Stranger Tales from Stranger Things escrita por ohmyrahrt


Capítulo 8
Journey to the Magical Kingdom




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12:56

Porão dos Wheeler

 

— Você acha que o Jonathan consegue gravar uma k7 com as músicas do Snow Ball? - Mike perguntava a Will enquanto os amigos ajeitavam a mesa para que eles pudessem usá-la.

Mike passara grande parte da noite de natal, depois que chegara dos Byers, planejando os detalhes da aventura. Não saberia dizer exatamente quando foi dormir, só que estava muito cansado para ir para o quarto e preferiu dormir ali mesmo, na cabana.

— Acho que sim, não sei se ele conseguiria todas, mas acho que a maioria delas, sim. - Will deu de ombros terminando de pegar os dados e colocando todos dentro de um saquinho de pano.

— Estava pensando - Mike pegou o rádio que estava em cima da mesa, o colocando logo atrás de si, próximo à parede - em dar a fita de presente para a El. Ela passa muito tempo sozinha e eu sei que ela assiste TV, mas não sei se ela tem alguma coisa para ouvir...

— Acho que ela vai gostar, independente de ter ou não algo para ouvir. - Will completou, olhando para Mike que sorriu de lado.

— Ela vai sim... - Mike pegou os livros de D&D que não ia usar por hora e levou-os até o sofá, colocando-os no canto para deixar o espaço livre caso alguém quisesse se sentar.

— Eu não sei, - Will disse pouco depois, após parecer pensar bastante no assunto consigo mesmo antes de falar sobre isso - o Jonathan acha que a Jenny Collins e eu estamos namorando...

Mike olhou para ele franzindo as sobrancelhas.

— E vocês estão? - Ele perguntou ao amigo.

— Não sei - Will respondeu, sincero. - Ela é bonita e ela é legal, mas não sei se gosto dela. Como a gente sabe se gosta de alguém? Quero dizer, eu deveria simplesmente saber, não é? Mas nós nunca conversamos mais do que no Snow Ball e eu não sei nada sobre ela, não sei nem onde ela mora.

Will foi até o sofá ao lado de Mike e se sentou. O amigo fez o mesmo.

— Acho que você tem o direito de estar confuso, foram anos muito tumultuados, Will.

— Tudo bem, eu sei que sim, mas estou meio de saco cheio de achar que essas coisas ainda ficam interferindo na minha vida.

— Com razão.

Os dois ficaram em silêncio por um tempo.

— Por que você não convida a Jenny para, sei lá, tomar um sorvete?

— O q-qu-e?! - Will respondeu surpreso.

— É, Will, aí vocês podem conversar de verdade e, passando mais tempo com ela, você vai conseguir saber se gosta dela ou não.

— Ah, eu não sei. Vai que ela não aceita? Ou vai que chegando lá a gente não tem nada para conversar? Seria, no mínimo, humilhante. Qualquer uma das duas opções.

Mike riu. A campainha tocou.

— É sério! - Will advertiu o amigo.

— Cara, ela já te chamou ‘pra dançar no baile, pode apostar que ela não vai negar o seu convite.

— Ela me encontrou no mercado ontem e veio me desejar um feliz natal...

— Aí, ‘tô falando! - Mike bateu de leve no ombro do amigo que sorriu de lado. - Convida ela, Will. Algum dia depois da escola. Eu iria com vocês se pudesse levar a El... mas... - Mike bufou. Imaginou por alguns segundos como seria poder ir tomar um sorvete com ela em qualquer lugar.

— E aí? - Dustin desceu as escadas rapidamente. - Qual é a boa?

— Will vai chamar a Jenny Collins para tomar um sorvete.

Há! Mandou bem, cara! - Dustin jogou a mochila perto da mesa e se sentou ao lado de Will, dando uns soquinhos no ombro do amigo.

— Ei, calma, também não é assim... - Will ergueu a mão se defendendo. - O Jonathan não para de dizer que ela e eu estamos namorando, mas eu nem sei se eu gosto dela.

