Hold on escrita por Brru


Capítulo 11
Connected by Desire




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Mesmo que estivesse enchendo Julieta de beijos, Aurélio não conseguira despertá-la, porém, ouvia ao longe o cantar dos galos e esse era o sinal para que sua amada despertasse. Sobrou pare o mesmo tortura-la, tirando os lençóis de cima de seu pequeno corpo para que a mesma sentisse a brisa que vinha da janela. No entanto, fora em vão, Julieta no mesmo instante escondeu-se quase debaixo dele encolhendo o corpo ficando ainda menor. 

 

Ele suspirou quase sorrindo. Em uma nova tentativa de despertá-la, virou-se ficando em cima dela saboreando com os olhos a beleza rara de sua mulher. Ela sorriu timidamente quando sentiu os beijos dele em seu pescoço, seu corpo aos poucos fora esticando-se ficando rente ao dele. 

 

— Bom dia.- ele sussurrou ao pé de seu ouvido. Julieta ainda preguiçosa abrira os olhos, não soubera explicar, mas a sensação de acordar e ter Aurélio sobre seu corpo a olhando tão terno, deu-lhe um frio intenso na barriga, ao mesmo tempo que um desejo repentino. 

 

— Bom dia. 

 

— Você precisa ir, se desejar é claro. - continuou a sussurrar, aproximou seu rosto e lhe deu um beijo rápido. 

 

— Então, deixe que eu vá. - disse olhando para o torso do homem que a prendia na cama. Aurélio desanimado com ideia de ficar sozinho em uma cama tão grande voltou para o seu lado. Julieta suspirou esperando que seu corpo reagisse ao seus comandos, e sentou-se na cama de costas para ele. Ainda de meias ela rapidamente vestiu sua combinação, e logo seu vestido. Levantou-se e encontrou os olhos do homem a admirando, ele parecia satisfeito com o que via, de imediato acendendo uma chama no peito dela. 

 

— Você está bem? - ele perguntou também levantando-se e vestindo-se apenas com uma calça. 

 

— Bom, me sinto um pouco exausta e faminta, se isto é normal, então creio que sim. - sorriu. E que lindo sorriso tinha, pensou ele. 

 

— Sim, é. - Aurélio afirmou mais tranquilo. 

 

— Preciso ir, nos... - ela não continou, ele de repente a puxou pela nuca tirando seu ar com beijo intenso. Julieta pela surpresa grunhiu entre seus lábios, ficando nas pontas dos pés e apoiando-se nos ombros dele. Aurélio a abraçou mais pela cintura e caminhou novamente até cama, em instante estava sobre o corpo dela beijando-a e pronto para amá-la de novo. 

 

— Ainda está muito cedo. - murmurou mordendo o lóbulo de sua orelha. 

 

— Sim, está. - ela arqueou o corpo o ajudando a tira suas roupas. 

 

Ele a amou lentamente naquela manhã, até dar-sem conta que os corpos estavam no seu máximo de exaustão, e que Julieta necessitava estava em seu quarto imediatamente. 

 

... 

 

 

— O que está fazendo? - Mariana perguntou a Julieta quando a viu com a orelha quase enterrada na porta do quarto que agora pertencia Rosa. 

 

— Aurélio esta la dentro conversando com Rosa. - respondeu sem olhar para sua irmã. 

 

— Como teve coragem de deixá-los sozinhos? 

 

— E que mal há nisso? 

 

— Bom, ela é uma criança e ele muito.. como posso dizer... Hmm, sério. - Julieta então a olhou com cenho franzido. 

 

— Ele saberá o que falar. 

 

— Por que está tão certa disso? - Mariana semicerrou os olhos curiosa. 

 

— Bom.. Bom.. - Julieta gaguejou procurando por uma resposta.. - Ele e eu... conversamos, ele está bem. 

 

— Se está dizendo, eu acredito. - a irmã mais nova assentiu. Julieta sorriu orgulhosa de si mesma. - Você está diferente.. - Mariana a tocou o rosto.- Esta muito corada. 

 

— Érr.. Maquiagem. - respondeu afastando-se para mais perto da porta. 

 

— Não, não é isso. - colocou as mãos na cintura ainda mais desconfiada. - Você nem ao menos gosta de tanta maquiagem, Julieta. 

 

— Que diabos, deixe-me em paz. - murmurou. - Quase não ouço nada, e é por sua culpa. 

 

— Os lábios também estão mais vermelhos.. Você parece uma nova Julieta. 

