O Futuro escrita por Darky Lilith
No fundo da sala, um dos rapazes mexia em suas masculinidades, tentando entender para que serviam. Isso lógico, causava certas reações. Uma das meninas observou e achou engraçado o que acontecia e sentou-se ao lado dele, querendo ajudá-lo no que fazia.
Carolina não percebera, e ficou conversando com os outros. No entanto, se uma reação influenciou um, logo influenciaria todos. Logo a garota notou que conversava apenas com um dos seres. Arregalou os olhos quando viu o que acontecia.
- Ei! Parem com isso! - disse ela tentando fazê-los parar com sua curiosidade. Mas inútil. - Isso é... Horrível... Deus não vai gostar.
(Flashback)
Durante a noite, Carolina começou a andar pelos corredores do castelo. Escondia-se quando via alguém.
Conseguiu se esconder o suficiente para sair para a parte de trás. Caminhou um pouco pelo lugar. Observando os detalhes.
- Será que minha casa é assim tão bonita quanto esse castelo? - Seus doces pensamentos familiares foram interrompidos por um ruído. Pareciam gemidos de sofrimento. A garota ficou confusa com o ocorrido. Foi então descobrir o que acontecia.
Esgueirou-se pelos arbustos e teve uma autêntica visão do inferno, ela mesma concluíra. Eram dois empregados que estavam tendo uma aproximação estranha. Regada à gemidos e uma sucessão grande de "Eu te amo". Carolina queria entender o que se passava. Mas em sua mente nada respondia àquela pergunta. Antes que fosse vista, voltara à sua cela. A cena macabra não lhe saía da cabeça... Seria aquilo um outro tipo de tortura?
Pela manhã resolvera perguntar sobre isso à avó de Fabien. A gentil senhora apenas respondeu:
- Ah, isso... Isso é o nível mais alto que o amor pode chegar... A vontade de ter um bebê.
- Vontade de ter um bebê? - Os olhos da menina arregalaram. -Então eles são... Namorados? Então foi assim que minha mãe e meu pai me trouxeram ao mundo? Torturando um ao outro?
A senhora riu um pouco do comentário da menina e respondeu-lhe carinhosamente:
- Quando for mais velha, achará alguém que deixe suas pernas bambas, e em sua barriga sentirá como se houvessem borboletas. Voando descontroladamente.
Todos aqueles sintomas, lembravam à ela uma só pessoa: Fabien. No entanto, não estava muito certa de querer ter um bebê com ele. Pelo menos, não naquele tipo de tortura...
(Fim do Flashback)
- Parem com isso! Senão, vão acabar tendo um bebê! - gritou ela entre os seres.
Esses últimos se entreolharam confusos, alguns já haviam até descoberto que suas partes se encaixavam.
Para ela a visão de um bebê cinza, sem boca e careca era aterradora. Bem... Todos os bebês nasciam carecas, mas como não havia visto muitos, até mesmo isso lhe parecia assustador.
- Parem logo! Ah... Eu desisto...
Em meio ao pandemônio que se dava devido aos seres testando suas novas habilidades, ela aproveitou-se para ir ao mesmo corredor que fora antes. Onde as portas azul e vermelha estavam.
Já havia entrado na vermelha, era o vazio... Era o que restou depois de tudo...
Ao se aproximar da porta, ela abrira-se. Como aconteceu anteriormente com a vermelha.
No interior, havia uma máquina.
- Mas que novidade... Mais uma máquina nesse mundo de metal...
- "Quem está aí?" - perguntou uma voz estrondosa que ecoou pelo local vazio.
Carolina deu um pulo e procurou para ver quem falava. Logo notou que a voz vinha da máquina.
- "O que faz aqui, pequena?" - perguntou novamente a voz.
- Eu? Eu estou meio que... Perdida... - inventou ela, desculpando-se interiormente à Deus pela mentira.
- "Está desculpada, Carolina...".
Carolina afastou-se bastante nesse instante. Então resolveu perguntar a ele, temendo a resposta.
- Quem é você?
-"Eu sou Deus, Carolina"
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