O Sorriso Do Visconde Wright escrita por Andressa Becker


Capítulo 2
Capítulo I


Notas iniciais do capítulo

Olá,meus anjinhos,como estão?
Muito obrigada a Lala por comentar no último capítulo e a xDebora18 e Sirlene Fonseca por terem favoritado a história ;)
Espero que gostem do capítulo e não deixem de me dizer o que acharam ♥ Eu adoraria saber a opinião de vocês!
Boa leitura!



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—E o Conde de Dorset disse nunca ter visto dama com tamanha habilidade para proezas como eu,além de claro ser uma visão belíssima,apesar de estar toda encharcada.-Ariana riu da própria história e James forçou um sorriso simpático.

Alguém me tira daqui. Alguém me tira daqui.

—E o Duque de Edimburgo?Eu já contei ao senhor minha história com ele?-Ela continuou,parecendo alheia ao sofrimento interno que se passava na mente do rapaz.

—O Duque de Edimburgo?Eu o encontrei uma vez na minha viagem até a França,ele foi muito simpático e me contou uma…

—Ah,o Duque é uma graça!Ele insistiu em me levar por um passeio quando estava aqui em Londres. Fui a única que atraiu a atenção dele,exceto…-O rosto de Ariana se contorceu em uma expressão de desgosto-Bem,não importa,como eu dizia...

James levou sua taça a boca e deu um gole demorado olhando em volta no recinto,torcendo por alguém que o salvasse daquela conversa interminável. Seu pai,o Visconde de Hampshire,estava envolvido em uma conversa animada com os pais de Ariana,já a tia de James,Constantine,estava com os olhos cravados e gélidos no sobrinho e na menina,parecendo avaliar o progresso.

Quando o olhar dela se encontrou com o de James,ele desviou rapidamente. Se tinha algo pior que conversar com Ariana Baddiley era conversar com sua tia. Até a morte seria um destino preferível.

—Sr.Wright?Sr.Wright?O senhor está me escutando?-Ariana perguntou impaciente e James voltou a fita-la.

—Estou,é claro.-Ele mentiu e se esforçou para se concentrar na garota.

Ela continuou a tagarelar sobre bem…Ela,falando sobre como bordava bem,cavalgava bem,pintava e desenhava bem,dançava adivinha o que?Muito bem. James estava esperando a hora em que ela diria que passava manteiga em um pão como ninguém,quando seu olhar se encontrou com o de seu pai e ele viu uma mistura de satisfação e humor nos olhos dele.

James deu um sorriso sofrido para o pai e tentou pensar em coisas felizes. Se ao menos sua irmã estivesse ali,fazendo o momento ser mais divertido do que sofrido com seu bom humor,mas Lila havia se casado há mais ou menos dois anos,e agora morava com o marido em uma região perto de Bristol,há algumas horas dali.

O almoço aparentemente interminável finalmente acabou,com o Sr. e a Sra.Baddiley o cumprimentando com sorrisos orgulhosos e Ariana piscando os olhos repetidamente enquanto o rapaz lhe dava um beijo de despedida na mão.

—Uma moça adorável essa Ariana Baddiley,não achou,James?-Seu pai perguntou,quando os Baddiley já haviam ido embora.

—Tenho certeza que ela acha.-James falou baixinho.

—O que disse,meu bem?-Tia Constantine perguntou com um olhar cortante como uma faca.

—Só que ela é um pouco hum…narcisista?-James arriscou e tia Constantine abriu um leque na frente do rosto de modo afetado.

—E isso é um defeito?Uma garota segura de si é admirável-Ela falou,o fitando com aqueles olhos cristalinos-Além disso,Ariana Baddiley tem todos os motivos para isso,não?É bonita,sobrinha de um Duque,bem relacionada e muito inteligente.

—Tia,se a senhora fosse um homem juraria que está interessada nela-James falou com um sorriso divertido e se virou para o pai antes que a tia pudesse repreendê-lo-O senhor me daria licença para sair,agora que este compromisso acabou?