 

— Você não tem nada melhor para fazer? - Mariana negou. De repente a porta se abriu e Julieta respirou fundo. Aurélio abrira a mesma, mas deixou que Rosa passasse em sua frente, a menina sorridente segurou na mão de Mariana. 

 

— Eu e meu irmão estamos de bem. - Rosa disse. Julieta orgulhosa olhou para o noivo sorrindo.

 

— Rosa ficará conosco, procurarei por sua mãe para que a mesma me dê sua guarda, assim, tudo ficará nos conformes. - ele disse olhando para irmã. 

 

— Muito obrigada. - agradeceu a pequena, e com um quase sorriso Aurélio assentiu. 

 

— Vamos sair. - ele disse virando-se para Julieta. - Avise-me quando estiver pronta. - surpreendendo Mariana e Rosa, ele segurou Julieta pela cintura e lhe deu um beijo intenso e rápido. Saiu deixando a mulher estática e com os lábios formigando. 

 

— Então, estão se entendendo. - Mariana afirmou desconfiada, mas Julieta seguiu os passos do Barão e saiu sem respondê-la. 

 

 

A cidade não parecia receber Julieta com bons olhos, parecia intragável que uma simples "menina" do campo se tornaria alguém com tanto prestígio no meio de todos. Mas Julieta já não recebia seus maus olhos com receio, esta ao lado de Aurélio lhe dava encorajamento e paciência para lidar com naturalidade com a inveja alheia. O braço forte dele enlaçado ao seu era o que mais chamava atenção aquele fim de manhã. 

 

Mesmo sabendo que Julieta conhecia a cidade como ninguém, Aurélio, fez questão levá-la pelas melhores lojas e nas que fossem de seu agrado. Julieta demorara para compreender que o mesmo havia tirado um pouco de seu tempo para um passeio, para fazer suas vontades. No entanto, a mesma não era nada espalhafatosa, e o luxo não era o seu forte, e ele percebeu logo quando ela teve por preferência o vestido mais simples e delicado da loja onde estavam. 

 

Ela olhava-se no espelho totalmente deslumbrada do tecido que cobria seu corpo. Havia algum tempo que ela não tocava em algo tão fino. 

 

— Sairei por um segundo. - ele lhe beijou a bochecha e ela assentiu. - Você está linda.. - falou antes de sair. Julieta respirou fundo sentindo o peito cheio de sentimentos bons.

 

A modista lhe trouxe outros e mais outros vestidos para convencê-la, no entanto, o excesso de brilho nas roupas lhe era estranho. 

 

— Pareço uma árvore de Natal fora de época, Lady Joana. - disse a modista deixando-a incrédula.- Perdoe-me, mas o excesso não me é de escolha. 

 

— Minha querida, esta a ponto de se tornar a mulher mais rica da cidade. É de bom agrado que se vista de acordo com sua fineza. - Julieta deixou o espelho, e virou-se para mulher. 

 

— Pois bem, minha fineza é; os tecidos mais finos, simples em seu rendado, e coerentes a ocasião que estou. - suspirou. - Se me saio deste lugar com tanto brilho em meu corpo, deixarei metade da cidade sem enxergar, não crer? 

 

A mulher acostumada a conquistar suas vendas com seu jeito convencedor, recuou e assentiu. 

 

— Esta bem! O que mais deseja a senhorita? - voltando a olhar-se no espelho Julieta a respondeu. 

 

— Meias.. 

 

— Meias, bom, e sua preferência é.. - Julieta abriu a boca para falar, mas não fora sua voz que fora ouvida. 

 

— Traga-nos as de 7/8.. - o Barão formalmente disse a Lady Joana, que saira totalmente incrédula. Aquilo era imoral, mas não para ele. 

 

— Como sabes os números de minhas meias? - Julieta, indagou rindo da reação de sua modista. 

 

— Me pareceram suas preferidas ontem. - sussurrou ficando por trás de seu corpo e encontrando seu olhar tímido no reflexo do espelho. - Ou não? 

 

— Esta certo. São mais fáceis de tirar. 

 

— Quem falou em tirá-las? - ele se aproximou mais rodeando a cintura dela com o braço, beijou-a no pescoço e logo, em seu ombro.

 

— Aurélio. - ela murmurou sentindo as mãos suarem. Ele nem mesmo devia esta ali. Homens nunca estavam dispostos a esperar ou ajudar suas mulheres a escolher vestidos, mas, ele diferente, parecia muito animado com a ideia. 

