Stranger Tales from Stranger Things escrita por ohmyrahrt


Capítulo 1
Prelúdio


Notas iniciais do capítulo

Os acontecimentos retratados abaixo se passam logo após o Snow Ball '84.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/767659/chapter/1

— De jeito nenhum, Mike! - Dustin protestava. Era engraçado vê-lo tentado tirar o sorriso bobo do rosto, sem muito sucesso, depois que Nancy o tirou para dançar - Meu bardo já está no nível 15 e eu já encontrei a bolsa de espaço infinito!

— Não-vai-rolar, cara, eu demorei muito para conseguir deixar meu ranger com os status atuais. - Lucas balançou a cabeça negativamente, sendo acompanhado por um Will que tentava argumentar, porém sendo interrompido a todo o momento por algum dos amigos.

Poucas mesas ainda estavam ocupadas a esse ponto da festa. Uma dúzia de pessoas ainda dançava ao som de uma música que os garotos mal conheciam e, mesmo se conhecessem, nesse momento tinham coisas mais importantes para resolver.

— Eu sei, eu sei! - Mike protestou e deu um gole em seu ponche. Estava sem graça e sem gosto. - Mas esse é o único jeito de ser um jogo justo com todos... - olhou de lado para Max que arqueava as sobrancelhas sem entender muita coisa enquanto os outros estreitavam os olhos sem acreditar muito no que Mike dizia.

— Podíamos retomar a aventura do Forte... - Mike recomeçou a falar sendo interrompido por todos os garotos.

— NA FRONTEIRA?! - Eles disseram em uníssono fazendo-o revirar os olhos e bufar novamente.

— Não! - Will se pronunciou com os olhos arregalados. - E isso porque nem chegamos a encontrar as Cavernas do Caos! Aquela aventura foi um pesadelo!

— Will está certo, - Lucas completou - além disso eu perdi três personagens só naquele maldito ninho de homens-lagartos! Três!

— E ainda ficamos perdidos por dias na área fora do forte, não levamos comida o suficiente, não conseguimos caçar e aquele Leão da Montanha filho da mãe ainda pegou o pouco que a gente tinha! Não conseguimos nem voltar ao forte também! Eu não gosto nem de lembrar.

— Eu sei, pessoal, eu estava lá! Mas, dessa vez, - Mike ergueu as mãos olhando em direção a Dustin que já abria a boca para falar mais alguma coisa - posso reorganizar a aventura, talvez possamos criar personagens paralelos aos que já temos, assim ninguém precisa mexer no que já está pronto, ok? - Dustin, Lucas e Will se entreolharam avaliando a proposta - e teremos mais jogadores! - fez um sinal com a cabeça indicando Max, que sorriu de lado, mas ainda sem entender muito - Seja lá como formos encaixar uma zoomer em Dungeons and Dragons.

Os garotos se entreolharam novamente e um sorriso de compreensão foi brotando em seus rostos. Lucas fez um sinal afirmativo para Max que deu de ombros concordando.

Dustin franziu a testa e olhou em volta, dividido entre as sensações. Mesmo que Mike tivesse começado a aceitar a ideia de ter Max no grupo, para ele estava um pouco difícil lidar com essa situação... Bem, ele, Dustin, tinha dançado com Nancy. Isso já bastava para fazê-lo esquecer disso por hora. ‘Finja que não se importa!’ Steve dizia em sua cabeça. E, é isso, ele achava que de tanto fingir não se importar, talvez começasse a não se importar mesmo.

 Will foi quem quebrou o silêncio momentâneo, fazendo todos darem risada:

— Acho que ela poderia ser uma ladra, pelo menos, pelo que ouvi, ela sabe ser furtiva!

— Pergunte ao Steve, ele pode te dar mais detalhes emocionantes. - A garota completou, fazendo um sinal positivo com o polegar. - Eu nunca joguei isso, nem sei como funciona direito, mas topo ver como é.

— É incrível, MadMax — Lucas começou a dizer - você vai ter a chance de participar de uma aventura com os mais bravos aventureiros de todos os tempos!

