Viva la Vida escrita por whatsername


Capítulo 12
Check Yes, Juliet


Notas iniciais do capítulo

Oiii povo e povaaaa!
Turu bom?¿
Postei bem rapidão, nenon?? Eu não mereço nem palmas, é o Tocantins inteiro mesmo.
Ok, vou parar com as piada infame.
Enfim, esse cap tá mais curtinho, é mais leve, mas é importante.
Comente falando se você prefere esses caps mais curtos ou os com duas mil palavras, é importante pra mim.
E, por favor, deixem reviews. Eu sei que tá cheio de fantasma aí e me deixa meio triste ver a falta de retorno que eu tenho com essa fic, considerando que eu gosto tanto de escrevê-la. Então, se você leu até aqui e gostou, deixe um review. Não precisa nem comentar, pode só favoritar ou acompanhar, já significa muito. E, se quiser comentar, aceito também críticas construtivas, elas me ajudam pakas.
É isto, até despues.



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 "Check yes, Juliet

Are you with me?

The rain is falling down on the sidewalk

I won't go until you come outside"

 

Maya

No outro dia, quando acordo, Aya já está de pé.

Ela parece mais descansada do que eu a vi em semanas, e isso me deixa feliz.

—Dormiu bem? - pergunto, mas pelo sorriso e leveza na cara dela vejo que sim.

—Aham. Essa cama do Henrique é macia pra caramba. - constata ela. Sim, a cama do quarto do Henrique é "melhor" do que a minha, supermacia. Mas como eu não gosto de cama muito macia, prefiro a minha, apesar de tudo.

Rio da cara de Aya em direção à cama, uma expressão do tipo "não me deixe".

Nos revezando fazendo a higiene matinal e então descemos. Henrique está tomando achocolatado que nem um doido, Nico está perambulando pela sala entre a sanidade e a inconsciência e Charlie dorme sentada na sua cedeirinha.

É, a situação tá crítica.

Aya dá um tapa na cabeça de Nico quando passa por ele, para acordá-lo, e ele olha os redor como se procurasse quem havia o tapeado na orelha. 

Aya ri dele enquanto Henrique levanta do sofá, onde estava.

Hoje ele está usando roupas comuns, nada de terno para entrevistas com caras importantes. Está com uma calça e uma jaqueta bonita. Os cabelos estão arrumados (como sempre) e ele parece estar no auge de seu dia, apesar de não serem nem sete da madrugada.

Infelizmente, nunca vou chegar a esse nível de equilíbrio emocional.

Me largo na cadeira da mesa na cozinha com Aya e então dividimos um cereal enquanto o resto da casa também começa a acordar.

Depois de conversarmos um pouco, Henrique se levanta da mesa, terminando de comer a maçã fit dele, coloca um calçado e declara: 

—Tchau, crianças. 

Nossa, porque ele é adulto mesmo.

Eu, Nico e Aya reviramos os olhos em conjunto para ele e dizemos:

—Adiós.

                         •••

Não tive nenhuma aula com Aaron hoje. Tampouco o vi perambulando pelos corredores, como ele geralmente faz.

Estranho o silêncio, mas, mesmo assim, às quatro, minutos após o fim das aulas, quando Nico está no clube de leitura com a Aya, desço as escadas e vou pro estacionamento.

A maior parte das pessoas já foi embora, então o estacionamento está quase vazio, exceto pelos carros dos alunos que ficaram para as aulas extras.

Não vejo Aaron em lugar algum.

Ando até a outra ponta do estacionamento, nos fundos, já começando a ficar assustada.

Aqui no inverno a essas horas já não é muito claro, e estou sozinha.

Antes de começar a ter um efetivo ataque de pânico no meio do bendito estacionamento, alguém toca no meu ombro.

E é aí mesmo que eu quase tenho um ataque. Mas então sinto mãos nos meus ombros me virando e dou de cara com Aaron.

Quase desmaio de alívio ao vê-lo, mas então dou um empurrão em seu ombro e brigo com ele por ter me dado um baita susto.

Depois que brigo um pouquinho com ele, percebo que algo está errado. Ele passa demais as mãos pelo cabelo, até aí tudo bem, Aaron tem essa mania, como vocês já devem ter percebido. Mas ele parece acuado. Está olhando demais para os lados, sua expressão carrega um sentimento que achei que ele fosso incapaz de sentir: insegurança.

—Walker... Tudo bem? - peço, meio assustada. Ué, se até o loiro tá assim, é porque a cobra vai fumar.

—Venha - ele chama, me segurando gentilmente pelo braço e me puxando pelo estacionamento até uma escada num canto.

Tensa, me encosto na parede, ficando de frente para ele enquanto espero que Aaron desembuche.

Como ele fica muito quieto, só me olhando periodicamente enquanto sua mão esfrega o rosto, bufo.

—Tu vai desembuchar ou vai continuar me olhando com essa cara de bunda? - pergunto, impaciente.

Achei até que ele fosse se ofender porque fui (só um pouquinho) grossa, mas Aaron só sorri um pouco.

—Maya, preciso que me ajude - ele finalmente fala.

Para o mundo que eu quero descer. 

Olho para ele e resisto ao impulso de checar se não sequestraram o verdadeiro Aaron e colocaram um sósia na minha frente.

—É o que? - pergunto, ainda meio chocada. Quem diria que um dia Aaron Walker viria me pedir ajuda, hein.

Ele passa a mão na cara parte 53.

—Vou ter que viajar. É só por uns dias, uma semana, eu acho. Mas preciso que me mande informações daqui pra eu conseguir continuar tentando achar pistas sobre o pai da Aya.

Ele me olha por um segundo longo demais até que eu fale:

—Ok.
Ele parece meio aliviado, provavelmente porque eu não perguntei o motivo da viagem dele. E não vou perguntar mesmo, só não entendi o porquê de ele estar tão nervoso se ele só ia me pedir para ajudá-lo. Então me ocorre que talvez a tensão dele seja por o que quer que tenha motivado essa "viagem" dele.

—Só vai, resolva o que quer que você tenha que resolver, e tente voltar o mais rápido possível - digo, tentando animá-lo, porque nunca o vi tão perdido.

Aaron normalmente tem uma expressão confiante, como se o resto do mundo não pudesse afetá-lo, e me assusta um pouco perceber que ele baixou a guarda agora, bem aqui na minha frente.

Ele olha com tamanha gratidão pra mim que acho que pode me abraçar, mas Aaron só mete a mão no bolso, pega uma caneta e em seguida segura minha mão.

Me assusto a princípio, mas ele só se aproxima e começa a escrever algo nela enquanto fala:

—Este é meu número. Você pode usá-lo pra me deixar a par do que está acontecendo.

Quando termina e se afasta, vejo que ele finalmente parece ter relaxado um pouco.

Me preparo psicologicamente pra assumir o papel de detetive.

Aaron pede que horas são e, antes de dar a resposta, digo, brincando, porque tô muito Sherlock Holmes hoje:

—Elementar, meu caro Watson.

Enquanto ele se segura para não rir, falo que já são dez pras cinco.

É hora de ir.


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Notas finais do capítulo

OIIII people
Vortay
O que acharam? Gostaram? Amaram? Odiaram? Acham melhor que eu pare?
Essas e muitas ourtras perguntas eu espero que vocês me respondam nos comentários (fica dica).
Ok, vou parar de mendigar review.
Mas, se for possível pra manter essa fic, deixar um reviewzinho é rápido e não arranca dedo.
E me faz feliz.
É isso por hoje piazada, até daqui uns dias!
Bexos de torta de bolacha porque torta de bolacha é muito bom.



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