Cretino Irresistível escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 16
Conselho de prima


Notas iniciais do capítulo

Capítulo inapropriado para crianças.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/766680/chapter/16

P.O.V. Jace.

Eu não sabia mais á quem recorrer com essa questão.

—Tem um minuto?

—Até dois.

—Tem falado com a Clary?

—Tenho. Ela tá... ela quer se enfiar num buraco.

—Tudo isso por causa de um sonho.

—Não. É porque ela acidentalmente fez você ver o sonho.

—Aquele sonho me deixou de pau duro. Mas, como se transa com uma garota virgem?

—Está me perguntando isso porque ela é virgem ou porque você a ama?

—Ah, os dois.

—Sei lá, Jace. Seja delicado, especialmente quando... entrar nela. Vai com calma.

—Ir com calma.

Flashback Off.

Eu nunca fui uma pessoa muito paciente. Agora estamos eu e a Clary no apartamento dos pais dela, no quarto dela, na cama dela. 

Começou com um beijo e logo virou um amasso. Estou beijando o pescoço dela e ela de vez em quando solta um ou dois gemidos tímidos.

—Você ainda é a Clary?

Perguntei olhando para ela e incapaz de responder ela simplesmente assentiu com a cabeça.

—Fênix, se pode me ouvir... me deixe ter esse momento com a Clary e por favor, não interfira.

—Eu acho que ela tá ouvindo.

—Ótimo.

Eu tirei a minha camisa e joguei longe. Ela foi parar em algum canto do quarto. Senti aquelas mãozinhas tímidas tocarem lentamente o meu peito, primeiro um arranhão de leve, depois as pontas dos dedos e enfim as mãos.

—Eu nunca tinha visto um garoto sem camisa antes. Bom, quer dizer exceto o Jonathan.

Ela olhava fixamente para o meu peito e para as próprias mãos. Então ela completou:

—O meu irmão Jonathan.

—Eu entendi Clary.

—Jace?

—O que?

—Eu to com medo.

—De que?

—De fazer isso.

—Não fique.

Então, ela olhou nos meus olhos. Colocou os braços em volta do meu pescoço, senti os seus dedos se enroscando no meu cabelo e vi a ternura nos olhos verdes dela.

—Eu não mereço alguém tão bom quanto você. Eu te amo.

—Eu também te amo.

Nunca ninguém tinha me olhado daquele jeito. Eu a beijei e continuei trilhando um caminho de beijos pelo seu pescoço, peguei na barra da blusa dela e tirei. Por baixo ela usava um lindo sutiã de renda vermelho.

Eu ia tirar o sutiã, mas ela me parou.

—O que?

—Você tem que ver o conjunto. Se não perde a graça.

—Conjunto?

Ela levantou, desabotoou a calça jeans e a removeu com certa dificuldade. Foi engraçado ver ela pulando porque o jeans era tão apertado que não passava pelo seu pé.

—Ah! Consegui! Eu sei, isso não foi nada sexy.

—Pra mim foi.

—E então, o que achou?

—Foi engraçado.

—Do conjunto!

—Que conjunto Clary?

—A calcinha que combina com o sutiã!

Disse ela dando uma voltinha.

—Eu não to nem ai pra isso.

—Bom, vou levar isso em consideração na próxima vez que for comprar lingerie. Porque essa calcinha realmente incomoda.

—Incomoda? Porque?

—Presta atenção! O diabo está nos detalhes.

Olhando mais atentamente eu vi que a calcinha era fio dental.

—Oh! É linda.

Disse puxando-a para mim novamente.

—Obrigado. Espero que não pense mal de mim por isso.

—Pelo que?

Ela levantou de novo e simplesmente tirou a calcinha e jogou longe dizendo:

—Coisa do demo!

Eu não consegui me segurar. Eu rolei de dar risada.

—Isso não tá indo de acordo com o plano.

Quando eu finalmente consegui parar de rir olhei pra ela.

—Eu te amo.

Logo, as coisas ficaram sérias.

—Também te amo.

Beijos, amassos e então, eu me livrei da última peça de roupa que faltava.

Clary ficou rosa.

—Você é linda.

Sussurrei. 

—Você é lindo também.

Quando eu tirei a minha cueca os olhos dela só faltaram saltar pra fora das órbitas.

—Eu sei, eu sou lindo.

—Um, eu nunca tinha visto um. E dois, isso ai não vai caber dentro de mim.

—Vai sim.

P.O.V. Clary.

Apesar das partes cômicas, eu nunca senti tanto tesão na vida. Sentir o Jace beijar o meu pescoço, tocar os meus seios, sugar os meus mamilos e ouvir os pensamentos dele... ele pensa em como eu sou linda, em como ele me deseja. Em quanto tempo ele esperou por esse momento. Então, eu senti os dedos dele tocando a minha... as minhas partes femininas.

