Feliz dia da morte escrita por Neko Kastner


Capítulo 7
Ladrão de Parabéns




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Capítulo 7: Ladrão de Parabéns

O boom alto que havia dentro do me cérebro, me acordou. Olhei em minha volta e estava novamente no quarto da Sakura e a mesma acariciava meu cabelo.

— Espero não ter te acordado. – ela falou.

Eu neguei. Coloquei a minha calça e peguei os comprimidos de dor de cabeça da caixa de remédios.

— Me passa a água, por favor? – pedi a ela e engoli todos os comprimidos.

— Como você sabia que tinha comprimidos? – se referiu a caixa branca e me deu a garrafa de água. – Você já esteve aqui?

— Huhum. – afirmei e deu um longo gole.

"It started out as the worst day,

but now you got me feeling like its my birthday..."

— Hoje é seu aniversário? – Sakura perguntou.

— Infelizmente, Sakura.-  respondi. Ignorei a ligação e guardei o celular na minha calça.

— Você se lembra do meu nome? – ela parecia surpresa.

— Claro que eu lembro.

Por essa ela não esperava. Eu ri e fui abri a porta.

— Não acredito que você saiu cedo da festa, testuda.

Ino arregalou os olhos quando me viu.

— Sabe Ino, eu sempre te achei uma vadia, mas mesmo assim o meu amigo gosta de você. Eu espero mesmo que você não esteja brincando com o Gaara. – e fechei a porta na cara dela.

Voltei a me vesti.

— O que foi? – perguntei a ela.

— Você é sempre tão simpático de manhã? – Sakura me questionou.

— Normalmente sim. – Terminei de colocar a minha blusa. – Agora eu preciso encontrar quem está querendo me matar antes que anoiteça.

Sakura riu.

— Para de brincadeira. – ela achava que eu estava fazendo piada e riu.

— Não é brincadeira. – falei.

Agora Sakura devia estar me achando um completo maluco. Ela ficou muda e me encarou por alguns segundos. Parecia pensar com cuidado no que iria falar a segui, mas eu não tinha tempo para discutir o meu nível de loucura e sai do quarto.

Comecei a repassar mentalmente que ainda era suspeito. Já havia riscado várias pessoas. Será que o professor Oroshimaru ainda estava bravo por causa do carro?

— Você quer conversar sobre isso? – Sakura me alcançou.

Eu olhei para ela e sorri. Sakura era muito insistente e eu já estava entendendo um pouco suas manias.

— Eu posso ajudar você. – ela disse e segurou o meu braço me fazendo parar de andar. – Sasuke, quando eu estava fazendo a matéria de Medicina Legal, eu aprendi um pouco sobre psiquiatria.

Ela não acreditou em mim.

— Existe uma coisa chamada Distúrbio de Comportamento REM. – Ela continuo a me explicar o seu ponto de vista. - Ele faz com que a pessoas reaja ao sonho como se estivesse acorda. A pessoa acha realmente que está correndo, dando socos...

— Sakura. – a interrompi. - Você é um docinho. – eu declarei. – Mas você achando que eu estou ficando doido, não vai me ajudar em nada.

Eu sei que ela não estava fazendo por mal. Sakura olhava para mim como se realmente quisesse entender o que estava acontecendo. Seu lado racional devia estar impedindo-a de acreditar. O que eu podia fazer? Se isso não estivesse acontecendo comigo, eu jamais acreditaria também.

Eu a deixei para trás, pensativa. Já estava perdendo muito tempo com aquele papo.

Quando eu cheguei do lado de fora do prédio, o sol me cegou por alguns instantes, fazendo a minha dor de cabeça voltar. Aquelas dores estavam piorando.

— Sasuke! – Sakura me segurou evitando que eu caísse. – Quer que eu te leve ao hospital?

— Não, não precisa. – tentei tranquilizá-la.

Mas ela ficou ao meu lado até eu consegui me recompor. Não demorou muito tempo e eu já comecei a me sentir melhor. Que diabos estava acontecendo comigo! Me lembrei do que Suigetsu havia dito sobre o cianeto, mas como eu estava entrando em contato com aquilo?

— Desculpa, Sakura, mas nem eu sei o que fazer. Minhas opções estão acabando.

Sakura continuou olhando para mim daquele jeito, ainda muito cético, mas mesmo assim me respeitou.

— Escuta, Sasuke. – Sakura pareceu refletir um pouco sobre as coisas que iria dizer. -  Vamos dizer que eu acredite nessa história de viver o mesmo dia.

— Você ainda não acredita. – a cortei, já estava ficando irritado com aquela situação.

— Desculpa, mas isso parece muito maluco para mim. – Mas eu a entendia.

De qualquer forma eu iria mostrar a ela.

