Educação escrita por vickdecullen


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas, desculpa desaparecer, mas com o trabalho e final de ano acabei me atrapalhando. Espero que não demore tanto entre um post e outro (até porque o próximo já está no forno ahahah) mas peço paciência porque tem muito historia para acontecer!
Obrigada amores, enjoy the fic.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/765725/chapter/4

Isabela estava cansada depois de trabalhar até tarde e por isso se permitiria pegar um Uber até sua casa.

—Boa noite Parker – Disse Isabela ao chofer – Ainda não foi embora?

—Ainda não, hoje fico até mais tarde.

—Então, boa noite! Mande beijos à Carla - Virou-se para entrar no carro.

—Senhorita Bela! – Chamou Parker – Antes que eu me esqueça... - Tirou um envelope preto de dentro da gaveta de chaves e foi em sua direção – O senhor Cullen me pediu para te entregar, disse que deveria ser em mãos.

Isabela pegou no envelope preto e ficou entusiasmada. Sentiu um arrepio na barriga e mordeu os lábios.

—Obrigada Parker, ele disse mais alguma coisa?

—Não senhorita, quem entregou foi Igor seu motorista. Bem, boa noite.

“O troglodita!”

—Ok Parker, obrigada, boa noite!

Isabela entrou no carro e Parker fechou a porta. O carro nem saiu da vaga, ela já abria o lacre, que em relevo tinha as inicias E.C.

Dentro tinha um cartão escrito a mão, uma atitude muito sexy, que fez Isabela murmurar um “filho da puta”, baixinho.

Isabela,

Nosso encontro será no Metropolitan Ópera House.

Suponho que goste de Musical, a julgar por seu afeto por Chopin.

Estarei embaixo do seu prédio amanhã às 17:00 para podermos participar do cocktail de entrada.

ASS: Edward Cullen

OBS: O dress code é black-tie formal.

Ao ler o convite Isabela, imaginava Edward falando aquelas palavras em voz alta. Firme, seguro.

“Que tesão que estou agora”

Isabela sentia o coração acelerar e o meio das pernas arder. Fazia tempo que não transava, para ser mais exata, fazia 4 meses e meio. Sua viagem pela Ásia redeu apenas uma noite de sexo casual, e desde que chegará nos Estados Unidos, não tinha tido muito tempo para prazeres carnais. Por ela, pulariam o encontro e iriam para aos lençóis da cama, mas nunca tinha ido a uma Ópera e essa era o tipo de oportunidade que não se descartava.

Já sabia que vestido usaria: em Barcelona passeando pela rua encontrou um brechó de luxo e de lá saiu com um legitimo Dolce Gabana. O vestido era uma peça clássica e muito elegante. O decote era quadrado baixo e bem justo, e a silhueta se moldava ao corpo até um pouco mais abaixo dos joelhos. Os peitos ficavam elevados e as curvas saltavam, já que o vestido era um pouco apertado. Estava feliz que poderia se arrumar um pouco mais, sentia falta do luxo. No Brasil não ostentava, mas seus pais tinham um bom patrimônio, então para ela o mundo em que Edward pertencia, lhe era um pouco familiar.

Ao chegar em casa Isabela tomou um banho quente e decidiu preparar um chá de camomila. Estava se sentindo sexy de repente e enquanto a água esquentava em fogo baixo, passou o creme em seu corpo, penteou os cabelos e passou seu perfume favorito. Colocou a caixinha de som para tocar e o quarto se encheu com as melodias de Nocturne de Chopin. Escutar música clássica sempre lhe fizera relaxar, se concentrar e apreciar, mas nunca havia sentindo excitada. Hoje algo novo estava acontecendo e sabia que Edward era o culpado. Olhou para a cama e se deitou nua sobre o grosso edredom de penas. Ligou o abajur de luz amarela e desligou o central do quarto. Começou a mexer o corpo de um lado para o outro conforme a melodia lenta que tocava. A pele contra o tecido da cama fazia sentir arrepios gostosos e se imaginou em seu quarto com Edward. Ele subindo sobre seu corpo, beijando seus pés... tornozelos... panturrilhas... passando as pontas dos dedos sobre a região lentamente, como uma tortura, como as melodias do piano que ressonava. Chegava em sua virilha com beijos molhados e profundos, e foi quando Isabela pegou seu vibrador clitoriano que fazia movimentos circulares. Passava a outra mão pelo seu corpo ainda banhado de creme e despejou o óleo de amêndoas - que ficava guardado junto ao vibrador – em seus seios, coxas e barriga. O óleo deixava o atrito escorregadio e mais fácil de manipular as mãos. Sentia os peitos já inchados, a barriga arrepiar, e as coxas darem pequenos espasmos.

