Oneshots Criminal Minds escrita por Any Sciuto


Capítulo 16
Sem Garantias




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/765545/chapter/16

Derek Morgan sempre se achou demais. Sempre com belas mulheres ao seu lado, sempre com tudo em seu lugar. Filas de mulheres se formariam se ele pedisse. Ele achava clichê namorar modelos de capa de revista.

Cintura fina. Sempre regulando o peso e gramas de alimentos com uma balança portátil. Depois de um tempo se tornou chato e sem graça.

Entrando na BAU, ele olhou em volta e as mulheres deram suas piscadas. Ele balançou a cabeça, chateado. Isso se tornou chato. Mesmo.

Ele não queria mais ninguém. Na verdade, a única mulher que ele não conseguia era Penelope Garcia. Ela era tudo o que ele precisava para ter um futuro. Um coração grande, um sorriso gentil e um altruísmo que superaria a gravidade.

Penelope tinha outros atributos também. Curvilínea na medida certa, seios fartos, bunda redonda grande e lábios vermelhos cheios que ele poderia mordiscar durante o beijo.

Entrando na cozinha da BAU lá estava ela. Sua Baby girl. Era curioso ele a chamar assim e nunca ter passado uma noite com ela. Talvez, se ele tivesse coragem....

— Hey. – Ela se virou. – Como está?

— Melhor agora, Baby Girl. – Derek sorriu para ela. - Temos café pronto? 

— Ele está pronto. - Ela apontou. - Pelo menos o meu. 

— O que?  Sem soja? – Derek estranhou. – Você adora soja.

— Estou sem vontade. – O sorriso dela caiu. – Vejo você depois.

Derek ficou parado. Ela adorava leite de soja. O que teria mudado tão rápido? Ele começou a trabalhar em sua mesa no bullpen. Ele ainda tinha o escritório, porém a companhia de seus amigos era melhor.

Parado com o relatório em sua mão, sua mente vagou até o encontro com Garcia na cozinha.

— O que? Sem soja? Você adora soja.

—Estou sem vontade. Vejo você depois.

— Um centavo pelos seus pensamentos. – Reid jogou a moeda para Derek. – O que foi Derek?

— Uma pessoa pode deixar de gostar de algo que ama assim de repente? – Derek perguntou a Reid. – Tipo, de um dia para o outro?

— Não. – Reid respondeu. – A menos que algo de ruim tenha acontecido. O que está havendo?

— Encontrei com Penelope pegando café. – Derek se virou para Spencer. – Ela disse que não estava com vontade do leite de soja.

— Ah. – Reid suspirou. – Então suponho que o encontro com Kevin e Sam na cafeteria não chegou aos seus ouvidos. Ainda.

— O que aquele cara fez com ela? – Derek estava ficando nervoso. – E quem é Sam?

— Amigo de Garcia. – Reid explicou. – Aparentemente Kevin teve uma crise de ciúmes na cafeteria. E deu o maior discurso sobre leite de soja.

— E como eu conserto isso? – Derek estava decidido. – Eu quero consertar isso.

— Acho que você poderia conversar com ela. – Reid aconselhou. – E lhe faça ver que ela é perfeita para você Derek. Vocês estão em uma dança desde o começo e isso está fazendo ela ficar mal.

— Do que está falando Spencer? – Derek tentou disfarçar. – Ela não gosta de mim assim.

— Acho que ela gosta sim. – Reid olhou para ele. – O sorriso dela aumenta ao seu redor, ela corre para você sempre que algo acontece. Derek, dê uma chance ao seu coração. Ao menos uma vez.

Derek sorriu. Esse garoto sabia de tudo. Mesmo. Ele saiu do bullpen e antes de qualquer coisa decidiu descer até o saguão. Uma loja de flores estava do outro lado e ele comprou o mais bonito buque de rosas para Penelope.

Penelope estava chateada. Kevin realmente disse aquelas coisas? Ela ficou anos com ele e agora, tudo o que ele fazia era humilhar ela.

Ele estava certo sobre Derek não a ver do jeito que ela via Derek.

— Ele nunca vai querer alguém como você. – Kevin apontou para ela. – Não quando você é desse jeito. Tudo grande demais. Ele prefere modelos magros.

Ela tentou se concentrar no trabalho, mas tudo o que ela viu a fez chorar. Ela sabia que eram apenas fotos e que era a mais fraca da equipe. Ela não carregava uma arma, ela nem tinha uma arma de choque.

A marca em seu abdômen em forma de estrela a lembrava disso.  

— Homens bonitos não atravessam quartos lotados. – Ela disse em voz alta. – Não para garotas como eu.

— Isso não é verdade Baby Girl. – Derek estava ouvindo do outro lado da porta. – Eu atravessaria o Saara por você.

Ela virou para ele e viu o buque em suas mãos. Ela começou a chorar.

— Parece que alguma garota vai se dar bem hoje. – Penelope disse. – Então, qual o nome dela?