— Grupinho de líderes passando pela gente rindo. – apontei a elas. As meninas passaram por nós dando risinhos.

Aparentemente, Sakura não se surpreendeu.

— As meninas amam você, é normal. Qualquer uma pode ficar tímida perto de você.

— Qualquer uma? – olhei fixo para Sakura e ela instantaneamente ficou vermelha. – Akamaru vai fazer xixi naqueles dois que estão sentados no gramado.

Sakura olhou para onde eu apontei e logo depois, Akamaru chegou correndo e urinou no casal.

Sakura ergueu a sobrancelha e eu continuei.

— Dois carros vão bater de frente e depois Tenten vai levar uma bolada.

Segundos depois só se ouviu o choque dos automóveis.

— S-Sasuke, isso é...

— Shii... – pedi silencio. – Observe.

Não demorou nem dois segundos e Tenten levou a bolada.

— Agora você acredita em mim?

— - -

— Eu ainda continuo achando isso muito doido. – disse Sakura enquanto tomava o seu milk-shake.

— Mas agora você acredita em mim? – e dei uma mordida no meu hambúrguer.

— Odeio admitir, mas eu acredito em toda essa doideira.

A gente estava na mesma lanchonete que da outra vez. Na verdade, era a mais perto do campus.

"It started out as the worst day,

but now you got me feeling like its my birthday..."

Eu não só recusei a ligação, como também desliguei o celular.

— Quem é Itachi? – Sakura havia sido rápida e conseguiu ler na tela do meu celular.

— Meu irmão. – respondi seco.

— Você devia atender. Por sinal, você não preferia está passando seu aniversário com ele?

Eu apenas balancei minha cabeça negativamente.

— Vocês estão brigados?

Eu não respondi. Sakura logo percebeu a resposta.

— E quanto aos os seu pais? Vocês são próximos?

— Era um pouco. Primacialmente da minha mãe. – e dei uma mordida no meu hambúrguer.

— Era? O que houve para vocês se afastarem? – Sakura me questionou.

— Eles morreram.

Eu a vi ficar sem palavras.

— Ontem fez seis anos. – contei a ela.

A única pessoa que sabia daquilo era Naruto. Era a pessoa que eu mais confiava na minha vida. Mas agora Sakura sabia também.

— Em todas as férias de verão, nós quatro viajávamos para a praia.

Minha mente era inundada de lembranças. Sakura me ouvia atentamente.

— Só que... da última vez, eles decidiram que iriam sozinhos. Eu e Itachi já sabíamos que nos cuidar, meu pais iam comemorar vinte anos de casados com uma segunda lua de mel. Eles prometeram que chegariam para o meu aniversário.

— Só que eles nunca chegaram. – falou Sakura e eu concordei.

— Eu estava fazendo quatorze anos e ia começar o ensino médio. Eu estava tão feliz. – dei uma pausa.

Sakura pôs a uma mão em meu braço, coisa que me confortou.

— Quando eu acordei, Itachi estava no telefone. Sabia que alguma coisa muito ruim havia acontecido. Ele estava pálido e quando ele olhou para mim, vi os seus olhos cheios d’agua. – respirei fundo. – Na noite anterior, eles pegaram a estrada para voltar para casa, mas acabaram se envolvendo em um acidente de carro.

Não lembrava que só falar sobre aquilo ainda doía tanto.

— Eu não sei o que dizer. – falou Sakura. Notei que seu sentimento era verdadeiro.

— Isso já faz um bom tempo, eu já deveria ter superado.

— Essas coisas não funcionam assim, Sasuke.

Sakura parou e olhou ao longe. Ela parecia ter pensado em algo. Depois voltou a olhar para mim e completou:

— Será que isso que está acontecendo com você, não é algo do tipo... concertar um erro? Dar a chance de você fazer algo diferente e se reconciliar com seu passado?

— Sakura... – suspirei. - Eu me tornei uma pessoa muito diferente desde que os meus pais morreram. – Eu entendi a linha de raciocínio dela e onde Sakura queria chegar. – Eu me tornei tudo o que minha mãe disse para eu não ser.

— Não diz isso, Sasuke.

— Mas essa é a verdade. – aumentei um pouco o meu tom e Sakura recuou um pouco. Voltei a mim e disse calmamente: - Sempre que eu encontro o meu irmão, a gente sempre briga e ele me diz isso todas as vezes. Nem eu sinto orgulho do que eu me tornei.

Não havia como eu consertar o que eu me tornei. Não mais.

— Eu não tenho mais chance. Eu estou preso nesse dia e o pior é que cada vez que eu volto, me sinto mais fraco. – Eu sabia o que aquilo significava. - Eu acho que eu sou como um gato com sete vidas e agora minhas vidas já estão chegando ao fim.