Já deveria estar quase lá, pois intensificou a massagem e aumentou a potencia do vibrador. Nesse momento já nem pensava em mais nada, apenas no prazer que seu corpo produzia e lhe presenteava depois de um dia intenso de trabalho. E na mesma hora que o bule começou a chiar na cozinha, Isabela ofegava e mordia os lábios, enquanto o corpo todo tremia e se contorcia.

Se sentiu molhada, nas nuvens e incrivelmente satisfeita, e para ficar ainda mais perfeito, nesse exato momento começa a tocar Tchaikovsky Waltz of the Flowers. Nesse momento de êxtase, era como se andasse sobre a grama molhada, ou entrasse no mar e boiasse. Os pós orgasmos eram tão bons quanto aqueles segundos que parecem horas.  Isabela se sentia uma mulher afortunada, pois sabia cuidar do seu corpo, sexualmente falando.   Depois de alguns minutos em seu universo particular, levantou e foi desligar a água da chaleira.  Serviu sua xícara e voltou para o quarto.

Edward se olhava no espelho de seu closet ajeitando o paletó. Usava um terno azul petróleo feito sob medida. Apesar de falar de Juan, ele próprio era um homem vaidoso, mesmo que seu orgulho não permitisse admiti-lo. Olhou para o relógio: 16:30h. Deveria sair dali o quanto antes para que pudesse chegar a casa de Isabela a tempo. Estava feliz que iriam num Musical, afinal, era algo que apreciava muito, e ter Isabela como acompanhante lhe parecia um ótimo encontro. Edward, apesar de ser excêntrico, era um homem muito discreto e que apreciava a vida privada. Raramente saia para festas e quando ia, era sempre acompanhado de sua mãe ou uma de suas amigas. Edward era um apreciador das mulheres. Apreciava todas suas formas, inteligências e belezas. Era um homem que tinha crescido sob a educação de pais incríveis, mas acima de tudo de uma mulher admirável. Esme era uma mulher simples que havia conhecido Carlisle por acaso. Casaram tiveram filhos e hoje viviam bem em uma Quinta em Lisboa.

Ela nascera dentro de uma família de diplomatas e crescera na Itália estudando piano, lendo filósofos e descansando sobre o sol da Toscana depois do almoço. Era uma mulher de beleza admirável e inteligentíssima. Quando os pais à mandaram para Londres para estudar na faculdade, conheceu Carlisle um de seus companheiros de classe, mas o romance só aconteceu anos depois em que se encontraram num reencontro de ex alunos. Esme já era uma das professoras mais novas a ter reconhecimento em Cambridge, lecionando literatura Grega e Carlisle, um advogado tentando deslanchar sua carreira. Ambos novos, ambos apaixonados, ambos belos.

Edward foi criado em um ambiente onde respirava cultura. Passou parte da infância e adolescência dentro da biblioteca de seus pais lendo ou tocando piano. Quando descobriu a vida sexual se debulhou nela, experimentando tudo que tinha desejo, sem preconceitos. Seus pais eram liberais e sem falso puritanismo. Permitiam e incentivavam que o filho explorasse a vida.  A inteligência, educação e beleza, o tornou um homem de desejo comum, mas que apesar de popular, passava por arrogante pela sua excentricidade e por falar o que pensava. Não se calava ao ter que corrigir um professor ou um colega e muito menos conversava com quem não lhe interessava. Sua maturidade prematura fizera ser um jovem que sabia o que queria, e o preconceito era um carma que sofria até hoje.

