Eu não sei amar - Amf escrita por Débora Silva


Capítulo 22
22


Notas iniciais do capítulo

A verdade se aproxima!!!! Boa leitura.



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Severiano ia entrar em seu carro, mas um carro preto parou com tudo e de dentro dois homens saíram e o pegaram sem chance de se defender e Cristina ficou parada o olhando ser levado desacordado, suas pernas não se mexiam e os homens vieram de encontro a ela que do modo que estava ficou.

— Vamos facilitar princesinha... - um deles falou com a voz abafada pela máscara que usava.

Não obterão se quer uma reação dela e eles a levaram sem muitas questões para o carro que sumiu dali... Cristina não demorou a perder a consciência assim como Severiano que tentou lutar e apanhou até que ficou desacordado dentro daquele carro.

(...)

HORAS DEPOIS...

Os olhos pesavam e foi difícil de mantê-los abertos, a respiração pesada, a boca seca e a sensação de que um caminhão tinha passado por cima de seu corpo, foi assim que Severiano despertou. Foram minutos até que ele conseguisse se manter de olhos abertos e observou aquele lugar vazio e que cheirava um pouco mal, seus olhos passaram por todos os cantos até que ele a viu amarrada em uma cadeira com a cabeça baixa.

— Cristina... - a voz saiu fraca e ele tentou se levantar para ir a ela, mas estava com as mãos presas a correntes. - Que diabos é isso? - falou para si mesmo e olhou sua menina ali em sua frente. - Cristina?! - falou um pouco mais alto. - Minha filha acorde!!!

Ele estava desesperado e não sabia o que estava acontecendo e nem o porquê estava preso ali com ela, gritou para que ela acordasse mais algumas vezes e Cristina se mantinha na mesma posição e a porta se abriu pelo desespero dele.

— Por que demônios grita assim? - o homem se mostrou entre a luz da porta não dando chance a ele de ver quem se tratava.

— O que fez com ela? - gritou. - O que quer de nós? Solte minha filha se o seu problema é comigo!!!

O homem riu do desespero dele e colocou as mãos no bolso.

— Você sempre se achando o dono de tudo e de todos né? - respirou profundo. - Aqui você não manda nada e sobre ela... Demos um pequeno sedativo pra que ficasse calminha... - falou rindo.

— Eu não quero saber quem manda ou desmanda aqui!!! Solte a minha filha!!! - falou alto e quis sair dali puxando as correntes que prendiam seus braços e o machucava a cada novo puxão.

O homem riu e nada mais disse e dali saiu batendo a porta, ali ele não mandava nada e teria que esperar para obter respostas. Severiano puxou mais umas quantas vezes a corrente e se sentiu exausto sentando no chão, olhava Cristina naquela penumbra e se sentia ainda mais impotente por estar ali, por não proteger sua menina mesmo ela o odiando.

Ele não tinha muito que fazer e gritar não ajudaria em nada e sentado ali ele esperou pelo que viria...

(...)

FAZENDA RIVERO...

Frederico estava sentado em sua varanda tinha um cigarro em uma mão e um copo na outra, olhava aquela noite e não sabia por qual motivo estava com o coração tão apertado, mas rapidamente Cristina veio em sua mente e ele suspirou. Ela estava tão empenhada em sua vingança que não o queria mais por perto e isso doía em seu peito.

Ele se sentia imponente frente a ela e não queria procurá-la para não se sentir rebaixado diante dela, mas como ser indiferente a mulher amada? Levou seu cigarro até os lábios e o tragou segurando a fumaça no pulmão até que soltou sendo tirado de seus pensamentos por Carlota que saiu de dentro da casa bem perfumado e com roupa de festa.

— Pensa ficar aí morrendo de amores? - zombou. - Parece uma mulherzinha.

Frederico o dizimou com o olhar e ele riu mais ainda.

— Por que você não vai atrás de alguma rapariga da cidade e me deixa em paz? - falou enfadado.