— Notícias sobre o Serial Killer preso ontem, dia 22. Ele foi levado para o Hospital Universitário de Konoha depois de ser ter recebido dois tiros da polícia quando desovava o corpo de sua última vítima.

A televisão dava a notícia que me chamou atenção.

— Por favor, pode aumentar o volume? – pedi ao balconista da lanchonete.

— Identificado como Danzou Shimura de 72 anos de idade. Ficou muito conhecido como Ladrão de parabéns na década 80 e 90 por sequestrar suas vítimas, mulheres, entre 25 e 30 anos, de cabelo comprido e assassina-las nos dias dos seus aniversários. O Ladrão de Parabéns arrancava os olhos das vítimas após as suas mortes e os comia. Por mais de 20 anos não houve notícias sobre seu paradeiro...

— Esse cara é mais doentio do que eu pensava. – disse Sakura com cara de nojo.

— Você já o viu? – perguntei a ela.

— Sim. Ele está internado no hospital onde eu trabalho.  – confirmou. – Eu sabia que ele era perigoso, senão não havia motivo para ter policial de vigia.

Então foi aí que eu comecei a me lembrar. Em uma das vezes, antes que eu morresse, vi a notícia que alguém, muito perigoso, havia fugido do hospital e matando um policial. E na noite anterior, eu vi o quarto que estava sendo protegido e depois fui perseguido pelo mascarado.

— Sakura, só tem esse velho com escolta policial no quarto? – perguntei, ligando os fatos.

— Sim. A gente não costuma receber esse tipo de paciente. -  Sakura respondeu e explicou a situação. - O hospital não tem estrutura suficiente e é muito perto da Universidade. Ter alguém assim lá, é extremamente perigoso.

Então era ele.

Ele me escolheu por hoje ser meu aniversário.

Eu tinha que detê-lo. Olhei para o meu relógio e vi que já havia passado das 9 horas da noite.

— Sasuke? Você não está pensando em...

Corri para o hospital como se a minha vida dependesse disse. E depende mesmo.

No momento eu só agradeci por duas coisas: não estar tão longe do hospital e por Naruto por não ter me deixado sair do Crossfit. Por conta disse, cheguei bem rápido.

— Chama a polícia, ele vai fugir! – disse desesperado a enfermeira que estava no balcão e corri para o corredor onde eu me lembrava que ficava o quarto do assassino.

— O que houve? – Ela arregalou os olhos, assustada. – Você não pode estar aqui de noite. Não é permitido visitas a essa hora.

Eu não liguei.

Cheguei no corredor e o policial não estava mais lá. Eu não podia ter chegado tarde. Não podia.

Na parede, havia um machado para ser usado nesses tipos de ocorrências. “Em caso de emergência quebre o vidro”, dizia o adesivo colado.

Tirei meu casaco e o enrolei em todo meu braço direito para não me machucar, e quebrei o vidro com meu cotovelo. Bem, de qualquer forma, aquilo era uma emergência.

Peguei o machado e fui caminhando até o quarto. A porta estava fechada, mas não trancada. Eu a abri e entrei com o machado em punho. Olhava atentamente o quarto e percebi que não havia ninguém na cama. As algemas, que deveriam prender o criminoso, haviam sido abertas e não violentamente arrancadas.

Sem me descuidar nem por um segundo, dei a volta na cama e encontrei o policial todo ensanguenta, com um tiro na cabeça.

Havia chegado tarde.

Então eu senti a presença dele. Me virei na hora e dei de cara com o mascarado. Ele levantou a arma e apontou para mim.

Quando ele atirou, reagi rápido e acabou acertou o machado. Havia conseguido por pouco, mas não podia ficar ali, tinha que fazer alguma coisa. Então era tudo ou nada. Fui para cima dele com o machado.

Ele conseguiu desviar e acabei acertando a parede. O machado ficou preso e eu não consegui tirá-lo de lá. Vi o mascarado apontar a arma novamente para mim. Eu não tinha mais o que fazer e fugi.

Esbarrei na enfermeira assim que sair do quarto.

— Corre! – gritei, mas ela não conseguiu. Eu só ouvi os tiros. Maldito!

Precisava buscar ajuda, mas se eu fosse até Suigetsu, o mascarado com certeza o mataria de novo. Coloquei a mão no meu bolso procurando o meu celular, mas não estava com ele. Eu deveria ter esquecido na lanchonete.

Corri na direção da saída e mais a frente encontrei o elevador. Se eu chegasse no térreo, talvez eu tivesse uma chance se encontrasse algum segurança. Eu fiquei apertando freneticamente o botão para chamar o elevador, mas estava demorando muito.

Então o pior aconteceu. Ele conseguiu me encontrar e não dava mais para correr.

