Caminhos escrita por Fernando Nova


Capítulo 2
Capitulo 02


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo desta história que estou amando fazer e espero que estejam gostando.



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            O dia já amanheceu e Eevee já começa a sentir a frente fria se aproximando e agora não pode mais esperar, tem que seguir em frente e talvez assim conseguir encontrar sua família mesmo que isso lhe custe tudo, nosso herói está disposto a arriscar um novo caminho. Ele começa a se preparar e vai comendo os últimos grãos que guardava na clareira e bebe toda água da fonte que consegue, uma linda fonte que parece até um chafariz que fica ali bem em meio a seu lar e ao olhar seu reflexo na água nota que já tinha crescido um pouco e já não era assim mais tão criança, e ao levantar sua cabeça vislumbrando aquele céu tão nublado e triste anunciando o começo do dia se recorda de seu sonho em que um brilho o envolvia e aquecia e lembra da sensação de dormir junto de sua família e como era quentinho e acolhedor aquele momento com seus iguais. Sente algumas lagrimas escorrerem de seu rosto e parte em disparada deixando tudo para trás para que possa os encontrar. Ele segue seu caminho sem parar e todos os sentimento que viveu ali vão o inundando como um rio de lágrimas em que ele é apenas um passageiro que apenas pode observar. Afinal, tudo aquilo era o seu céu e achava que tudo girava e em torno de sua vida, mas a partir daqui tinha que andar com seus próprios pés e fazer tudo dar certo, e que é merecedor de tudo de bom que já lhe acontecerá mesmo que tudo não pareça fazer mais sentido.

            Não tarda muito para estar quase fora da floresta e com um céu tão escuro e magoado não era de se estranhar que as primeiras gostas de chuva começassem a cair. Molhando seu pelo o pequeno Eevee fica por um segundo parado em frente a travessia de um rio que o levaria para um novo mundo e por um segundo quase que consegue sentir tudo que deixou e se pergunta quanto tempo que faz que ficou tão solitário. Ele já não se lembrava mais. E nesse momento de tamanha decisão e reflexão nosso Eevee estava de olhos fechados ouve alguns sons, gritos? O que estaria acontecendo? E como que por instinto segue os sons que vinham da parte de cima do rio. E chegando se depara com um imenso Sharpedo atacando um jovem Poliwag, que mal consegue se defender de tantas investidas violentas. Eevee olha ao redor procurando algum humano próximo fazendo aquilo, era um conselho que seus pais lhe deram já que era comum humanos usarem outros Pokémons para tentar capturar outros, mas era apenas um problema local entre um Pokémon valentão e um que não conseguia se defender. Nosso pequeno já se preparava para voltar a seu caminho, mas, algo estava errado, conseguia sentir dentro de si que não podia deixar de lado aquilo e como um raio ele ataca o imenso Pokémon de água para que assim Poliwag possa fugir e, uma batalha entre Eevee e Sharpedo tem início. Naquele clima de chuva e com tamanha desvantagem o imenso tubarão ataca com toda violência e Eevee revida com esperanças de salvar o outro Pokémon das garras desse predador voraz, a luta segue com ataques intensos das duas partes mas ainda assim Sharpedo está em vantagem e usa suas mandíbulas para morder com toda força, enquanto Eevee ataca com as poucas técnicas que aprenderá com seus irmãos quando viviam na floresta. Enquanto a chuva caia a visão de Eevee ia ficando turva e já sentia que não poderia mais lutar, mas estava feliz de ter podido ajudar alguém e ao se lembrar da sensação da noite passada que seu sonho lhe trouxera e aquele calor acolhedor, sentia a mais pura felicidade e já tinha aceitado seu destino mesmo que tudo acabasse ali.

            Mas tudo muda quando menos esperamos e como uma intervenção divina um imenso trovão rompe os céus e explode em meio ao rio, os Pokémons são lançados em direções opostas e o jovem Eevee é jogado para dentro do Rio, já não sentia mais nada nem a chuva que caia sobre seu pelo ou o calor do seu sonho, mas sabia que o que fizera era certo e o que quer que aconteça com ele a partir de então não importa mais já que sentia que não tinha mais escolha nesse jogo. Seu papel já tinha sido desempenhado e não se apegava a mais nada.


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