Digimon Invocação escrita por Kevin


Capítulo 5
Episódio 04: Muitos Digimons


Notas iniciais do capítulo

É possível compreender os digimons? O que é um digimon? Eles pensam? Tem desejos? Emoções?
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Sinto pela falha na postagem, estava participando de um congresso e só consegui finalizar o capitulo hoje! Vão perceber que ele está um pouco maior (finalmente rsrs)!



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— Penmon! -

 

A voz de Cecilia saiu com certa hesitação enquanto tocava a tatuagem, preta de um círculo formado pelos mesmos estranhos símbolos da placa de pedra, em sua mão esquerda e pronunciava o nome da criatura. Tão logo o fez, uma luz branca e uma energia saiu da imagem fazendo materializar em frente a jovem a criatura de penas azuladas e bico amarelado, Penmon.

 

— Chamou-me, mes... - A criatura aparecia fazendo mesura, mas parou incrédulo ao observar a menina e o que estava ao seu redor. - A julgar pelo estado desta cozinha, espero que esteja segurando esta vassoura para me ameaçar e não tenha me invocado para limpar essa bagunça! -

 

A garota piscou diante da fala desaforada do digimon quanto a cozinha de sua casa estar bagunçada. Olhou para trás rapidamente percebendo que deixara um rastro de sujeira por onde passou anteriormente e após olhou para a vassoura que empunhou corajosamente enquanto o digimon se materializava.

 

Eu esperava que ele não soubesse o que fosse uma vassoura! Cecilia lamentava-se pela ideia de tentar usar a vassoura como arma.

 

 

Digimon Invocação — Rituais
Arco 01: Pactos
Episódio 0
4: Muitos Digimons

 

 

Sentado numa cadeira da cozinha Penmon observava a menina arrumar a cozinha após ela ter almoçado e tentado fazê-lo comer, enquanto ele se recusava repetidamente questionando-se qual era o problema de sua mestra. Ao final da refeição a loira explicou que não sabia de nada do que estava acontecendo.

 

— Então você não sabe nada sobre digimon, invocações, invocadores e não tem ideia de como me invocou? -

 

Cecilia parou de lavar as vasilhas do almoço e virou-se para Penmon dando-lhe um sorriso doce que deixou o digimon sem entender.

 

— Não tem jeito delicado de dizer... Mas, é terceira vez que faz esta pergunta. - Ela segurou uma risada, mas Penmon gargalhou. - Preciso que me explique tudo, inclusive como tirar esta tatuagem da minha mão e porque você seria o servo e eu a mestra, aparentemente vocês são mais poderosos que nós! -

 

Penmon piscou algumas vezes com aquela fala da menina. Após ser deixada em casa por Benjamin a menina entrou numa tentativa desenfreada e frustrada de retirar a tatuagem de sua mão esquerda.

A pia da cozinha foi seu local de trabalho. Sabonete, sabão em barra, adstringente de pele, álcool, espondas e escovas suas principais ferramentas. Chegou a tentar removedor de esmalte, mas o único efeito estava sendo deixar a mão machucada. Após frustradas tentativas, percebeu que o único que talvez soube como retirar aquilo seria Penmon.

Inicialmente não estava muito inclinada a chamar a criatura para perto de si, mas após alguns momentos pensando sobre o assunto lembrava-se que Penmon referia-se a ela como mestra e que salvou-a. Chamou-o de posse da vassoura na esperança que ela fosse uma arma ameaçadroa.

 

Minha mestra não sabe de nada. Fui invocado por um humano que não tem ideia de nada! Tirei a sorte grande! Penmon demonstrou um sorriso gigante. Ficou de pé sobre a cadeira e apontou para sua mestra de forma confiante.

 

— Não se preocupe com nada! Eu serei o seu herói! Te ensinarei tudo o que precisa saber e o que eu não souber aprenderemos juntos! - Penmon bateu no peito. - Pois eu nasci para ser herói e foi por isso que fui invocado! -

 

Cecilia deu uma risada da pose que ele fazia, mas manteve o sorriso. Neste passo acabou mostrando um pouco de cansaço. Penmon viu aquilo e saltou de sua cadeira indicando que iria ajudá-la com aqueles afazeres domésticos. A loira voltou a rir, afinal ele havia se recusado a limpar a cozinha e de súbito estava a querer ajudá-la.