— Eu sei quem é você? – tentei dialogar. – Seu nome é Danzou.

O homem levantou a máscara e eu vi o seu rosto.

— Muito esperto. Então isso não deve ter mais serventia. – e jogou a máscara no chão.

— As coisas não precisam ser assim. – falei. – Você não precisa de mais um nome na lista. Isso vai só aumenta a sua sentença.

Ele começou a gargalhar.

— Você acha mesmo que mais ou menos um vai fazer alguma diferença? – sem me dar tempo de falar, ele responder: - Eu já ia ser condenado a prisão perpetua. Ia passar o resto dos meus dias trancafiado, não que eu tenha muito tempo de vida, mas... – ele suspirou. – É bom aproveitar o tempo que nos resta.

— Então vai embora. Sai daqui antes que a polícia chegue. – Minha voz saiu suplicante. Eu não conseguia esconder a minha angustia mais.

O homem apenas balançava a cabeça negativamente e apontou a arma para mim. Mas um dia perdido, pensei.

Fechei os meus olhos, esperando o impacto da bala, porém o que eu ouvi foi alguém caindo no chão.

Era Sakura.

— Porque você veio aqui? – perguntei. Aquela garota era louca.

Ela havia dado um golpe de Karatê e o derrubado.

— Sabia que você ia precisar da minha ajuda. – ela respondeu. - A polícia já deve estava vindo. Eu a chamei quando estava vindo para cá. É só aguardar.

Eu estava tão feliz em vê-la. Sakura chutou a arma para longe.

— Eu não acredito que você veio para cá por mim.

Ela sorriu.

— Você é doido demais para eu ficar longe. – ela respondeu.

Não sei como, mas aquele velho conseguiu dar uma mordida na perna de Sakura que acabou o soltando. Ele conseguiu imobilizá-la em uma chave de braço.

Eu peguei a arma do chão imediatamente e apontei.

— Solta ela se eu atiro. – ordenei.

Quando vi que ele não ia solta-la apertei o gatilho. Para o meu azar, a arma estava descarregada.

Ele começou a ri.

— O que vocês têm de jovens, vocês têm de burros. – Ele olhou para Sakura e a fez levantar a cabeça. – Você é tão bonita. É uma pena o que eu vou fazer agora.

— Corre, Sasuke! Se salve! – Sakura gritou.

Eu o vi segurando com mais firmeza Sakura e segurar o seu rosto. Sabia o que estava por vir.

— Não!!

O maldito havia quebrado o pescoço dela.

E eu voltei a correr. Corri como nunca até chegar na parte que eu nunca estive do hospital. Havia uma placa escrita “Cuidado, não entre. ” e eu entrei.

Não sabia como, mas havia conseguido entrar na sala do gerador. Ali possuía uma escada que ia até um sino que ficava no topo do prédio. Mas só tinha uma saída e foi pela qual eu entrei. Eu havia ficado encurralado de novo.

Por sorte, encontrei um pé de cabra e me escondi ao lado de um armário e o aguardei. Sabia que logo ele me encontraria.

Vi pela sua sombra que se aproximava. O deixei chegar mais perto e então eu o acertei em cheio com o a ferramenta. Ele caiu no chão meio desacordado. Era a minha chance de acabar finalmente com isso.

Mas eu não podia.

Sakura havia tentado me salvar e ela morreu por minha culpa. Eu não podia deixar isso acontecer. Se eu acabasse com ele agora, Sakura não voltaria. Para mim estava tudo bem claro.

Olhei para o alto tentando encontrar uma solução e foi aí que tive a ideia. Larguei o pé de cabra e subi as escadas.

Não demorou muito e Danzou logo acordou. Aquele velho era ruim na queda e não desistia fácil. Logo ele foi atrás de mim.

— Moleque idiota. – ele pegou a ferramenta que eu havia deixado para trás e também subiu as escadas, ainda cambaleando um pouco. – Você vai se arrepender de não ter acabado comigo quando teve chance.

Eu ouvi sua ameaça, mas não importava, haveria outra ocasião.

— Não se preocupe, ainda não acabou. – repondi.

Quando cheguei no topo, enrolei a corda que usavam para balançar o sino manualmente, no meu pescoço.

— O que você está fazendo? – o velho me perguntou.

Ele devia achar eu estava ficando louco, mas eu ia mostrar o qual pirado eu era.

— Até amanhã. Otário. – e pulei.


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Notas finais do capítulo

N/A: A princípio tinha pensado em chama-lo de Ladrão de anos, mas quando eu estava revisando e falei esse nome em voz alta, parecia que eu estava falando ladrão de anus. Embora, pessoalmente, achei que Ladrão de parabéns tenha ficado bobo, ficou melhor que o original.



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