Sequestrada - Número 1970 escrita por Carolina Muniz


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oiiie



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¤ Prólogo ¤

Nem tudo é como a gente quer. No entanto, isso não quer dizer que não é tudo que precisamos. Muitas vezes, essas coisas que a vida nos coloca pelo caminho são bem melhores do que gente esperava - okay, às vezes não.

Mas pensa comigo, a hora mais bonita do dia é aquela em que o céu fica vermelho, e não azul. As mais belas noites são aquelas poucas em que a lua pega emprestada quase toda a luz do sol e a gente não precisa de lanterna para caminhar. Exemplos não faltam: a gente só ama o frio porque pode se envolver em mil casacos e cobertores, bem como agradecemos pelo escaldante sol de verão somente depois mergulharmos numa piscina com água gelada. Podia não ser o melhor momento, mas a gente não escolhe o que quer sonhar quando coloca a cabeça no travesseiro - e que atire a primeira pedra quem não gosta de sonhar. Aquilo podia não ser o que ela precisava, mas a gente vive e morre sem saber do que realmente precisamos. Aquilo tudo não bastar. Mas então que baste o amor.

Anastacia Steele tem uma vida comum, com clichês adolescentes, amigos inseparáveis e festas de sexta a noite. Até que, em uma noite, tudo mudou, e de repente Ana precisava tirar forças de onde não tinha para salvar o que é mais importante.

Manipulada pelo mundo Anastacia foi roubada de si mesma, perdeu o que ainda lhe restava: sua vida. Mas talvez aquilo não seja tudo o que é. Ela gosta de coisas simples, de sorrir. Dane-se o medo de viver, de ser feliz, tem muita gente por aí precisando de pelo menos um sorriso para a vida fazer sentido... E então, tudo o que aconteceu, pereceu. Ela estava seguindo em frente, ela não perdeu seu tempo, pois o que se convive te prepara. Coisas saem erradas, sim. Mas devemos evitar que elas façam com que você se prenda, que pare de viver.

E uma descoberta faz com que seu mundo paralise, porém parece que o tempo está correndo cada vez mais rápido. Agora, para salvar a coisa mais valiosa do mundo, Ana precisará correr contra o tempo... Talvez o fator tempo seja nosso inimigo. Com sua relatividade nos torna refém dos acontecimentos, a ânsia e a paciência não combinam, contudo se entrelaçam nos causando dor. E só o que lhes resta é ser otimistas e torcer para que no amanhecer as coisas fluam e tudo fique em seu devido lugar. Por que o tempo também é uma coisa valiosa. Ana sabe disso melhor do que nunca agora. Assista enquanto o pêndulo balança... Assista a contagem regressiva para o fim de cada dia que se passará... O desespero dos ponteiros do relógio batendo... E o que é importante ficando cada vez mais longe.

Naquele momento, tudo ficou turvo. A garota entrou no quarto e se sentou na mesa da escrivaninha, precisava parar, precisava de um parâmetro de onde começar.

Okay...

Ela tinha um número: 1970

Ela tinha um nome: Mariana Person

Ela tinha um homem: Christian Grey

E ela tinha um prazo: Três meses

E nada mais.


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Notas finais do capítulo

E aí??? O que acharam???



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