 

— Tudo bem.. - ele afastou-se. - Trouxe algo, feche os olhos. - ela fechou, e sentiu as mãos dele colando seu cabelo para o lado. - Pode abrir. - o pescoço dela estava enfeitado com um lindo colar, este tão fino que mal dava-se para ver suas finas "cordas", no entanto, o que mais lhe chamou a atenção fora o pingente, parecia algo tão raro. Ela lhe tocou e no mesmo parecia morar um arco-íris, mas no seu final era azul claro, assim com os olhos dele. 

 

— Obrigada.. - o olhou, e o beijou rapidamente.- É lindo. 

 

— Isso é pouco perto do que você merece, Julieta. 

 

 - Acredite, não mereço tanto. 

 

— Por que diz isso? - ele perguntou odiando vê-la com o semblante triste. Ela não respondeu, tentou vira-se para não ter que olhá-lo, mas ele fora mais rápido e abraçou. - Julieta, por que? 

 

— Não é nada.. - sussurrou quase entre seus lábios. - Solte-me antes que Lady Joana apareça. 

 

 - A esperarei lá fora. - ele disse a soltando. - No entanto, ainda vamos voltar a este assunto, se há algo de errado, quero ter conhecimento... 

 

Saira deixando-a estarrecida. Julieta, sentira que precisava imediatamente falar com Vitório, talvez o dinheiro já não lhe era necessário, e ela não teria que se sentir tão injusta com Aurélio. 

 

Com sua encomenda feita, ambos estavam prontos para ir para casa. Mas o dia que começou perfeitamente bem estava tomando outro rumo. Para infelicidade de Julieta, ao sair da loja de mãos dadas com Aurélio, deram-se de cara com Dona Agatha, mãe de Cora uma das amigas cruéis de Julieta. 

 

— Ora, ora, mas se não é o Barão de Ouro e sua futura esposa. - sorriu maquiavélica. 

 

— Como vai, Dona Agatha? - Aurélio perguntou educado, no entanto, Julieta não se deu o trabalho de fazer o mesmo. 

 

— Muito bem querido. Já você me parece muito sério. - abriu o leke que levava em mãos afogando o calor que fazia. - Não me diga, ainda nem se casaram e já estão brigando? 

 

— Estamos bem! - Julieta afirmou alto demais para ouvidos da mulher em sua frente. 

 

— Vejo.. - respondeu debochada. - Estão falando por ai que a senhorita já está morando na casa de seu noivo, o que é muito impróprio. 

 

— O que estão falando não nos interessa, Dona Agatha. - ele disse vendo o incômodo nos olhos de sua noiva. 

 

— Nem mesmo que sua noiva ande por aí cavalgando com o filho dos Chaparros? 

 

— Chega! - Julieta falou de vez, e largou-se de Aurélio caminhando rumo ao carro que já estava os esperando. 

 

— A senhora deveria no mínimo cuidar mais de sua vida, Dona Agatha. Há rumores que suas filhas nunca se casarão, pois, não há homem que irá suportar uma sogra tão metida e mexeriqueira. - a mulher o olhou boquiaberta. - Passar bem. - ele disse indo-se. 

 

O carro começara a andar e ele suspirou segurando a mão de Julieta. Sem pudor, porque ela não o tinha mais perto dele, deitou-se sobre seu peito apenas sentindo seu cheiro gostoso e o balançar do carro. 

 

Mas a tranquilidade não durou muito, assim que chegaram a fazenda, Aurélio quase saltara do carro em movimento, ela logo o seguiu tentando alcançar seus largos passos. De longe ouvia-se gritos e sorrisos, um cavalo trotando como se pertencesse ao um príncipe. 

 

Quando Julieta enfim chegou a frente da casa entendeu toda da a fúria de Aurélio, sim, havia um lindo príncipe montado ao cavalo, e o mesmo estava com Rosa. 

 

— Rosa! - ele disse com fogos quase saindo de suas narinas. A menina o olhou aflita, e Julieta percebera a situação que estava. - Venha! - ele ordenou segurando-a pela cintura e a trazendo para seus braços. 

 

— Não seja tão careta, senhor Barão, é só um passeio a Cavalo. - Vitório disse sorrindo. 

 

— Vitório! - Julieta forçou um sorriso, e correra ficando na frente do noivo furioso. - O que faz aqui? - fez-lhe uma careta. 

 

— Vim para conversarmos. - Julieta sentiu a respiração de Aurélio acelerar-se atrás de si.- Mas vejo que no momento esta ocupada. - ainda com sua afirmação ele descera do Cavalo. - Não pode mantê-las em cárcere privado, Aurélio, isso é crime.. - ele sorriu novamente. E Aurélio ainda segurando Rosa inclinou-se para frente, de imediato Julieta virou-se para ele. 