Às 16:40 desceu de encontro com seu motorista Igor e de lá saíram rumo a casa de Isabela. Ansiava pela peça, e ansiava pela noite.  Fazia tempo que não conhecia alguém novo e por isso sentia uma pequena excitação no estômago.

—Igor pare numa de minhas floriculturas, vamos comprar flores à senhorita Swan.

—Quais devo comprar?

—Pegue um ramo de orquídeas brancas.

—Sim senhor.

Edward estacionou na porta do apartamento de Isabela as 16:55, demonstrando sua pontualidade. Ela já estava pronta observando os carros passarem pela sua janela do terceiro andar. Imaginou que seria ele, quando um carro luxuoso parou na porta do seu prédio. Aquele típico frio na barriga se instalou e Isabela teve que tomar um shot de whisky para ficar mais tranquila. Olhou no espelho antes de sair, ajeitando os cabelos e arrumando o batom vermelho. Pensou sobre a cor que tinha passado talvez por não ser tão apropriado já que pretendia fazer sexo aquela noite, mas até então podia seduzir um pouco e na hora de irem embora, podia ir no banheiro e limpar a boca.

Depois de descer o elevador e sair para a rua, viu Igor de pé ao do carro com a porta aberta.

—Boa tarde senhorita Swan.

Isabela franziu o cenho pela forma como o chofer pronunciou o seu sobrenome, mas não de uma forma desagradável. Ela sorriu para o troglodita e devolveu a “boa tarde” antes de entrar no carro. Isabela sentiu o cheiro do carro de Edward, um cheiro másculo e sensual. Edward ofereceu a mão para que ela pudesse se ajeitar no banco, onde ela aceitou de bom grado.

—Boa tarde- disse assim que seus olhos cruzaram.

—Boa tarde Isabela- respondeu com a voz um pouco rouca.

Eles trocaram um longo olhar onde nem perceberam que a porta tinha sido fechada e o carro já estava em movimento. Isabela percebeu as orquídeas e sorriu.

—São para mim? – Perguntou curiosa.

Edward não entendeu por um momento a pergunta – estava muito ocupado observando aqueles lábios.

—Ah sim- ele ofereceu o ramo solto de orquídeas brancas e sorriu delicadamente.

Isabela fechou os olhos enquanto sentia o cheiro das flores, que por coincidência eram suas preferidas.

—Obrigada, isso foi muito gentil- respondeu ela encarando os seus olhos.

Edward apenas sorriu e beijou sua mão desocupada. Isabela corou um pouco e olhou para as ruas em movimento, enquanto o pôr-do-sol começava a acontecer. Uma melodia começou a ressonar no carro, Schubert. Isabela olhou para Edward com um leve sorriso pelo ato tão particular e atencioso de sua parte. Ele era meticuloso quando se tratava em deixar uma mulher a vontade. Era a primeira vez que ela não sentia a necessidade de puxar um assunto, e se viu relaxada. O silencio era algo reconfortante entre eles, uma proeza que se demorava para conquistar em qualquer tipo de relacionamento, Deus! Nem com seus pais ficava tão à vontade, como estava agora escutando Schubert com esse estranho sedutor.

Edward por outro lado observada a mulher nos pequenos detalhes. A forma como suspirava com a melodia, a postura de bailarina, as expressões faciais ao observar as ruas de Nova York, e o olhar de admiração que o encarou segundos atrás. Ele não se incomodava com o fato de estarem em silencio, pelo contrario, apreciava. Se sentia mais confortável dessa forma e confessava ter ficado surpreso por estarem tão à vontade um com o outro, ainda mais por serem estranhos e os pequenos e breves encontros que tiveram, estiveram flertando de forma nada comum.

Quando chegaram no Metropolitan Opera House, Edward pediu para que ela esperasse dentro do carro e deixasse o ramo de flores no banco. Deu a volta para abrir sua porta e entrelaçou seus braços para guia-la até a entrada.

