O futuro da fênix escrita por CrushHP


Capítulo 10
Capítulo 9




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/767599/chapter/10

— Pai! Papai!— Uma voz doce chegou ao seus ouvidos. 
Harry sentiu seu peito encher-se de uma alegria insana. Uma pequena ruiva de olhos castanhos esverdiados correu e se jogou em seus braços.

Ela estava mais alta desde que ele a vira no natal passado, não que fizesse alguma diferença.  Ela sempre seria a sua filhinha.

Sua garotinha.

— Ei Lillu. — Disse a apertando forte.

— Ei Pai. — James acompanhado de Al disse andando calmamente em direção a eles.

Ginny os abraçou forte e os examinou como se procurasse algum osso fora do lugar.

Lily se soltou dele e se jogou nos braços da mãe. 

Al abraçou Harry rapidamente e falou sorrindo.

— Scor vai lá pra casa semana que vem, tudo bem? — E sem esperar resposta dele voltou seus olhos para sua mãe que estava discursando sobre uma carta de Minerva sobre o mal comportamento de James.

O outro filho só lhe sorriu e voltou a prestar atenção em sua mãe,  encolhendo-se um pouco.

Sua família.  

Entre conversas banais e sermões típicos de Ginny, eles saíram da estação, ignorando os olhares sobre eles, e entraram no carro trouxa.

— E os NOMs, James? — perguntou Ginny. 
Harry sorriu. Era inevitável. Foi pego garoto.

— Então… — começou James sem jeito. Coisa bem atípica de sua personalidade — Fui bem em defesa contra as artes das trevas. — exibiu orgulhoso.

— E um fracasso no resto. — zombou Al.

Lily explodiu em um gargalhada sonora.

— Pelo menos não levei um bolo no primeiro encontro. — contrapôs James ignorando furtivamente o olhar da mãe.

— Primeiro encontro, hum? — Harry arqueou uma sobrancelha para seu filho do meio pelo retrovisor.

Al corou um pouco mais manteve a cabeça erguida.

— Não era um encontro. — resmungou recentido.

— Você táva babando pela corvina do quarto ano, Al. — Lily se meteu ainda risonha.

Um dejavú o atingiu e ele riu. Ginny lhe olhou torto e como se tivesse lido sua mente seu sorriso apareceu. Torto e perigoso.

— Nem pense nisso, meu bem.—Ele  ameaçou a ruiva ao seu lado.

Ela lhe sorriu um pouco mais largo. A tensão dos últimos dias parcialmente esquecida.
Ele estava com sua família reunida. Tudo estava bem.

— Já lhe contei sobre o primeiro encontro do seu pai, Al? 

"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^

A cozinha da casa de praia estava silenciosa.

Apenas Albus Dumbledore e Minerva estavam lá.

Era fim de tarde e o dia passou rapidamente.  
Lily e James estavam em embate silencioso, James não queria admitir que estava completamente errado e Lily não o perdoaria se não o fizesse.

Sirius e os gêmeos Prewett exploraram os diversos aparatos trouxas do lugar. Pareciam ter entrado em comum acordo sobre não falar da discussão do dia anterior.

Remus era a alegria em forma de homem.
Desde que Lusses aparecera na manhã daquela segunda ele não a deixara em paz.

"Você conhece Teddy?"

"Sim Sr. Lupin." Ela respondera.

"Como ele se parece?"

"Não sei Sr. Lupin. Na maioria das vezes, usa cabelo azul, poucas pessoas conhecem sua real aparência"

"Quando eu posso vêlo?"

"Não sei Sr. Lupin"

"Ele é um auror a muito tempo?"

"Sr. Lupin, estou tentando fazer o almoço".

E este foi silencioso e tenso. Só se ouviam o barulho das bocas mastigando e das respirações.

E agora no final da tarde com quase todos na sala vendo no aparelho que Lily disse ser "uma tevelisão extremamente moderna" um jogo que Lily explicou como "fubetol americano" Minerva conseguiu falar com Albus.

—Então Dumbledore? Você não está nos contando nada. — Minerva começou. — Como Potter disse, porque fomos a casa de James e Lily? Algo me diz que você sabe como viemos parar aqui.

Dumbledore suspirou. O momento chegara.

—Acho que há uma fissura temporal nessa época. 

"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^

Na Londres trouxa, Harry parou em uma sorveteria.

Lily Luna usou a desculpa de que era uma tarde quente e que precisavam se refrescar.

Harry obviamente atendera o pedido. ( pai coruja, cof cof. )

Enquanto seu pai pedia os sorvetes, Al expôs seus pensamentos. 

— mãe, O que o velho tem? — Ginny virou seu pescoço rapidamente.

— Ele está tenso.  — Lily acrescentou — Papai não é assim. Não quando está de folga.

Ginny suspirou.

— Ele não está de folga, Lillu. — Ela sorriu um pouco ao dizer. — Nós temos que conversar quando chegarmos em casa.

James Sirius arqueou uma sobrancelha.

— Eu sabia que algo estava errado. — E virando-se para Al completou. — Tio Neville estava estranho quando veio se despedir da gente.

Al balançou a cabeça em concordância.

— Olhem crianças… Depois conversamos, tudo bem?

Os três assentiram quando viram a cara de seriedade da mãe e Harry retornou com  várias casquinhas nas mãos.

— Morango para Ginny, Baunilha para James e Lillu e chocolate para mim e para Al. — Citou entregando os sorvetes aos seus donos.