— Sim! E agora já sabemos mais ou menos como funciona essa campanha, então a pior parte já passou. Eu acho. - Will completou, tomando um gole de ponche ao falar. Se arrependeu no meio do caminho, colocando o copo na mesa. Olhou para Mike com cara de quem não estava entendendo como o garoto havia acabado de tomar um gole e não dizer nada. - Nossa, cara, isso está bem estranho!

Mike ergueu as sobrancelhas em um esgar e, antes que pudesse dizer qualquer coisa, todos voltaram a rir. Dustin e Will começaram a planejar os detalhes dos personagens em seguida, com Mike pedindo calma porque ainda teria que reorganizar a campanha.

Max pegou um doce que estava sobre a mesa, conversando com um Lucas mais do que animado para o jogo, quando foi surpreendida por um ronco de motor familiar que soou extremamente claro agora que a música local já estava baixa o suficiente para todos entenderem que a festa estava realmente acabando. Saltou da cadeira num segundo.

— Preciso ir. Billy veio me buscar. - Apertou a mão de Lucas e sorriu de lado. - Vejo vocês amanhã. Tchau, Stalker.

Lucas e Dustin olharam em volta enquanto Max saía correndo pelo salão. Só mais três mesas ainda estavam ocupadas. Joyce conversava com Jonathan na porta e Nancy estava com eles. Max passou rapidamente pelos três, o que fez com que eles olhassem para a mesa onde os garotos ainda estavam sentados com olhares saudosos daquele baile que tinha sido, no mínimo, interessante.

— Pessoal, eu deveria ir... - Will suspirou se levantando. - Minha mãe já está esperando ali tem um tempo e ela trabalha amanhã.

— Ei, Will, será que sua mãe pode me deixar perto da minha casa? - Dustin se levantou também, ajeitando o paletó.

— Claro, vamos. Alguém mais quer uma carona?

— Minha mãe vem buscar a gente - Mike respondeu - ela já deveria ter vindo, mas tudo bem, aposto que não demora muito.

Os garotos se despediram rapidamente e logo Will e Dustin se afastaram. Mike e Lucas continuaram sentados à mesa por alguns minutos observando as últimas pessoas que deixavam a pista de dança e o salão.

— Totalmente tubular — Lucas disse em voz baixa, mais para ele do que para qualquer pessoa ali, passando os olhos uma última vez pela decoração do Snow Ball ‘84. Mike o olhou com divertimento e não questionou. O sorriso no rosto do amigo dizia muita coisa e, além do mais, ele podia apostar a uma hora atrás ele mesmo tinha um sorriso bem parecido em seu próprio rosto.

Involuntariamente ele se pegou pensando no momento em que El passou por aquele arco de balões. Ela estava tão... linda. Hopper a levou embora tão cedo! Ele precisava pensar num jeito de vê-la. Conversar com ela todas as noites tendo certeza de que ela ouvia já era algo novo, porém não o suficiente. Bufou. Seria um desafio.

Senhor Clark passou por eles carregando um grande saco para começar a recolher o lixo. A música agora estava em seus acordes finais. Nancy ajudava a organizar algumas coisas do fim da festa e Jonathan guardava sua câmera. Lucas e Mike não tiveram muitas saídas e preferiram ir esperar a Sra Wheeler do lado de fora do salão para que não acabassem tendo que ajudar na limpeza.

— Estava pensando - Mike falou, um tempo depois, com algum receio - poderíamos chamar a El para jogar também.

Lucas franziu a testa tentando expressar todas as palavras e perguntas que aquela frase trazia à sua mente.

— Eu poderia explicar a ela como o jogo todo funciona - Mike se antecipou - e finalmente ela seria nossa maga em alguma aventura... que fosse apenas no D&D.

Os dois riram.

— Veja, Mike, eu acho que pode ser irado, mas o Hopper mal deixa que ela faça qualquer coisa. Você viu que ele a levou embora antes mesmo de Cathy Young e Darren Wilkinson derrubarem aquela bandeja de cachorros-quentes...