—Caramba, como eu quero esse mel.

Eu não sou eu mesma neste momento.

P.O.V. Jace.

Eu sentia ela cada vez mais excitada, então decidi  que era melhor prepará-la. Talvez assim sentisse menos dor.

Levei a minha mão até o seu sexo e ela estava toda molhadinha.

—Caramba, como eu quero esse mel.

Ela soltou um gemido gutural e jogou a cabeça pra trás. O quarto começou a chacoalhar.

—Você está bem?

—Não para. Continua.

—Tudo bem.

Eu fui de leve, usando o meu dedão para acariciar com cuidado o clítoris inchado. E quando ela finalmente gozou a cama caiu no chão.

—Você fez a cama flutuar?

—Eu sou telecinética. O que posso fazer?

Eu estava tão apaixonado por ela. 

—O que eu faço agora?

—Como assim o que você faz agora?

—O que eu faço agora? Você fez isso em mim, agora eu tenho que fazer em você também?

—Relaxa. Não fica se preocupando. Só, relaxa.

—Tá bem.

Ela deitou na cama e olhou pra mim. De novo aquele olhar de ternura. Dava quase pra tocar a inocência.

Então, eu coloquei a camisinha e fui lentamente me colocando dentro dela. Eu senti a barreira e senti quando a rompi.

—Você está bem?

Vi a lágrima escorrer do olho dela. E ela assentiu.

—Me fala quando quiser que eu me mova.

Não sei quanto tempo se passou, mas ela enlaçou as pernas na minha cintura, me fazendo ir mais fundo dentro dela.

—Pode se mover agora.

Cara, como ela era quente e apertada e molhada. Eu me afundei dentro dela. Conforme eu metia os móveis do quarto começaram a flutuar e as luzes a piscar.

Os gemidos de prazer dela serviam de combustível. E quando os gemidos viraram gritos... cacete, eu amo essa garota.

P.O.V. Clary.

Eu jamais pensei que pudesse ser tão maravilhoso, nunca pensei que o meu ser seria capaz de sentir algo assim. Podia senti-lo fluindo dentro de mim, se movendo. E logo, o prazer era demais para suportar e novamente houve aquela explosão. Só que desta vez... foi mais. Foi uma explosão recíproca de prazer.

P.O.V. Jace.

Quando ela finalmente gozou ela gozou gritando o meu nome. E parecia meio desnorteada. Como se tentasse entender o que aconteceu.

—Você está bem?

—Eu nem sei direito o que foi que aconteceu. Mas, foi bom. Foi muito bom.

—Ótimo. Foi ótimo. Você gritou o meu nome sabia? Bem, bem alto.

Ela ficou vermelha.

—Acha que alguém ouviu?

—Acho que você acordou o prédio.

Disse em tom de piada. E ela riu.

—Acho que eu vou tomar banho. Quer me ajudar?

—Olha que pervertida.

—Eu prefiro apaixonada.

—Adoraria.

P.O.V. Clary.

A segunda vez é melhor que a primeira com certeza. E sexo no chuveiro é incrivelmente excitante. Ver aquele Deus grego, todo molhado, aquele abdome sarado. Deus me defenda.

—O que está pensando?

—Estou pedindo á Deus pra ter misericórdia de mim.

—Porque?

—Porque... você é bonito demais e todo meu eu está virando gelatina nesse momento.

Senti ele me prensar contra a parede fria do box e então foi só... amor e prazer e amor.

P.O.V. Jace.

Quando ficamos os dois exaustos, nós fomos dormir. E quando eu acordei, ela não estava lá.

—Clary?

Ela veio de costas e parecia que carregava alguma coisa. Quando ela virou eu vi que era uma bandeja.

—Ah, assim não vale.

—O que?

—Eu acordei antes de você, levantei com o maior cuidado e fiz o café da manhã. Estava planejando te acordar com beijos, mas... acho que o meu plano foi por água abaixo.

Ela fez uma careta engraçada. E me beijou.

—Bom dia.

—Bom dia. Panquecas, waffles, ovos... mas e o bacon?

—Desculpe, eu não faço bacon. Me dá ânsia de vômito.

—Porque?

—Sei lá, o cheiro. 

Na bandeja tinha um vaso com água e uma flor. Nós tomamos café da manhã juntos e ficamos deitados na cama abraçados.

Eu nunca tinha feito nada disso com nenhuma garota antes e nenhuma garota tinha me feito café da manhã antes. Geralmente eu vou embora antes delas acordarem.

—Que feio.

—O que?

—Ir embora antes da garota acordar.

—Essa sua telepatia é um saco.

—Eu sei.

—Eu te amo Clarissa Morgenstern.

—E eu te amo Jonathan Herondale.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cretino Irresistível" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.