—Não está querendo sair para pintar novamente,está?-Seu pai perguntou,parecendo subitamente cansado e James se sentiu culpado.

—Queria explorar a cidade em busca de lugares agradáveis.

Para pintar,ele completou mentalmente.

—Pode ir,só volte antes de escurecer,não quero que acabe adoecendo.

James seguiu até a carruagem sem conseguir se concentrar em uma coisa por vez,tudo parecia tão diferente e novo,quem diria que ficar longe de casa por alguns anos faria tudo parecer tão surpreendente?

James pediu para o cocheiro seguir até uma área mais afastada do centro da cidade e desceu da carruagem,decidido a andar um pouco a pé. Ele colocou algumas telas em branco debaixo de seu braço e segurou uma bolsa preta com uma paleta,pincéis e tinta. O jovem foi subindo a colina,admirando a vista em volta enquanto buscava um lugar ideal para começar a pintar.

Ele já estava quase no alto da colina quando viu algumas ruínas que o surpreenderam,não se lembrava delas.

Quando chegou no lugar,olhou em volta e assobiou.

Ali sim era um ótimo lugar para pintar.

Se preparou para montar tudo ali,mas ouviu um barulho de vozes e espiou por de trás de uma ruína,sem conseguir conter a curiosidade.

—Uau,aqui era mesmo o castelo de uma princesa?-Uma menina de cabelos escuros,que não devia ter mais do que 8 anos,perguntou parecendo admirada.

—A mais linda das princesas.-Respondeu uma voz feminina e James olhou em volta em busca da dona dela,que estava nada menos do que em cima de uma grande pedra,parecendo liderar o grupo de crianças que estava ali. De onde James estava ele só conseguiu ver os cabelos dela,que desciam soltos em ondas pelas costas dela,eram de um tom claro demais para ser castanho,mas ainda assim escuro demais para ser loiro. Isso era interessante,James não costumava ter dificuldades para nomear cores,mas os cabelos da garota tinham uma cor única e peculiar.

—Princesas são chatas.-Um dos meninos presente no grupo falou,com uma voz de tédio,e os demais garotos concordaram em um uníssono.

—É mesmo?-A garota de cabelos interessantes retrucou,parecendo estar se divertindo com a situação-E se eu contasse para vocês que a princesa era protegida por um enorme e assustador dragão?

—Dragão?-O menino perguntou boquiaberto.

—Dragões não existem.-Outro menino retrucou,incrédulo.

—Talvez hoje não existam-Ela falou dando de ombros e pulando da pedra com uma agilidade felina-Mas na época que isso aqui não era esse monte de pedras e sim um enorme e deslumbrante castelo eles existiam sim. E…-James podia imaginar que ela estava sorrindo-Eu posso provar. Venham cá.

A garota começou a correr entre as ruínas,seu vestido cor de creme balançando com o vento,e as crianças a seguiram com risadinhas. James também a seguiu,se escondendo atrás de algumas pedras.

Ela parou ofegante perto de uma ruína cheia de marcas e se virou exultante para sua platéia de crianças.

—Isso…são marcas de garras!-Ela falou,gesticulando para a parede pela metade atrás dela,e James tinha que lhe dar algum crédito,pareciam realmente marcas de garra,se você ignorasse o lado do lógico da situação,de que deveriam ser apenas marcas do desmoronamento daquele lugar.

—São mesmo!-A menininha de cabelos negros exclamou empolgada.

