True Love escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 13
Eu os declaro marido e mulher


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/cm0lXwFH_cI-Retratos dos Mikaelson.



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P.O.V. Jace.

Ela estava linda com aquele vestido. Entretanto, ela nunca se pareceu tanto com uma vampira como naquele momento.

O vestido preto, que dava forma ás suas curvas, o decote, as costas á mostra e o vestido ainda deixava o bumbum dela empinado.

O batom vermelho contrastava com a sua pele que tinha um aspecto cataléptico. Ela era pálida como um morto, só havia um leve rubor nas bochechas.

Os seus cabelos ruivos estavam semi-presos com cachos bem definidos que caíam como uma cascata pelas suas costas, as unhas eram compridas perfeitamente lixadas e pintadas com esmalte vermelho.

Estávamos numa construção, com estilo gótico, um Castelo. Vitrais coloridos como os de uma igreja, o aspecto sombrio pairava. A luz bruxuleante das velas que estavam colocadas em candelabros antigos de ouro e no enorme lustre de cristal que havia pendurado no centro da sala de estar.

As tapeçarias que pareciam e provavelmente tinham séculos de idade, era como entrar num mundo paralelo. Apesar de se parecer com o interior do instituto, a decoração era bem mais fantasmagórica.

O interior do Castelo era como se tivéssemos viajado no tempo. Mas, havia eletricidade, água encanada e tudo isso. Embora as luzes estivessem apagadas propositalmente.

—É assustador.

—Pelo menos tem flores.

E tinham mesmo. Rosas brancas e vermelhas que estavam colocadas em vasos de cristal formando lindos buquês.

Então, os convidados começaram a chegar e a se sentar nos lugares designados nas cadeiras enfileiradas. Vampiros, lobisomens, híbridos, shadowhunters.

—Pronto. 

O híbrido foi até o altar trajando um terno preto com gravata borboleta. O padre se posicionou e então começou aquela procissão. A típica música do lá vem a noiva.

A menininha de sete anos entrou primeiro jogando pétalas de rosas encima do tapete vermelho, então as madrinhas. Todas de preto com pequenos buquês de rosas vermelhas.

Então, finalmente a vampira loira. A noiva. Com os cabelos cacheados, enfeitados com um head-band branco, um camafeu no pescoço. O buquê de rosas brancas e aquele vestido sem mangas estilo princesa.

—Vocês podem se sentar.

Todos nos sentamos.

—Caros presentes, estamos aqui reunidos para testemunhar a união deste homem e desta mulher em sagrado matrimônio. Vocês podem pronunciar os seus votos.

—Eu, Caroline Anne Forbes, te aceito Niklaus Mikaelson como meu esposo para amá-lo e respeitá-lo por toda a eternidade. Eu lhe serei fiel, e estarei com você para o que der e vier.

Todos riram.

Ela colocou o anel no dedo dele.

—Eu Niklaus Mikaelson, te aceito Caroline Anne Forbes como minha esposa para amá-la e respeitá-la por toda a eternidade. Eu lhe serei fiel, e estarei com você para o que der e vier.

—Pode beijar a noiva.

Eles se beijaram e então fomos todos para o salão para a recepção.

No salão Principal haviam mais flores, mas também haviam mesas redondas com lugares demarcados, sob as toalhas vermelhas, pratos com talheres chiques enrolados em guardanapos de pano e amarrados com uma fita preta.

Haviam crianças que corriam entre os convidados e as mesas. O salão tinha as paredes pintadas de cores claras com retratos pendurados. Reconheci logo de cara o pai de Jean. No retrato ele usava uma cartola, um enorme casaco preto, gravata borboleta, botas de montaria e uma espada.

Então havia um retrato do noivo. Klaus, na pintura ele usava um terno branco com uma gravata vermelha. E logo em seguida estava Rebekah retratada com um coque Cinderela, um vestido azul sem mangas e um gato preto no colo.

Encima dos móveis antigos de madeira haviam fotografias, bebês e os Originais e então havia uma mulher que eu não reconheci.

Os cabelos castanhos com aqueles cachos de babyliss soltos, olhos verdes, maquiagem bem básica, blusa florida amarela e um xale sob os ombros. Ela sorria e estava com as duas mãos sob a barriga. Estava grávida.

—Ela era linda não era?

—Quem era ela Jean?

—A mãe biológica da Hope. As coisas dela estão todas num quarto trancado.

—E a sua prima sabe que...

—Não. Ainda não. Ela ainda é muito criança pra entender, mas quando ela for mais velha a tia Caroline vai contar.

—Tem vários vampiros aqui.

—Você nem imagina.

—E aqueles dois ali?

—Phillipe e Rebeca. Eles são híbridos, como eu. A mãe deles era uma bruxa e o pai é vampiro.

—E a mãe morreu?

—Morreu, mas não ficou morta. Ela virou uma herege. Que nem a minha mãe.

—Herege?

—Híbridos parte vampiro, parte bruxo são chamados de hereges.

—Como você.

—Não. Eu sou a única do meu tipo. Como a minha prima.

Ela me puxou para a pista de dança e nós começamos a dançar. Meus braços em volta da cintura dela, os dela envolta do meu pescoço e então, eu a beijei.

P.O.V. Alec Volturi.

Eu acabo de ver a garota com quem eu quero namorar, beijando outro rapaz. Mas, eu não vou deixar isso barato não.


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