 

— Rosa vá para dentro e procure por Mariana.. - Julieta disse tirando a menina do colo de Aurélio.- E você, fique aqui. - falou diretamente a Aurélio e deu novamente atenção para Vitório. - Meu amigo, não vivemos em cárcere privado aqui, podendo ir e vir a qualquer hora. 

 

— Estava a brincar.. Oh céus, você está ficando careta como seu noivo. - ela engrandeceu os olhos assustando-se com sua postura.

 

Ao longe alguém que os observava com prontidão, estava adorando o rumo que aquela conversa levava. 

 

— Nunca ouviu falar, Julieta? Devemos nos afastar de quem não nos faz bem.. 

 

Então, ela ouviu o rangir das botas de Aurélio, e mesmo que o segurasse pelo o braço não pôde evitar que Vitório fora golpeado em seu maxilar. 

 

— Aurélio não! - ela gritou ficando em sua frente.

 

— Vá embora de minhas terras, antes que saia daqui sentindo todos os seus ossos quebrados. - Aurélio disse entre os dentes. Olhou furioso para Julieta, e saira adentrando sua casa. 

 

— O que deu em você? - perguntou ela ao amigo. - Você está sagrando, Deus. 

 

— Eu não suporto vê-lo.. - Vitório respondeu sentindo o queixo doer. - Mas não se preocupe, eu quase tenho o dinheiro que precisamos. 

 

— Bom, precisamos conversar sobre isso. Mas em outra ocasião.. Você sangra muito. 

 

— Deus, o que aconteceu? - Dona Guadalupe indagou horrorizada. 

 

— Cuide dele, mamãe. - a senhora assentiu. 

 

... 

 

Os degraus pareciam ser inacabáveis mas a fúria de Julieta só aumentava em suas entranhas. Felizmente o quarto de Aurélio ficara no mesmo andar que o seu, e talvez a casa não ouvisse o quanto ela queria grita-lo. Adentrou abruptamente o mesmo, procurando por aqueles olhos tão lindos e pecaminosos, e o encontrou, não como imaginava, mas encontrou. 

 

Ele estava a ponto de entrar no banheiro com apenas uma toalha enrolada em seus quadris. Ela respirou fundo tentando ignorar o quanto atrativo ele estava. 

 

— Esta mais calmo? - perguntou com o semblante serio. 

 

— Eu não estava nem um pouco nervoso. Por que a pergunta? 

 

— Ah, não? Então, por que diabos Vitório esta lá fora sagrando? 

 

— Ele ainda está aí? - Aurélio indagou fingindo está surpreso. - Que garoto importuno, não? 

 

— Aurélio! - ela se aproximou incrédula com seus gestos debochados. - Eu no mínimo pensei que você fosse um homem mais maduro. 

 

— Agora vamos discutir sobre minha maturidade? Qual será o próximo tema quando o SEU amigo voltar a invadir minhas terras? - seu tom de voz soou mais alto que o normal. - Deixe-me pensar.. Ah, vamos falar sobre toda essa sua fúria para defendê-lo, e como ele a olha. O que acha? 

 

 - Ele me olha como qualquer outra pessoa! VOCÊ está vendo coisas! 

 

— Tudo bem, finja que aquele homem não a olha com olhos desejosos. - ela sorriu nervosa. 

 

— Você está louco, é isso. 

 

— Mas é claro, eu estou errado... Saia, e vá cuidar de seus ferimentos. Aproveite e observe, veja como ele muda só de vê-la falar. 

 

— Como sabe destas coisas se mal o viu? 

 

— Por que é o mesmo que faço quando paro para olha-lá, Julieta! Reparo em casa movimento seu, os detalho em meus pensamentos.. E se não fora por esse remorso que levo aqui dentro.. - ele apontou para o próprio peito. - Vibraria, para que todos pudessem ver o quão orgulhoso sou de tê-la ao meu lado.. - quando terminara de falar ele percebeu o quanto sua respiração estava descompassada, e que os olhos dela assim como os seus estavam vermelhos, quase segurando um choro. 

 

— Vitório não pode sentir nada por mim.. - falou hesitante. - Somos amigos de infância e.. 

 

— É tão difícil acreditar no que digo? 

 

— Já lhe disse que o tenho confiança, e o provei. - fixou seu olhar no dele. - Mas um amigo.. 

