60 Minutos de Paixão escrita por Lara


Capítulo 16
Um Novo Dia


Notas iniciais do capítulo

Oii Cupcakes ♥! Quase um ano se passou desde a última vez que eu estivesse aqui, mas estou de volta e dessa vez é para valer. Para a nossa alegria, a história será atualizada toda quinta-feira. Espero que gostem e peço um pouco de paciência para comigo, que ainda estou retornando ao ritmo de escrever essa história. Quero agradecer demais aos comentários da Nick10 no capítulo passado. Obrigada mesmo! Boa leitura...



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UM NOVO DIA

 ...{♕}...

Júlia estaciona o carro em frente à mansão dos Queen e me encara em dúvida. Antes que a ruiva perguntasse alguma coisa, tiro o cinto de segurança e desço do carro. Encaro a entrada da mansão, mais ansiosa do que deveria estar para reencontrar Max. Ouço minha cunhada suspirar e descer do carro atrás de mim.

— Jen, nós deveríamos ir para a escola. Dan disse que o Max está bem e que deve voltar para a escola amanhã. – Aconselha a garota, preocupada.

— Vamos. – Digo, ignorando seu pedido.

— Jenny! – Júlia corre para me alcançar e puxa meu braço. – O que foi? Por que está tão angustiada assim? Max está bem.

— Eu só... eu só preciso conferir se ele está realmente bem e conversar com ele. – Respondo, encarando minha cunhada com intensidade. – Por favor.

— Tudo bem. Apenas me prometa que será rápido. Depois disso iremos para a escola. Seu irmão vai me matar se descobrir que eu te trouxe aqui ao invés de te levar para a escola. – A ruiva suspira, dando-se por vencida.

Sorrio agradecida e a puxo pelo braço para a porta de entrada da mansão. Respiro fundo, tentando me acalmar. Toco a campainha e isso só me deixa ainda mais ansiosa. Júlia me encara confusa e somente nesse momento é que me lembro que minha cunhada não sabia sobre a história toda.

— Não importa o que aconteça, não questione nada. Eu vou te explicar tudo depois. – Digo e isso parece deixá-la ainda mais confusa.

— O quê...? – Antes que Júlia pudesse me questionar, a porta da mansão é aberta.

— Senhorita... Fernanda? – A governanta da casa atende a porta e me encara surpresa. – Algum problema?

— Oi, Gina. O Max está em casa? – Pergunto, sorrindo envergonhada.

— Sim. Ele está no quarto dele. Entre, por favor. – Responde a mulher, abrindo espaço para que Júlia e eu entrássemos. – A senhorita sabe o caminho, certo?

— Claro. Obrigada, Gina. Eu vou lá. – Aviso e ela assente, concordando. Viro-me para Júlia, que me encarava completamente perdida e a puxo para subir as escadas. Assim que chego em frente à porta do quarto de Max, bato três vezes e respiro fundo antes de abrir a porta.

Ao entrar, encontro Max sentado em sua poltrona ao lado de sua enorme estante de livros. Ele lia meu livro de maneira concentrada, e por isso demora um tempo para notar nossa presença. No entanto, assim que percebe, ele retira os óculos que usava e fecha o livro, surpreso. Max estava com uma faixa na cabeça e uma marca roxa na bochecha, provavelmente do soco que havia levado de Bryan.

— Jenny? O que está fazendo aqui? – Pergunta o garoto, colocando meu livro em uma mesinha que tinha ao lado de sua poltrona junto aos óculos. Ele se levanta e se aproxima, preocupado. – Júlia? Vocês não deveriam estar na escola?

— Max! – Ao ver que ele realmente estava bem, abraço o garoto, sentindo-me aliviada. Ele não havia respondido minhas mensagens e mesmo com todos dizendo que ele estava bem, eu ainda precisava vê-lo.

— Ei, eu estou bem. – Afirma, acariciando minha cabeça. Nesse momento, sinto algumas lágrimas se formarem. Eu havia me preocupado tanto com ele. Inspiro seu perfume e fecho os olhos, apreciando a segurança e aconchego que o abraço dele me proporcionava. – O que vieram fazer aqui?

