A Conquista do amor e do mundo no século 22 escrita por Stormy McKnight
Notas iniciais do capítulo
Olá! Tudo Bem!
Esse é o final de A Conquista do Amor e do mundo no século 22.
Boa leitura!
Nós passamos a toalha nas mãos para aquecê - las e depois as devolvemos na tigela onde elas estavam.
Então eu olho fixamente para a mesma e conversamos pelo chat — o mesmo ainda estava conectado — Nós conversamos sobre o que gostamos de fazer, o que fazemos da vida — a mesma me disse que ela é uma pintora e as pinturas dela são meio que premonitórias. O que ela pinta, meio que prevê algo que está para acontecer — Ela então me fala desse quadro que havia pintado com um cometa em rota de colisão com a Terra.
Eu comento que eu acho isso muito interessante. Ela diz que parece uma visão do apocalipse e me pergunta então, se essa visão dela se concretizasse, o que eu faria. E eu digo a ela que eu iria fazer tudo o que eu tivesse vontade, pois eu não gostaria que o mundo acabasse sem eu ter feito algo que eu tivesse vontade. E então ela ri e depois para.
Após uma pausa, ela me pergunta se tenho um sonho, e eu digo que eu queria dominar o mundo. Ela diz: “Não vou ajudar a dominar o mundo, nem que me suborne com um biscoito”.
Então nos desconectamos do chat e passamos a conversar normalmente como 100 anos atrás.
—Você gostaria de começar a pedir? — eu pergunto.
— Claro — ela devolve — O que vamos pedir?
— Eu não sei. Eu deixarei você escolher qualquer coisa do menu — comento.
— Você tem certeza? Digo, você pode mesmo pagar por isso? Eu aprecio o cavalheirismo, uma coisa que está em falta nesse século. Mas, eu não quero incomodá-lo — ela comenta.
— Bem, apesar de eu dizer que sou um escritor, oficialmente eu sou um “Escriba”, e...vamos dizer que eu acumulei algum dinheiro escrevendo relatórios para políticos, até discursos para o mesmo antes de me aposentar, então...dinheiro não é problema para mim.
— Jura? Um “Escriba”? Eu nunca imaginei que fosse encontrar um. Talvez nós possamos ir para a minha casa depois daqui. Eu faço um café e nós podemos ficar à sós — Ivory rebateu.
— Sim. Eu gosto das coisas à moda antiga. A tecnologia de hoje é muito complicada. E você pode pedir o que quiser. Eu pago.
Ivory olha de canto para mim e abre um sorriso. Depois ela chama o atendente da nossa mesa, escolhe um prato para nós dois e sussurra o pedido para o mesmo.
O atendente se retira com o pedido e os cardápios, deixando-nos à sós.
Eu e Ivory nos fitamos por um tempo. Eu coloquei uma das minhas mãos sobre uma das mãos dela e esfreguei delicadamente. Como faz falta o sentimento humano, as emoções, desejos...nesse mundo, parece que a tecnologia nos tirou toda a nossa humanidade. Mas, a culpa não é da tecnologia que avançou drasticamente. A Culpa foi do ego humano. Querer imitar Deus e ser melhor que tudo e todos. Eu sinto falta dos velhos tempos...e eles não vão voltar mais. E infelizmente nós temos que aceitar as consequências do nosso ego.
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Espero que tenham gostado^^
Obrigado por acompanhar A Conquista do amor e do mundo no século 22^^
Até mais!