Todo Final é Também um Recomeço escrita por Carol McGarrett


Capítulo 8
CAPÍTULO 7 – O ato final


Notas iniciais do capítulo

E é o fim do unsub!
Boa leitura.



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Os três agentes não encontraram Bates em sua residência. Tudo estava em plena ordem e sem vestígios de que outra pessoa, além do morador, houvesse passado por ali.

Foram encontradas provas dos assassinatos e, também, uma lista dos professores oriundos de outros países que lecionavam ou palestravam na Universidade. Ao que tudo indicava, Bates começara a limpeza no Departamento de Exatas e partiria para os demais departamentos muito em breve.

Ele deveria ser parado a qualquer custo!

A CSI foi chamada para recolher os documentos e planos que ali foram encontrados. Em cada novo esquema que era encontrado, ficava cada vez mais nítido a vontade assassina do professor. E o maior dos problemas era que ele estava tentando angariar seguidores. Postava em uma sala de bate papo seus ideais e já vinha conseguindo alguns simpatizantes.

Ao verem que o trabalho na casa de Benjamin Bates chegara ao fim, o trio se dirigiu à Delegacia, para dar apoio aos demais agentes. Contudo, antes que pudesses entrar no carro, o celular de Hotch toca:

— Está no viva voz, Garcia! – Ele atendeu.

— Chefe! Venha logo para cá! Bates acabou de entrar no abrigo e está mantendo as crianças reféns. Diz que quer trocá-las pela Sophia – Garcia se desespera ao telefone. – Emily e JJ estão tentando negociar a libertação das crianças, mas ele não está cedendo.

Foi o que bastou para Morgan apertar ainda mais o pedal do acelerador.

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Os três chegaram em pouco tempo na Delegacia, e mal haviam descido do carro, já pediam por atualizações.

— Nada ainda. – Reid se pronunciou.

— Ele está mantendo a todos como reféns, mas somente Sophia é o seu verdadeiro alvo. E ela está lá dentro ao lado de Penelope. Uma contramedida para não invadirmos o prédio? – Prentiss questiona.

— Pode ser. Ele sabe que a presença de crianças dificulta qualquer operação. – Morgan responde, e se encaminhou para conversar com o grupo tático de S.W.A.T..

— Temos que dar um jeito de negociar os reféns sem que coloquemos Sophia no meio. – Rossi foi enfático.

— Ele já disse que a quer, não vejo outra saída. – JJ se desespera.

— Não podemos entregá-la. Temos que tirá-lo de lá sob o falso pretexto de que cumpriremos o seu pedido. – Hotch inicia um plano.

— É um bom pedaço de plano, Aaron, mas ele não confiará em nós se não a mostrarmos.  – Rossi emenda.

Neste momento, Garcia chama a todos, dizendo que Bates queria respostas para as suas exigências.

— É fora de cogitação te entregarmos uma criança. – Hotch assume a negociação.

— Você acha, Agente Hotchner? Pois pense bem, se você tem filhos, já sabe que será uma concorrente a menos por uma vaga na Faculdade ou de emprego. Pense no futuro deste país, e não no de uma única criança. – Bates alucina.

— Você não parará em Sophia, continuará com o seu plano, até que comece a matar os próprios conterrâneos. – O Chefe da UAC continua.

— Você irá se arrepender disto! Pode ter certeza! -  Bates desliga o telefone.

— Infelizmente teremos que usar Sophia de isca. Mas do lado de fora do prédio. Morgan, posicione os atiradores da S.W.A.T. do outro lado da rua, de forma que Bates não possa vê-los. JJ e Emily, tentem explicar para Sophia o porquê de precisarmos que ela vista um colete a prova de balas. Ela sai comigo. Rossi e Reid, entrem pelas saídas alternativas do abrigo e tirem as crianças de lá sem serem notados. Isto termina agora. – Disse um determinado chefe.

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— Hey Sophia! Bom dia! – JJ se aproxima da garota que estava sentada longe de toda a movimentação.

— Olá. O que tá acontecendo? Eu posso ir pra casa? – Ela choraminga.

— Ainda não, meu bem, precisamos te pedir um favor! Lembra que ontem você nos disse que queria ajudar? – Emily começa.

— Sim, eu lembro.... – A garota diz confusa.

— Então, precisamos que você vista isto. – JJ mostra o colete.

— Isso é o que? – Sophia diz se assustando.

— É um colete para a sua segurança. Não precisa ficar com medo, pequena, nada de ruim vai te acontecer. – Prentiss diz reconfortando a menina.

