Send escrita por wldorfgilmore


Capítulo 15
Capítulo 15




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Darcy cavalgada acelerado pelos campos do Vale do Café, apesar de só ter ido ao seu destino uma vez, se lembrava de cada detalhe do caminho que passou. Não queria pensar, não queria raciocinar. Darcy não queria se arrepender da impulsividade que estava prestes a cometer.

Ele ainda lembrava do cheiro e da sensação que sentira quando quase provou da pele, da paixão, do gozo daquela desconhecida dos olhos fugazes. Ele precisava, mais do que nunca, descobrir por qual motivo era atraído para aquele corpo desconhecido.

Era insanidade ir até a cachoeira aquela hora da noite, mas suas pernas pareceram criar vida própria com o incentivo de Elisabeta naquela carta. Poderia ser desonesto da sua parte atribuir tal questão para sua menina, mas foi exatamente essa a sensação que teve ao decifrar as palavras de Elisa.

Ele precisava provar tudo que seu corpo pedia para refletir sobre o que realmente precisava. E ela faria o mesmo.

Já passava das dez da noite quando ele amarrou seu cavalo na mesma árvore que amarrara há alguns dias, quando entrou a sua perdição naquela cachoeira. O que fazia Darcy pensar que ela estaria ali no mesmo momento que ele? Estava receoso, mas, apesar disso, ele não conseguia parar, seu coração parecia lhe dizer que ele deveria estar ali. Naquele local. Naquele momento.

Adentrou a parte florestal, com a escuridão, era muito mais difícil encontrar o caminho da cachoeira, mas a água já ouvida ao longe parecia lhe guiar com precisão.

Não demorou muito para sentir aquele ar fresco inconfundível, também não demorou mais meio segundo para ele se colocar em frente aquela água que parecia mais bonita sob a luz da lua. A tonalidade parecia diferente, só o brilho da liquidez era capaz de ser visto.

Contudo, o que mais encantou Darcy não foi uma coisa e nem outra, foi a voz que surgiu de repente, fazendo seu peito pular para fora do corpo.

— Eu sabia que você viria.

Um corpo nu surgia devagar por entre as águas, ela era mesmo uma sereia.

— Eu sabia que você estaria aqui. - Darcy disse, com a voz baixa.

Darcy viu a mulher nadar para a margem da cachoeira. Darcy se encaminhou para a beira da cachoeira.

— O que isso significa? - Darcy perguntou, se agachando na pedra.

Ele tentou ficar da altura do rosto daquela mulher. A encarou, seus olhos o puxaram mais uma vez.

— Eu acho que a lua o atraiu. - Ela olhou para cima. - Ela me disse que você viria.

— Você fala com a lua? - Ele achou graça, ela não era tão arredia quanto pareceu no primeiro encontro.

— Ela é minha melhor amiga. - respondeu, séria. Darcy já ouvira aquele discurso em algum lugar, mas o olhar de Elisabeta parecia vidrado. Ele não conseguiu se concentrar.

Elisabeta desviou o olhar do homem que esperava sem saber o motivo. Ela voltou a nadar para o centro daquela cachoeira, fazendo um sinal com o dedo.

— Vem. - Sua voz saíra sussurrada. Ela não sabia o que aquele homem tinha que a presenteava com uma ousadia fora do comum.

A moça sorriu ao ver que Darcy a obedeceu. Ele tirou os sapatos, o paletó e o cinto que segurava sua calça, se jogando nas águas logo em seguida.

Quando emergiu, Elisabeta se colocou na frente do homem a sua frente, os dois tinham a água na altura de seus ombros.

— Eu estou começando a acreditar na sua teoria. - Darcy começou.

— Que a lua o chamou até aqui? - Ela levantou uma das sobrancelhas. Darcy assentiu.

— Meus pés não pareciam ter controle.

— Nem os meus.

— Eu nunca acreditei nessas forças que uniam duas pessoas. - Ele riu, enquanto abria os braços sobre as águas, da mesma forma que Elisabeta.

