Ano 2057
Base de Pesquisas Espaciais Andrômeda,
Laboratório de Engenharia Mecatrônica e Espacial II

Jason Burke atualizava seu sistema de transmissão de dados, quando um sinal de alerta começou a piscar no seu painel de controle. Jason alegrou-se ao ver aquela luz vermelha piscando sem parar, pois finalmente seu projeto havia tipo algum resultado depois de anos de perdas e fracassos.
Pressionando um botão amarelo que servia para transmitir imagens ao vivo do espaço, Jason pôde ver com clareza um imenso deserto branco com elevações cinzentas ao fundo. Isso significava que seu satélite de exploração espacial chamado Morgana-7 finalmente havia encontrado um planeta com atmosfera similar ao planeta Terra. Jason alterou o comando do robô para manual e começou a andar com ele no deserto. Fato interessante dessa exploração que o jovem engenheiro fazia era que, por mais que aquele lugar parecesse um deserto não havia sinal de poeira enquanto o robô se movimentava. A temperatura estava em torno de 55,4 fahrenheit (13 graus celsius), o que significava um clima ameno e mais agradável do que na Terra. No mesmo tempo em que fazia a vistoria no planeta desconhecido, Jason coletava dados de precisão sobre o local como sua constelação, distancia e dimensões. Todos esses dados coletados eram de extrema importância, pois sem isso, Jason não poderia apresentar a sua descoberta como um resultado positivo. Assim como das outras vezes em que ele construíra uma sonda exploradora, a atenção a qualquer sinal de anomalia na atmosfera planetária poderia resultar em danos irreparáveis no robô e até mesmo a perda de todos os dados coletados durante toda a pesquisa.
Jason conseguiu manusear o pequeno robô de maneira impecável até ele chegar perto de uma das montanhas de cor cinza. Fazendo uma rápida análise ao redor, retirou um pequeno pedaço da rocha para trazer ao laboratório para verificar de que elemento eram formadas as enormes montanhas, já que pela transmissão de dados do robô acusava elemento desconhecido. Guandando a pequena pedra no compartimento da frente do robô, Jason continuou sua investigação. Levou quase que uma hora para contornar a última elevação do planeta. Já cansado devido às 14 horas de trabalho sem pausas, não estava mais conseguindo prestar atenção aos dados que eram transmitidos na terceira tela do painel e eram logo armazenados em criptografias. Jason decidiu que já era hora de chamar por alguem para substituí-lo. Em poucos minutos, Grahan Mitchel chegou para ajudá-lo. Ex-cientista da NASA, físico e engenheiro aeroespacial, Grahan era o chefe naquela base de pesquisas e o mais experiente em explorações.
Após horas de exploração, coleta de dados e de materiais para análise. Grahan decidiu que era a hora da sonda voltar para a Terra. Mas infelizmente o sistema de impulsionabilidade estava danificado. Tentou usar a auto-reparação dos motores mas Morgana-7 continuava parada no solo. O cientista procurou no painel registros de funcionamento da sonda e achou um alerta de 27 horas atrás quando Morgana-7 chocou-se com a órbita do planeta desconhecido. Por algum motivo, Burke havia esquecido de verificar o relatório de danos antes começar a exploração e isso havia afetado mais ainda o motor propulsor da sonda.
Grahan Mitchel pegou o telefone antigo que ficava pendurado na parede e ligou para marcar uma reunião com os presidentes das Nações Remanescentes.