Cretino Irresistível escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 18
D.R.




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P.O.V. Izzi.

O Jace vive tendo pesadelos, ele não dorme direito á sei lá quantas noites.

—Já chega disso!

Eu arrastei o Jace até a casa da Clary.

—O que ele está fazendo aqui?

—Já chega disso! Ele te ama sua besta! A Aline beijou ele e você viu.

—E quem me garante que você não está de conchavo com ele?

—Pelo Amor de Deus Clary! Leia a minha mente. Leia nossas mentes.

Quando foi resolvido esse problema finalmente acabou aquela picuinha.

—Posso saber porque você não acreditaria em mim?

—Já conheceu a sua fama? Jace Herondale, capitão do time de basquete, pega mas não se apega. Ele não cria raízes, quando cansar de você vai te largar e partir o seu coração. O único erro que ela cometeu foi a parte do sorvete. Eu não me chateio, eu me vingo.

—Estou ciente. Aposto que os meus pesadelos não são acidente.

—Não. Não são.

—Olha Clary, eu te amo como nunca amei ninguém na vida. E você pode ser doida, mas é a minha doida.

Ela correu para os braços dele e eles se beijaram.

—Até que enfim!

Então, eu percebi que eu tecnicamente não estava mais na sala. Eu estava sobrando, então voltei pra casa.

P.O.V. Jace.

Era por isso que eu a amava. Ela era doida, mas... cara, ela era a minha doida. Todas as outras minas que eu já peguei eram simples demais.

Não tinha essa emoção, eu sempre sabia o que elas iriam fazer, o que elas queriam. Mas, com a Clary todo dia é surpreendente. 

Ás vezes de um jeito bom, ás vezes de um jeito ruim.

Estávamos deitados na cama depois de termos feito o melhor sexo de reconciliação do mundo quando eu peço:

—Dá pra fazer os pesadelos pararem?

—Claro. Vou cuidar disso.

Ela levantou enrolada no lençol, fez um círculo de sal e dentro do círculo ela fez um pentagrama com uns desenhos sinistros.

Falou numa língua desconhecida e apareceu um monte de gente vestida de preto na sala.

Ela falou com eles naquele mesmo idioma e então, eles sumiram.

—Pronto.

Disse subindo na cama e colocando o lençol de um jeito que cobrisse nós dois.

—Como eu sei que funcionou?

—Durma. Pedi para eles te darem uma recompensa.

De tão cansado que eu estava não tive muita escolha e felizmente eu não tive nenhum pesadelo, eu tive sonhos ótimos. Quando acordei, me senti tão bem como nunca tinha me sentido antes.

Acordei e ela estava me olhando.

—Foi bom?

—Foi ótimo. Isso foi você?

—Mais ou menos. Foram os meus bruxos andarilhos dos sonhos. Eles são os assassinos mais cruéis da Fênix, mas também dão as melhores recompensas.

—Assassinos?

—Eles fazem a pessoa em questão ter pesadelos terríveis, todas as noites prendem-na no seu inferno pessoal, depois lhe roubam suas memórias mais queridas e a pessoa acaba...

Ela fez os dedos parecerem uma arma, colocou-os na cabeça e fez como se puxasse o gatilho.

—Se matando?

—É.

—Espero que isso não aconteça comigo.

—Também espero que não.

—Clary, é verdade que você é imortal?

—É. Eu não posso morrer. A Fênix sempre me trás de volta.

—Nada te mata?

—Mata, mas eu não fico morta. Se alguém arrancar o meu coração ele se regenera, se me esfaquearem eu curo, se me decapitarem a cabeça cresce de novo.

—Nossa!

—Antes do incidente com a Aline, eu criei uma coisa. Eu achei um meio do nosso amor durar para sempre, assim nunca teremos que nos separar.

—O que?

—Eu não pensei só na gente. Eu pensei no Alec, no Magnus, na Chloe, no Jonathan, na Izzi e no futuro namorado ou namorada dela.

—Como assim?

—Eu criei um feitiço que vai manter você e os nossos amigos e família vivos para sempre. Um feitiço da imortalidade.

—Caramba Clary!

—Eu sei. É um elixir. Mas, antes de beber eu quero me unir a você de todas as maneiras humanamente possíveis.

—O que?

—Eu quero casar Jace!

—Casar?!

—Você não quer?

—Não agora Clary. É muito cedo. Vamos ao menos fazer faculdade.

—Tudo bem. 

Ela caiu na cama e então, deu um pulo. Como se tivesse tido a ideia mais brilhante do universo.

—Um casamento cerimonial! Assim eu vou a dar ao Jonathan o que ele sempre quis e eu vou ter o que eu sempre quis. Vou dividir o meu poder com todos vocês.

—O que?

—Sim. 

—Vai dividir seus poderes com todo mundo?

—Vou. Eu só não acho que eu possa dividir a Fênix, mas eu acho melhor assim.

—Porque?

—Ninguém merece um fardo como esse. Viver com medo de inconscientemente ferir aqueles que ama. De matá-los, de transformá-los em pó. Ter que dividir o seu corpo com outra pessoa, uma pessoa que vai fazer qualquer coisa para sobreviver. O interessante sobre a Fênix é que apesar dela ter experimentado sentimentos humanos, ela pode descartá-los. Ela é capaz de crueldade inimaginável só que sem o sentimento da culpa.

—Psicopata.

—Uma psicopata que pode destruir o universo.

—É. Que droga.


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