Sobre patins escrita por Cherry


Capítulo 8
Giulia Montenegro está viva?


Notas iniciais do capítulo

Oi, o título do capítulo já é uma dúvida, e ela será esclarecida nesse capítulo!
Boa leitura!



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POV Marinette

Eu não acredito que cantei no Open, eu nem ia me apresentar e acabei que subi no palco, e também não acredito que o Luka está aqui em Paris mais cedo do que esperava!

Depois de apresentarmos, acabou a apresentação e fui falar com o Luka, estava tudo incrível, até a Chloe chegar.

—Oi, Marinette, pensei que já tinha ido!

—Ido aonde?

—É que com tantos aplausos e ritos do público não consegui prestar atenção em nada. Parece que gostaram de como cantaram.

—Obrigada, Chloe, você também foi incrível no palco.

—E devo dizer que seu amigo tem um dom para escrever músicas.

—Obrigado.

—Eu nunca tinha te visto no Roller. – Fala Chloe.

—É que a primeira vez que eu venho aqui, muito prazer. –Responde Luka.

—Ele acabou de chegar da Inglaterra.- Digo.

—Os amigos das minhas amigas são meus amigos também!

—Quê? – Pergunto.

—Somos amigas, não é Mari?

—Sim.- A gente não discute com doido.

—Então, vocês dois são namorados?

—Não, só amigos. – Responde Luka.

—Enfim, Mari, eu tô indo pra casa, quer vir comigo?

—Não, eu vou ficar um pouco mais.

—Tá bom, como quiser, tchau, amiga.

Ela saiu e o Luka me perguntou:

—Ela é ou não é sua amiga? Porque....

—Não, não , ela não é minha amiga.

Ficamos conversando e o Luka não tinha onde ficar, então tive uma ideia, tinha um deposito que ninguém mexia na mansão, e eu já tinha entrado e tinha uma cama velha lá então falei pro Luka ficar lá.

Fomos até a mansão e entrei primeiro para verificar se não tinha ninguém na cozinha , e não tinha então fiz sinal pro Luka entrar:

—Eu acho que minha mãe deve ter deixado comida ali.

— Mari, será que tem aquele molho picante que sua mãe faz?

— Não, Luka, como vai ter molho picante aqui?

—Nossa, olha que casa grande, Mari, você mora aqui?

—Sim, moro aqui.

Nessa hora minha mãe vinha chegando:

—Marinette, é você?

—Sim, mamãe.- Depois sussurrei. – Abaixa, Luka.

Minha mãe entrou na cozinha:

—Oi, filha, tudo bem?

—Sim, tá tudo bem.

—E como foi na pista?

—Foi bem legal. Olha, mãe, você pode pegar as minhas pantufas lá no quarto?

—Você está descalça? – Tirei o tênis ficando só de meia

—É que eu tava andando na rua e pisei em uma poça e tinha lama e eu sujei meu tênis.

—Você veio até aqui descalça?

—Não, não, como assim? Imagina. Eu tirei o tênis lá fora pra não sujar o chão. Você pode pegar minhas pantufas?

—Vai você pegar, filha, já está grande.

—É que o chão tá frio, e eu posso ficar gripada e ai eu não iria pra escola e você não quer que eu falte.

—Tá, espertinha, eu já trago.

Minha mãe saiu e o Luka se levantou, ele tinha se escondido atrás de um balcão, mas quando ia levar ele pro depósito, minha mãe voltou, eu empurrei ele pra dentro da dispensa:

—Entra, aí. – Rapidamente, fechei a porta.- Segura meu tênis.

—O que foi, filha?

—Eu guardei meu tênis pra lembrar de lavar amanha .

—Ótimo, agora veste essas pantufas.

—Obrigada, mãe.

—De nada.

—Mãe, você pode fazer um lanche pra mim?

—Posso.

—Então, tem suco na geladeira.

Fiz isso pra ela se virar e o Luka sair:

—Tem sim, vou pegar.

—Aproveita e vê se tem verduras pra pôr no lanche que fica muito bom.

Abri a porta da dispensa e o Luka tinha vestido um chapéu de chef, ele é um palhaço, tirei o chapéu dele e empurrei ele até a porta e apontei pra onde ele ia ficar:

—E tem pimentão, mãe? – Fechei a porta.

—Tem.- Ela se virou para mim.- Você tá bem, filha?

—Sim, tô ótima, é que eu fechei a porta pois estava entrando muito vento. E eu ia ficar resfriada.

—Isso mesmo, aqui está o lanche que me pediu, agora come e vai pro seu quarto.