— Eu estava preocupada. Você não respondia minhas mensagens. – Respondo, afastando-me do rapaz apenas o bastante para encará-lo. – Josh não me traria aqui, então pedi para Juh me deixar, dizendo que precisávamos passar na farmácia antes de irmos para a escola.

— Minha mãe confiscou o meu celular, por isso não vi suas mensagens. Sinto muito por isso. – Max sorri compreensível e passa o polegar pelo meu rosto, limpando a lágrima que eu nem mesmo vi que havia deixado escorrer.

— Max, eu trouxe... Fernanda? – Felicity Queen entra no quarto com uma bandeja em mãos. Ela nos encara confusa por alguns instantes antes de abrir um sorriso que não consigo identificar o significado, mas é o bastante para fazer Max me afastar e sorri nervoso para a mãe.

— Oi mãe. Trouxe meu café da manhã? Muito obrigado. Não precisava. Eu ia na cozinha mais tarde para pegar alguma coisa. – Max tenta pegar a bandeja das mãos da mãe, provavelmente tentando fazer a mulher ir embora, mas Felicity passa pelo filho, ignorando-o, e coloca a bandeja sobre a escrivaninha dele.

— Oi Felicity. – Cumprimento a loira, que sorri e me dá um rápido abraço.

— Oi querida. Veio visitar o Max? – Pergunta, sorrindo simpática.

— Sim. Ele não estava respondendo minhas mensagens, então eu fiquei preocupada. – Digo, dando um sorriso nervoso. Eu não sabia o que se passava na cabeça da mulher. Ela então encara Júlia, que permanecia quieta ao meu lado. – Ah, essa é a minha amiga, Júlia Wade. Juh, essa é a mãe do Max, Felicity Queen.

— Oi, Sra. Queen. É um prazer conhecê-la. Max é um amigo incrível. – A ruiva cumprimenta Felicity, sorrindo sem graça. – Sinto muito vir sem avisar.

— Por favor, Sra. Queen é a megera da minha sogra. Pode me chamar de Felicity. E não se preocupe. Qualquer amiga de Fernanda é muito bem-vinda em nossa casa. – A mulher dá um abraço carinhoso em Júlia, que me encara surpresa. A loira se afasta e me encara. – Eu tive que tirar o celular do Max ou ele não descansaria. Nunca vi um garoto mais teimoso do que esse meu filho.

— Eu entendo. – Afirmo, sem graça.

— Poderia nos deixar às sós, mãe? – Pergunta Max, provavelmente preocupado com a reação de Júlia. – Eu queria conversar um pouco com a Fernanda e a Júlia.

— Tudo bem. Mas não se esqueça de comer e tomar seus remédios. Como a Fernanda está aqui, eu vou rapidinho na empresa pegar meu notebook e volto. Poderia tomar de conta dele, Fernanda? Esse garoto não sabe o significado da palavra repouso. – Resmunga Felicity, encarando o filho com repreensão.

— E para quem será que eu puxei? – Ironiza Max, que recebe um revirar de olhos como resposta. Rio do comportamento de mãe e filho.

— Não se preocupe, Felicity. Eu vou ficar de olho nele. - Respondo e ela sorri agradecida, antes de deixar um beijo na testa do filho.

— Comporte-se. - Orienta Felicity, encarando Max com carinho. - Tchau, meninas.

— Até mais. - Despeço-me, acenando. Júlia também acena, sorrindo gentil, até que a loira deixe o quarto e feche a porta.

— Será que dá para vocês me explicarem o que está acontecendo? - Pergunta minha cunha, exasperada. - Por que vocês tão agindo como um casal fofo? Vocês por acaso se esqueceram do Dan? Sim, Jenny. Daniel. Daniel Harper. O seu namorado! E por que todo mundo nessa casa está te chamando de Fernanda? 

— Calma, Júlia. Por que você não se senta primeiro? A história é um pouco complicada e você vai precisar ter muita mente aberta. - Fala Max, apontando para a cama dele. Júlia o encara desconfiada. - Por favor. Eu prometo que vamos te contar toda a verdade.

