Violetta e León: Te Quiero Leonetta escrita por alined22


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, desculpa a demora, estou de férias, internet horrível e sem computador.
Feliz Ano Novo!
Segue um novo capítulo.
Aproveitem!



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Por León:

Passei mais uma das piores noites da minha vida, praticamente não consegui dormir,  não afogaria meus problemas bebendo novamente,  até porque amanhã tenho que estar no Studio.

Durante a madrugada insone, repassei em minha mente, várias vezes, toda a nossa conversa. Ela foi extremamente fria comigo, mas eu mereci. Devia ter sido honesto desde o início, doeu vê-la magoada quando soube a vida que eu levava. Espero que ela entenda que eu não sou mais assim, que a amo acima de tudo e que possa me perdoar. Policiei-me para não ligar ou mandar mensagens,  precisava respeitar o tempo que ela me pediu, confesso que não foi fácil.

O dia mal raiou e levantei-me, não fazia sentido ficar rolando na cama. Tomei um banho frio, vesti uma roupa qualquer e fui pra cozinha comer alguma coisa, embora estivesse sem apetite. Depois peguei a moto e saí sem rumo, a adrenalina da velocidade e o vento batendo em mim sempre conseguiram me acalmar, dei uma longa volta pela cidade, pois ainda era muito cedo.

Fui um dos primeiros a chegar no Studio. Sempre que eu estava com raiva, descontava na guitarra, porém, quando estava triste, consolava-me no piano. O zoom estava vazio, não pude resistir àquele piano de cauda, que ficava em frente ao palco. Liberei toda a minha tristeza e dor, através daquelas teclas, a música não era minha, mas refletia um pouco do que sentia. Estava em pedaços, mas ainda tinha esperanças dela me perdoar.

Quando terminei os últimos acordes, senti delicados braços me envolverem, primeiro achei que fosse minha imaginação, para só então me dar conta de que realmente era ela. Sem pensar duas vezes, puxei-a para o meu colo e beijei-a com todo o amor que eu sinto. Separamo-nos ofegantes, entre muitos selinhos molhados.

— León... - ela tentou falar, mas eu a interrompi.

— Não fala nada, meu amor. Se este foi o nosso último beijo, eu entenderei. Sei que te magoei e se você quiser terminar, aceitarei a sua decisão, mesmo que isso me faça sofrer! Só quero te ver bem e feliz, porque eu te amo! - falei abraçando-a.

— Eu também te amo! Estava com saudade dos teus abraços, eles sempre me acalmam. Admito que me machucou muito, não o que você fez, mas você ter mentido e não ter confiado em mim!

— Eu sei, me arrependo de não ter contado antes. Meu passado não tem a mínima importância, só me interessa o presente e o futuro ao teu lado. Vilu, meu coração é teu, se ainda precisar de tempo para pensar, eu espero o quanto você quiser! - lembrei-me da música Te Esperare, não resisti e comecei a cantar somente a parte final, olhando em seus olhos.

Te esperare aunque la espera sea un invierno
Te esperarei mesmo que a espera seja um inverno
Te seguire aunque el camino sea eterno
Te seguire mesmo que o caminho seja eterno
Mi corazón no te puede olvidar
Meu coração não pode te esquecer
Y haré lo que sea por volverte amar
E farei o que for preciso para te amar novamente 

— Meu amor, não precisa me esperar! Eu já pensei o suficiente, você tem razão, tudo aconteceu quando não estávamos juntos. Não tem sentido ficarmos brigados. Promete que nada, nem ninguém vai nos separar? - perguntou aproximando nossos rostos e beijando-me.

Ter a Vilu de volta nos meus braços é tudo o que eu mais quero no mundo!

— Te prometo! Sem segredos daqui por diante. Você também tem que prometer que vai me ouvir antes de tirar conclusões precipitadas. Vilu, a gente já passou por muita coisa, tantas pessoas querendo nos separar,  inúmeros mal entendidos, não podemos permitir que boatos, fofocas ou alguém nos afaste novamente.

— Tem razão, meu amor, combinado! - disse abraçando-me.

— Agora que está tudo esclarecido, dorme lá em casa hoje?

— Está com tanta saudade assim?

— Você não imagina o tormento que passei longe se ti! Não quero passar por isso nunca mais! 