—Agora fechem os olhos,todos vocês-A garota mais velha pediu-Imaginem que vocês estão em um lindo castelo,de paredes brancas como a neve e pisos do porcelanato mais fino que conseguirem imaginar,há lustres lindíssimos descendo pelo teto,tomados de cristais brilhantes. E aqui,exatamente onde vocês estão é um salão de bailes,iluminado por luzes brilhantes das velas nos lustres,e pela luz do luar que está vindo das janelas enormes que estão preenchendo toda a parede ao leste do recinto,com lindas cortinas vermelhas de seda as enfeitando. E vocês estão dançando-Ela pegou a menininha pela mão e deu uma voltinha com ela,a menina soltou risadinhas e rodopiou,imersa na brincadeira-E então vocês escutam um barulho muito grande,que arranha os seus ouvidos-James sorriu enquanto observava a garota passar pelas crianças,assustando-as com cócegas-E logo após vocês escutam o chamado desesperado de uma princesa,rogando que vocês a ajudem a fugir do dragão que a persegue. Quem de vocês for corajoso e heróico o suficiente para achar e proteger a linda princesa poderá casar e viver com ela para sempre.

Casar?Que horror!-Um dos garotos exclamou.

—Parece uma punição e não um prêmio.-Outro concordou e James pressionou os lábios tentando não rir.

—Ah-A garota achou graça da situação e pôs a mão no queixo de maneira pensativa-Então digamos que quem a proteger poderá viver nesse castelo para sempre!Podendo brincar e explorar todos os lugares dele.

—Gostei.-Os garotos pareceram satisfeitos e a menininha bateu palmas de empolgação.

—Precisamos de uma princesa.-A garota falou,apoiando o corpo na meia parede.

—Eu quero ser!-Uma outra menininha exclamou,essa tinha os cabelos castanhos e a pele bem clara.

—Não,você é pequena demais Judith,a princesa tem que ser a Charlotte.-Um dos garotos mais velhos retrucou.

—Eu?-A garota apoiada na parede(que devia ser a Charlotte)sorriu.

—Sim!-A menininha de cabelos negros concordou animada-Você daria uma princesa perfeita.

—Está certo. Vocês serão,então,os nobres heróis que me salvarão das garras do dragão. Cada um de vocês deve ir para um lado e dar quarenta passos antes de vir me procurar.

As crianças esperaram animadas Charlotte contar até três e saíram em disparada,contando os passos em voz alta.
Charlotte esperou até perdê-las de vista e também saiu correndo,na direção oposta. James a seguiu,tomando o cuidado de permanecer escondido.

A garota foi pulando perigosamente de pedra em pedra em uma parte do percurso,e sorriu exultante quando se firmou em uma particularmente escondida pelo que um dia devia ter sido um enorme portão.

James a fitou impressionado enquanto andava,e acabou pisando em falso,se desequilibrando e fazendo barulho ao tentar não cair. Charlotte olhou assustada para a fonte do barulho e recuou alguns passos.

—Perdoe-me senhorita. Parece que até quando tento ser furtivo sou um desastre.-Ele falou,com um sorriso envergonhado enquanto avançava a passos lentos na direção da garota.

—Quem é você?-Ela perguntou,desconfiada,se apoiando com as mãos em uma das extremidades do portão.

—A senhorita não reconhece a minha ilustre armadura brilhante?Estou ofendido.-James falou e a garota o encarou pasma por um instante,antes de dar um sorriso divertido e fazer uma reverência exagerada.

—Peço que me perdoe,não costumo ver cavalheiros como o senhor por aqui.

James deu um sorriso ofuscante,imerso na brincadeira.

—Ouvi o seu chamado de socorro e não pensei duas vezes ao vir acudi-la da fera hedionda que está…-Ele levantou uma sobrancelha olhando em volta-Em algum lugar por aqui.

—Ah,pode ter certeza que ela logo aparecerá,infelizmente-Ela pôs uma mão na testa teatralmente-Mas não temas,tenho a impressão de que meia dúzia de mini cavalheiros e algumas heroínas irão aparecer para me ajudar.

—Puxa vida,não contava com uma competição tão grande-James brincou e a garota riu-Permita que eu me apresente.

Ele caminhou até Charlotte e beijou a mão dela,que ela estendeu de maneira dramática.

—Sir James Wright,ao seu dispor.