— Te prometemos que será por pouco tempo, depois você poderá tirá-lo. – JJ emenda – Podemos colocar em você?

A garota apenas balança positivamente a cabeça.

Estando a garota pronta, as duas agentes saem com ela para perto da porta, onde Reid, Rossi e Hotch davam as últimas coordenadas da operação ao Xerife Hunter.

— Morgan, tudo em posição? – Hotch busca pela confirmação final do agente posicionado junto aos atiradores.

— Visão perfeita, Hotch. Pode começar! – Morgan responde.

— Reid pela direita e eu pela esquerda, vamos acabar logo com isso. – Rossi comanda.

Enquanto isso, Hotch se dirige para perto de Sophia.

— Então, está pronta para me ajudar, Sophia? – Ele pergunta gentil.

— Sim. Eu prometi, não foi? – A garotinha responde.

— isso vai dar certo, não vai? – JJ questiona ao Chefe.

— É nossa única opção, mas saiba que ela não vai ficar na linha de tiro. Caso aconteça de ele disparar, tirem-na o mais rápido possível. – O agente responde.

— Sophia, vem comigo – ele diz pegando na mão da menina, enquanto discava o número de Bates.

— Mudou de ideia, Agente Hotchner? – sarcasmo escorre de sua voz.

— Talvez sim. Por que não dá uma conferida? – O agente diz.

— Quer que eu saia? Acha que sou burro?

— Não, mas se não sair, não saberá se estou blefando ou não.

A curiosidade o vence, e Bates encaminha para a porta principal do abrigo.

Quando o faz, não nota que pelas laterais, Reid e Rossi já retiravam as crianças em segurança.

— Limpo aqui. Todas as crianças foram retiradas. Repito, todas em segurança. – Reid avisa à equipe.

— Linha de tiro clara, Hotch. Aguardando sinal. – Morgan atualiza.

Enquanto isso, JJ e Prentiss estavam prontas para tirar Sophia dali o mais rápido possível.

Bates dá um passo para perto da porta, e vê a menina, de pé, assustada ao lado do agente. E, por um milésimo de segundo pensa que aquilo era fácil demais. Ela estava ali, perto dele, um tiro e ela já era. Mas seu instinto lhe diz que algo está errado.

— Você já a viu, tenho certeza, por que a demora? – Hotch o chama.

— Mate-a. – Bates ordena. Mate-a.

— Não é a minha cruzada. É a sua! Ela é a sua ponta solta, Bates. Venha acabar com isto. Estou te entregando a inglesinha de bandeja. – O chefe da UAC resolve jogar com o assassino, desejando que Sophia não estivesse prestando atenção em suas palavras.

— Minha cruzada, minha, só minha. – o nível de delírio do professor só aumentava.

— Esta Universidade é apenas o primeiro passo. Eu vou limpar este país! – E dizendo isto abre a porta que o protegia.

Hotch o deixa dar alguns passos para perto da menina. Sophia reconhece o perigo e tenta se esconder atrás do agente.

Bates, ignorando o instinto que o mandava voltar para a segurança do prédio, simplesmente, saca a arma e aponta para a garota. Mas antes que pudesse pensar em puxar o gatilho, sente que algo lhe perfurou.

Hotch nem deixou que a decisão de atirar passasse pelos olhos do assassino. Mandando um sinal para que JJ e Emily tirassem Sophia dali, sacou sua própria arma ao notar a intenção de Bates e atirou, uma única vez, preciso, no meio da testa do ex-professor, não dando chance para que ele atirasse ou que qualquer outro o fizesse.

— Sophia, olha pra mim. Está tudo bem! Não precisa chorar! Tudo está bem! Já está tudo acabado! – Emily tentava acalmar a garotinha que tinha começado a chorar.

— Vamos tirar o colete! Aí você pode ficar mais à vontade. – JJ também tentava a todo custo ajudar.

— Ela está bem, né? – Penelope entra na sala desesperada por notícias

— Sim, só assustada. O barulho de uma arma é muito alto. – Emily responde. – Alguma notícia das crianças?

— Todas estão seguras. Ninguém se feriu! – A analista as atualiza.

— Hey Sophia! - Emily chama a atenção da menina. – Vamos sair daqui, vamos dar um passeio por aí, que acha? – Diz enquanto pegava a garota no colo.

— Penelope pode ir também?  - ela pede chorosa.

— Nem precisa pedir duas vezes!! – A analista se prontifica.

— Eu vou avisar que vocês a tiraram daqui. E começar a desmontar o nosso acampamento. – JJ é solícita. Ela como mãe, sabe muito bem que o melhor para uma criança nessa situação é distraí-la.


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