— Como não sabe? - Dustin ajeitou o boné na cabeça, olhando de um amigo para o outro.

— É, não sei. Nós nem nunca conversamos direito...

— Cara, você tem que sentir a tensão entre vocês.

Os dois garotos o olharam com as sobrancelhas erguidas.

— Como assim? - Will perguntou.

— É, é como quando vai chover e você só sente.

Will balançou a cabeça e fez uma cara engraçada, olhando de Dustin para Mike e novamente para Dustin.

— Como é que é? - Ele riu.

— É, o Steve estava me explicando - Dustin disse, sério - existe uma tensão sexual, e você simplesmente sente. Como sente quando sabe que vai chover, você não enxerga, mas sente, sabe.

Mike olhou para Dustin com uma expressão engraçada. Mesmo achando a explicação um tanto quanto idiota, ele conhecia a sensação. Se fosse descrevê-la, descreveria mais como uma conexão. Você não vê, você apenas sente e sabe que está conectado a outra pessoa.

— Ok, ok - Mike interrompeu Dustin antes que ele continuasse com aquele papo idiota de tensão— Seja lá como isso se chamar, você só vai saber se gosta dela ou não depois de convidá-la para sair.

A campainha tocou novamente.

— É, cara, chama ela. Ela te chamou ‘pra dançar, não vai negar seu convite.

— Acabei de falar isso ‘pra ele.

— Então, viu. - Dustin indicou Mike com a cabeça - Nós dois estamos te dizendo que você não vai tomar um gelo dela.

Will olhou de um para o outro.

— Eu não sei, vou pensar. Ainda acho que podemos chegar lá e não ter nada para conversar e isso sim seria terrível.

— Você quer ou não chamar ela ‘pra sair? - Dustin perguntou, por fim.

— Bem, sim.

— Então! - os dois amigos disseram juntos.

— Então o que? - Lucas ia descendo as escadas, sozinho.

— Ué, cadê a Max? - Will perguntou.

— Não sei, eu passei na casa dela, mas não tinha ninguém. - Lucas deu de ombros. - Vai ver ela teve algum imprevisto de família. Mais tarde passo lá de novo. - Ele colocou a mochila na cadeira e se sentou ao lado de Mike. - ‘Então’ o que? - ele perguntou.

— O Wi... - Dustin começou a dizer.

— Eu vou chamar a Jenny Collins para tomar um sorvete essa semana. - Will mesmo respondeu, já cansado daquela história.

— Mandou bem, Byers! - Lucas ergueu a mão para o amigo para um highfive. - Posso convidar a Max para irmos se vocês quiserem companhia.

Will sorriu. Agora parecia muito mais fácil ir.

— Ótimo! Pelo menos assim vai ter assunto caso a gente fique sem saber o que falar...

Lucas riu sem entender.

— Vou pegar uns refrigerantes lá na cozinha e aí a gente começa a ver as coisas do jogo, pode ser? - Mike se levantou.

— Beleza. - Will e os outros disseram.

— Vamos Dustin, me ajude a pegar as coisas na cozinha.

— São só quatro refrigerantes, você dá conta de traz...

Vamos, Dustin. - Mike chutou o pé do amigo no caminho - Me ajude a trazer as coisas.

Dustin arregalou os olhos e se levantou.

— ‘Tá ok, ‘tá ok.

— Eu nunca perguntei ‘pra Max qual o sorvete que ela mais gosta... - Lucas ia dizendo a Will

Dustin subia as escadas logo atrás de Mike, ouvindo a conversa dos amigos de longe.

— Como é que você ‘tá? - Mike perguntou a ele quando chegaram próximos à geladeira, na cozinha.

— O que você quer dizer? - Dustin se assustou com a pergunta.

— Como assim, Dustin? Você sabe o que eu quero dizer. Acha que eu sou idiota? Sei que você está meio chateado por conta dessa história da Max e do Lucas...

