O Golpe! escrita por Mary Myra


Capítulo 4
O Atrevido!


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem desse capitulo hahaha Se divirtam ♥
Boa Leitura.



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– Lauren?- Meus olhos saem do seu belo corpo e olho para o mar azul que são seus olhos, coro de imediato ao perceber que fiquei analisando-o por muito tempo. - Gosta do que vê? - Ele me lança um sorriso atrevido e dá uma voltinha e não consigo conter o riso.

– Convencido demais não é? - Encaro arqueando a sobrancelha sem conseguir esconder meu sorriso. É claro que eu gosto, mas não vou dar o gostinho dele ouvir isso da minha boca.

– Claro, agora venha! - Sou pega pela mão e levada até seu carro, que, para minha surpresa é um Jeep lindo.

– Belo carro. - Murmuro sem conseguir conter minha surpresa. Um menino tão novo com um carro desse? Deve ter ganhado dos pais.

– Sou apaixonado por esse carro. - Ele sorri admirando seu próprio carro e agora me parece ainda mais criança do que antes. Que diabos estou fazendo me submetendo a isso? Era só eu comunicar essa chantagem a polícia e eu recuperava meu celular. Mas não, eu aceitei jantar com um homem recém saído das fraldas.

– Bom, vamos logo, tenho hora para voltar. - Digo e entro no carro sem esperar ele abrir a porta para mim, faço eu mesmo.

– Ao que percebi você é solteira e livre. - Ele arqueia uma sobrancelha após entrar no carro e nao demora muito para dar partida.

– Solteira sim, livre não. - Encaro. - Sou mãe, tenho dois filhos em casa me esperando voltar para casa. - Digo séria.

– Seu filho não é uma criança, e sua filha pelo horário deve estar dormindo. - Tenho uma crise de riso.

– O mais cedo que minha filha dorme são as 22h, e meu filho está cuidando da irmã, creio que em menos de uma hora ele me ligue para reclamar de algo. - Rindo muito.

– Viu como é fácil sorrir comigo? Você está deslumbrante hoje. - Ele me olha de uma forma que me deixa com vergonha. Meu sorriso sai e fico corada na hora. - Gostaria muito que se soltasse um pouco mais, assim como fez na boate.

– Graham né? Bom, como você já sabe, não sou uma adolescente que gosta de se aventurar, muito menos alguém com quem um jovem pode se aventurar, aquela noite na boate foi apenas uma noite, e que por sinal, não se repetirá. - Suspiro e olho para fora da janela do carro. - Depois que vem os filhos, não temos tempo para se aventurar.

– Como faço para aquele sorriso voltar? Ele para o carro na frente do restaurante Le Noir, tenho boas lembranças nele, porque logo esse? Saio do carro e ele entrega as chaves para o manobrista. Ele olha nos meus olhos e arruma meu cabelo atrás da orelha.

– Não quero me aventurar com você, não ligo para a diferença de idade, eu quero você desde o primeiro momento que te vi. - Engulo em seco com o que ele diz. Agora que sei exatamente o que ele quer, tenho mais certeza do meu erro.

– Para mim importa a diferença de idade, isso que você quer nunca vai acontecer, eu tenho meus pés no chão e recomendo que você coloque os seus no chão também. - Vejo suspirar e mexe a cabeça fazendo estalar o pescoço e pega minha mão e sem falar nada me puxa para dentro do restaurante e logo somos levados até a reserva dele.

– O que vai querer comer? - Ele sorri e fecha seu cardápio. - Vou querer bife, o bife daqui é o melhor. - Esse sorri como uma criança.

– Vou querer o mesmo que você. - Murmuro sem muito ânimo para ficar escolhendo. Nem com fome estou. Ele faz os pedidos e logo chega nossa salada. Como sem olhar muito para ele. Não consigo parar de pensar na merda que estou fazendo.

– Para com isso! - Ele diz sério me tirando dos meus devaneios. - Tenta se divertir um pouco, é só um jantar, tenta relaxar. - Ele pega minha mão e beija a costas dos meus dedos. Logo somos interrompidos quando o prato principal chega. Lanço um sorriso para ele e bebo meu vinho e ele água.

– Não vai beber? - Murmuro.

– Estou dirigindo. - Ele sorri e come sua carne.

– Então nunca dirige bêbado? - Encaro arqueando uma sobrancelha.

– Não quando tenho companhia. - ele sorri. - Como está a comida?