— Eu até estava indo, mas ver essa sua cara de apaixonado trouxa me dá mais diversão que pegar mulher!!! - riu mais ainda e aproximou mais dele sabendo que poderia tomar um soco.

— Você é um idiota e nem sei por que é meu amigo!!!

— Porque somos iguais!!! - bateu no braço dele e Frederico ficou de pé no mesmo momento. - Opa dragão... - levantou as mãos em rendição com o riso no rosto.

— Some daqui!!! - esbravejou.

— Só vou se você for comigo!!! - sorriu mais. - Não vou deixar meu amigo comedor de pomba aqui sofrendo por uma pomba que não o quer.

— Eu não vou a lugar algum!!!

— Vai sim!!! - disse com certeza. - Você precisa relaxar e mostrar a Cristina se ela não te quer tem quem queira...

Frederico o encarou e pensou por uns segundos e sorveu de seu copo e logo o deixou de lado pensando que ele estava certo e não podia ficar ali pensando em Cristina. Ele tinha que agir se a queria a seu lado e ficar ali como um banana não iria ajudar em nada, Carlota riu e com o braço fez um gesto para que ele fosse para o carro e ele caminhou sendo seguido por seu amigo.

Eles entraram no carro e seguiram em direção a cidade, Frederico quase não falou e apenas estava com seus pensamentos em Cristina e naquela sensação estranha que se apoçava de seu corpo. Quando chegaram a cidade viram a movimentação estranha e pararam quando um policial sinalizou, ele abaixou o vídeo e o cumprimentou.

— Algum problema? - disse com calma.

— Vocês por um acaso viram um carro preto por aí? - disse com calma.

Os dois negaram de imediato e se preocuparam.

— O que aconteceu? - Frederico perguntou sentindo seu estômago revirar.

— Severiano e sua filha Cristina foram sequestrado em plena luz do dia e em frente à delegacia.

Aquelas palavras foram como um tiro no peito de Frederico que no mesmo momento pulou do carro e foi para o outro lado falar com o policial e Carlota fez o mesmo para saber em que poderiam ajudar e o policial lhes contou como tinha acontecido deixando Frederico ainda mais nervoso...

(...)

NO CATIVEIRO...

Cristina começou a despertar e gemeu sentindo sua cabeça doer, não sabia onde estava e respirou fundo levantando a cabeça e Severiano deu graças a Deus. Ela respirou profundamente e tentou mover os braços e só então se recordou do que tinha acontecido.

— Respira com calma!!! - ele disse preocupado. - Você está bem? Está machucada?

Ela olhou para os lados e depois tentou focar sua visão nele.

— Onde estamos? - a voz saiu fraca.

— Eu não sei... - se moveu impaciente. - Você está bem?

Quando ela ia responder a porta se abriu novamente e a luz voltou a tomar conta do lugar agora mais forte já que o homem acendeu a luz. Os dois tentaram focar a visão nele mais ainda era difícil e ele sorriu adentrando o quarto e pegando uma cadeira sentou entre eles para que os dois pudessem olhá-lo.

— Que bom que acordaram...

— Quem é você? E o que quer conosco? - Cristina o interrompeu com a voz grossa.

— Se nota a distância o quanto são iguais e sem paciência!!! - sorriu sarcástico e eles reviraram os olhos. - Mas vamos ao que interessa né?

— E o que viria de você que nos interessaria? - Severiano podia sentir os pulsos arder com aquelas malditas correntes.

O homem o olhou e depois olhou para Cristina.

— Interessaria muito a vocês saber como a linda Consuelo morreu... - a frieza nas palavras fez com que Cristina congelasse. - E em como você Severiano contribuiu em sua morte!!!

Cristina arregalou os olhos e encarou o pai que estava sem reação diante daquelas malditas palavras. Era a hora da verdade e nada de bom poderia sair dali...

 


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