— Ah, cara... - Dustin tirou o boné da cabeça, passando a mão pelos cabelos e logo colocando o boné de volta. - Eu não ‘tô chateado por eles... eu ‘tô chateado porque, sei lá, eu queria que tivesse sido eu.

Mike abriu a geladeira pegando as latinhas.

— Eu não entendo o que vocês vêem nela. Ela pode fazer parte do grupo agora, mas ainda assim, ela consegue ser tão irritante às vezes! - E fez uma careta, fechando a geladeira. Entregou duas latinhas a Dustin.

Dustin riu.

— É, eu sei! Ela sempre tem resposta ‘pra tudo... parece o Lucas!

Os dois riram.

— É, eu não sinto a tensão quando estou com ela. - Dustin pensou um pouco, dando de ombros. - Mas posso ver que existe muita tensão quando ela está com ele... Sabe, eu fico feliz por eles, e fico triste por mim, porque eu queria ter ganho essa.

Mike franziu a testa.

— Eu não gosto dela, cara. - Ele disse. - Diferente do Will que não sabe se gosta ou não, eu sei, eu não gosto. Mas, sei lá, foi divertido achar que gostava, só não foi divertido a parte de não ter sido escolhido por ela.

— Mas, cara, se você nem gosta dela, que diferença isso faz?

— Pois é! Doideira, não é? - Dustin deu de ombros, descendo as escadas para o porão.

Mike ficou olhando o amigo descer, com a boca aberta, sem entender nada. Definitivamente, estava rodeado por um bando de doidos.

— Ontem eu acabei ficando até muito tarde colocando as ideias no papel, não sei nem que horas eu fui dormir, mas acho que vai dar certo. - Mike ia dizendo minutos depois, quando todos já estavam em seus lugares na mesa.

Lucas abriu a latinha de refrigerante acompanhando com atenção. Will e Dustin fizeram o mesmo.

— O Will fez esse desenho muito bom - Mike pegou o desenho de dentro da pasta utilizada como escudo do mestre e mostrou aos garotos.

Puta merda — Dustin disse, pegando o desenho e colocando a latinha de refrigerante na mesa. - Ficou incrível, Will!

— Ficou mesmo! - Lucas pegou o desenho da mão de Dustin logo em seguida - Essa aqui é a Max? - Ele apontou para o desenho - Animal!

— Eu ainda acho que poderia ter acrescentado uns detalhes aqui e ali, mas acho que ficou bom.

— ‘Tá brincando, cara!? Ficou muito bom! - Dustin pegou o desenho da mão de Lucas novamente. - Essa aqui é a Eleven? - Ele perguntou, olhando do desenho para Will e depois para Mike, que pegou o desenho da mão dele, colocando-o no centro da mesa.

— Isso. - Mike respondeu. - Essa aventura montei pensando em ter um mago no grupo que não fosse um NPC.

— Wow! Então com certeza aqueles hobgoblins vão ter o que merecem! - Dustin comemorou.

— Sim! - Lucas e Will concordaram.

— Montei o grupo da mesma forma como a gente sempre jogou, apenas acrescentei um mago e um ladino.

— Mas a El vai jogar? - Dustin perguntou.

— A ideia é que ela jogue, só ainda não pensei como.

— Você acha que o Delegado deixaria a gente ir jogar na casa dele? - Will perguntou.

— Quê? De jeito nenhum. - Lucas interveio - Imagina só, jogar com ele olhando não vai ser nada divertido.

— Quem vê pensa que estamos fazendo algo ilícito. — Dustin gesticulou, rindo.

— Eu sei que não estamos fazendo nada de ilegal - Lucas logo argumentou - porém não acho que vá ser nenhum pouco agradável jogar com a sombra daquele bigode em cima da gente.

Todos riram.

— Não é nem por não ser divertido ou agradável - Mike logo disse - mas acho que ele não teria muito bem como explicar o que esse monte de crianças fica indo fazer na casa dele...

