Era noite de festa, a quadrilha dançava donaire ao redor da fogueira e as crianças brincavam de esconde-esconde.

Porém, o que mais chamou a atenção da jovem sereia fora um grupo agitado de amigos. O mais alto deles contava piadas que só fazia rir os homens de almas pobres, enquanto as mulheres de presença arrependida tinham seus rostos ruborizados. 

O gato preto, do azar, indicou suas sortes com um miado, era hora de agir. E ao contrário do que muitos acreditam, o folclore apenas começa quando Iara termina de entoar seu canto, submersa nas águas, agora agitadas, dos rios brasileiros.