—Vamos assistir Rebecca, uma produção alemã, conhece a história? – Perguntou Edward enquanto caminhavam até a porta de entrada, passando pelo chafariz.

—Assisti o filme de Hitchcock a alguns anos atrás e li o livro logo em seguida – respondeu subindo as escadarias.

—Leu o livro? – Perguntou.

—Sim, achei o filme interessante e me perguntava se o livro seria igual. Sou uma mulher curios – Respondeu dando de ombros.

—E o que achou da história? - Perguntou interessado.

—Uma verdadeira tragédia com um final feliz – respondeu pontualmente, deixando Edward com um sorriso sacana no rosto, quando na verdade estava com mais tesão naquela mulher.

—Uma colocação bem pontual- Observou.

—Estou me inspirando no senhor- Respondeu brincalhona.

Edward apenas sorriu e enlaçou sua cintura a guiando pelo salão já ficando repleto de pessoas. Passou um garçom com uma bandeja de champanhe onde ele pegou duas taças.

—Saúde – disse quando brindaram rapidamente e bebiam um olhando nos olhos do outro.

Isabela lambeu os lábios institivamente quando tomou seu gole o que deixou Edward ainda mais excitado.

“Droga, porque não pulamos a porra do Musical? “

—Edward! - Exclamou Albert – não sabia que viria aqui hoje.

—Oi Albert – respondeu amigável dando uma leve batida no ombro do melhor amigo- trouxe Isabela para ver a peça de hoje, seu o quanto ela aprecia musicais, tanto quanto nós- terminou aproximando Bela, fazendo um movimento para que pudessem se apresentar.

—Prazer, sou Albert, sócio desse cara aqui- respondeu em tom informal e descontraído, deixando Isabela mais relaxada.

—Prazer, Isabela- Respondeu apertando sua mão firmemente.

—Brasileira? - Observou.

—Que bom ouvido- exclamou ela surpresa- sim, de São Paulo. Inglês? - Perguntou na mesma moeda.

—Sim senhorita, de Liverpool- respondeu forçando seu sotaque fazendo os três rirem em uníssono.

—Albert meu amor, aí está você – disse Victória.

Isabela percebeu que linda era aquela mulher segurando um copo d’agua. Apesar de baixa era extremamente elegante. Usava um coque baixo com a franja dividida no meio. A maquiagem era discreta, mas muito bem-feita. Levava brincos de ouro compridos junto com um colar e o vestido de veludo verde Tudor era justo, destacando sua barriga de grávida.

—Oi meu amor – respondeu carinhoso beijando o topo de sua cabeça.

—Oi Edward, quanto tempo que não o vejo – disse dando dois beijinhos no rosto dele -Prazer sou Victória- disse logo em seguida beijando também Isabela de forma educada.

—Prazer, Isabela- respondeu decidida que tinha adorado o casal.

—Edward, porque nunca mais foi em casa? Albert vive reclamando que você e Juan não assistem mais os jogos de futebol com ele.

—Seu marido é um reclamão- respondeu divertido – nunca me chama para ir ver o jogo.

—Como você é ridículo – respondeu Albert – eu sempre te chamo, seu cuzão.

Os dois riram enquanto Victória revira os olhos para Isabela de forma engraçada, e fala sem voz “homens”, a fazendo rir baixinho e olhar para baixo.

—Bom quarta-feira da semana que vem tem o jogo do Chelsea, se não for incomodo – enfatizou ironicamente a última palavra olhando para o amigo – eu e Juan podemos ir assistir, assim teu marido para de encher o saco.

—Obrigada por me fazer esse favor – respondeu Victória rindo e apoiando a mão delicadamente sobre a barriga – Isabela venha também, assim você me faz companhia com os marmanjos.

Edward ficou um pouco duro pelo convite afinal aquilo era intimo e ele nunca levava suas companheiras em ambientes dessa magnitude, mas Isabela era articulada e sabia que era um convite recusável.

