− Com um beijo na varanda é que tudo começou! – falou ofegante e ele riu.

− E com um beijo na varanda vamos terminar? – a segurava pela cintura. – Finalmente eres minha esposa! – falou próximo a seus lábios.

− E você não sabe o desejo que tenho de arrancar sua roupa e provar de você todinho! – falou com os olhos brilhando e ele gargalhou.

− Temos convidados que nos esperam sua esfomeada! – beijou a boca dela que ficou na ponta dos pés.

− Eles que esperem porque com essa vista, eu só preciso do meu marido dentro de mim!

 Ela o puxou para dentro do quarto e a vista era testemunha daquele amor que fariam antes da festa... Era a loucura mais gostosa de fazer naquele momento e quando caíram deitados na cama riram com a respiração em alta, ficaram olhando para o teto como dois adolescente que acabam de fazer uma loucura e somente se olharam quando a respiração ficou mais calma. Eles sorriam e um beijo foi trocado os ascendendo novamente mais sabiam que se ficassem ali não sairiam mais e eles precisavam voltar para a festa.

− Você já comeu a sua fatia do bolo, agora guarda o resto pra mais tarde! – ela falou brincando e ele gargalhou. – Não seja guloso!

− Meu amor, por mim nem voltaríamos à festa! – desceu os lábios e sugou o seio dela. – Quero ficar aqui curtindo a nossa festa!

− Meu amor, mas nem chegamos à festa! – começou a rir e sentou na cama. – Esse lugar foi à melhor escolha que fizemos para a nossa festa!

− Você escolheu aqui porque queria fazer safadeza! – se arrastou até ela e beijou sua barriga subindo para seus seios novamente. – Tinha planos com seu maridinho aqui!

Ela suspirou com os lábios dele em seus seios.

− Meu amor, vamos tomar um banho rápido e ir comemorar na nossa festa! – fechou os olhos sentindo o quanto ele estava intenso.

− Eu quero ficar aqui mamando a minha mulher! – foi indecente. – É só isso que eu quero!

− Você é um imoral! – falou rindo e como conseguiu saiu de seu agarre. – Vamos tomar banho, meu cabelo deve estar destruído! – os tocou.

− Está maravilhosa assim! – levantou indo atrás dela e a agarrou por trás. – Maravilhosa!

Victória riu do jeito deles e eles foram para o banho, mas somente saíram de lá quando o prazer novamente atingiu seus corpos e eles trocaram mais juras de amor, se vestiram e saíram daquele quarto. A noite já brilhava o céu e eles sorriram olhando para baixo e todos estavam ali se divertindo e ele a abraçou por trás e ficaram ali observando todas aquelas pessoas por alguns minutos e logo Victória gritou para que eles os vissem e todos comemoraram a “chegada” deles.

Eles desceram e começaram a falar com todas as pessoas enquanto eram observados pelos filhos que tinham certeza do que eles estavam fazendo já que tinha quase três horas que eles estavam fora. João abraçou o seu amor que tinha a sua pequena nos braços e a cheirou dizendo em seu ouvido.

− Quando chegarmos em casa, eu quero o mesmo! – beijou o braço dela.

Maria soltou uma gargalhada e o olhou.

− Eu te darei até mais! – riu piscando os olhos e logo foram interrompidos pelos pais.

− Já planejando safadeza? – Heriberto zombou do filho.

− Só planejando enquanto vocês faziam! – gargalharam juntos e as duas se abraçaram.

− Heitor deu trabalho? – o viu adormecido em sua cadeira.

− Não, só resmungou um pouco para dormir porque não queria a mamadeira!

Victória beijou a neta e depois beijou muito a sua menina.

− Já comeu? Acho que já! – riu a olhando.

− Comi um pouco, Lili esta um pouco inquieta hoje! – as duas olharam a pequena que dormia.

− Me de ela e vá se divertir! – a pegou com cuidado para que não despertasse. – Já ficou de babá por tempo de mais! – a beijou novamente.

− Sim, minha filha, você e João precisam se divertir! – também a beijou.

Era sempre assim agora com Maria, se ela estivesse por perto lá estavam eles a mimando e dando a ela todo o amor que não puderam dar quando pequena e ela adorava todo aquele chamego. João a pegou pela mão e a puxou ou eles ficariam ali beijando e abraçando ela por mais uma hora e ele queria curtir um pouco do seu amor enquanto a filha dormia.

Heriberto arrumou a cadeira para Victória e eles sentaram, buscaram automaticamente pelos dois menores e não precisou muito para que eles viessem suados e sujos de doce fazendo com que eles rissem.

− Mamãe, eu to tão feliz! – Enrico falou abrindo os braços.

− Eu tenho certeza que sim já que esta se enchendo de doce! – riu e o puxou para um beijo e logo olhou para Joyce. – Levando seu irmão pra comer doce, minha filha?

Ela negou no mesmo momento.

− Ele que me levou! – se aproximou e a beijou toda amorosa e logo beijou o pai. – Papai, vamos dançar!

Eles riam do jeito dos dois e Heriberto olhou para o seu amor e depois de um beijo foi com os filhos dançar, logo ela também foi já que a babá chegou para olhar os dois. Tudo estava tão perfeito que eles somente fizeram rir com todos os filhos ao redor deles, pularam, rodaram e Heriberto arriscou até rolar no chão o que causou gargalhada em todos os convidados. Eles se abraçaram com todo amor que tinham com os pequenos no colo e eles se olharam nos olhos não querendo outra coisa na vida que não fosse aquela família que tinham conquistado.

Com apenas um beijo na varanda eles tinham começado aquele amor, com a inveja tinha sido destruído por muitos anos, mas o que nasce pra ficar junto o destino sempre dar um jeitinho de juntar na hora certa. Amar vai muito além do que podemos ver ou falar, amor é sentir no olhar que brilha, no toque das mãos na pessoa amada, num sorriso e no cheiro que fica gravado em nossa para sempre. Quando nascemos um para o outro não a obstáculo que vença ou destruía o sentimento que está ali preso em cada poro de seu corpo e alma.

Eles seriam felizes para sempre e como um ultimo olhar para o horizonte eles subiram novamente naquela varanda e agarrados um ao outro ficaram ali vendo os filhos por um longo tempo até que Victória sorriu e ele a beijou.

− Eu posso saber o motivo do sorriso?

− Somente a felicidade consumindo a minha vida, tantos anos eu vivi amargada, revivendo um passado no qual só me deixa ainda mais triste e agora se lembrando de como eu era e de como estou... – virou para ele. – Eu com certeza prefiro essa versão!

Ele sorriu para o sorriso dela.

− Foram tantas provas, mas estamos aqui e por fim felizes como queríamos e como fizemos planos quando ficamos juntos!

− Você me deu o céu e o inferno, mas talvez se não tivéssemos vivido tudo isso. – tocou o rosto dele. – Não estaríamos aqui hoje!

− Nada acontece por acaso e eu passaria tudo novamente para te ter aqui entre meus braços... – riu. – Claro que sem tanto sofrimento!

Eles riram juntos e um beijo foi trocado por eles.

− Eu te amo! – falaram juntos e novamente se beijaram.

Um grito de João foi ouvido e eles gargalharam, olharam para a família mais um pouquinho e apertaram as mãos prometendo que sempre que uma briga acontecesse, eles iriam se lembrar o porquê de estarem juntos ate aquele momento!!!

FIM DE BEIJO NA VARANDA!!!