— Penelope Garcia. – Derek estendeu o buque para ela. – Ela é a garota mais forte que eu conheço que não carrega uma arma. Ela tem um corpo tão lindo que eu deveria ter visto que o que eu tenho na minha frente é tudo o que eu preciso.

Penelope começou a chorar e Derek veio para frente e a engoliu em um abraço. Colocando a cabeça dela em seu ombro, assim como em Chicago, quase um ano atrás, ele a deixou chorar.

— Tudo bem, baby Girl. - Ele beijou o cabelo suave dela. – Eu estou aqui. Sempre vou.

— Kevin disse que homens como você. – Ela respirou fundo. – Não gostam de garotas como eu.

— Ele é idiota. – Ele sentou no chão e a colocou com a cabeça apoiada em suas pernas. – E quem não vê a deusa que você é, só pode ser cego.

— Eu fiz algo errado. – Ela falou baixo. – Eu fiz algo errado.

Olhando de cima para ela, Derek sentiu que ela iria dizer algo.

— Eu me apaixonei pelo único homem que eu não posso ter. – Ela confessou. – Eu me apaixonei por você, Derek.

— Bem. – Ele disse, suspirando. – Eu me apaixonei por você também, Deusa. E se te amar é errado, então eu não quero estar certo.

Penelope o olhou e viu que tudo o que ele dizia era verdadeiro.

— Como você pode me amar? – Ela perguntou. – Eu não sou o seu tipo.

— Errado, garota. – Ele encostou a cabeça perto da dela. – Você é o meu único tipo. Todas as mulheres que eu tive eram uma distração porque eu nunca tive a única dona do meu coração.

— Isso é ruim? – Ela sorriu para ele. – O que acha de mudar isso?

— Estou apenas esperando o momento. – Ele olhou ainda mais perto. – Deus, e quero tanto sentir a mágica que seus lábios podem fazer.

Ela aproximou a boca e seus lábios se tocaram pela primeira vez. Derek sentiu como se uma revoada de borboletas fosse solta e como se o mundo inteiro sumisse ao seu redor.

A pegando nos braços, ele a levou para fora do prédio federal. Ele nem estava aí para quem o via com Penelope. Na verdade, ele queria que todos soubessem que agora e para sempre ela era só dele.

Abrindo a fechadura da casa dela, Derek a colocou contra a porta e reivindicou sua boca na dela outra vez. Ele tirou os sapatos, as meias e a calça. Agora ele começou a descer o vestido dela, centímetro por centímetro, até os seios cobertos de renda aparecerem.

Ele começou a acariciar os mamilos dela e Penelope se sentia úmida apenas com esse toque. Nenhum dos homens que ela teve a conseguiu gemer desse jeito apenas com toques.

Garcia agora sabia que não era ela a culpada, mas sim os péssimos homens que ela esteve. Derek liberou o fecho do sutiã e seus seios estavam completamente expostos para ele.

— Você é tão maravilhosa Penelope. – Ele colocou um dos peitos em sua boca. – Me deixe adora-la.

Ela gemeu em resposta. Era difícil fazer alguma palavra quando Derek estava chupando um seio e acariciando o outro. Mas, Deus ela nem se importava com isso.

— Por favor Derek. – Penelope implorou. – Eu quero você.

— Você me quer, hum? – Derek sorriu malicioso para ela. – Acho que tivemos oito anos de preliminares.

Descendo a cueca, ele liberou o prêmio máximo. Ela olhou para a ereção de Derek e soltou um suspiro.

Envolvendo a mão pela extensão, Derek fechou os olhos. Nunca uma garota o fez parecer um garoto de escola.

Ele tirou a calcinha dela e pode muito bem ter tido um enfarte.

— Você é simplesmente perfeita. – Ele a olhava com sede. – E eu nunca vou conseguir tudo o que eu quero de uma só vez.  

— Amigos com benefícios? – Ela perguntou confusa.

— Você não é uma garota para isso. – Ele a beijou. – Você é uma garota para namoro, casamento e filhos.

Ele a deitou gentilmente na cama e fizeram amor até o sol nascer. Quando Derek acordou depois de dormir, ele se viu envolto no corpo nu da mulher que ele sempre amou.

Um plano se formou e ele sabia que nunca mais iria querer outra mulher ao seu lado. Ele compraria uma aliança e a pediria em casamento. Ele falaria com Strauss, o diretor e até o papa se fosse preciso. Ninguém iria fazer ele desistir da mulher que ele amava.

Seu plano incluía uma transferência para ele se fosse preciso. Nenhuma regra de confraternização o impediria. Porém, por enquanto ele se enrolou com Penelope e adormeceu ao lado dela outra vez.

Quanto a Kevin Fodendo Lynch, ele poderia ir para o inferno. Ele nunca foi o homem perfeito para Penelope de qualquer jeito.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Oneshots Criminal Minds" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.