Xeque Mate escrita por AquaMarine


Capítulo 18
Não sei de mais nada




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Hoje depois do almoço fomos para o aeroporto, e depois de algumas horas de viagem chegamos a Escócia. Aqui vamos encontrar alguns amigos meus, que também são adotados e alguns que tem parentes que trabalham em orfanatos. Fomos para o hotel e a divisão ficou do mesmo jeito, as meninas em um so quarto e os meninos em outro. E agora o Ian era nos acompanhar nessa missão.

Deixo minhas malas no quarto e vou tomar um banho. Visto uma roupa arrumada, ja que vamos dar uma volta pela cidade.

— Katy e esse look todo vermelho?- Cassie

— Gostaram? Vermelho é literalmente fatal.- Katy

Pegamos o elevador e encontramos com os outros. Saimos pelas ruas escocesas, por conta de sermos oito jovens, de diferentes jeitos todo mundo olhava.

Fomos até a praça e sentamos para descansar.

— Ja tinham vindo aqui antes?- Katy

— Sim, viemos investigar o irmão da Cassie pessoalmente.- Lucas

— Saudades dele, melhor de todos.- Cassie

— Vocês vão se reencontrar.- Ryan

— Se você diz... depois daqui vamos para onde?- Katy

— Irlanda ou Islândia.- Nicholas

— Queria ir para a Grécia.- Laura.

— Aquele lugar é bafo!- Chris

— Nas férias a gente vai para la.- Ian

— Visitem o Parthenon por mim.- Katy

Olho para o lado e vejo meus amigos, aceno para eles, que caminham até nós. Apresento todo mundo, depois de um pouco de conversa vou direto ao ponto. E segundo a Sal Demon, Ramon Sérgio e Lana Basil eles não tem nenhuma informação sobre o passado. Eles foram até o orfanato e não descobriram nada, isso está muito estranho.

Voltamos para o hotel sem nenhuma informação, apenas com a certeza de que alguém está apagando o passado como um rabisco no caderno. Estou quase pirando de curiosidade sobre meu passado, porque não procurei nada disso antes.

— Pensando em que?- Nicholas

— Porque diabos não procurei nada sobre meu passado.- Katy

— Não fique se matando.- Laura

— Vai dar tudo certo, relaxa.- Cassie

Dia seguinte.

Acordo, mas mesmo assim fico um bom tempo na cama, pensando, como sempre faço. Presa nos meus pensamentos não vejo o Nicholas entrando no quarto.

— O que faz acordada uma hora dessas?

— Deve ser no mínimo oito.

— Não, são seis.

— Meu Deus, estou um pouco nervosa.

— Pouco? Nunca te vi assim, fica calma, daqui a pouco você vai me deixar nervoso.

— Desculpa, minha vida tá uma desgraça. Por que eu fui nascer? Não faço nada de bom nesse mundo.

— Para de falar isso!

Me escolho e começo a chorar, acho que o Nicholas foi embora, mas na verdade foi fechar a porta.

— Deixa eu te abraçar...dorme, assim você melhora.

— Eu sou o maior desgosto para os únicos que ainda me quiseram.

— Fica quieta...estou aqui.

Resolvo me aquietar, então sinto o sono vindo, bem lentamente...

Horas depois.

Depois do meu momento, onde peguei no sono de novo, acordei e almocei. Agora está eu e as meninas no shopping, olhando algumas coisas e conversando.

— Me lembrei daquela vez na Holanda.- Chris

— Nem me lembre, tudo começou ali.- Katy

— A investigação.- Laura

— Oh... ela não está falando disso.- Cassie

— De que então?- Laura

— Ela e o Nicholas começaram o caso na viagem.- Cassie

— Parem de falar de mim, como se eu não estivesse aqui.- Katy

Elas param de falar e voltamos as compras, vejo umas roupas legais, mas não vejo motivo para comprar. Então eu e a Cassie so ficamos olhando, acostumamos com o bege e laranja. Como a gente andou bastante ficamos com fome e fomos até a praça de alimentação comer. Quando eu chego, a primeira coisa que vejo é os meninos, pedimos nossa comida e sentamos perto deles.

— Meu pai ligou e disse que vamos para a Islândia amanhã, se não descobrirmos nada, a gente volta. Se encontrar algo a gente faz o que tiver de fazer.- Lucas

— Espero que descobrimos alguma coisa.- Cassie

— Eu também, gosto de ver o sol, a lua e as estrelas.- Katy

— Respirar o ar puro, o barulho dos carros.- Cassie

— Passado dona Cassandra.- Katy

Ficamos ali um bom tempo, depois voltamos para o hotel. Tomo um banho e visto uma roupa maneira, ja que vamos jantar no restaurante do hotel e depois vamos para o bar que tem aqui.

Fazemos o pedido da comida e esperamos, pouco tempo depois chega. Então começa uma conversa sobre a próxima visita nas férias, deles, porque a minha vai ser dentro de uma cela. Dramática eu, né? Santa eu não sou, mas essa gente não colabora. Meus "pais" nem para perguntar pessoalmente por que eu era uma assassina, perguntaram. Eu e a Cassie terminamos primeiro e de sobremesa, pedimos sorvete.

Depois que jantamos fomos para,o bar, peço um coquetel e quando olho para a porta vejo nossos pais, estranho.

— Achei que íamos nos encontrar so na Islândia.- Ian

— Tivemos uma pequena informação no caminho, então resolvemos vir para ca.- Ethan Olly, pai do Ian

— E qual seria?- Ryan

— Vamos para o quarto.- Max

— Na hora em que eu ia beber.- Katy

Eles me olham e começam a andar, se eu ficar doente a culpa é deles. Pegamos o elevador e fomos para o quarto onde os meninos estão.

— Qual é a informação?- Nicholas

— Lembram das dez pessoas? Descobrimos que são mais, de vários e vários países, e que o foco é tráfico de crianças.- Juliane

— Crianças daqui podem ser da Austrália, o esquema é bom e dura anos.- Beth Olly

— Katherine a possibilidade de você ser de outro continente é enorme.- Tiago

— Eu pareço ser uma pessoa de que país? Eu me sinto tão britânica.- Katy

— Você pode se sentir assim porque veio para cá muito nova, ainda bebê. E que tenha ficado escondida por um tempo e so depois que foi para o orfanato.- Juliane

— E eu achando que nunca seria vítima de um crime.- Katy

— Você parece ser latina, sempre alegre, engraçada como eles.- Cassie

— Vamos voltar para Londres amanhã.- Bia

— Agora vão descansar.- Sol

Fui para o meu quarto e é óbvio que não consegui dormir, tudo ficou dando voltas e mais voltas na minha cabeça como sempre.

— Katy?

— Oi Nicholas, na prisão você não vai poder ficar me visitando.

— Deixa eu aproveitar enquanto posso. Não está conseguindo dormir?

— Sim, deita aqui, seu abraço me acalma.

— Virei calmante?

— Sim e dos bons.

Com um sorriso nos lábios o sono chega...


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