Adérito, o cupido. escrita por Mibell


Capítulo 2
II




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— 18 de março 1883
Alguns meses depois, lá estava eu dentro de um quarto esperando o nascimento dele, Edward, eu acompanharia esse casal desde o começo, vai que um deles morre né? Nunca se sabe. Mas enfim, quando ele nasceu a parteira só faltou pular com a criança no colo, parecia uma louca, a mae dele meio que desmaiou, será que ela morreu? não sei. Só sei que tudo parou quando eu vi ele. Mesmo que eu seja só um cupido eu tenho que proteje-lo e fazê-lo feliz ao lado de Bela, mas enquanto ele não a encontra, eu estava aqui para o que ele precisar. Cara do céu ( ou seja, eu mesmo), falando sério, ele era fofo, pequenininho parecia uma miniatura humana, olhinhos castanhos e cabelinhos ruivos como um castanho claro misturado com qualquer cor. Ah qual é, eu sou um cupido não um artista.
[...]

3 anos depois.
—EDWARD!!
Gritei com todas as minhas forças. Era só eu sair um minuto que ele tentava se matar? Cade a mãe desse menino? Quero só ver o que vai acontecer quando eu for acompanhar o nascimento de Bella daqui alguns dias, espero que ele não tente se matar como esta fazendo agora, subindo em cima de uma árvore que da 200 dele. Ai ai.
—Adélito
Ele falou jogando os bracinhos enquanto eu tirava ele lá de cima. Eu estou completamente ciente que nem nos seus sonhos eu devia aparecer pra ele, mas ah pelo amor do meu chefe, tenta cuidar de uma criança de 3 anos sem escostar nela e falar uma palavra, não da, talvez o do seu filho dê, mas com Edward não rola. E eu só aparecia pra ele e tomava todo o cuidado pra quando eu paga-se ele não desse a impressão que ele tava flutuando por ai.


—Castiel, não quero mais você subindo nessa árvore.- Ele me ignorou completamente, beleza, nem doeu ser ignorado por uma criança-Esta me ouvindo Edward?- Falei, um pouco mais duro, ele olhou com aqueles olhinhos e bufou.


—To sim Adelito, eu não subo mais na alvole ta legal.


Falou e saiu correndo, seria engraçado se a mãe dele o visse falando comigo, porque tipo ele estaria falando pro nada, então ela pensaria que ele tinha uma imaginaçao fértil, via fantasmas e na pior das hipoteses que ele era um bruxo. 
[...]
25 de julho de 1886
ERA AGORA, BELLA IA NASCER!
Estava bem de boa por ai, quando o chefe veio me chamar falando que ela tava vindo ao mundo, meio estranho porque tipo ele só coloca a alma quando o bebe tá nascendo? Me lembre de perguntar isso depois.
Ah ela nasceu, tão linda essa menina, eu estou mais emocionado que os próprios pais, se bem que eles nem estavam ligando muito, e algo me dizia que eles seriam o problema dessa vez.
[...]
1889
Bellinha ja tem 3 anos e é uma fofura que só, vocês tem que ver, falante que nossa, mas sempre livre e os pais nem davam bola, ela sempre estava comigo, ou com babas, mas comigo nem vale porque nao apareço para ela,tem várias babas o tempo todo então sequer corre perigo 
16 anos depois 
A cidade esta movimentada demais nesse dia, talvez seja por causa das festividades que estão próximas. Não, há algo a mais, uma tensão no ar, todos apreenssivos demais.Na feirinha os comerciantes vendiam sem parar, as moças, acompanhadas de suas mães ou por suas damas de companhias, vestiam e tiravam vários vestidos. Os jovens moços todos felizes provando ternos e ensaiando discursos, ou seja, falando sozinho que nem uns loucos. O que esta dando nessa cidade hoje? Ah, já sei o que há afinal, o baile real, é claro. Todos estavam animados, inclusive Bella que provava vários vestidos na esperança de encontrar um que fosse confortável o bastante para dançar. Ela esta pouco se lixando para o baile, até parece que ela se preocupa em ser a escolhida do princípe, um principe babaca por sinal, não gosto de fofoca, mas fala sério esses cupidos vivem falando mal dos seus por ai e acabo escutando, sem querer e querendo também. Bella  só queria dançar, se divertir como nunca faz, eu a conheço e isso facilita muito as coisas para o meu lado, credo como assim você chega aqui de paraquedas e acha que eu sou o pretedente dela, longe disso, mas digamos que ela precise de mim, mesmo que não saiba disso. E não explicarei novamente, deixe de ser preguiçoso e ver o começo.

Agora vejamos, onde esta Edward? Rabugento como é aposto que esta em casa. Ai, eu não disse? Esta ali jogado na casa batucando os dedos na escrivaninha como se nada fosse acontecer hoje. Hello meu filho acorda que hoje você vai conhecer o amor da sua vida. Confesso que isso me preocupa, esta chegando a hora mais difícil, eu sei que fui chamado exatamente para isso, para junta-los, mas e se eu falhar e não conseguir como todos os outros que tentaram? Será que vou desistir ou insistir até todas as minhas forças acabarem? Isso acaba com as minhas energias, pensar nisso me faz me sentir pequeno e incapaz, porque apesar desse meu jeito a maior alegria da minha inútil vida é juntar aqueles que nasceram para ficarem juntos, e me escolheram para apostar minhas fichas nesse casal e o que eu mais anseio é vê-los juntos, bem velhinhos com seus filhos e netinhos em volta.

—Adérito? O que faz aqui?- Sobressaltei com a voz de Edward, com todos esses pensamentos sequer me dei conta que estava visível para ele. Ele tinha ficado de pé e estava logo na minha frente.

—Fala Edward, tudo na paz? - Joguei a frase no ar e ele só me olhava de forma espantosa, eu ate entendo que ele esteja assim, não apareço para ele há anos, desde que ele tinha 10 anos se não me engano, porque ele começou a ser mais responsável e não tinha mais porque fica aparecendo. Deve achar que eu era algum amigo imáginario ou coisa do tipo.

—Eu, céus, o senhor é real?

— Me poupe das pergunta caro amigo, você sabe que sim. - Lhe respondia e me joguei sobre a casa uhm não é tão confortável como parecia.

— Eu realmente acreditava que o senhor era um amigo imaginario.

Ele disse passando as maos sobre os cabelos em uma atitude exasperada.

— Tudo bem, eu sei que sou bom demais para imaginar, mas não chega a isso, não é mesmo.

Ele revirou os olhos, atitude típica  dele.

— E porque não veio mais falar comigo por todos esse anos?

— Por que você era uma criança muito celerepe, não podia fechar o olho que você tentava se matar.- eu e ele rimos- Mas você cresceu e parou com isso.

—E por que  resolveu aparecer agora?

— Foi um mero erro de calculo, apareci sem querer.

— Ah sim, compreendo.
Continuamos conversando, acabei contando tudo para ele, que quase explodiu de informações e bolamos um plano. Mas antes que pudéssemos colocar em ação o meu relógio apitou dizendo  que precisavam de mim la em cima
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Notas finais do capítulo

Ola, como vão? Eu só tenho até o próximo capítulo capítulo pronto, então fica a criterio de vocês se continuo ou não. Comentem por favor Até mais.
ps: Me perdoem pelos erros de português, eu escrevo pelo celular nos meus momentos livres e acaba que muitos acentos não são colocados.



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