— Toda a verdade? - Repete Júlia, desconfiada. Troco olhares com Max e ele assente, confirmando que estava tudo bem explicar toda a história para ela.

— Toda a verdade. - Concordo, sorrindo com sinceridade.

— Tudo bem. - Ela concorda, dando-se por vencida. Júlia suspira e se senta na cama de Max. - E então? Vocês podem me dizer o que vocês tanto têm escondido de mim?

— Bom, é tudo bem confuso. Acho que eu primeiro preciso explicar sobre o que aconteceu a seis meses trás. - Começa Max, puxando a cadeira de sua escrivaninha. Sento-me na cama ao lado de Júlia. - Dan, meus pais e eu morávamos em Star City. Nathan Piers me chamou para ir em uma festa no subúrbio da cidade. Ele e eu nos dávamos bem, apesar de Dan não gostar dele. Por causa dessa rivalidade deles, eu acabei indo sozinho para essa festa com ele. Isso nunca tinha acontecido. Desde que Dan nasceu, nós sempre estamos juntos. Mesmo ele odiando festa, ele sempre acabava me acompanhando. Mas de qualquer forma, naquela noite, eu bebi demais e acho que alguém me drogou. O fato é que eu lembro de uma mulher de longos cabelos cacheados, pele morena e olhos verdes com os lábios vermelhos. Eu não a conhecia, mas ela me chamou para ir ao andar superior da casa e eu fui. Depois disso não lembro de nada até acordar no outro dia com uma faca em mãos, completamente ensanguentado e com Nathan morto ao meu lado.

“A situação saiu completamente do controle. Eu tinha consumido bebida alcóolica e nos exames feitos pela perícia, a polícia encontrou registros de drogas no meu sangue. Eu juro que eu nunca me droguei. Nunca tive interesse e eu tenho certeza de que mesmo bêbado, eu jamais iria atrás. No entanto, eu sempre desconfiei que as bebidas que Nathan me deu estavam batizadas. O fato é que por não ser capaz de provar a minha inocência, eu acabei sendo acusado de assassinato e fiquei preso por dois dias.

Por causa disso, tivemos que pedir ajuda de minha avó para impedir que eu continuasse preso, enquanto estava sendo investigado. Em troca, nós tivemos que voltar para Miami para morar com ela. O excelente advogado de minha avó conseguiu minha liberdade provisória até o próximo julgamento que ocorre depois de amanhã. – Max para de falar e encara a ruiva, esperando que ela tivesse alguma dúvida, antes de continuar a falar sobre todos os acontecimentos que nos levaram até esse momento.

— Então você, Dan e seus pais vieram para Miami por chantagem de sua avó? – Indaga Júlia, absorvendo as informações. Ele assente, concordando.

Ao contrário de como aconteceu comigo quando descobrimos sobre a acusação de Max, Júlia já estava ciente e acreditava que o rapaz era inocente, então não teríamos muitos problemas para explicar sobre a situação delicada em que Dan tem vivido na família.

— Isso. Bom, você não conhece minha avó, mas ela é conhecida como Megera Queen. Ela é o próprio demônio em forma de uma idosa de sessenta anos que é capaz de passar por cima de qualquer pessoa para conseguir o que deseja.

Max deixava claro o sentimento de rancor pela avó paterna a cada palavra dita. Júlia me encara, como se quisesse conferir se as palavras do rapaz era exagero e eu suspiro, assentindo. Eu havia visto de perto quão traiçoeira Moira Queen pode ser.

— Ela obrigou Dan a estagiar na empresa da família, meu pai assumiu a presidência e minha mãe e eu passamos a cuidar da tecnologia das Corporações Queen. Mas é claro que sempre que pode, minha avó joga na cara dos meus pais que se não fosse por ela, eu ainda estaria preso. Ela também ameaça virar as costas para nós e me deixar ser condenado se eles não colaborarem. Então mesmo a contragosto, nós vivemos na mansão de minha avó e temos que aguentar suas interferências em nossas vidas. – Max suspira e encara minha cunhada com intensidade.

