Todo Final é Também um Recomeço escrita por Carol McGarrett
Notas iniciais do capítulo
Bem, é minha primeira fic com mais de dois capítulos e, além do mais, é a primeira vez que descrevo um caso do início ao fim. Portanto, qualquer dúvida ou confusão, podem deixar nos comentários que eu arrumo!
— Então mamãe! O que que a gente coloca agora na massa desse bolo?
— Calma gatinha! A mamãe ainda tem que acabar de bater o açúcar e a margarina!
— Mas mãe! Eu quero comer esse bolo!
— Você é totalmente sem paciência, não é Sophia?
— Mas mãe....... Que barulho foi esse? Era o papai?
- Filha. Me escuta, corre para a garagem e se esconda no seu lugar preferido! A mamãe já vai lá buscar você!
— Mas e o papai? Eu posso levar o Shezza comigo?
— Pode sim. Mas vá! Rápido!
Três horas depois.
— Mamãe?? Papai? Mamãe acorda! Por que você tá dormindo? MAMÃE!!! PAPAI!!
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BAU
— Parece que o dia vai ser tranquilo! Nem acredito!
- Por favor, Emilinda, não comece com isso! Da última vez que você comentou algo parecido, pegamos um caso horroroso! – Garcia já começa com o seu falatório!
- Nem me lembre! Ficamos uma semana trabalhando em Seattle! E mal aterrissamos, já tínhamos outro caso na Flórida! Emily, sua boca não é nada santa! Fique caladinha que as coisas ficam quietas.
— Eu ficar o quê? Fala sério Morgan! Até parece que quando eu comento que o dai está tranquilo, algum psicopata sai de casa e começa a atacar a metade da população do EUA!
— Eu não disse isso! Você só é azarada em seus comentários! Falando em azarada em seus comentários, parece que teremos um caso. Olha só a cara do seu namorado lá em cima.
— Fala mais alto. Por que não coloca uma faixa em um avião e anuncia para toda Washington que estamos juntos?! Diz a morena um tanto alterada.
Não era recente o seu relacionamento com Hotch, recente foi a equipe descobrir. E desde então, Morgan não perde a oportunidade de enchê-la.
— Ora, ora, futura Sra. Hotchner, até que é uma boa ideia! Agora, use a sua influência e vá descobrir o que tanto irritou o seu chefe!
Ignorando completamente o comentário, Emily e toda a equipe levantam a cabeça em direção à sala de Hotch, realmente a cara dele não estava boa. Seja lá que caso que acabou de chegar, chegou diretamente em suas mãos. E quando isto acontece, são os piores.
Quando ele sai da sala, toda a equipe finge que tem algo para fazer, mas logo seu tom de chefe se faz ouvir.
— Temos um caso. Por favor, na sala de reuniões agora.
Dito e feito. Em menos de dois minutos todos já estavam em seus lugares aguardando as primeiras informações sobre o crime.
— Acabo de receber este caso diretamente do reitor da Universidade de Havard. Em duas noites, duas famílias, os Williams e os Holmes, foram assassinados dentro de suas residências. A policia do campus foi a primeira a chegar ao local, porém, nada puderam fazer. – O Chefe da Unidade começou. - Os Williams foram todos mortos. Pai, mãe e os dois filhos do casal, o menino de oito e a garota de quatro anos foram brutalmente esfaqueados em diversas partes do corpo. O cachorro de estimação também não foi poupado.
— Pelo que consta nas fotos, a entrada não foi forçada. – JJ é a primeira a se pronunciar.
— Muito provavelmente o Unsub é uma pessoa, aparentemente, inofensiva, para que os casais abram a porta assim. – Reid continuou.
— Esse cara tem muita raiva dentro dele. Olhe o que fez com as vítimas – Prentiss começou – É muito ódio e tempo desprendido.
— Ele ataca as famílias de forma igual, sem mostrar distinção entre homem, mulher ou crianças. – Rossi emenda.
— Tem mais um detalhe. No segundo ataque, a filha do casal, Sophia, de cinco anos, sobreviveu. Foram seus os gritos pedindo por ajuda que despertaram os vizinhos que ligaram para a guarda do campus. – Hotchner continuou – Ela está agora junto com o serviço social, porém, como única sobrevivente...
— É a nossa única pista e testemunha – Morgan emendou.
- Devemos conversar com ela o mais rápido possível, para que assim ela possa ser liberada para ficar com os parentes. – Emily, prática, já pensava no bem estar da menina.
— Ela foi ferida? – JJ entrou, sem querer, em seu modo mãe.
- Ao que consta não. Mas a assistente social ainda não conversou com ela sobre o ocorrido, estão nos aguardando para tal. – Ele continuou. Mas algo em seu tom de voz não estava normal.
— Meu Deus! Coitadinha! Isto é realmente necessário? Ela precisa reviver isso, bossman? – Garcia já estava se apiedando da garotinha.
— Infelizmente sim, Garcia. – E completou – você vai conosco neste caso. Como se trata de professores da universidade, será necessária a sua presença para agilizar a verificação dos computadores das duas casas. E, assim, determinar se havia alguma outra ligação entre as vítimas, tirando o fato de serem professores. Quanto mais rápido o caso for solucionado, menos atenção midiática terá.
— Sim, senhor. – A analista respondeu prontamente.
— Isso é só, por hora. Decolamos em trinta.
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Capítulo revisado, mas qualquer erro ou confusão é só avisar.
Obrigada por ler!!