The World Isn't Mine escrita por Mitsuki Hayashi


Capítulo 1
Único - The world isn't mine




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Aomine Daiki era um idiota, um animal – não querendo ofender os pobres bichanos, e sim o moreno.

Ele não lidava consigo da mesma maneira que os outros casais que conheciam se tratavam.

Akashi notava toda vez que Kuroko trocava de penteado, nem que fosse só uma mecha fora o lugar. E o elogiava por isso. Aomine não notava quando ele mudava o cabelo.

Murasakibara olhava Tatsuya até os sapatos, mesmo com a diferença de altura, e sempre, sempre, comentava sobre a roupa que o menor usava. Aomine não o olhava de cima a baixo.

Shintarou respondia a Kazunari três palavras para cada dita pelo menor, ouvia atentamente, ainda mantendo a máscara de tsundereAomine não o escutava.

Todos andavam de mãos dadas, como casais. Aomine nunca demonstrara afeto em público.

Kuroko nunca achou Akashi egoísta, nem quando o ruivo recusava compartilhar algo. Aomine brigava pelo fato dele não poder mexer em seu computador de trabalho.

Kazunari procurava sair com Shintarou toda vez que estava livre. Aomine se atrasava nas poucas vezes que se encontravam.

Tatsuya dava a Murasakibara todos os doces que quisesse. O moreno não lhe presenteava nem em datas especiais.

Para todos, o namorado era o significado de fofura. Aomine só o achava fofo dentro de quatro paredes, suado e gemendo seu nome.

Akashi, em momentos que Kuroko deixava de ser inexpressivo e começava a falar pelos cotovelos, participava da conversa. Aomine não mantinha um diálogo que não o interessasse.

Shintarou ia ao parque de diversão com Kazunari, enquanto brincavam no carrossel o prometia levar para passear em um belo cavalo-branco. Aomine não o levava ao parque, e não o prometia nada.

Murasakibara buscava Tatsuya em casa, lidando com os olhares concentrados dos pais. Aomine não ia em sua casa nem para visitar.

Todos paparicavam o namorado mais que os príncipes da época dos grandes reinos eram. Aomine não era seu cavaleiro de armadura brilhante.

Queria a atenção de Daiki, afinal, era isso que merecia. Ele poderia o dar o queria, nem que fosse para brigar igual faziam no colegial.

Daiki não era o príncipe que desejava. Um príncipe idiota e distraído que definitivamente não o entendia, e sequer procurava entender.

Os mais deliciosos bolos de mirtilo vendidos na doceria perto do local de trabalho, Daiki os colocava em sua frente somente para provar que era louco com bolos e pudins. E, caso ele se esforçasse, conseguia controlar-se. Ele podia não ser mimado.

Quando pensava em se afastar, de repente, o moreno o puxava e o abraçava. Assim, de repente, o quê?

E desviando o olhar, um rubor nas bochechas, dizia a frase que o fazia de mudar de ideia sobre tudo que tinha dito antes.

Se vai longe, cuidado quando for bater em alguém, Ryota.

Aomine Daiki era um idiota, um animal. Ele não lidava consigo da mesma maneira que os outros casais que conheciam se tratavam.

Aomine Daiki era um idiota, um animal que lidava consigo de uma forma única, perigosa e amável ao mesmo tempo.


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