— Eu acredito em forças. Mas não dessa forma…

— Qual forma?

— A que largava tudo para encontrar algo que desejava.

Elisabeta abaixou o olhar e Darcy percebeu a hesitação que ela parecia sentir. Era a mesma que a dele. Ele se aproximou mais dela, tocando o seu queixo.

— Se te acalma, eu sinto o mesmo que você. - Ele apertou os lábios. - Na verdade, estou tentando descobrir o motivo de eu estar aqui. Agora. Com você.

— É a resposta que eu também quero. - Ela voltou a encará-lo, com mais profundidade do que o encarou antes.

Elisabeta se aproximou ainda mais do corpo de Darcy embaixo água, colando seus seios nus na camisa molhada de Darcy. Ela sentiu um arrepio percorrer todo o seu corpo quando seus mamilos se eriçaram.

Darcy viu os olhos dela se escurecerem de desejo, ele imaginava que os olhos dele estavam do mesmo jeito. Ele colocou as mãos nos botões de sua camisa e começou a desabotoar, afastando um pouco o corpo de Elisabeta que já roçava no seu.

— Eu prefiro assim.

Darcy trouxe novamente o corpo de Elisabeta para perto do seu, fazendo os mamilos da menina tocarem, dessa vez, o peito nu de Darcy. Elisabeta se remexeu devagar, arrastando seu seios sobre a pele de Darcy. A sensação era prazerosa.

Ela sentiu Darcy a puxar pela cintura, grudando a parte frontal dos corpos.

Devagar, ele começou a se aproximar da boca de Elisabeta. Suas respirações já estavam próximas demais, quentes demais, necessitadas demais.

Sem conseguir esperar, ele tomou a boca de Elisabeta com a sua. E gemeu.

Sua língua adentrou a boca macia da mulher desconhecida a sua frente com enorme possessão, explorando cada centímetro que havia ali em um beijo extremamente quente. Suas bocas pareciam combinar, se encaixar. Suas bocas transavam sem seus corpos terem se unido.

Elisabeta entrelaçou as mãos no pescoço, aprofundando ainda mais um beijo que já era profundo. Ela grunhiu na boca dele ao sentir uma das mãos de Darcy encontrar seus seios já endurecidos. Ele começou a massageá-la enquanto a beijava, o ritmo que ele ditava com a boca, era o mesmo ritmo que ele ditava em seus seios.

Darcy, que já estava louco de desejo, levou a mão que segurava as costas de Elisabeta as suas próprias calças, desabotoando desajeitadamente, puxando-a pra baixo. Ele sentiu as mãos de Elisabeta em sua peça íntima, ela já tentava ajudá-lo a retirar tudo que havia em seu corpo. Eram urgentes.

Os corpos se chocaram totalmente. Estavam nus. Estavam sentindo o corpo quente do outro na água fria daquela noite. Eles não sabiam se alucinavam ou não, mas eles sentiam a água borbulhar e vaporizar em volta deles.

Darcy voltou a se grudar no corpo de Elisabeta, levantando as duas coxas dela para cima. Ela, por sua vez, entrelaçou as duas pernas ao redor do quadril dele. E roçou.

Roçou de forma demorada sua intimidade no membro quente de Darcy. Era duro. Era grande. Era prazeroso. Elisabeta, mesmo sem experiência, sabia que um ponto em especial em seu corpo parecia sentir mais prazer que outros e começou a estimulá-lo sobre a pressão que Darcy já começava a fazer em si. Ela esfregava, abria mais as pernas, tentava se fechar sobre toda aquela extensão.

Eles já não se beijavam devido a respiração ofegante e rápida que já tinham, Darcy tinha as mãos afundadas nas nádegas de Elisabeta. Ele tentou beijar seu pescoço, mas as mordidas saiam desajeitadas por conta da fricção que os corpos tentavam ditar.