Todos pensaram e concordaram um pouco depois.

— Bem, eu ainda vou pensar numa forma. - Mike ergueu as mãos, pondo um fim no assunto. - O ponto é, preciso explicar mais ou menos para vocês como é que o Forte estará dessa vez.

Os garotos deram goles em seus refrigerantes, pegando papel e caneta em seguida.

— Diferente da vez passada - Mike começou - vou tentar não deixar ninguém ir para algum lugar que seja num nível muito maior do que a experiência permita... a menos que alguém - e olhou para Dustin - seja insistente o suficiente para me fazer perder a paciência.

— Qual é, cara! - Dustin se indignou - Você foi tão enfático ao proteger aquela merda daquela entrada que eu pensei que tinha um tesouro lá dentro e não que a gente fosse morrer.

— Dustin, eu não jogo contra vocês, eu jogo com vocês. Se lembre disso! - Mike falou. - Além disso, como será a primeira vez da Max e, com sorte, da El, vamos precisar seguir o jogo devagar no começo. Então peço calma.

Todos eles concordaram.

— É justo. - Will disse.

— Vou fazer meu paladino de apoio, como normalmente faço. Ele estará em algum lugar no Forte, então se lembrem de procurar por ele chegando lá. Não inventem de sair para as Cavernas do Caos antes de encontrarem ele no Forte, ok?

Há! Dessa vez eu tenho certeza que conseguiremos sair com vida das cavernas... - Lucas disse, confiante - Com um clérigo, um ranger, um bardo, um paladino, uma maga e uma ladina, duvido muito que algo fique entre nós e aqueles tesouros!

Os garotos riram, concordando.

— Sim, preciso dizer que é o grupo mais apelativo que já fizemos... - Mike deu de ombros, olhando para as anotações que estavam dentro da pasta.

— Ah... não, não, não-não-não! - Dustin apoiou as mãos na mesa, olhando para Mike, negando com a cabeça veementemente. - Isso significa que você vai tirar os monstros dos lugares mais absurdos dessas cavernas para encontrarem com a gente no caminho.

— Não, você não acabou de ouvir ele falando que só vai deixar irmos para as áreas que dermos conta? - Lucas perguntou a Dustin, franzindo a testa.

— Mas merdas acontecem... - Dustin protestou.

— Acontecem, claro, quando você é idiota o suficiente para tomar uma decisão errada e ferrar com o grupo! - Lucas interveio.

Dustin abriu a boca para responder, quando Will interrompeu.

— Caras, CARAS! - Ele ergueu as mãos, separando os dois que já estavam se levantando. - Calma, ok? Nós nem começamos a jogar ainda! O propósito aqui não é esse.

— Relaxa, Dustin! - Mike pediu - Teremos tantas pessoas jogando dessa vez que não posso deixar de colocar mais monstros, ou vai ser muito fácil. Você quer um jogo fácil?

O garoto negou com a cabeça, se sentando.

— E você, Lucas, chega de falar que o Dustin fica tomando decisões erradas. Eu sei que ele toma, e eu sei que vocês aprenderam isso do jeito difícil, mas não significa que todos nós acertamos nas decisões o tempo todo. Portanto, chega, ok?

Lucas ia abrindo a boca, mas preferiu se calar. Se sentou.

— E eu sei que fui eu quem começou falando que ele tomou uma decisão ruim no último jogo. - Mike disse, fazendo Lucas concordar. Era exatamente isso que ele pensou em dizer. - Mas precisava ilustrar que esse tipo de coisa não vai acontecer nessa campanha.

Lucas e Dustin se entreolharam e logo deram de ombros.

— Ok... - ambos disseram.

— Eu quero que essa campanha seja divertida, que seja especial. Se tudo der certo, a El vai jogar. E ela sempre ouviu a gente dizendo que é nossa maga, quero que ela sinta o que isso significa... - Mike falou, enquanto procurava uma das muitas anotações que havia feito nos últimos dias.

