Harry Potter era um garoto magricela aos 11 anos. Criado na casa da tia materna, no que seria teoricamente o que sobrou da sua família. Porém, o que ocorreu na pratica não foi muito diferente do que acontece diariamente em famílias disfuncionais pelo mundo: humilhações, desrespeito, falta de amor. No entanto, felizmente, o destino do garoto possuía muito mais possibilidades do que ele um dia pode imaginar.

Num domingo comum, de clima até que bastante agradável. Houve uma visita inesperada, um senhor de aspecto que não se parecia em nada com os amigos habituais dos Dursley, apesar de parecia conhecê-los a bastante tempo. Harry não sabia ainda, mas aquele homem de óculos de meia-lua engraçados mudaria radicalmente sua vida.

Por alguma razão depois de um considerável tempo de uma conversa em particular entre seus tios e o simpático sujeito. Agora a atenção se voltava para o garoto. Aquilo não parecia um bom sinal, afinal, nunca tivera atenção por coisas positivas. Mesmo que aquele homem parecesse simpático, ele era conhecido dos Dursley, o que para Harry já era um sinônimo de gente de caráter duvidoso.

Harry, esse senhor veio até aqui para lhe trazer uma noticia – disse o tia Petúnia parecendo estranhamente polida, deixando-os a sós.

Logo após a batida da porta, o homem se aproximou, ele tinha um sorriso discreto porém animado no rosto, passou a mão direita no rebelde cabelo do garoto deixando a testa a mostra, se inclinou um pouco para frente para poder vê-lo melhor, então depois de alguns segundos de um silêncio constrangedor para Harry o misterioso visitante finalmente começou a falar:

— Você cresceu bastante desde a última vez que estive aqui.

— Desculpe, eu não me lembro do senhor.

— Eu não esperava que se lembrasse de mim, eu estive aqui quando você ainda era muito pequeno, a propósito, meu nome e Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore.

— Muito prazer, meu nome é Harry James Potter.

O sobrenome Potter era algo que lhe agradava muito, era a única coisa que os pais falecidos o tinham deixado, no entanto, diante de um senhor de sobrenome tão peculiar ele não era tão impressionante. Mesmo assim, Dumbledore pode ver a expressão de orgulho com o garoto pronunciou a palavra.

— Muito bem senhor Potter, eu vim aqui porque sou diretor da escola em que seus pais estudaram e e por causa deles que estou aqui. Hogwarts abriga jovens a partir dos 11 anos. Seus pais o matricularam assim que o senhor nasceu. As aulas começarão em duas semanas. Deixei todas as instruções necessárias com seus tios. James e Lilian eram muitos queridos, foi uma tragédia o que ocorreu. Por isso fiz questão de vir pessoalmente falar com senhor e sua família.

O menino Harry parecia em choque, ele definitivamente não estava esperando por aquela notícia, a oportunidade de frequentar o mesmo ambiente que os pais falecidos que ele nunca conheceu frequentaram. Era uma proximidade que ele nunca antes teve oportunidade de experimentar.

— A menos é claro que o senhor não queira – disse Dumbledore após observar o semblante pensativo do garoto permanecer durante algum tempo.

— É claro que quero, eu só… fiquei um pouco surpreso com a notícia.

— Entendo, então, acho que terminamos por hoje, nos vemos na escola, até breve.

Tão surpreendentemente como chegou, o homem partiu em direção a porta de saída da casa. Deixando um misto de dúvidas e contentamento. Naquela noite Harry Potter não conseguiu dormir devido ao furacão de pensamentos em sua cabeça.