— Aceito, com uma condição!

— O que você quiser, é só pedir!

— Amanhã você dorme na minha casa e eu te levo para o aeroporto.

— Por mim tudo bem, desde que você não tenha problemas com o Germán.

— Do meu pai, cuido eu, não te preocupa. Quero ficar com o meu lindo namorado antes da viagem ao Chile! Pode me culpar por isto?

— Claro que não! Também quero aproveitar cada minuto ao seu lado! Te amo!

Nem acredito que ela me perdoou! Tirei um peso das minhas costas!

Passamos o dia no Studio, no final da tarde, a deixei em sua casa e a buscaria às 19h.  Ainda estava sozinho em casa, meus pais voltariam somente no próximo final de semana, enquanto eu estarei no Chile.

Tive tempo para organizar o meu quarto, depois da bagunça do final de semana, e encomendar o jantar. Depois fui tomar banho e me arrumar para buscá-la. Não vejo a hora de tê-la só pra mim, dessa vez quero recompensá-la por  tudo o que aconteceu na boate.

Acabei chegando um pouco mais cedo na sua casa, Olga me recebeu e avisou que a Violeta logo desceria. Achei melhor esperar na sala.

— Boa noite, León. - Germán veio ao meu encontro, saindo do escritório. 

— Boa noite Germán.

— Violetta me disse que hoje ficará na sua casa e amanhã você dorme aqui.

— Sim, ela ficou de me levar no aeroporto. Vou para o Chile com a banda.

— León, não sei o que aconteceu entre vocês, mas não gosto de ver a Vilu sofrer. Fiquei preocupado com ela, vocês estavam bem e depois ela chega transtornada em casa e se tranca no quarto.

— Tivemos uma briga de namorados, Germán. Foi tudo um grande mal entendido, mas já está resolvido. Eu também não gosto de vê-la sofrer e a minha situação não era diferente da dela. O problema é que ela tira conclusões e não me deixa explicar.

— Eu sou pai e me preocupo com ela, quando você tiver filhos, saberá como é isso. A Violetta é uma garota forte, decidida, meio teimosa, mas no fundo, é muito frágil. Não quero que ela passe por outra situação semelhante. Se isso acontecer novamente, serei obrigado a intervir. Você me entende?

— Te entendo, Germán. Não quero passar por isso de novo, também sofri muito. Amo a Vilu e não posso ficar separado dela.

Interrompemos nossa conversa, quando percebemos que a Vilu descia as escadas. 

— Papai, não acredito! Você está dando sermão no León? - acusou pronta para discutir com o Germán.

— Meu amor, nós só estamos conversando! - respondi o mais rápido que pude, não queria mais um conflito.

— Violetta, já disse que não vou me meter! Vocês são grandes e podem se resolver sozinhos! Apesar de que você sempre será a minha garotinha e, mesmo que não goste, eternamente te protegerem! - Germán disse a abraçando.

— Não exagera, papai! Não esquece que amanhã jantaremos todos aqui, inclusive a Ludmi e o Fede. Combinei com a Ludmi de levarmos os garotos no aeroporto.

— Quer dizer que teremos a casa cheia? Fede também dormirá aqui? - perguntou o Germán.

— Sim, papai. Eles têm que estar às 10h no aeroporto, achei melhor sairmos daqui, por causa do trânsito. 

— Ok, espero vocês amanhã.  Cuida bem da minha filhinha, León! - advertiu o Germán num tom divertido que nos fez rir.

— Pode deixar, Germán. Vamos Vilu?

— Vamos, tchau papai!

Despedimo-nos do Germán e fomos para o meu carro em direção à minha casa.

— Não está esquecendo de nada? - perguntei assim que entramos.

— Não que eu me lembre. - respondeu-me confusa.

— Achei melhor não te pedir na frente do Germán, mas agora que estamos sozinhos,  quero o meu beijo!

Puxei-a de encontro ao meu corpo e beijei-a, explorando sua boca, enquanto minhas mais passeavam pelo seu corpo. Ela soltou um gemido de satisfação, passando suas mãos nas minhas costas, levantando a minha camiseta e isso me deixou ainda mais excitado. Virei-a de costas pra mim, mordendo a sua nuca e conduzindo-a para o meu quarto. 