 

 - Pode se apaixonar.. Julieta, ele faria qualquer coisa por você. - disse mais calmo. Não só faria, como estava a ajudando a livra-se da divida e de Aurélio... Mas, esse não era mais seu desejo, vendo-o ali em sua frente sentiu que a ideia de afastar-se dele lhe apertava o peito. 

 

— Mesmo que ele quisesse, mesmo que cogitasse qualquer aproximação, eu o diria que... - ela inclunou- se para frente e o segurou pela mão. - É você quem eu quero. - ele lhe acariciou o rosto. 

 

— Me quer? - indagou roçando seu dedo sobre os lábios dela, e Julieta assentiu. O olhar forte e fixado dele a fez arrepiar-se, bastou ele sentir a mesma vibração para puxá-la contra seu peito nu e beijá-la. As grandes mãos tomaram seus cabelos desarrumado-os e a impedindo de se afastar um segundo que fosse de sua boca. Seu lábio inferior hora era puxado, ficando marcado/ ainda mais inchando por ele. 

 

Aurélio cessou o beijo e suspirou quase zonzo, mas ligeiro abriu o zíper do vestido de Julieta, e ao vê-lo cair no chão, tomou Julieta nos braços. 

 

— O que vai fazer?-ela perguntou surpresa. A tolha que ele usava para cubrir sua nudez também foi ao chão, e respondendo a pergunta de Julieta ele a levou para o banheiro. A banheira jorrava água por seus lados. Julieta olhou para Aurélio quase saltando de seus braços.. - Aurélio, não.. - no entanto, ele era claramente mais forte, e divertindo-se com o desespero dela colou-a dentro da banheira ainda de sapatos e combinação. Julieta, afundou-se na água morna e cheirosa.. Quando abrira os olhos ela já sentia o corpo pesado do homem sobre o seu. 

 

— Fica ainda mais linda toda molhada. - ele disse, e ela fingiu não ter entendido o duplo sentido em seu comentário. As pernas cobertas pelas meias que eram suas preferidas rapidamente foram despidas por ele, logo, os sapatos também se foram e por fim a combinação. Os corpos agora despidos de qualquer vestimenta deslizavam-se roçando e derramando água por todos os cantos possíveis. Já beijavam-se como dos famintos, Aurélio entre as pernas dela, lhe acaricia os seios, e hora marcava seu pescoço mordiscando o mesmo. 

 

Os olhos inebriados de Julieta lhe era o sinal mais doce e excitante para fazê-la sua. Mas, ele a surpreendeu virando-a e a colocando por cima de seu corpo. Ela mordeu o lábio sentindo a sua ereção entre as pernas, apoiou as mãos no peito dele.. E esperou adivinhar o que o mesmo planejava. Aurélio, sorrateiramente lhe beijou as mãos, os pulsos e o que mais seus lábios adoravam; os seios macios e avantajados dela. A língua lhe rodeado o mamilo como se ele estivesse chupando um doce delicioso, Julieta com o grito preso em sua garganta, lhe puxava os cabelos úmidos, e sentia seus quadris involuntariamente mexerem em cima dele. 

 

Quando cessou suas caricias nos seios de sua mulher, Aurélio lhe segurou o rosto com mãos tomando sua atenção apenas para ele. Ela exalava tesão por seus poros, estava entregue e sedenta. 

 

— Você não queria que eu te ensinasse a cavalgar? - ela afirmou com um balançar de cabeça. Ele a ergueu um pouco a cintura e a penetrou lentamente, sentindo-a abrir-se pouco a pouco para acomoda-lo em seu interior quente. - Suba e desça na sua medida, mantenha o tronco ereto e o melhor.. - ele deu uma pausa apoiando as mãos nos quadris dela. - Não perca o ritmo. - Julieta ao ouvi-lo, sentiu-se ainda mais entorpecida, mesmo com a água quase tampando sua visão ela conseguiu ver onde estavam ligados.. Mordeu lábio, e fez seu primeiro movimento arrancando gemidos incoerêntes de seu noivo. Então, soube que estava no caminho certo. 

 

... 

 

 

O carro estava a chegar no destino de Noêmia naquela quase hora de almoço. A mulher estava determina a ter um conversa intensa com um jovem implicante e provocante. Vitório. 

 

 

... 

 

 


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Notas finais do capítulo

as meias que tanto o Aurélinho gosta.>> https://ph-cdn1.ecosweb.com.br/Web/posthaus/foto/bolsas-e-acessorios/meias-e-polainas/meia-7-8-fio-40-preta_141044_600_4.jpg



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