Marc: o filho dos heróis escrita por claradasideias


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu não acredito na teoria de que o Marc é filho do Adrien e da Marinette. É maluca demais para ser verdade, apesar de realmente eles serem parecidos. Mas que seria legal, seria. E que são parecidos, são. Se for verdade, não vai nem passar perto desta fanfic, eu tentei fazer algo sensato e rápido, na história seria maluco e um especial.
E olha eu aqui, a sumida apareceu. Graças a Miumy
Ouvi falar que Marc é gênero fluído. Eu não sabia disso quando escrevi isso, portanto sempre me referi como ele. Vamos fingir que se sentia ele durante toda a história, por favor.
Roda o cap.



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Hugo acordou em um lugar estranho. Estava em frente a um prédio em que entravam muitos alunos enquanto um sinal tocava, só podia ser uma escola, mas ele não lembrava dessa escola. Ele então resolveu olhar o nome: François Dupont. Foi quando algo fez clique, essa era a escola que seus pais estudaram. Ela mudou de nome uns dez anos depois, ele estava no passado.

Ele se desesperou. Precisava se esconder o quanto antes, todos sabem que é perigoso interferir no passado. Ele podia apagar existência! Espera, como foi para ali? Hugo forçou a cabeça. Explosão, miraculos, novo guardião... Isso!

Ele já ia correr para longe dali quando esbarrou em alguém.

—Desculpa... – pediu uma voz feminina

Era sua mãe, Marinette! Ele quase desmaiou, era regra básica não falar com os pais nos filmes de viagem no tempo! Agora ele tinha certeza, sua existência foi para o brejo.

—Tudo bem – disse assustado

—Eu nunca vi você por aqui, como é seu nome?

Em pânico, ele procurou algo para responder. Sabia que não poderia revelar sua verdadeira identidade, isso alteraria seu futuro. Olhou em volta para ver se tinha alguma ideia sobre o que responder. Viu um anúncio de uma academia.

“Acima do peso? Marque sua consulta. A Anciel tem método único.”

—Meu nome é Marc, Marc Anciel.

—Muito prazer, Marinette. Precisamos nos apressar, a aula já vai começar. – sua mãe apertou o passo e, sem escolha, Hugo foi atrás.

Como ele não tinha aula nenhuma, desapercebidamente, se afastou de sua mãe e se sentou num canto.

O que ele faria agora? Precisava urgentemente dar um jeito de voltar para o seu tempo! Poderia falar com o Mestre Fu, isso! Mas como se chega lá? Precisava falar com alguém que sabia... Isso! Ladybug e Chat Noir! Eles devem saber! Precisava ir atrás deles. Mas como os acharia? Isso! Sua mãe! Ela com certeza conseguiria. Talvez outras pessoas também conseguissem mais não podia interferir demais no futuro.

Hugo sentou-se na escada e começou a se distrair com seu caderno. Ele sempre escutou histórias sobre os antigos heróis de Paris, foi fácil despertar seu interesse. Ele não podia vê-los, pois há muito se foram. Mas sempre ficava imaginando. Às vezes, ele admitia, imaginava demais. Era com essas imaginações que ele construía seu caderno. Cheio de imaginações dos heróis.
...

Hugo não deveria ter feito HQs com Nathaniel. Com certeza isso adulteraria seu futuro. Marc Anciel havia deixado uma marca em um tempo que não era seu. Isso não era bom. Não sabia o quanto havia mudado o futuro com essa ação, mas pelo menos não envolveu sua existência. Ele ainda existia, afinal. Porém, precisava ir.

Precisava contar isso a Nathaniel, mas ele não acreditaria e as HQs morreria mesmo e... Ele precisava encontrar um jeito de manter contato. Isso, contaria seu problema a Mestre Fu, ele com certeza ajudaria. Mas antes precisava avisá-lo, talvez não tivesse tempo para fazer isso depois. Mestre Fu, com certeza exigiria uma volta imediata.

—Nathaniel – Hugo começou hesitante -Não poderei ficar aqui muito tempo, mas vou me esforçar para que nossos gibis não se acabem.

—Mas para onde você vai? Não é de Paris?

—Eu sou, mas não dessa Paris. Eu sou do futuro e preciso voltar logo antes que apague minha existência. Mas eu prometo, vou conseguir uma forma de contato intertemporal para continuarmos as HQs. Eu gostei muito de fazer gibis com você... Você gostaria de fazer mais? – perguntou com medo

—Isso é inacreditável... Eu... Não consigo acreditar... Só não sei por que mentiria... Eu... Não sei. Confio em você. Vá!

—Obrigado – disse emocionado

Agora precisava encontrar Marinette. Ela poderia encontrar Ladybug. Hugo não queria ficar mais nenhum tempo ali, já havia dormido na rua uma vez. A segunda era dispensável, porém sabia que não havia escolha. Quando todos saíram da escola, se deitou no chão e tentou cair no sono.