 

— Primeira coisa que deve entender. Tudo isso é um segredo, os humanos que não possuem a marca da invocação não devem saber. - Penmon disse enquanto a ajudava. - O que significa que aqueles dois não deveriam saber. Então, se você não confiar 100% que eles nada dirão, precisaremos pensar no que fazer com eles. -

 

Cecilia olhou-o questionando sobre o que ele queria dizer com aquilo.

 

— Quanto ao selo de invocação, que você chama de tatuagem, é a marca de que você é uma invocadora e possui um digimon servo. Não vai desaparecer ou se ocultar enquanto estivermos vivos. - Penmon sorriu sem graça. - Acho que não era bem isso que queria saber, né? -

 

A menina balançou a cabeça negativamente.

 

— Bom, não dá para ocultar isso! Mas, quando quiser me ocultar por algum motivo, manter o segredo, dispensar-me para poupar energia ou achar que pode se virar sozinha, diga que estou dispensado e mencione meu nome, será como um comando ao qual não terei escolha a não ser obedecer e vou me desmaterializar. -

 

— Por que eu faria isso? - Cecilia pareceu tentar entender porque ela precisaria dispensar o digimon. - Bem… E o que é um digimon, exatamente? É o que você e a criatura que nos atacou são, certo? -

 

— Digimon é… Digimon é… - Penmon parou de fazer as coisas na pia vendo que havia terminado e olhou para ela. - O que é um humano? -

 

Cecilia coçou a cabeça diante o questionamento e de repente entendeu. O digimon não saberia como responder aquela pergunta que parecia filosófica feita aos humanos.

 

— Vamos ao que interessa! - Disse Penmon ao ver que a cozinha estava limpa. - Nossa missão é impedir que digimons não ligados a humanos fiquem vagando pelo seu mundo, pois eles querem invadir e dominá-lo. -

 

Cecilia franziu o cenho pensando em questionar aquela fala tão fantasiosa que havia escutado, mas lembrpu-se das terríveis palavras da criatura roxa: “Eu… Vou... Conseguir… Por fogo no mundo!”. Talvez o digimon azulado que prometia ser seu herói não estivesse fantasiando.

 

— E o que faremos? -

 

— Caçar Impmon! - Disse Penmon.

 

Cecilia apenas suspirou. Aquilo estava longe de algo que ela estava esperando. O digimon não lhe havia explicado muito, mas talvez ele tambémnão soubesse explicar e o urgente na concepção dele parecia ser Impmon.

Abriu a porta do apartamento, após convencer Penmon de que ele viajaria numa mochila para poderem ir conversando e pegou seu celular. Mas, ao chegar na porta do prédio, assustou-se tanto que Penmon quase destruiu a mochila para sair.

 

— Daniel? - Cecilia via o menino sujo e bastante assustado.

 

— Que cheiro horrível é este? - Questionou Penmon espiando Daniel de dentro da mochila.

 

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— Isto é loucura! -

 

A reclamação de Daniel poderia ser escutada por qualquer um, felizmente aquele era um final de semana atípico, com ruas pouco movimentas, ou veriam um jovem em situações deploráveis a acompanhar uma menina loira carregando uma mochila que parecia a todo momento movimentar-se em suas costas.

 

— Deveríamos preparar uma armadilha para o tal Impmon, não seguir o rastro de destruição que ele deixou sabe-se lá por qual motivo. Pode ser uma armadilha! - Daniel era enérgico quanto a sua ideia de que não deveriam tentar seguir Impmon.

 

— Já falei que pode ir embora se quiser! - A voz de Penmon veio da mochila. - Por ser aquático não sou bom em rastrear, logo criar uma armadilha para ele pediria por uma isca e riscos maiores do que seguir esta trilha. -

 

— Além disso, você disse que foi atacado. Já liguei para a casa de Benjamin e ninguém atende. Viemos até a escola porque muitos grupos convidaram-no para extras e confirmaram que ele esteve aqui. - Cecilia disse firme. - Estas marcas de queimado aqui do lado de fora da escola, que Penmon diz ter o cheiro de Impmon, indicam ataque a alguém que pode ser Benjamin. -

 

Daniel balançou a cabeça contrariado. Caminhavam na direção que o atacado parecia ter corrido. Entendia a lógica de Penmon, mas não compreendia Ceclia arriscar-se para garantir a segurança de Benjamin e nem porque a vítima correra na direção contrária da escola que era o ponto seguro mais próximo.