Aos poucos, nossas roupas foram sendo espalhadas pelo cômodo, até ficarmos completamente nus. Nos despimos sem desgrudar nossas mãos e lábios. Desci os beijos até seus seios, provocando-a. Em seguida, me pus de joelhos aos seus pés, para minha boca ter acesso entre suas pernas. Segurei seus quadris para firmá-la, minha língua percorria sua intimidade e ela se contorcia de prazer. 

— León...

Ela gemia o meu nome,  mergulhando as mais no meu cabelo e eu aprofundava o beijo íntimo, até que um orgasmo sacudiu seu corpo e tive que segurá-la para na cair.

Fiquei de pé tomando sua boca, fazendo-a provar seu doce gosto e levando-a para a minha  cama. Não sabia quanto tempo podia aguentar,  estava no meu limite.

— Vilu,  isto pode acontecer rápido demais. Não sei se consigo aguentar muito tempo. Você me excita de uma forma que é quase impossível me controlar.

— León,  quero você agora dentro de mim!

Rapidamente coloquei o preservativo e a penetrei, fazendo-a arquejar e entrelaçar as pernas na minha cintura. A medida que aumentava o ritmo, ela fincava as unhas nas minhas costas e sua boca deixava marca no meu pescoço. Tentei me controlar ao máximo, minha boca também marcava o seu pescoço. Ela gemeu mais alto e arremeti mais fundo e mais forte, atingimos juntos ao clímax.

Depois de recuperar o fôlego,  livrei-me da camisinha e trouxe-a para repousar no me peito. Passamos alguns minutos abraçados, normalizando as nossas respirações. Violetta é perfeita e me tira do sério. É como um vício, não consigo ficar longe dela.

 - Amor, vamos tomar uma ducha, depois a gente janta e volta pra cama? - perguntei.

— Acho ótimo.

Tomamos banho juntos pela primeira vez, realmente essa mulher me tira do sério. Trocamos várias carícias, até que as coisas foram esquentando, não consigo resistir ao seu corpo ou ao toque de suas mãos,  logo estava excitado de novo.

Comecei a estimulá-la com as minhas mãos. Era incrível como ela me excitava de uma forma que não sabia como controlar. Pude perceber que eu também exercia domínio sobre o seu corpo. Ela não resistia ao meu toque e logo já estava entregue a mim.

— Você ainda não cansou? - perguntou-me colando a boca no meu ouvido, com  água escorrendo por nossos corpos.

— De você, nunca! Mas acho melhor a gente voltar pra cama, não podemos esquecer a camisinha! - tentei manter a calma, mas minha vontade era tomá-la.

— Não precisamos ir pra cama. Esqueci de te dizer que estou tomando pílula há quase dois meses, não corremos nenhum risco e temos que aproveitar hoje, porque amanhã não vai dar. - ela respondeu surpreendendo-me com a mão no meu membro.

— Por que não me disse isso antes?

— Não é só você que não quer ter um filho agora. Adoro crianças, mas precisamos focar na nossa carreira primeiro.

— Tenho que confessar que essa será a minha primeira vez sem preservativo e no chuveiro.

— Nossa primeira vez! - ela corrigiu-me,  me puxando para um beijo intenso. 

Retribuí de imediato o beijo, prensando-a contra a parede do box, ela enlaçou as pernas na minha cintura e a penetrei se cerimônia, estocando enquanto ela gemia e me incentivava a ir mais rápido.

Ouvi-la gemer me deixava louco e quase descontrolado. Era um afrodisíaco e a sensação de tê-la sem nenhuma barreira quase me fez gozar depressa demais. A minha preocupação sempre era dar-lhe prazer primeiro e estava aponto de não conseguir cumprir.  Tentei diminuir o ritmo, mas senti que ela estava quase lá,  estoquei mais fundo e mais rápido.  Seu corpo se contraiu em torno de mim e eu não pude mais aguentar,  derramando-me dentro dela.

 Achei que minhas pernas não aguentaria o nosso peso, tamanho o prazer que ela tinha me proporcionado.  Tive que soltá-la aos poucos para não cairmos. 

— Da próxima vez vamos usar a banheira,  não quero correr o risco de cairmos! - falei assim que nos separamos.

— Concordo,  mas foi incrível mesmo assim! Agora vamos terminar o banho,  você me deixou exausta e estou faminta. 

