Oneshots Criminal Minds escrita por Any Sciuto
Notas iniciais do capítulo
As vezes tudo o que a gente precisa é de um amigo. E de alguém que se importe com a gente.
Penelope precisava de uma pequena pausa no trabalho. Ela sabia o que precisava. A padaria ao lado do FBI piscava na mente dela e ela poderia sair dois ou três minutos. A semana infernal pedia por um doce.
— Um pedaço de torta de morango. – Penelope pediu. – E um café. Por favor.
— Pode sentar e eu trago. – A mulher sorriu para ela. – Bom te ver Penelope.
— O mesmo Allison. – Pen apenas sorriu de volta e se sentou.
Allison sabia que Luke Alvez estava esperando sua ajuda. Por duas semanas, ela o observou entrar, pedir o mesmo de Garcia e observar. Depois que Penelope foi baleada dez anos atrás, ela se certificou que ninguém mais fosse agressivo com Garcia.
Então depois de descobrir que Luke trabalhava com Penelope e que ele só queria cuidar dela, ela o começou a preparar Penelope.
Luke estava em sua mesa com papelada chata. Ele sentiu o celular vibrar. Vendo a mensagem ele largou a caneta e saiu. Ele usava a mesma desculpa sempre que ela o pegava em flagra.
Mas ele nem se importava. Ele queria mais era que ela o visse e desse aquele sorriso que sempre melhorava seu dia.
Penelope sabia que Luke acabara de entrar. O cheiro do perfume dele era único. Ela apenas tentou o seu melhor para ignorar. Ele era um profiler e sabia que ela estava quase desesperada por ele. Tecnicamente ela só queria despejar toda a paixão e esperar o embaraço dele.
— As flores estão abrindo? – Ele perguntou casualmente enquanto se sentava. – Você está bem?
— Alergias. – Ela mentiu. – Eu vou terminar e pagar pela comida.
— Deixe que eu pago. – Ele olhou para ela. – Mas eu prefiro que você fique comigo.
— Não faça isso. – Ela disse, quase sussurrando. – Eu não preciso de pena.
— Não é pena, Garcia. – Luke sorriu para ela. – Eu gosto de ficar aqui com você.
— Desculpe. – Penelope estava chateada. - - Eu realmente estou chateada hoje.
— Então se abra comigo. – Luke quase implorou. – Acho que sou melhor que um psicólogo.
— Hoje não é um bom dia para mim. – Pen começou. – Eu acho que essa data, esse mês sempre foram os piores.
— Datas tristes serão sempre tristes. – Luke pegou a mão dela. – Mas ter alguém para conversar sempre vai ajudar.
— É o aniversário da morte dos meus pais. – Penelope apenas disse. – Eu fui estúpida e perdi meu toque de recolher.
— Eu não sei de todos os detalhes, mas estou aberto a ouvir. – Ele deu um sorriso. – E em troca posso te contar coisas sobre mim se você quiser.
— Não posso. – Ela levantou da mesa de repente. – Eu sinto muito.
— Vá! – Allison gritou. – Vá atrás dela. Pague depois.
Luke agradeceu e saiu atrás de Penelope. Ele sabia onde ela ia. O parque ao lado da lanchonete era quase todos iam quando tinham duvidas. Sentada contra a fonte do parque, Penelope chorava sozinha.
O coração de Luke se quebrou ao ver Penelope também tinha seus momentos de humana. Na maioria do tempo ela era a deusa de todo o conhecimento, mas passar um tempo com essa outra metade era lindo.
— Eu não fui muito longe. – Pen apenas disse quando Luke se sentou. – Sinto muito pela cena na lanchonete.
— Você é maravilhosa Penelope. – Luke disse. – Como você pode pensar na cena da lanchonete com tudo acontecendo?
— Acho que eu quero conversar com você. – Ela deu um de seus sorrisos depois de parar de chorar. – Se ainda quiser.
— Eu não pretendia parar. – Luke se colocou mais perto dela e a puxou contra ele. – Confortável?
— Muito. – Ela o ouvir rir. – O que é engraçado?