 

Não gosto deste garoto! Não tem como ele ter fugido sozinho de Impmon. Ele disse que deu sorte dele se distrair. Mas, sei que isso é impossível! Aquele digimon jamais perderia um alvo sem algo grave acontecer! Neste ponto eu preciso concordar com Daniel. É loucura estarmos seguindo o rastro achando que vamos salvar o outro garoto, mas não posso desapontar a mestra.

 

Penmon que refletia sobre a situação percebe que eles pararam repentinamente e sente um cheio mais forte de queimado, de Impmon e de um novo digimon no ar. Ele ia falar, mas escuta mais vozes.

 

— Juro policial! Tomei uns gorós, fumei baseados, estou levemente chapado, mas não estou louco ou fiz estes estragos! -

 

Daniel e Cecilia chegaram a entrada de um beco onde viam muita destruição. Lixeiras derretidas, paredes chamuscadas e buracos, no chão e paredes. Dois policiais prendiam um mendigo acusando-o de realizar toda aquela destruição. Algumas pessoas observavam.

 

— Tinham dois garotos. Um franzino e outro com cara de roceiro com camisa xadrez. Eram atacados por um demônio roxo! - Ele gritava enquanto era algemado. - É sério! O demônio fez isso! O garoto tentou enfrentá-lo, mas outro demônio surgiu, agora alado, e os garotos fugiram enquanto os demônios se enfrentavam. O celular destruído foi usado pelo alado para manifestar outro igual a ele! Para! Não! Tem que me escutar!!!! -

 

— Sei! - O policial debochou. - E ficou parado aqui para nos contar tudo isso! -

 

Daniel e Cecilia piscaram aturdidos diante de toda a confusão que presenciavam a certa distância.

 

Dois outros digimons demônios estão na terra e lutando contra Impmon? Bom, ao menos sei porque tem um cheiro forte de digimon novo por aqui e por serem iguais só senti um, ainda mais a distante e aqui de dentro. Mas, céus! Estamos mesmo sendo invadidos! Tenho que encontrá—los antes do número aumentar! Penmon estava escutando de dentro da mochila e ficava preocupado.

 

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Nunca imaginei que fosse ficar encurralado desta forma por criaturas como aquelas! Ainda bem que eles não são inteligentes, ou teriam me encontrado embaixo deste estranho equipamento de metal, plástico e borracha. Mas, não posso ficar aqui para sempre. Vão continuar conseguindo recursos e trazendo outros ratos alados para me caçar, vou ficar em total desvantagem!

 

Impmon estava deitado debaixo de um carro estacionado, a duas ruas do beco em que encurralou Benjamin e José, mas que acabou deixando-os fugir por causa de um digimon alado que veio atrás dele. Sua chegada no mundo humano era se mostrou promissora quando apenas três humanos estavam presentes. Mas, depois disso foi um desastre após o outro. Os três humanos serem invocadores foi azar. Perder um humano encurralado em pleno ar foi incompetência. Ter um humano atacando-o parecia o cúmulo. Mas, ser atacado por um Evilmon e ter que sair correndo porque um segundo apareceu era para acabar com a reputação de qualquer digimon maligno. Ao menos assim Impmon via a situação.

Ele precisava dar fim aos dois que estavam caçando-o antes que o número aumentasse e a notícia de que ele fugiu se espalhasse pelo Mundo Digital. Ninguém fugia daquele tipo de digimon, ao fazer aquilo ele poderia ter piorado ainda mais a sua situação. O problema era, como ele iria se livrar daqueles que já estavam no mundo humano?

 

— Isto é loucura! -

 

A fala chamou a atenção do digimon roxo. Inicialmente só pode ver dois pares de calçado, mas pouco depois, inclinando-se pode ver que era Daniel, o adolescente magrelo e narigudo que havia desaparecido por um descuido e a menina loira com uma mochila nas costas.

