Liberdade

Ah! A doce liberdade!

Aquela que nos permite voar.

que nos permite imaginar,

que nos permite expressar,

que nos permite amar.

Para alcançá-la

precisamos nos desprender,

desprender de correntes,

as correntes do amor,

as correntes da dor,

as correntes que nos mantém aqui.

Óh, meu amigo!

Te digo essas palavras,

pois já passei por isso.

Primeiro se fez presente a imaginação

logo descobri a liberdade na expressão

e então a vontade de voar.

Ao abrir as asas

deixei os “meus”

meus amigos

meus familiares

minhas dores e meus amores

por um momento

um pequeno momento

senti a angústia da solidão

mas se foi

junto a memória de minha família.

Entre solitários voos nesse céu azul

que por muitas vezes foi negro

assim pude entender.

O único lugar que sou verdadeiramente livre

É em minha mente.

Sobre as nuvens de tempestade

no exílio de meus pensamentos

no desespero de submergir de volta às sombras

me veem perguntas à mente:

Como seria se ainda estivesse presa as minhas correntes?

Como seria se tivesse ficado?

Como seria se...

Se eu não pudesse voar?

Autora: Ana Luíza T.