— Mas ele só a levou embora porque tinha que atender algum chamado, ou coisa assim. Caso contrário ela ficaria mais um pouco. - Mike interrompeu o amigo - Eu acho.

— E é esse exatamente o ponto, cara. Duvido muito que ele vá permitir que ela vá até sua casa jogar- Lucas parou e pensou um pouco, fazendo uma careta - e não consigo imaginar como seria jogar uma aventura de D&D com o Xerife no porão assistindo.

— Poderíamos jogar em algum outro lugar, talvez. - Mike arriscou sem muita confiança no que dizia - De qualquer forma, vou rever a aventura amanhã e pensar em alguma forma de ela poder jogar com a gente.

— Cara, eu entendo sua vontade de estar com ela. - Lucas segurou o ombro do amigo - Vamos te ajudar a pensar em algo... até porque, ter finalmente uma maga no grupo, hã! Aqueles homens-lagartos não perdem por esperar!

Mike riu e concordou e antes que pudesse dizer qualquer coisa, o carro de sua mãe virou a esquina se aproximando.

—x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

— Jonathan, você faz ideia do porquê a mamãe ainda guarda tudo isso? - Will perguntou ao irmão que estava dentro do depósito, ajeitando as tralhas nas prateleiras que eles tinham montado no fim de semana anterior. - Eu achei que ela já tivesse jogado isso fora quando parou de funcionar - olhou para um aquecedor.

— Não sei, amigão, a mãe guarda coisas que nem sei para o que servem! - Jonathan disse ao sair do depósito para pegar mais alguns eletrodomésticos velhos. Foram longos finais de semana reorganizando o depósito. Ou isso, ou aquele monte de coisas ficaria ali pelos próximos anos. - Por mim podíamos jogar tudo fora, mas pode ser que ela precise disso algum dia, vai saber - e deu de ombros voltando para o depósito, carregando tantas coisas quantas conseguia por vez.

— Ainda bem que eu não estava aqui quando ela achou o demodog... - Will segurou a porta da geladeira que agora estava do lado de fora da casa e suspirou num misto de alívio e, ao mesmo, achando graça. Ouviu o irmão rindo no fundo.

— Nem brinca com isso, ela ficou uma fera aquele dia! Sorte a sua estar nos Wheeler quando ela encontrou. Não sei como ela não deu uma bronca no Dustin... Vem, me ajuda aqui - Jonathan saiu de dentro do depósito e pegou a geladeira de um lado com Will, no auge dos seus 13 anos, meio desajeitado, segurando do outro. Os dois a colocaram no depósito e, sobre ela, os últimos pisca-piscas que Will tinha acabado de desembaraçar e enrolar - Ou talvez ela tenha ficado feliz porque finalmente teve uma desculpa para trocar a geladeira, pode ser - ele bagunçou o cabelo do irmão mais novo que sorriu.

Jonathan apagou a luz do depósito e fechou a porta, passando uma corrente e um cadeado por ela. Enxugando o suor do rosto,sorriu para o mais novo.

— Vamos, vamos trocar esses casacos. Ela já deve estar esperando a gente.

Will concordou.

Quando sua mãe trabalhava aos domingos a única coisa boa era poder almoçar com ela e o irmão no KFC. E depois disso, ir para casa de Mike com os outros garotos.

— Vocês vão para o Arcade mais tarde? - Jonathan perguntou, um pouco depois, quando saiam com o carro pela estrada.

— Na verdade não sei, ontem Mike deu uma ideia sobre uma campanha de D&D e todo mundo achou divertido. Ele quer retomar a campanha do Forte na Fronteira, parece, e vai deixar aquela garota, a Max, jogar com a gente.

— Entendi, parece bacana, hein? - Jonathan olhou para o irmão - Então agora vocês vão ter que realmente jogar e não ficar peidando lá no porão o dia todo!?

Will riu.

— Não, não! Ah, eu acho que pode ser divertido sim, ela parece ser legal e além disso ela ganha de todos nós no DigDug. - Will respondeu, animado. Pensou um pouco - Acho que ela é namorada do Lucas agora.