—Sim, mamãe.

Fui em direção ao quarto, estava cansada, e o pior, nunca tinha cantado na vida e pelo jeito o pessoal gostou! Eu acho que no próximo Open vou cantar.

Agora tenho que pensar em outra coisa: Na competição de patinação. Mesmo que Tikki tenha falado que posso me apresentar sozinha, eu prefiro apresentar em dupla, porque assim passo menos vergonha.

POV Chloe

Não dá pra acreditar, a “Marinette” cantou e ela canta melhor do que eu. E ainda tem aquele amigo dela por cima, outra coisa que não dá pra acreditar é que a Sabrina achou ele bonito, ele é ridículo, isso sim, igual a amiga.

Bom, agora o Open já passou se não consegui ser a inovação da apresentação, preciso ser de outra coisa. Todo ano participamos da competição Miraculous, que pode ser solo ou em dupla, e todo ano apresentei com Adrien, mas isso são aguas passadas, esse ano apresentarei solo.

Vou explicar mais ou menos como funciona: São três etapas. A primeira e a segunda são as classificatórias, mas isso na pista, duplas e solo disputam na pista da sua cidade, avaliados por juízes mandados pela pista que criou essa competição, e as duas duplas ou uma dupla e dois solos que vencerem, os que ficarem com mais pontos vão representar a pista na final e s outros dois ficaram de reservas.

Nunca ganhamos, porém, estou com um bom pressentimento esse ano!

—__________________________________________________________________________

Enquanto Chloe estava pensando sobre a competição, Lauren estava na sala de sua mansão pensando em se Giulia poderia estar viva, seria uma alegria e uma tristeza para ela.

Algumas horas atrás havia mandado Ruy ir atrás de Jean, seu primo que sobreviveu ao incêndio que ocorreu na mansão alguns anos atrás. Mandou que assim que o achasse, o levasse até a mansão, pois ela mesma iria falar com ele.

E assim Ruy fez, achou Jean, e mesmo contra a vontade do rapaz, o levou até a mansão:

—Olá, Jean. – Disse Lauren sentada no sofá.

—O que você quer, Lauren?

—Respostas.

—Explique.

—No dia do incêndio, não acharam o corpo de minha sobrinha, me diga, ela está viva?

—Ora, Lauren, por que me faz essa pergunta? Todos sabem que ela morreu.

—É o que dizem, mas o mundo é cheio de mentiras, e sei que nesse momento está mentindo, desde pequeno você levanta a sobrancelha direita quando mente. – Fala a Montenegro encarando o primo.

—Está errada, pois ela realmente morreu.

—Jean, sei que está mentindo.

—Não estou! Você está ficando louca. Posso ir até a cozinha beber um copo da agua?

—Pode, mas não pense que vai escapar dessa.

Jean se direciona a cozinha, onde está Amanda limpando os armários, ele sussurra para empregada:

—Psiu, você.

—Sim, o que deseja?

—Preciso de uma ajuda sua, mas peço que conte nada a Lauren. – Sussurra o rapaz novamente.

—Claro.

Ele tira uma joia do bolso, ela era em formato de gato, era preta e parecia ter duas esmeraldas nos olhos e um diamante na ponta:

—Preciso que ache Giulia Montenegro, todos acham que ela morreu no incêndio, mas não morreu, ela está viva, eu a deixei em um orfanato na Inglaterra, não sei se ainda está lá, ache-a e entregue a ela isso e a lembre de quem ela é, se Lauren a achar primeiro não sei o que pode fazer com ela, hoje ela pode ter quinze ou dezesseis anos. Aqui está meu número se precisar de mais algumas informações, não posso dizer tudo, se não Lauren desconfiará que estou demorando de mais – Fala Jean muito baixo.

—Sim, senhor prometo não falar nada para ela.

Jean sai da cozinha, retornando à sala e deixando a peça nas mãos de Amanda que guardou em seu bolso, ela tinha um bom coração e faria exatamente o que aquele rapaz disse, acharia Giulia, custe o que custar, mesmo não sabendo a aparência da garota, não queria que Lauren a achasse, mesmo passando poucos dias com a senhora, ela parecia não ser boa pessoa.


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Notas finais do capítulo

Capítulo pequeno, mas que esclarece muito. Acho que todos sabemos quem é a Giulia, não é mesmo? Ou será que eu quero que vocês pensem que é uma pessoa quando na realidade é outra? Fica na dúvida.
Espero que tenham gostado do capítulo
—Beijinhos de cereja!!!



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