— Que mesmo eu sendo completamente apaixonado por você. – Ele virou para ela. – Eu ainda tenha problemas em ler você.
— E isso é um problema? – Penelope arqueou uma sobrancelha. – Eu também sou apaixonada por você. Mas eu tenho medo que você não sinta o mesmo.
— Eu precisaria ser cego. – Ele a viu se aconchegar ainda mais nele. – Para não ficar apaixonado por você, senhorita. Mas no momento eu quero que me conte tudo o que está sentindo.
— Eu me culpei por anos depois que meus pais morreram. – Penelope começou. – Eu desejei que eles nunca mais voltassem porque era certo que eu iria levar bronca, ficar de castigo. E então eles morreram. Eu encontrei o envelope que minha mãe me deixou antes de sair. – Ela viu Luke secar uma lágrima dela. – Era o nome do meu pai verdadeiro. Prometi deixar de lado. Passou o enterro eu fui embora logo depois.
— Seus irmãos te culparam? – Luke sabia a resposta. – Não me feche Penelope.
— Sim. – Ela assentiu. – Eles disseram que nossos pais morreram por minha causa.
— O que fez a respeito deles? – Luke pediu. – Vejo nossos colegas nunca mencionarem.
— Apenas os deixei para lá. – Ela o olhou. – Eu me sinto tão melhor agora.
— Posso te pedir uma coisa? – Luke tinha medo da resposta. - Eu quero um beijo seu.
Penelope pensou por um momento em recusar. Não que ela quisesse beijar Luke, mas ela sabia que uma vez que ela o fizesse, ela não poderia deixar ele ir embora. E qualquer amizade que pudesse restar, seria estranha.
— Isso vai arruinar nossa amizade? – Ela perguntou inocente.
— Um pouco. – Luke a colocou sobre seus joelhos. – Mas namorados precisam ser amigos em primeiro lugar.
— Você quer namorar comigo? – Garcia estava assustada. – Eu achei que eu não era o seu número.
— Você, Penelope Garcia. – Ele encostou a boca nos ouvidos dela. – Merece mais que ser apenas um número em uma lista.
Ela não deixou mais nada. Ela juntou os lábios no dele. Ele rapidamente a agarrou e a segurou através dos cabelos. Suave e agressivo em medidas iguais. O gosto suave do café que ambos tomaram e da torta de morango.
Luke suspirou. Aquela mulher podia beijar. E como. A boca suave como seda, doce como cerejas em conserva e ele podia apostar que todo o corpo dela tinha gosto de rosas vermelhas. As curvas que todos os dias ele desejava. Os seios redondos e perfeitos.
Penelope sabia que ele seria sua nova droga. Ela o queria na cama, com ela, gemendo o nome dela e ela o dele em sincronia.
— Tanto quanto eu gostaria de ter você. – Ele falou, quebrando o beijo. – Acho que precisamos levar isso para um quarto.
— Quarto? – Penelope estava surpresa. – Você quer fazer amor comigo?
— Desde o primeiro dia. – Luke sorriu. – Então se estiver pronta, eu quero dedicar tempo apenas tendo você em meus braços hoje.
— E o trabalho? – Penelope sabia de suas responsabilidades. – Temos meio expediente.
— Ele vai estar lá ainda de manhã. – Luke levantou e levantou Penelope em seus braços. – Por agora, eu quero você completamente.
Eles não disseram mais nada. Tudo foi passando em um piscar de olhos. O jeito como os dois entraram no carro ou a velocidade que as roupas caíram em direção ao quarto.
Apenas o que foi devagar e prazeroso foi a primeira noite de amor deles. Foi ali que Luke decidiu que Ele tinha esperado demais. Ela era uma maravilha na cama e ele planejava nunca mais deixar ela fora de sua cama.
Eles deitaram, saciados e felizes depois do prazer acabar e virados um para o outro, adormeceram felizes.
Ela sabia que agora, todos os anos, esse dia seria um dia feliz, mesmo que a lembrança da morte de seus pais ainda a assombrasse, ela teria algo bonito para comemorar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!