— Eu sinto muito pelo que você e sua família estão vivendo, Max. Espero de verdade que consiga provar sua inocência e que possam se livrar do controle de sua avó. – Lamenta a ruiva, dando um fraco sorriso, comovida pela situação de Max. – Mas confesso que ainda não consigo entender a ligação da sua avó tornando complicada a sua vida com o fato de todos estarem chamando a Jen de Fernanda.

— Bom, é por causa da avó de Max e Dan que chegamos nessa situação complicada, Juh. – Respondo, pensando na melhor forma de explicar a situação. Encaro Max e ele assente, incentivando-me a falar. – Antes de eu te contar, preciso ter certeza de que você será mente aberta. Quero dizer, preciso que me prometa que nada do que dissermos aqui a partir de agora saia daqui. Ninguém pode saber disso. Ninguém mesmo.

— Vocês estão me assustando. – Comenta minha cunhada, encarando-nos com desconfiança. – O que está acontecendo?

— Apenas me prometa que vai tentar ser mente aberta e que vai guardar segredo. – Pede Max e ela suspira, dando-se por vencida.

— Tudo bem. Eu não vou contar para ninguém o que me disserem e vou tentar ser compreensiva. Agora me contem de uma vez por todas o que está acontecendo. Eu sinto que vou infartar de tanta curiosidade. – Júlia se ajeita na cama e alterna o olhar entre Max e eu. – Agora podem me dizer de uma vez por todas o que está acontecendo?

— Está bem. – Concordo e suspiro. Encaro Max por alguns instantes e ele parecia tão apreensivo quanto eu. – Juh, o que iremos te contar agora é algo muito pessoal a respeito do Dan. É por isso que estamos sendo tão cautelosos. É o segredo de uma outra pessoa que não pode ser espalhado de forma alguma por aí, até que ele esteja pronto.

— Segredo do Dan? – Balbucia Júlia, assumindo uma postura mais séria e preocupada. – Qual é o segredo dele?

— Júlia, o Dan é gay. – Revela Max em um tom de voz tão baixo que eu temia que minha cunhada não tivesse ouvido.

No entanto, a reação surpresa de Júlia é o bastante para eu ter certeza de que ela havia escutado muito bem. Minha cunhada abre e fecha a boca algumas vezes, parecendo absorver toda a situação. Por fim, ela apenas parece confusa demais. Eu não podia culpar a garota pela surpresa. Como Dan poderia ser gay se ele estava namorando comigo?

— Mas... como? Vocês... vocês namoram, não é? – Questiona a ruiva e eu dou de ombros, sem saber quais palavras usar para explicar a situação.

— Mais ou menos. – Digo e ela me observa confusa. – Está mais para menos do que para mais. Quer dizer, a gente namora. Mas não namora realmente.

— O quê? – Júlia parecia ainda mais confusa com a minha explicação.

— O que ela quer dizer é que esse namoro é de mentira. Eles são apenas amigos. – Esclarece Max, fazendo Júlia soltar um “ah”, começando a compreender um pouco da situação.

— Certo. Mas agora vamos para a segunda pergunta. – Pede Júlia, um pouco mais controlada. – Por quê? Por que a Jen e o Dan estão fingindo que estão namorando? Por que esconderam isso de mim e dos outros?

— É complicado, Juh. – Suspiro e pego em sua mão. – O pai de Dan sofreu um infarto depois de Moira ter insinuado sobre a orientação sexual do filho.

— O médico disse que ele não pode passar por estresses de forma alguma. Mas é claro que a megera da minha avó não entendeu isso e resolveu infernizar nossas vidas assim que meu tio foi levado para o quarto do hospital para receber a visita dos familiares. Sem se importar com o estado de saúde de meu tio, minha avó simplesmente disse que faria Dan se casar com uma tal de Mirela...

— Michelle, Max. – Corrijo o rapaz, que dá de ombros sem se importar. - Michelle Yukai.