Seu vista já estava embaçada sem sequer penetrá-la, ele já apresentava o receio de não conseguir aguentar todo o prazer que ainda queria sentir.

Darcy a levantou um pouco, mas sem desgrudar suas intimidades. Inclinou levemente o corpo de Elisabeta pra trás, ele queria beijar seus seios. E assim o fez.

Ele abocanhou um dos seios da mulher que tinha as pernas em volta dele de uma vez, mordiscando o mamilo logo em seguida. A pele era deliciosa, a pele era macia, a pele era a mais gostosa que ele já provara na vida.

Darcy não aguentou mais. Ele precisa sentir as paredes dela o sugando.

De súbito, Darcy se posicionou em sua entrada. Ele levou as mãos às costas dela, e ela fez o mesmo com ele. Os corpos estavam esmagados um no outro e, em um movimento rápido e certeiro, Darcy afundou seu membro para dentro da mulher desconhecida no mesmo tempo em que olhou para cima. Antes de fechar os olhos com o prazer que lhe invadiu, ele olhou para lua e sentiu Elisabeta Benedito.

Você me dá prazer, Darcy. Você completa o meu coração, minha alma e meu corpo. A sensação era inigualável, as paredes dela o preencheram em completude, aquele corpo o fez gritar. Ele estava amando aquela mulher, ele parecia amar Elisabeta. As águas que caiam sobre o meu corpo desaguaram você. Os rostos se confundiram, as sensações se completaram. Darcy voltou a colocar as mãos na cintura de Elisabeta, começando um movimento firme dentro do corpo dela.

Elisabeta tremia em contato com Darcy, ao mesmo tempo em que sentia seu corpo se preencher a cada estocada que ele lhe ofereceria. Minhas pernas tremerem com a fabricação de seu toque e eu quase não consegui identificar o que era água ou o meu gozo. Não entendeu quando olhou para cima, se segurando naquele corpo grande e não teve certeza se aquele homem era seu amante desconhecido ou se era seu Darcy Williamson. Ele parecia Darcy, seu rosto parecia o de Darcy sem nunca tê-lo visto. Eu quero você me penetrando. Não consigo mais conviver com o vazio que sinto nas paredes do meu corpo. Ela abriu mais as pernas, se é que era possível, curvando seu corpo para senti-lo mais dentro de si. Ele percebeu, e começou a dar estocadas cada vez mais fundas dentro de seu corpo. Darcy voltou a inclinar novamente o corpo de Elisabeta sobre as águas, usando a força de seus braços para segurá-la. Precisava penetrá-la enquanto chupava os seus seios. Não consigo deixar de ansiar por a sua boca em meus seios, por a sua pressão em minha barriga ou por o seu pesar em minhas partes escondidas. Ele sugava, ele lambia, ele parecia devorar o seu corpo, e ela queria gritar. E gritou, gritou ao senti-lo devorá-la, comê-la, adentrar-lhe de forma sôfrega. Darcy começou a alternar os movimentos entre rápidos e lentos, deslizando toda a sua extensão naquele corpo entregue. Era tão bom senti-la, era tão bom tomá-la. Era tão bom ter contato pleno com uma parte tão íntima de alguém. A noite parecia embelezar mais aquela conexão, a lua parecia abençoar aquele momento. Ele, antes de se derramar sobre ela, a puxou novamente para um beijo completamente apaixonado e molhado. Elisabeta mordeu o lábio inferior de Darcy quando sentiu que começava a estremecer. Ele segurou as pernas bambas dela quando o corpo de Elisabeta começava a ficar fraco sobre o dele. A fizera gozar em seu membro. E aquilo o levou a níveis que nunca havia sentido. Suas veias já começavam a se desintegrar, seu membro já estava feito pedra dentro dela.

Me dê sua intimidade e me faz ser íntimo de você. Ele se derramou completamente dentro do espaço quente que se pênis se encontrava. Só não tinha certeza se a sensação dizia respeito a desconhecida, ou da sua Elisabeta.


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