— E você e a Jenny Collins?

— O-o-que tem ela...? - Will ficou vermelho, olhou para o irmão.

— Eu vi vocês dançando no baile ontem!

— Nã-nã-não foi nada de mais, foram só umas músicas! E e-ela quem me chamou - Will ficou sem graça, desviando o olhar do irmão para a paisagem fora do carro - o Mike me disse para aceitar dançar com ela e e-eu não podia falar não e...

— Tudo bem, amigão! - Jonathan riu, cutucando o braço do irmão mais novo. - Ela é bem bonita, hã?

— E você... está com a Nancy então? - Will mudou de assunto assim que conseguiu, voltando a olhar o irmão. - Eu vi que ela ficou te esperando ontem no fim da festa, ou você ficou esperando por ela, não sei.

— Bem, não, não assim. É complicado. - Jonathan desconversou, encostando o carro em frente ao trabalho da mãe assim que chegaram. - Vá lá ver se a mãe já saiu.

Will desceu do carro. O vento gelado de dezembro passou por suas bochechas e ele fechou um pouco mais o casaco para correr até a loja. Joyce estava atendendo um cliente. Ele entrou e acenou para a mãe que abriu um enorme sorriso ao ver o filho e acenou de volta. ‘Estou indo!’ ela falou sem emitir som e Will concordou.

Enquanto a mãe terminava o atendimento, o garoto aproveitou para passear em meios às muitas prateleiras da loja. Talvez fosse porque passeava ali desde que conseguia se lembrar, mas a loja enorme agora parecia um pouco menor. Ou talvez ele quem estivesse crescendo. 

— Já está pensando no presente de aniversário, querido? - Joyce perguntou, vestindo seu casaco - Vamos! Jonathan está esperando por nós!

— Na verdade, - Will foi saindo da loja, com sua mãe logo atrás - estava pensando era no presente de Natal!

— Ah, este já está escolhido, lembra? - Joyce o olhou, divertida.

— Ei, eu estou com fome, vocês não estão não? - Jonathan abriu a porta do carro e a empurrou para fora, ainda sentado no banco do motorista e já dando partida no carro - Vai pedir o que hoje, Will? - ele perguntou levantando o banco do carona para o irmão que já entrava no banco de trás.

— Aahn, eu não sei ainda. - Will respondeu após pensar um pouco. - Vou chegar lá e decidir pelo que parecer mais gostoso.

— Mas a sobremesa eu aposto que você já sabe! - Joyce entrou no carro e fechou a porta.

— REESE’S PIECES! — Will respondeu animado ao que o irmão ligava o rádio e saía com o carro.

—x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

— Por que não podemos comer outra coisa? - Eleven perguntava pela sétima vez naquela semana. - Eu estou cansada de comer essas coisas verdes e moles.

— Ervilhas - Hopper interveio.

— Ervilhas — ela disse. - Mas elas terem um nome não muda seu gosto ruim.

— Eu sei, e se você quer saber, eu também não gosto. Porém, adivinhe só, também estou comendo! - Ele completou, numa falsa rabugice.

Ela deu a ele uma olhada desconfiada.

— Vamos, coma. Tenho uma surpresa para você depois que terminar de comer.

— Surpresa? — ela indagou.

— Sim, sur-pre-sa. Significa algo que você não estava esperando.

Ela voltou a comer, escolhendo cuidadosamente as que estavam menos molengas.

— O que achou do baile ontem? - Hopper perguntou após um tempo.

Ela sorriu sem graça. Deu um gole em seu suco e voltou a sorrir. Hopper sorriu de volta.

— Me senti perdida quando cheguei. Muitas pessoas. Encontrei Mike logo depois. Dançamos algumas músicas. Foi divertido.

— Viu, eu disse que o veria novamente em breve! - Ele voltou a comer seu jantar.

— Obrigada.

— Pelo quê? - Hopper a olhou sem entender exatamente.

