Oneshots Criminal Minds escrita por Any Sciuto


Capítulo 42
Lucky Strikes


Notas iniciais do capítulo

Uma versão alternativa para Lucky Strikes. S13E05



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— Estávamos trabalhando no caso Farrell quando ela levou um tiro. – Emily explicou.

Luke viu seu mundo cair. Baleada. Penelope Garcia, a analista maravilhosa e mulher de seus atuais sonhos foi baleada.

E não apenas isso, foi na frente do apartamento dela. Luke não conseguiu se conter. Levantando da mesa, sem esperar aprovação de Emily ele correu até a sala dela.

Penelope estava sentada na sua mesa, camisa meia levantada, revelando a marca que a acompanhava. Ela nunca contou sobre os remédios que precisava tomar desde aquele dia. Apenas para as pessoas certas.

Ela não os havia tomado no dia anterior e não os havia hoje também. Ela se sentia extremamente cansada por uma questão de fatores. Ela tentou alcançar a garrafa deles, mas a fraqueza ganhou e ela caiu no chão, levando várias de suas porcelanas juntas.

Chorando, ainda no chão, ela deixou toda a dor do momento apenas sair. Ela não poderia mostrar isso a seus colegas. Não ainda. E definitivamente não a Luke.

Como seu novo cavalheiro, ele entrou pela sua porta e depois a sua frente.

Luke ouviu o barulho de queda do lado de fora e sabia que Penelope precisava de ajuda.

— Ei. – Ele se ajoelhou a sua frente. – Você está bem?

— Preciso de ajuda. – Ela confessou. – Meu remédio na garrafinha larga. Eu preciso dele.

Luke alcançou o medicamento, não entendendo a gravidade da situação. Ele só sabia que ela precisava de ajuda rápida.

— Aqui. – Ele colocou ela meia sentada em seus braços. – Um pouco de água.

— Obrigado. – Ela estava realmente exausta. – Eu esqueci deles ontem.

Luke apenas absorveu o momento. Penelope em seus braços estava lhe dando sensações maravilhosas. Ele percebeu que ele apenas precisava disso hoje. E não apenas hoje. Para sempre.

— Novato? – Ela o chamou de novo. – Luke!

— Sinto muito, Penelope. – Ele não a soltou, porém. – Eu quero que você saiba que eu sempre vou estar aqui.

— Luke? – Ela viu ele olhar para ela. – Não me solte ainda, por favor.

— Estou bem com isso. – Ele apertou ainda mais a mulher em seus braços. – Tente relaxar alguns minutos, ok?

Ele a olhou, buscando uma resposta, mas o que ele viu ao olhar para ela, fez seu coração já apaixonado se apaixonar ainda mais.

Penelope estava relaxada contra ele, rosto sereno, dormindo pacificamente. Ele encostou suas costas com cuidado na perna da mesa dela e fechou os olhos também.

Em poucos segundos, ambos dormiam calmamente. Ele não se importou com isso na verdade. Essa garota era como sua droga pessoal. Melhor que maconha, melhor que qualquer uma.

Emily foi atrás do casal. Ela sabia onde Luke estaria, porém, a cena a sua frente, fez seu coração sorrir.

Luke mantinha um aperto em Penelope e a menina dormia suavemente contra o agente. Parando Spencer antes que ele acordasse o jovem casala, ele sorriu também.

— Acha que devemos acordar Luke ou Penelope? – Ela perguntou ao colega gênio. – Eu voto pelo não, Spencer.

— Penelope com certeza sente algo por Luke. – Spencer declarou do lado de fora da sala. – E isso é reciproco.

— E fofo. – Emily adicionou. – Acho que Luke poderia ficar com ela hoje. Afinal ele parece ser o que ela precisa.

Eles saíram em direção a equipe esperando com expectativa. Emily prometeu contar tudo no jato.

Luke foi o primeiro a acordar e nem por isso se esqueceu de quem estava em seus braços. Na verdade, ele sorriu ao lembrar que Penelope adormeceu em seus braços e ela ainda dormia.

Ele não queria saber nada nesse momento. No entanto, ele queria levar a moça para sua casa. Ele se proibiu de deixar Garcia sozinha no dia de hoje.

Luke pegou Penelope gentilmente em seus braços, em um estilo de noiva, que ele logicamente queria repetir com ela no dia do seu casamento com ela e a levou para a SUV. No caminho, ela passou os braços pelo pescoço dele, em sincronia e com um suspiro satisfeito.

O que ele suspeitava é que ela estaria sonhando com ele. E com esse momento em particular. Seu suspiro lhe deu novas sensações que ele nunca achou que teria por uma mulher.