Terminamos o banho,  trocando muitos beijos. Eu vesti apenas uma boxer preta e ela ficou de calcinha com uma camiseta cinza por cima,  que ficava um palmo abaixo de suas coxas. 

— Assim você me mata! Tão sexy com minha camiseta! - falei ao tomar-lhe os lábios. 

— Culpa sua que não deixou-me trazer nenhuma camisola ou pijama.  - disse meio envergonhada. 

— E não me arrependo! Não sei como é possível,  mas você fica ainda mais linda vestida assim! Muito gostosa e toda minha! - ela enrubeceu. 

— Você também não ajuda só com essa boxer preta! Se continuar desse jeito, não sairemos do quarto hoje!

— Vontade não me falta, mas é melhor descermos! Precisamos comer para recuperarmos as forças, depois de toda essa atividade.  Como estamos sozinhos, podemos pegar o nosso jantar e comermos aqui no quarto. 

Buscamos nosso jantar e retornamos ao quarto. 

— Amor, fiquei pensando que você também é filho único,  seus pais não quiseram ter outros filhos? - ela me perguntou sem jeito. 

— É meio complicado.  Eles sempre quiseram uma família grande,  tenho vários tios e primos que moram no México,  mas minha mãe teve um gravidez difícil.  Durante o parto,  ela teve uma hemorragia que o médico não conseguia conter e, para salvá -la, foi preciso removero útero.  Por isso não tenho irmãos. 

— Desculpa,  não sabia disso. Deve ter sido muito doloroso pra eles,  vejo como são amorosos contigo. 

— Eles se conformaram.  Podia ter sido muito pior,  se tivesse acontecido algo comigo ou se minha mãe não sobrevivesse.  Hoje tratam do assunto com naturalidade. 

— Nunca pensaram em adotar?

— Acho que não,  mas não duvido que eles queiram adotar quando eu sair de casa. Pelo menos,  eu não me importaria, isso iria entreter meus pais,  pois a casa ficará vazia.

— Eu sempre quis ter irmãos,  mas minha mãe morreu e passei muitos anos sozinha. Hoje tenho a Ludmi e o Fede,  que são meus irmãos de coração. Tendo esperança que agora que o papai e a Angie vão casar,  pode ser que eu finalmente não seja mais filha única!

Terminamos o jantar e escolhemos um filme pra olhar deitados na minha cama.  Vilu em meus braços, é tudo o que eu sempre quis. Fiquei passando as mãos em seu cabelo,  quando percebi que ela adormeceu com um lindo sorriso no rosto. Desliguei a televisão e, logo também me deixei levar pelo cansaço,  com ela colada no meu corpo.

Acordei com o despertador,  Violetta ainda estava dormindo com a cabeça pousada no meu peito.  A melhor sensação do mundo era acordar com ela, queria prolongar o momento,  mas precisávamos ir pro Studio e à tarde,  tinha que arrumar as malas para a viagem. 

Puxei-a para um beijo,  a fim de despertá-la e ela correspondeu. 

— Bom dia,  meu amor, dormiu bem? - perguntei.

— Bom dia! Com você me acordando assim,  sempre! - respondeu-me com um sorriso.

— Pode ficar mais alguns minutos deitada,  vou me arrumar e fazer o nosso café! - dei-lhe um selinho e fui para o banheiro.

Fiz a minha higiene matinal,  coloquei uma roupa e desci para preparar o café da manhã para a minha princesa.  Quando já estava terminando,  ela desceu.

— O cheiro está ótimo,  não sabia dos teus dotes culinários.

— Você ainda não viu nada! Agora venha que vou te servir.

— Assim você vai me deixar mal acostumada!

Tomamos o café e ela fez questão de lavar a louça, mesmo sob os meus protestos,  pois hoje à tarde viria a nossa empregada. 

Fomos de moto para o Studio. Eu tinha que ensaiar com a banda e ela estava ocupada com o espetáculo de final de ano. Lembrei que ela havia me dito que tinha reunião com alguns empresários,  por conta da gravadora,  por isso não almoçaríamos juntos. Combinamos dela me buscar em casa às 20h e nos despedimos com um beijo,  assim que entramos no Studio. 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Comentem! Favoritem!
Até o próximo!



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