— Tanto faz. – Resmunga o rapaz e eu reviro os olhos diante de sua antipatia pela garota que nem mesmo imagina a situação que ela se livrou. – O fato é que meus tios foram obrigados a se casar. Eles não queriam que o mesmo ocorresse com o filho. Essa situação estressou o meu tio, colocando a vida dele em perigo mais uma vez. Então, temendo que ele sofresse mais um infarto, nós dissemos para a nossa família que Dan tinha uma namorada, mas que eles só se conheciam virtualmente e que a namorada dele estudava na Marino High School.

Ironicamente, nós descrevemos a garota com as mesmas características que as de Jenny. E por mais que Dan e eu tivéssemos procurado a semana toda por outras garotas que pudessem se passar por essa garota, Jenny era a única pessoa que se encaixava no perfil detalhado. Devido à pressão da nossa família, nós não tivemos outra escolha a não ser marcar um almoço para que todos pudessem conhecer a misteriosa Fernanda Freitas, nome que demos a namorada imaginária de Dan.

— Isso é sério? Dan e Jenny realmente não namoram? Vocês são apenas bons amigos, certo? – Questiona Júlia, encarando-nos como se fôssemos malucos. Assentimos e ela pisca algumas vezes, antes de suspirar aliviada. – Ah, graças a Deus!

— O quê? – Sussurro, confusa.

— Eu adoro o Dan, então me sentia mal por desejar que você e o Max namorassem. Agora que eu descobri que vocês realmente estão juntos, eu me sinto muito mais tranquila. – Responde a ruiva e eu acabo me engasgando com a minha própria saliva. Júlia nos encara com os olhos brilhando com uma animação que eu nunca tinha visto antes. – Vocês realmente foram feitos um para o outro.

— Não.... não, Júlia. Não é assim. Não. Eu... Max e eu... a gente não é assim, sabe? Nós somos apenas... – Gaguejo e engulo em seco, tentando controlar meus batimentos cardíacos acelerados.

— É, Júlia. Não é assim. Nós não... não namoramos. A gente é só... só... – Max também gagueja e hesita. Seus olhos recaem sobre mim e eu sinto uma espécie de eletricidade percorrendo meu corpo. Era realmente difícil definir nossa relação.

— Vocês são... – Insiste Júlia com curiosidade, enquanto nos encara com um sorriso malicioso em seus lábios.

— Amigos. – Respondo, desviando o olhar dos lindos e sedutores de Max. – É isso. Nós somos apenas amigos.

— É. Apenas amigos. – Concorda Max, remexendo-se desconfortável em sua cadeira.

— Sei. Amigos, né? – Júlia repete com segundas intenções ainda mais intensas naquele momento.

— Não começa. – Repreendo minha cunhada, que ri e dá de ombros.

— O quê? Está mais do que evidente do que nunca que vocês estão apaixonados um pelo o outro. É só uma questão de tempo até todos perceberem isso. Inclusive Josh. – De qualquer forma, até quanto pretendem fingir essa situação?

— É só até terminarmos o ano letivo. Depois disso, Dan vai se mudar para Paris para fazer o curso dos sonhos dele e Jenny finalmente terá superado o amor que ela sente por Ian.

— Você nem imagina o quanto ela já superou. – Constata Júlia, encarando-me com um sorriso presunçoso nos lábios. Max parece desconcertado com o comportamento da ruiva. Bufo e reviro os olhos. – Isso é tudo o que vocês estão escondendo de mim?

— Na verdade, não. – Respondo, sentindo-me culpada. Max me encara incerto, mas não me interrompe. – Nós finalmente conseguimos provar que Max nunca matou ninguém. E eu até mesmo já desconfio de quem possa estar por trás disso.

— O quê? – Balbucia Max, surpreso.

— O nome Rachel Sherman soa familiar para você? – Questiono e ele arregala os olhos, surpreso.

— De onde você conhece esse nome? – Indaga o rapaz com curiosidade.

— Rachel está de volta. – Respondo com seriedade. – E eu tenho quase certeza de que ela é a sua assassina, Max.


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Notas finais do capítulo

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