Ele namorou (e muito) antes de Penelope aparecer. Mulheres diferentes. Magras, atléticas, loiras, morenas, brancas, negras e asiáticas, mas uma mulher cheia de curvas sensuais, com seios fartos e um belo traseiro como Penelope, nunca.

Os lábios sexys dela, pintados de rosa, fúcsia e vermelho paixão lhe davam fantasias inadequadas para um colega de trabalho citar. Ele nunca contou o quanto ver ela em campo no caso do hacker de carros assassinos o excitou. E ajudar ela na hora que Spencer fora considerado risco de fuga no julgamento dele a o deixou ligado.

Ela poderia trabalhar de sua casa, de sua cama. Pensar nela em sua cama lhe enviou fantasias que nem seu corpo suportaria.

Emily deixou uma mensagem em seu celular, pedindo para deixar Garcia longe do trabalho por alguns dias. Ele sabia muito bem como gastaria esse tempo. Mesmo pensando em estar ao lado dela já bastaria.

Eram quase dezoito horas e ela estava dormindo desde as três da tarde. Luke estava descascando algumas frutas para uma salada de frutas, quando um choro pequeno veio do quarto onde ela estava.

Quando ele entrou, seu coração ficou apertado. Penelope sentada na beira da cama, lágrimas escorrendo aos montes. Deixando a faca na cômoda do lado de fora, ele se sentou ao lado dela.

— Ele atirou em mim. – Pen falou no meio dos soluços. – E eu briguei com a pessoa que mais me apoiava.

— Oh, Pen. – Luke beijou seu cabelo. – Está tudo bem, você está aqui, ele não.

— Promete que você nunca vai brigar comigo. – Ela praticamente o fez implorar. – Eu sei que eu te chamo de novato, mas Deus Luke, eu te amo tanto.

Ele ficou chocado pela declaração repentina de Penelope. Tomando seu rosto nas suas mãos, ele o deixou perto do dele.

— Eu te amo tanto também, Penelope. – Ele não se atreveu a beijar ainda. – Eu queria tanto te beijar agora.

— Vá em frente, novato. – Ela o encorajou. – Porque senão eu mesma vou te beijar.

E foi tudo o que eles disseram por algum tempo. As roupas começaram a sair na mesma medida que seus beijos se tornaram frenéticos e apaixonados.

Ela era a deusa que ele pensava que ela era e ele era tudo o que ela achava.

A salada de frutas esquecida na panela era apenas um lembrete que ele largaria tudo por ela.

O celular de Penelope começou a tocar na mesinha de cabeceira e Luke atendeu. A dessa loira estava dormindo ao seu lado e ele não queria incomodar.

— Sim. – Ele ouviu um suspiro. – Quem é?

— O que você faz atendendo ao celular da Pen, Luke? – JJ perguntou divertida. – Ela está bem?

— O que você precisa JJ? – Ele tentou não ser rude. – Ela está dormindo.

— Oh, eu acredito. – JJ começou a rir. – Ei gente, eu acho que Emily acabou de unir seu primeiro casal como chefe de seção.

— Finalmente! – Exclamou um Rossi ao fundo. – Agora peça a Garcia para localizar Sherryl Timmons e vamos para casa.

— Poderia acordar Pen, Luke? – JJ brincou inocente. – Depois vocês podem voltar a fazer qualquer... Coisa que estiverem fazendo.

— Jayje? – Penelope estava sonolenta. – A deusa tecnológica está fora de serviço.

— É coisa rápida, Garcie. – JJ pediu. – Só localizar Sherryl e você pode voltar a dormir.

— Certo. – Ela teclou algumas teclas no telefone de Luke. – Mandei com o telefone de Luke.

— Obrigado Pen. – JJ agradeceu. – Estaremos de volta logo. Agora descanse. Quero minha amiga de volta.

— De nada. – Pen desligou o celular e o colocou na mesa. – Acho que podemos dormir agora.

— Assim? – Ele estava em cima dela outra vez. – Tempo depois para mais uma rodada?

— Depois que eu dormir. – Ela bocejou. – Afinal você parece ser insaciável.

Eles dormiram até seis da manhã. Luke passou a mão pela cintura, claramente dando início a mais uma rodada de amor.

— Então? – Ela perguntou, ainda deitada no peito dele. – Para onde vamos daqui?

— Vamos começar com namoro. – Ele passou a mão pelo pescoço dela. – E depois, casamento, filhos, um cachorro. Uma casa de cerca branca.

— Parece perfeito. – Ela suspirou. – Obrigado por ficar comigo.

— Sempre. – Luke beijou seus cabelos outra vez. – Agora, sempre que essa data vier, você pode se lembrar de algo bom.

Ela deu um sorriso. Eles não tinham certeza de como as coisas seriam a partir de agora. Tudo o que eles sabiam era que um estaria com o outro. Para todos os momentos.


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