— Como se ela não soubesse disso realmente.— Lucas o interrompeu, olhando para os amigos. - Qual é, ela sabe melhor do que a gente o que isso significa, Mike!  

— ... no jogo. — Mike sustentou um olhar impaciente na direção de Lucas por um segundo e logo voltou a procurar as anotações.

— Quantos pontos distribuiremos dessa vez? - Will perguntou, tentando focar no que era importante de fato.

— É exatamente isso que estou procurando. Anotei em algum lugar aqui, mas vou achar.

Enquanto Mike procurava, os garotos terminaram de tomar seus refrigerantes e voltaram a conversar sobre os personagens.

— Todos vamos jogar do que já jogávamos? - Dustin perguntou aos amigos.

— Eu vou ser o clérigo, acho que não sei jogar de outro personagem... - Will respondeu.

Lucas e Dustin riram, concordando com a cabeça.

— Já que esses serão personagens paralelos, o meu vai se chamar Cedric. - Lucas anotou no topo da folha do caderno.

— Cedric... - Dustin disse devagar, avaliando o nome. - Gostei! - ele sorriu, levando o lápis à boca. - O meu será Adrian... - e foi anotando - não, não! - apagou e recomeçou - Adrien.

Will e Lucas se entreolharam concordando em aprovação.

— Meu clérigo se chamará Eliott. - E anotou em sua folha.

— Eliott? - Lucas falou, pensando um pouco.

— O que tem de errado? - Will perguntou.

— Nada, estou apenas pensando e fazendo um quadro mental de como seria um clérigo chamado Eliott...

— Como assim, Lucas? - Dustin se intrometeu. - Ele seria assim - e apontou para o desenho de Will.

Todos riram, até Mike.

— Ok, ok... faz sentido. - Lucas disse.

— Finalmente! - Mike puxou, do meio de diversas outras, a folha onde os pontos estavam especificados para serem distribuídos pelos jogadores em seus personagens.

Mike mostrou a folha para os garotos e foi explicando o que cada um poderia ter de atributo ou não, o que talvez fosse favorecer cada um deles nessa campanha e outras coisas que, normalmente, não fazia.

— Estou dando dicas para vocês dessa vez porque acho que isso pode facilitar a dinâmica do jogo.

— Mas é, tipo, super estranho, cara. - Dustin balançou a cabeça franzindo a sobrancelha. - Parece que estamos, sei lá, colando.

— É, eu meio que me sinto assim também. - Will concordou.

— Vocês querem parar de falar isso? - Lucas se pronunciou. - Você - e apontou para Dustin - estava reclamando agora mesmo que ele vai encher o troço de monstros e agora ‘tá falando que parece que estamos colando, tipo, roubando? Deixa o Mike ajudar a gente, esquece as outras aventuras.

Dustin abriu a boca para protestar, mas desistiu.

— Além disso, precisamos realmente ser heróicos nessa campanha, ou vocês querem que as garotas pensem que somos quatro nerds que passam a tarde toda sentados num porão dizendo que jogam, mas que no fim só ficam contanto histórias e tomando decisões erradas? - Lucas completou, por fim.

Eles se entreolharam, até mesmo Mike.

— É... tem razão. - Dustin concordou.

— É, faz sentido. - Will disse, logo em seguida.

— Então, mãos à obra! Temos muito trabalho a ser feito.

— ‘Péra, Mike.

Mike olhou para Will esperando o que ele tinha a dizer.

— Quem vai fazer as fichas das meninas?

— Eu posso levar as coisas ‘pra Max hoje quando sair daqui. Explico para ela como montar e tal. - Lucas sugeriu.

— Sim, pode ser. - Mike concordou.

— Mas e a El? - Will perguntou, novamente.

— Vou pensar num jeito. - Mike respondeu, por fim.

E iria mesmo, já que isso, mesmo sem admitir para os outros, era só o que ele tinha feito nos últimos dias.


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