Charlotte arregalou os olhos,fitando o garoto com um misto de assombro e surpresa. James reparou que os olhos eram de um tom intrigante de verde,quase tão intensos quanto esmeraldas.

—James Wright?Filho do Visconde de Hampshire?-Ela perguntou e James franziu a testa.

Será que se conheciam?

Ele fitou a moça com curiosidade,havia sim algo de familiar em suas feições impressionantes.

—Eu a conheço?-Ele perguntou,confuso.

Charlotte pareceu um pouco decepcionada,mas abriu um sorriso cortês.

—O senhor é amigo da minha irmã,quase se casou com ela alguns anos atrás.-Ela falou,fazendo o garoto sentir como se tivessem jogado um balde de água fria nele.

Meu Deus,aquela era Charlotte Walsh?

A Charlotte que da última vez que ele vira era ainda uma garotinha magricela e tímida que fazia mais amizade com patos do que com pessoas? (Ah sim,essa era uma boa história para ser
mencionada hora ou outra).

A história com a irmã dela,Margaret,era complicada.James a amava muito,mas apenas como amiga. Se tivessem realmente se casado teria sido um relacionamento puramente de amizade,nada de amor de verdade. James se sentia culpado em admitir mas havia ficado realmente muito aliviado quando o verdadeiro amor de Margaret,seu atual marido William,voltara e pedira a mão da garota em casamento.

Infelizmente para James a situação o deixou como o coitado e rejeitado da história(na visão da alta sociedade londrina)e por fim,aborrecido com os olhares de pena que todos lhe davam,o rapaz acabou por viajar pela Inglaterra e alguns outros países. Acabou que seus quadro se tornaram bem famosos em alguns lugares,a própria Rainha Carlota pediu que ele pintasse um quadro para ela.

Entretanto,a saudade de casa e de um ambiente conhecido o impeliu a voltar para Londres,onde ele poderia rever seus amigos e seu pai.

—O senhor não se lembra de mim?-Charlotte perguntou o tirando do transe em que estava,ela parecia distraída,olhando em volta como se esperasse que fossem começar a sair crianças de todos os cantos.

James sorriu,ela havia mudado tanto.

Estava mais bonita,e confiante.

Nada parecida com a figura meio apagada que ele tinha da irmãzinha mais nova da sua amiga mais querida.

—Agora me lembro,a senhorita mudou tanto.-Ele comentou e ela piscou,fitando-o em silêncio por um instante.

—O senhor também,seu cabelo está tão grande!

James riu e cutucou o próprio cabelo,que ele mantinha em um pequeno rabo de cavalo na nuca.

—Acho que cabelos longos em homens não faz muito sucesso por aqui,não é?

Charlotte virou levemente a cabeça para o lado e sorriu.

—Ah,não se preocupe. Você fará sucesso mesmo que resolva utiliza-los em tranças no alto da cabeça.

—É mesmo?-James se aproximou curioso.

—Suas famosas pinturas chegaram aos ouvidos das matronas de Londres,Sr.Wright-Ela provocou,o sorriso se tornando divertido-O senhor é o mais novo ocupante do cargo de pretendente mais cobiçado de Londres.

—Ah não.-James resmungou.

—Ser tão desejável assim deve ser horrível.-Charlotte provocou,achando graça.

—A senhorita não sabe como é pesado esse cargo,tantas pessoas me dizendo como sou lindo…Ah,tão cansativo!

Os dois se olharam sérios por um instante e então desabaram a rir. Até que ouviram um barulho de passos e vozes finas.

Charlotte puxou James pelo braço para se agachar junto com ela atrás do portão destruído. James prendeu a respiração por um instante,seu corpo absorvendo o contato das mãos macias dela contra a sua pele.

Ela ergueu os dedos até os lábios,em um pedido claro de silêncio e James assentiu.

—Eu tenho certeza de que ela veio para cá!-Uma voz fininha e feminina falou,em um tom nada satisfeito.