– Está ótima, e fico feliz que seja responsável nesse ponto. - Murmuro e como rapidamente para que isso acabe logo. Não posso ficar aqui alimentando toda essa baboseira. - Vamos embora? - Murmuro limpando a boca.

– Já? - Ele me encara um pouco pasmo e eu dou risada.

– A condição era jantar com você, já jantei, agora devolva meu celular e eu tenho que ir embora. - E pela primeira vez consigo sorri vitoriosa.

– Não trouxe ele comigo. - Ele ri e come o último pedaço da carne dele e o encaro furiosa.

– Você é um mentiroso, ou devolve meu celular ou chamo a polícia. Isso é ROUBO!!?

– Você não vai fazer isso. - Ele diz rindo e mordiscando seu lábio inferior. Ele pede a conta e paga. - Vamos? - Ele diz rindo e estende a mão pra mim, ignoro e levanto saindo na frente.

– Atrevido demais você! - Digo e vou até o carro. - Me leve embora! - Digo seria.

– Pensei que queria seu celular. - Diz ele e logo da a partida. - Vamos buscar ele. - Seu tom agora é sério. - Esqueci na mesa de casa.

– Não vou entrar na sua casa. - Digo sem olhar.

– Como quiser. - Ele responde. Mas ele aceitou minha resposta sem nenhum questionamento, foi fácil demais. Seguimos calados até chegar no estacionamento do edifício. - Certeza que não quer entrar?

– Certeza, e vai logo!

– Não vou fazer nada com você, parece que tem medo de mim. - Ele me olha um tanto chateado.

– Não tenho medo de você, só não acho certo isso. - Acho que eu não podia ser mais sincera do que isso. - Vai e pega meu celular por favor. - Digo quase em uma súplica.

– Vem? - Ele diz já abrindo a porta, e sei que se eu não for vamos ficar aqui até eu aceitar subir ou até eu desistir e ir embora. Suspiro e saio do carro. Ele sorri vitorioso, vamos para o elevador e ele põe o código do andar dele. Nos encaramos vez ou outra pelo espelho do elevador.

– Está com medo? Porque parece que sim. - Ele diz me olhando pelo espelho.

– Não, se você não me levar para casa depois de pegar meu celular eu vou por conta própria. - Digo seria. Logo o elevador para. Ele abre a porta e me espera, eu entro e assim que passo ele fecha a porta atrás de mim e me vejo encurralada entre a porta e ele. - Para com isso! - Digo olhando para o lado para não ter que olhar pra ele. Logo uma de suas mãos entra no bolso e sai em seguida com meu celular em sua mão.

– Aqui está. - Não estou olhando, mas sei que ele está rindo. Filho da puta, estava com ele o tempo todo. - Respiro fundo e quando penso em falar algo o celular que peguei emprestado com minha filha toca. - Tem como me dar licença? - Digo e ele me prende ainda mais contra ele e a porta. Não sei como fugir. Apenas pego o celular e atendo.

– Bran? Está tudo bem? - Digo tentando não demonstrar algo por minha voz.

– Mãe, eu preciso dormir para ir para faculdade amanhã, e a Lucy não para de fazer birra.

– Deixa eu falar com ela. - Tento afastar Graham de mim mas ele simplesmente puxa meu cabelo para o lado e dá um beijo no meu pescoço. PUTA MERDA! Ele é um filho da puta, sabe que não vou falar nada por estar no telefone. Tento me afastar mas não tenho sucesso.

– Tá no viva voz mãe! - Escuto Bran. Limpo a garganta.

– Lucy, vai para cama agora, ou vai... - Minha voz trava quando ele alcança o lóbulo da minha orelha.

– Mãe tudo bem? - Escuto Bran preocupado.

– Sim sim sim - Respondo. - Vai para cama agora Lucy, conversaremos amanhã pela manhã. Bran, daqui a pouco eu te ligo. - Digo e desligo, antes que eu possa falar algo minha boca é invadida e minhas mãos são suspensas ao lado da cabeça presa a porta. O celular cai no chão mas não me esforço para pegar, não estou em condições de lutar contra sua boca atrevida apenas para pegar o celular. Tento soltar minhas mãos mas ele não permite. Viro meu rosto tirando a boca dele da minha numa tentativa falha de fugir de seu ataque, mas só piorei as coisas, a boca dele vai para meu pescoço e suas mãos voam para minha cintura. Não sei se aceito e continuo ou se luto contra esse desejo e fujo para minha casa. É difícil pesar quando se está super molhada de tanto tesão.


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Notas finais do capítulo

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