Conversaram sobre os últimos dias de aula e Harry riu um pouco quando Lily contou os podres dos irmãos. 

Quando James retrucou dizendo que: "pelo menos não fico todo vermelho quando o Scamander me diz um oi". Sua filhinha ficou quase púrpura de vergonha.

Ginny lhe sorriu. Algumas coisas nunca mudam.

— Fica na sua, se não vou contar pra Tio Bill que vi você beijando Dom  no trem.

Al soltou um riso contido.

—Se ferrou, Jaiminho.

James ergueu os braços exasperado.

— Não te perguntei nada, Filhote de cobra.

—Parem os três. — Ginny reprendeu segurando o riso.

"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^

— Teddy! — Lily correu para os braços do homem de cabelo azul.

Ele a girou no ar, rindo com seu entusiasmo. Ele estava esperando seu padrinho voltar da estação, queria ver seu pai ainda hoje se fosse possível.

— Ei Teddy! — disse James acenando e já subindo para seu quarto.

Al só sorriu e deu-lhe um meio abraço.

Harry observou Teddy cumprimentar seus filhos de longe. Sabia para que Teddy estava ali e a idéia não lhe agravada nenhum pouco.

Ginny mandou as crianças para o banho e Harry foi em direção a cozinha. Precisava de água. 

— Tio. — Teddy disse o seguindo para a cozinha. 

— Ele já sabe sobre você.  — Explicou a pergunta muda de Teddy. — Hermione contou pra ele ontem. Desde então Lusses disse que ele estava a enlouquecendo perguntando sobre você.

Teddy sorriu.

— Então, quando o senhor vai me levar onde eles estão?

— Eu não vou voltar lá por enquanto, Teddy.

— Por quê? — Teddy estava bastante aturdido.

— James Potter acha que sou um mentiroso.
— Explicou desgostoso — Ouvi coisas que eu não precisava ouvir. E tenho uma reunião com os inomináveis ainda hoje. Ron pode ir com você.

— Mas, Mas… eu quero que o senhor vá. — Teddy contrapôs.

— Teddy... — Harry balançou a cabeça. — Isso não é uma boa idéia. 

— Eu quero ir lá com o cara que me criou como um filho. — Teddy soltou fazendo Harry sorrir — Oh, por favor tio.

Harry suspirou. Não conseguia negar um pedido de Teddy.

—Tudo bem. — Disse por fim.

— Não. As coisas não estão nada bem. Do que diabos vocês estão falando? — a voz de Al foi ouvida da porta da cozinha.

Harry quase derrubou o copo de água que estava segurando.

Albus e seus passos silenciosos! 

"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^

— Deixa-me ver se entendi,— James disse após escutar o relato de seus pais sobre o ocorrido. Viajantes temporais, nossa! — seus pais, meu avós, estão aqui? Nessa época? 

— Exatamente.

— E Dumbledore também?

— Isso.

— E seu pai também?  — Lily  perguntou a Teddy.

—É.

— E ninguém sabe como eles estão aqui?  — Al continuou e Harry sacudiu a cabeça. — E seu pai, James, te acha um mentiroso por você não ter contado toda a verdade? — Harry novamente assentiu.

— Que babaca.

—Al! — censurou Ginny.

Al revirou os olhos verdes.

— Ah mãe qual é?  O cara fez merda. Nem o nosso Jaiminho é tão babaca assim.

— Infelizmente eu vou concordar com você cobrinha. — James disse socando o braço do irmão mais novo. — Ele nem ao menos te conhece, pai.

Harry deu de ombros impotente. Ajeitou os óculos nos olhos e passou a mão nos cabelos os bagunçado mais.

— Não posso fazer nada a respeito, vocês já  sabem oque aconteceu. Vou levar Teddy lá e voltar para ir a minha reunião.

— Mas e nós?  — Exclamou Lily. — Eu quero conhece-lós. As histórias que Quim conta sobre Sirius são maravilhosas.

Harry piscou por um momento aturdido.

— Eu estava pensando em deixar vocês fora disso. — resmungou.

— Meu bem, Lily queria conhecer eles, não se esqueça — Ginny interveio doce.

— Eu não quero voltar lá, Gin. — Outro suspiro.

— Você é um grifinorio, papai. Aja como tal. — Incentivou Al. — sangue frio é o seu forte, não é assim que Tio Neville fala?

— Você está muito grifinorio hoje, Al. — brincou Teddy.

Al fez cara de ultrajado.

— Pelo amor de Mérlin!  Cruzes!

Lily riu e o clima tenso estava fora denovo.

"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^"^

Eram seis horas da tarde e Dumbledore havia contado tudo oque sabia sobre a viagem temporal a professora.

— Porque então não disse essas coisas a ministra,  Albus?  — perguntou ela seria.

— Eu não tenho certeza sobre oque está acontecendo, Minerva. Eu quero ver oque está de errado nessa época. — Explicou o velho senhor. — Também quero saber sobre Harry Potter. Ele me intriga.

Na sala de estar eles assistiam ao jogo e nem se deram conta do barulho de aparatação que veio de fora.

Harry havia concordado em levá-los. Agora toda sua família e Hermione tinham ido para Bournemouth, novamente.

"Você já é velho o suficiente para se controlar, Harry".  O mesmo dizia a si mesmo. "Feche a mente"

E como disse Al "Ignore o babaca do seu pai".


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O futuro da fênix" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.