—Oh obrigada pelo convite, mas infelizmente estarei trabalhando. Tenho turno duplo.

Victória ficou um pouco chateada, tinha ido com a cara dessa mulher que acompanhava Edward, e tinha um bom pressentimento com ela, diferente das outras.

—Ah que pena, uma próxima vez então! Podemos combinar algo quando estiver disponível, avise a Edward para marcarmos um jantar. De preferência, antes que eu exploda essa criança para fora- respondeu e os três riram descontraídos, menos Edward que estava incomodado com toda aquela exposição com Isabela.

—Pode deixar – respondeu sorrindo e devolveu sua taça já vazia quando um garçom passou por perto.

O sino do primeiro ato tocou e os quatro foram em direção as cabines de luxo.

—Tchau Edward, espero você e Juan em casa semana que vem- beijou a fase do melhor amigo de seu marido e se direcionou a Isabela a puxando um pouco para o lado– meu convite está de pé, nem que seja um almoço entre nos garotas – disse pegando em suas mãos para mostrar que o convite era verdadeiro.

Albert se despedia do melhor amigo enquanto Edward observada Isabela e Victória.

—Albert pelo amor de Deus, controle Victória! O que ela esta fazendo convidando Isabela para almoçar?

—Edward, minha mulher é livre para fazer o que quiser, não tenho culpa que você tem um problema em dividir com relacionamentos, mas parece que ela realmente gostou dela.

—Bom isso não deve acontecer! Nunca aconteceu, o que deu nela agora? Ela sabe como sou e nunca pareceu se importar em ser gentil com minhas companheiras.

—Aí é com ela cara, não tenho nada a ver com isso! Mas posso dizer que você escolheu muito bem dessa vez, ela é diferente. Parece mais natural.... Mais, não sei, leve?

Edward observou as duas rindo e realmente ela era diferente. Tinha um ar contido e elegante, mas era charmosa e educada. E muito inteligente, isso com certeza era um diferencial.

—Bom, para mim ela é igual as outras, por isso estamos aqui – respondeu encarando-a novamente.

—Aham, sei – respondeu Albert olhando as duas se aproximarem deles – Ei Ed! – Chamou divertido.

—O quê? - Respondeu irritado olhando para o melhor amigo.

—Embucetado- Disse baixinho para que as mulheres não escutassem e deu uma gargalhada.

—Vai se fuder!- Socando o peito dele.

—O que os dois estão rindo? – Perguntou Victória entrelaçando o braço ao de seu marido.

—Nada, seu marido que é um babaca – Respondeu Edward entrelaçando seu braço em Isabela.

—Olha como você fala dele ehm? Bom! – Respondeu no tom de brincadeira.

O terceiro sino toca e os obriga a se despedirem mais uma vez e irem a suas devidas cabines.

Edward guiou Isabela até entrarem em sua sala que tinha sido reservada apenas para eles. Dois garçons ficavam na porta e o camarote tinha quatro cadeiras onde apenas duas seriam ocupadas. Ele gostava da privacidade, principalmente quando estava acompanhado.

Isabela apenas observava deslumbrada o lugar, não tinha percebido nada que a tivesse deixado incomodada com o casual encontro com o casal de amigos de Edward, diferente dele.

O salão era vermelho, boêmio e estupidamente grande, deixando ela admirada. Estavam bem perto do palco, mas não tão alto. Um lugar com vista privilegiada e estava feliz por isso. Sentou na cadeira que Edward lhe ofereceu e ficou ereta observando o salão ficar cada vez mais cheio.

As cabines eram coladas umas nas outras e por isso podia-se ver quem estava ocupando os lugares. Isabela começou a pensar que o homem gordo e de bigode branco na cabine direta poderia ser um ministro com sua mulher mais nova ou que a velha mulher com pele e joias nos dedos era uma viúva italiana de um mafioso do Queens. Viajava em pensamentos, quando foi surpreendida com a mão de Edward em sua coxa assim que a luz começou a baixar indicando que o show iria começar. Eles se olharam sorrindo e a peça começava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!