O que é a morte?

Talvez nunca saibamos a verdade até que um dia ela nos encontre e sacie nossas dúvidas e perguntas, mas mesmo assim, a curiosidade humana é tão sedenta para desvenda-la que consequentemente acabamos criando várias teorias.

Segundo algumas lendas, a morte é uma entidade esquelética que leva a alma já desconectada de um corpo para o outro mundo.

Para alguns a morte é uma salvação, um alívio para sua dor angustiante que nenhum remédio faz efeito, uma dor tão profunda que se alimenta da alma do hospedeiro e gradativamente traz o vazio, afinal, emoções são um prato cheio para ela.

O vazio também seria uma forma de morte, porque alguém com o vazio é alguém oco por dentro e que não lhe resta mais nada em vida, nem mesmo o ar entrando pelos seus pulmões, o sangue fervendo em suas veias, a pulsação de seu coração lhe fazem sentir-se vivo.

É como se fôssemos uma casca deixada para trás, sem qualquer tipo de afeição e sentimentos.

Já para outros, a morte é o fim, mas nesse fim existe dois caminhos que todo mundo fala.

O primeiro é que, dependendo de como a pessoa viveu, as ações que ela trouxe para os indivíduos perto e para os que não, a mesma terá uma chance de ir para o céu ou para o inferno.

Já o segundo é o fim completo, fim de uma existência que talvez possa ser lembrada. Que não tem nada no outro mundo, que é uma história inventada para amenizar a sua tão terrível chegada, afinal, o ciclo da vida é nascer, crescer, reproduzir-se e morrer.

Por que deveríamos temer a morte?

Ela poderia muito bem ser um recomeço, uma salvação. Que há algo no outro mundo que nos faz agarrar a um mísero fio de esperança, mas também, poderia não haver nada, somente a escuridão, como um buraco negro.

A morte poderia ser uma moeda de duas faces? Um lado à salvação e o outro o fim?

Ou poderia ser um leque, uma ramificação de vários significados que somente podemos acessar uma vez? E que ela é realmente única para cada um?

Mas e para você, o que é a morte?