—Você está louca,Judith-Outra voz,dessa vez um pouco mais grave respondeu-A única coisa que tem aqui é poeira.

O som de passos ficou mais alto e então desapareceu,com um último murmuro insatisfeito da menininha.

—Não é exatamente esconde esconde,mas não queremos deixar as coisas muito fáceis para eles.-Charlotte sussurrou e James sentiu os pelos de sua nuca se arrepiarem. Aqueles olhos verdes eram tão intensos e bonitos.

Será que ela não percebia o quanto eles estavam próximos,ou apenas não sentia o mesmo que ele?

—Então,o que o trouxe de volta à Londres?-Ela perguntou,se levantando novamente e soltando o braço dele. O que o deixou com uma sensação estranha de desapontamento.

—Saudades de casa,pintar para a Rainha pode ser interessante,mas cá entre nós…Vossa Majestade é bem tediosa.-James sussurrou para Charlotte,que riu.

—Como está Lila?

—Ainda não visitei minha irmã,tinha esperanças de conseguir passar lá antes de vir para cá,mas meu pai insistiu que eu viesse direto.

Charlotte chutou uma pedrinha do caminho,enquanto se inclinava para dar uma espiada em volta.

James a seguiu com o olhar,sentindo como se estivesse hipnotizado.

O cabelo dela era lindo,a cor era maravilhosamente bela.

Ela podia andar com o cabelo solto daquele jeito?O que ele estava perguntando?James revirou os olhos. Ela não podia nem estar sozinha ali. Era claro que Charlotte estava quebrando algumas regras de decoro. James gostou ainda mais dela por isso.

—Quem são as crianças?

—Filhos de alguns criados da minha família-Ela se virou para ele com um sorriso-Estávamos entendiados enclausurados em casa.

—Não dá para brincar de esconde esconde em casa?-James perguntou,levantando uma sobrancelha.

—É claro que dá,mas aqui é tão mais divertido-Ela deu um sorriso alegre e se aproximou dele,segurando seu braço novamente-Venha cá,veja só essa vista. É tão linda.

Ela o puxou furtivamente pelo braço por entre as ruínas até eles pararem um pouco mais afastados,no canto do topo da colina. A vista era espetacular,a cidade brilhava em cores e estruturas.

—A senhorita tem razão.-James admitiu,com um suspiro. Ela tinha mostrado o lugar perfeito para ele pintar.

—Sem contar que aqui é uma paraíso para a imaginação.-Ela continuou,sonhadora.

James sorriu quando ela subiu em um tronco caído e começou a andar sobre ele,com os braços abertos enquanto tentava se equilibrar.

—Eu tomaria cuidado se fosse você.-James a alertou preocupado e a garota revirou os olhos.

—Do chão eu não passo.-Ela respondeu bem-humorada e se preparou para pular do tronco para o chão,da posição que James estava ele conseguiu ver que o lugar onde ela iria pular estava cheio de folhas e gravetos,não parecendo nada firme. Antes mesmo que percebesse o que estava fazendo,ele avançou e a puxou para os seus braços.

Charlotte se desequilibrou e segurou nele,passando os braços ao seu redor.

James firmou suas mãos ao redor da cintura dela e a fitou,sentindo as batidas do seu coração acelerarem. Eles estavam tão perto que seus narizes quase se tocavam,o rosto dela a centímetros do seu,James se sentiu tentado a erguer a mão e toca-la. Não,na verdade ele sentiu necessidade de erguer a mão e seguir a trilha dos traços delicados do rosto da garota. Ela era tão alegre e vibrante,James queria um pouco daquilo também.

Charlotte também o fitava,com os olhos arregalados. E provando que também estava presa naquele transe,ela ergueu a mão e tocou a bochecha do garoto,depois pareceu atordoada com o próprio gesto.

James estremeceu com o toque dela,era tão bom. E ela estava tão perto.

—Você!Saia de perto dela agora!


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