Uruwashiki hito escrita por naloss
Notas iniciais do capítulo
É um one simples, mal revisei. Escrevi no caminho para Santa Catarina, às 8h e pouco da manhã. Contudo, queria escrever algo que pudesse ser idealizado tanto no universo original ou alternativo, então sintam-se à vontade. Qualquer erro, me avisem.
Sasuke se perguntava como as coisas tinham tomado aquele rumo. Como havia parado ali e feitos todas essas decisões. Na verdade, talvez a principal pergunta seja como tomará uma ideia daquelas como sua e ainda orgulhava-se dela?
Por muitas vezes, não compreendia com clareza o que diabos estava passando por sua cabeça. Mas, não obstante, tomava coragem. Então, vacilava. Engolia em seco e pensava mais uma vez sobre todas as suas convicções.
De fato, há a necessidade de sermos compreensivos. Que menino tolo, diriam vocês. Que coisa feia de se pensar.
Porém, ele está convencido e não existe nada neste mundo ou em outros que faria Sasuke Uchiha mudar de ideia agora.
Desse modo, ele seguiu. Trêmulo e inseguro. Mas seguiu.
Para sua infeliz angústia, a casa de Sakura estava no mesmo lugar de sempre. As paredes amarelas e as flores vermelhas abaixo das janelas. O tapete de boas vindas parecia lhe tirar sarro.
A mão revirou o bolso, numa busca incessante por coragem. Estava amedrontado.
Tocou a campainha e pode ouvir a agitação da risada através da porta.
Quando Sakura apareceu a porta, de roupa branco e os cabelos num coque desarrumado, ele esqueceu por dois segundos o que estava fazendo ali e só conseguiu se concentrar em como ela parecia meio maluca e em como ele não se importava.
— Bom dia Sakura.
— Sasuke, bom dia. Que cedo – comentou, o rosto avermelhado, tentando em vão ajeitar um pouco o cabelo. – Acordei há pouco.
Ela indicou para que entrasse e fechou a porta atrás de si.
— Perdão – pediu.
Sakura sorriu daquele jeito.
— Tudo bem, eu logo preciso ir trabalhar. Quer um pouco de café? – apontou para a bancada, onde podia ver o desjejum de Sakura a aguardando.
— Não, não quero te atrasar. Serei breve.
Ela deu de ombros e seguiu para a cozinha, com Sasuke em seu encalço. Bebericou o café.
Mantiveram-se em silêncio por alguns curtos segundos, onde Sasuke observou a rosada ficar sem jeito.
— É algo importante? Algo aconteceu?
Ele nada disse, o rosto empalideceu. As sobrancelhas rosas se franziram.
— Sasuke? Você está estranho. – ela o tocou na testa, checando sua temperatura, logo em seguida, sua pulsação. – Nossa, seu pulso está acelerado. Se sente mal?
Indicou a cadeira para que sentasse e ele desabou sobre o assento, as mãos suando frio.
— Sasuke, sente alguma dor? Se machucou? – ela entregou um copo de água, o qual tomou em longos dois goles. – Quer que eu chame a emergência?
Apenas negou com a cabeça, incapaz de formular frases completas.
Ela se sentou a sua frente e tocou seu rosto.
— Sasuke, por favor, me diga o que aconteceu, você está me assustando!
Ele suspirou, secando a palma das mãos na calças.
— Eu… – pegou nas mãos dela, porém sem conseguir olhá-la nos olhos. Ela apertou seus dedos, motivadora. – Minha mãe nunca me falou muito sobre amor, mas me disse o suficiente. Era sempre sobre encontrar a minha bela pessoa. E… eu te encontrei. Sei que não são as minhas melhores palavras, mas é tudo que eu consigo te dizer agora.
— Sasuke…
— E eu quero você seja minha bela pessoa. Quero que se case comigo... Você quer? – por alguns segundos, conseguiu desviar o olhar dos joelhos dela e olhou para seu rosto. Ela chorava silenciosamente, sem desgrudar os olhos do seu rosto.
Ela assentiu repetidas vezes e passou os braços sobre seus ombros, o rosto molhado, encaixando-se ao corpo dele.
Não haviam mais palavras, bonitas ou atrapalhadas, a serem ditas. Sasuke agradeceu internamente, pois não conseguiria articular nenhuma delas.
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