 

Sinto o cheiro de Penmon! Impmon prendeu a respiração naquele instante. Se fosse encontrado pelo digimon azulado naquele momento seria o seu fim.

 

— Você escutou o relato! Não era só a criatura roxa, tinha outra criatura que fez surgir outra através do telefone! - Daniel parecia irritado. - Falou que os dois garotos correram e deu detalhes das vestimentas que batiam com as de Benjamin. Mesmo que um mendigo drogado não seja confiável, ainda estamos correndo atrás de três criaturas que soltam fogo e outros mais. -

 

— Estamos atrás de Benjamin e o outro garoto que estava com ele. - Disse Cecilia. - Impmon foi atrás de você e sei que está bem pois está aqui. Agora precisamos encontrar Benjamin e garantir que ele fique bem! -

 

— Precisamos nos preocupar com o fato de já ter três digimons no mundo humano causando problemas. - Comentou Penmon. - Mesmo não sendo um rastreador posso sentir o cheiro deles fortemente aqui. -

 

Impmon cerrou os punhos. Acabara de identificar porque sentia o cheiro de Penmon, mas não o via. Ele estava escondido dentro da mochila para poder rodar e investigar com os humanos.

 

— Eu diria que esta informação vale ouro! -

 

Daniel arregalou os olhos tremendo e quase saiu correndo, mas não conseguiu identificar de onde veio a voz com exatidão e por isso conteve-se. Penmon tentou saltar da mochila, mas apenas conseguiu esticar a cabeça para fora enquanto percebia sua mestra tremer.

Impmon aparecia do outro lado do carro ao qual estavam próximos e sorria para eles triunfantes. Ele analisava-os e pode ver que o garoto fujão o temia, Penmon queria lutar e a garota loira parecia preocupada. Entardecia e não havia ninguém os observando.

 

— Vão me acompanhar até uma festinha. - Disse Impmon num tom travesso. - Lá encontraremos seus amigos na companhia de alguns outros amigos indesejados. -

 

— O que está dizendo? - Questiono Penmon. - Está traindo seus amigos ou nos levando para uma armadilha? -

 

— Não tenho amigos! - Disse Impmon que começou a sorrir maliciosamente. - Mas, eles têm. Só eu sei onde eles estão e o relógio para eles está correndo! Nós vamos até eles, damos um jeito neles e depois nós nos resolvemos! -

 

Por alguns instantes o trio ficou em silêncio. Daniel sabia que era armadilha. Ia falar algo, mas viu que Penmon se livrar da mochila e preparar-se para acabar com Impmon ali mesmo, mas Cecilia tomou a dianteira.

 

— Eles sabem de nós? - Perguntou Cecilia que viu Impmon estranhar a pergunta e balançar a cabeça negativamente. - Está dispensado por hora Penmon. -

 

O digimon azulado arregalou os olhos. Um brilho iluminou Penmon assim como a tatuagem da mão esquerda de Cecilia. O sorriso de Impmon desapareceu dando lugar a total confusão, enquanto Daniel apenas olhou para a loira e saiu correndo.

Cecilia pensou em gritá-lo, mas não tinha tempo para aquilo. Voltou-se para a criatura roxa que ainda parecia perplexo com a situação e fez sinal para que ele indicasse o caminho.

 

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Uma armadilha dentro de uma armadilha. Só tem esta explicação para ela seguir ao meu lado sozinha.

 

Impmon olhava a menina loira sem entender o motivo dela ter dispensado seu digimon, sabendo que ele queria matá-la também. Mas, de alguma forma Cecilia não passava nenhum sinal de preocupação e chegava a sorrir para a criatura roxa.

 

— O que está tramando? - Questionou Impmon de forma ameaçadora.

 

Eles caminhavam pelas ruas livremente, não havia ninguém naquele pedaço da cidade. E Cecilia desconfiava que aquilo não fosse inteiramente normal.

 

— Estou me perguntando se você vai me atacar ou me deixar sozinha. - Diz Cecilia que sorri. - Não acha mesmo que confio em você, né? Eu não confio em ninguém! -

 

Impmon para de andar por alguns instantes e indica que chegaram Cecilia observa que estão de frente para o lixão da cidade. Eles saltam pela cerca rapidamente e começam a caminhar pelo local.