— Por cumprir sua promessa. - Ela respondeu - Mesmo que tenha demorado.

Hopper sorriu e bagunçou o cabelo da garota que sorriu de volta. Ele se levantou e retirou os pratos, trazendo um outro com alguns Eggos para a mesa quando voltou.

— Bem, hoje não temos chantilly nem as gotas de chocolate, mas acho que eles ficam gostosos assim também.

Ela concordou, pegando um. Deu uma mordida.

— Por que você demorou hoje? Quando saiu, disse que estaria em casa antes de um-cinco-três-z...

— Quinze e trinta — ele a corrigiu. - Bem, alguns assuntos pendentes dessas semanas, demorou um pouco mais do que achei que demoraria, mas não foi nada demais. - Ele levantou para pegar uma cerveja na geladeira. Abriu e deu um gole. Se recostou na pia. - E então, quer saber qual é sua surpresa?

Ela terminou de comer seu waffle rapidamente e se levantou. Olhou para ele com curiosidade.

Hopper deu mais um longo gole em sua cerveja e a deixou na pia. Passou por Eleven e foi até o sofá, se sentando e fazendo um gesto para que ela se sentasse a seu lado. Ela foi até ele e se sentou.

— Que tal assistirmos um pouco de TV? - Ele sugeriu.

El sorriu animada. Com um gesto de cabeça, girou o botão do aparelho que estava cerca de um metro à sua frente. O aparelho ligou fazendo um som chiado característico. A garota vibrou.

— Funciona! Obrigada! - Ela o abraçou apertado. Ter sua TV de volta era muito melhor do que aquele rádio velho.

Hopper a abraçou também.

— Me desculpe, criança, fui muito estúpido com você aquele dia.

— Tudo bem, eu fui estúpida também.

Ela o soltou e voltou sua atenção para o aparelho novamente. Virou mais umas vezes o botão até encontrar um filme qualquer para que eles pudessem assistir.

— Posso comer mais um? - Eleven perguntou.

— Mais um...? - Hopper perguntou de volta.

— Sim, mais um waffle.

Hopper riu.

— Pode sim, garota - ele se levantou e pegou o prato que ainda tinha alguns, em cima da mesa da cozinha. Pegou também sua cerveja na pia e voltou para sala.

— Quando vou poder falar com ele? - Ela perguntou, muito tempo depois, quando o filme estava acabando.

— Bem, é perigoso. Você sabe disso. - Ele franziu a testa.

— Sim, mas as pessoas más foram embora.

— Pelo que sabemos, foram. Mas não podemos arriscar. - Hopper se virou para ela - Ele sabe que você o escuta, já é alguma coisa, ok? Nós já conversamos sobre isso. Um ano.

— Um ano é muito tempo.

— Eu sei, garota, mas não sou eu quem controlo isso, me desculpe. - Ele se levantou e foi até a cozinha, sob olhares levemente aborrecidos.

Eleven se levantou e foi até seu quarto, sem dizer uma palavra. Não era raiva o que sentia. Talvez fosse impotência, um sentimento que ela só conheceria pelo nome algum tempo depois. Se sentou em sua cama e suspirou. A noite anterior havia sido tão incrível, era esse o sentimento que ela queria manter no peito, não o que sentia agora.

— Ei - Hopper chegou na porta do quarto a despertando dos pensamentos - é para sua segurança. Só mais um ano, é o que eu te peço. Depois disso as coisas serão diferentes, ok?

— Promete? - ela perguntou, levando a mão aos olhos. Suspirou mais uma vez e sentiu a visão embaçar. Limpou os olhos com força e sustentou o olhar.

— Dessa vez, sim, garota. Prometo. - Ele sorriu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eita, e agora?

Como a primeira história postada aqui, espero que tenha gostado! :D
Tenho mais alguns capítulos prontos e pretendo ir atualizando conforme for escrevendo os novos.
Estou com umas ideias bem ousadas e espero conseguir colocá-las "no papel"!

Obrigada por lerem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Stranger Tales from Stranger Things" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.