Acordou cedo, com a luz do sol no rosto. Precisava sair dali rápido, chamar atenção era a última coisa que queria. Assim que acordou, tentou chegar no banheiro para arrumar os indícios de maltrapilho. Não poderia passar a impressão errada. Chamar atenção faria ele interagir com quem não devia.

Não sabia qual era a sala de sua mãe. Sabia a sala de artes, porém não sabia se era a sala para qual se dirigia. Portanto, preferiu esperar na porta da escola. Sabia que sua mãe não era muito pontual. E dito e feito, ele não perdeu a hora. Conseguiu até se entediar enquanto esperava ela.

—Marc?! O que faz aqui há esta hora? – ela perguntou espantada

—Eu preciso de ajuda. Preciso falar com a Ladybug e o Chat Noir, só você pode me levar a ela. É importante. – ele estava quase implorando

—Mas por que acha que só eu posso levar você até ela? – perguntou nervosa

—Você sempre conseguiu isso para Alya, preciso que consiga para mim. É uma emergência! – ele disse desesperado
Vendo o desespero de Marc, Marinette não podia negar.

—Tudo bem, espere-os naquela mesma praça, meia-noite. Se eles se atrasarem demais, só vá embora.

—Eles precisam, por favor. – pediu com sinceridade

Era 5 para meia noite e lá estava Hugo esperando Ladybug e Chat Noir, somente eles poderiam levá-lo ao Mestre Fu e somente o Mestre Fu poderia levá-lo de volta a seu tempo. Ele não sabia se tinha feito algo que apagasse sua existência, mas achava que não. Foi difícil, mas quando viu seus dois pais juntos não fez nada. Queria muito falar com eles, mas não podia. Sentir-se muito orgulhoso de não ter feito sua mãe se apaixonar por ele para estragar tudo naquele momento.

Logo eles chegaram, e com uma cara de curiosidade óbvia.

—O que houve Marc? – perguntou Ladybug preocupada

—Eu preciso ir. E não sei como fazer isso.

—Como assim? Não é de Paris? – perguntou Chat Noir

—Não, eu sou de Paris. Mas não dessa Paris. Sou do futuro. Preciso que me levem para o Mestre Fu, só ele pode me levar de volta.

—Espere, quem é você? Como veio para aqui? Como sabe do Mestre Fu? – Chat Noir estava confuso

—Chat, ele não deve revelar o futuro! Pode alterá-lo! – Ladybug estava chocada com a negligência do parceiro

—Não, está tudo bem. Eu estava junto com meus pais enquanto o Mestre Fu estava treinando o novo guardião. Ele já tem mais de 200 anos, não tem mais idade para ser o Guardião dos Miraculous. Mas houve um acidente e... Eu acabei aqui.

—E quem são seus pais? – Chat Noir estava cheio de teorias

—Chat! – repreendeu Ladybug

—Eu só fiquei curioso para saber quem eram os metidos com a guarda dos miraculous. – se defendeu

—Pode se acalmar. Tenho certeza que não somos nós. – disse Ladybug, negando a cantada que Chat Noir nem teve tempo de fazer

—Tudo bem. Rumo ao Mestre Fu. – Chat Noir não parecia desanimado

Foi rápido chegar até o local onde ele morava, Marc devia dizer que fora até divertido. Ir dependurado com Ladybug e Chat Noir era no mínimo refrescante. Também foi um trajeto bem rápido, ele não imaginou o quão rápido esses heróis poderiam se locomover. Logo chegaram a moradia de Mestre Fu.

—Olá, Marc. Eu esperava por você. – disse Mestre Fu, ao chegarem

—Eu preciso de ajuda. Urgente!

—Oh, você não mudará seu futuro, a linha do tempo não estaria estável, inclusive, sem sua vinda. Aqueles quadrinhos ainda farão diferença no futuro de Nathaniel, seu destino incluía isso. Tome – e Mestre Fu deu a Marc um pedaço de tijolo quebrado. -Servirá como meio de comunicação intertemporal, agora vá antes que as coisas deem errado.

—Mas como? – perguntou o próprio

—Passa por ali, meu jovem. – ele apontou para um portal que havia surgido do nada e Marc atravessou-o.

—Mestre, quem é ele? – perguntou Ladybug

—Ele disse que era filho de alguém importante no meio dos miraculous... – Chat Noir continuou

—E ele ficou curioso... – completou Ladybug

—Eu... Sei... – Chat Noir falou com ironia

—Ah, ele é só um amiguinho que vocês farão no futuro – Mestre Fu disse sorrindo


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem até aqui, espero que tenham gostado, comentem o que acharam, desculpa pelos erros e até mais



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