 

— Se não confia em mim, por que dispensou Penmon e ficou sozinha comigo? - Questionou Impmon. - Não acha que se garante comigo, né?

 

— Penmon pelo caminho iria te hostilizar e era capaz de se enfrentarem antes de me dar a chance de saber se falava a verdade ou não. Além de você fazer o caminho todo curioso, deixando-me em paz. -

 

Eu fui enrolado? Impmo olhou para ela irritado por não ter percebido aquilo por trás daquele sorriso. Mas, percebeu os olhos arregalados da menina.

 

O digimon virou-se para olhar o que a menina via e percebeu os dois digimons alados que atacaram-no anteriormente. Eles estavam juntando sucatas ao que parecia enquanto discutiam.

 

— Os Evilmons não acharam nada útil para abrir um novo portal ainda! - Disse Impmon que criou uma bola de fogo e arremessou com força contra a pilha de sucatas que eles vasculhavam.

 

Uma explosão e vários pedaços de lixo voaram fazendo os digimons caírem assustados.

 

— Por que atacou-os desta forma? - Cecilia olhou para o lado, mas não achou Impmon. - Eu deveria esperar por isso! - Tocou rapidamente a tatuagem e invocou o digimon. - Penmon! - A tatuagem brilhou fazendo surgir o digimon azulado.

 

Os digimon alados recuperaram-se e partiram para cima de Cecília.

— Estou aqui mest… Que merda é essa? - Penmon grita assustado vendo os dois digimon indo em sua direção. Bocas gigantes, asas esquisitas e pequenas, garras estranhas. - Evilmons? -

 

Penmon juntou os braços diante do peito e fastou-os com força criando uma rajada de ar que afastou as criaturas que avançavam.

 

— Vamos conversar mais tarde sobre as situações em que você me invoca e me dispensa! Não é assim que se trata um herói! - Berrou Penmon que partiu correndo para cima dos Evilmons.

 

Os Evilmon separaram-se indo cada um por um lado começando a atirar das garras espécies de dardos. Penmon tentou desviar e de repente se viu cercado, sendo acertado por ondas sonoras emitidas pelos dois adversários.

 

— Penmon! - Cecilia tentou ir ajudá-lo mais caiu de joelhos, de súbito, ofegante e exausta.

 

Penmon sofria sentindo que estava sendo afetado, agora, apenas por uma onda sonora e atacado por pelos dardos do outro.

 

Digam o que quiserem dos Evilmons. São os mais fracos e patéticos digimons malignos? Certamente! Mas, só se estiver sozinho, dois deles causam confusão o suficiente para o adversário. Se conseguirem te prender no Choque do Pesadelo, o outro pode te atacar livremente! Impmon se irritava com aquela situação olhava para sua mão direita onde tentava criar uma bola de fogo, mas apenas fagulhas surgiam e nada mais. Ele estava sem energia.

 

— Ao menos não precisarei me preocupar com os Invoca… O que? -

 

Impmon arregala os olhos ao ver o Evilmon que usava os Dardos Demoníacos, contra Penmon, ter seu corpo envolvido por espécies de vinhas e ser jogado contra o parceiro que usava do Choque de Pesadelo.

Os ataques a Penmon cessaram apenas para ele ver os dois adversários serem banhados numa nuvem de pólen arroxeado e em seguida novamente envolvidos em vinhas que e começarem a enfraquecer.

 

— O que… - Penmon tentava se erguer quando os dois digimons que atacavam-no desintegrarem-se. - O que? -

 

Penmon assustado olha para sua Mestra que estava caída olhando-o. Ele tremeu. Não sabia o que estava acontecendo, mas tinha certeza que não podia proteger a si mesmo e nem sua mestra.

 

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O que são os digimons afinal? Parecem com monstros ou demônios saídos dos mais terríveis pesadelos de uma pessoa, ainda assim não parecem tão diferentes dos humanos. Coragem, sonhos, vontades, medos, companheiros e acima de tudo fazem qualquer coisa para viver, assim como qualquer ser humano. O que são os digimons? Por que eles estão aqui?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!

No próximo episódio muitas explicações aconteceram e a fanfic engrena de vez na caçada pelos mistérios!



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