O Cativeiro escrita por Janaína Sá


Capítulo 5
Capítulo 5




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* Floresta Clevend.


                O sol agora estava se pondo. Logo estaria escuro. Amanda foi para a porta, ajoelhou – se e olhou através do imenso buraco da fechadura. Não podia ver a luz. O que precisava era de alguma coisa com o qual empurrar: um lápis ou uma caneta.
                  Olhou em volta do quarto franzindo a testa. O único artigo de cutelaria na mesa era uma colher grande. Isso não serviria para as suas necessidades imediatas, embora pudesse vir a calhar mais tarde.
             Amanda sentou-se para meditar e planejar. Logo proferiu uma exclamação e tirou o tênis. Conseguiu tirar a sola interna. Depois de colocar o tênis no pé, enrolou vigorosamente o buraco da fechadura.
               Felizmente á imensa chave adaptava-se folgadamente à fechadura. Depois de 3 a 4 minutos, reagiu aos esforços e caiu da porta, do lado de fora. Fez um pouco de barulho ao cair sobre o chão da terra.
               ““Agora”, pensou ela, tenho que me apressar antes que a luz desapareça completamente”.
Apanhou a jarra de água e despejou um pouco. Cuidadosamente sob o marco da porta, tão próximo quando possível do lugar em que julgava que a chave tinha caído.
                Em seguida com a colher e o dedo raspou e remexeu a lama resultante. Pouco a pouco com novas aplições de água da jarra, cavou uma longa trilha por baixo da porta.
              Deitando-se procurou olhar por ela, não era fácil ver coisa alguma. Esticando o braço achou que podia enfiar a mão e com os dedos exploratórios por debaixo da porta. Finalmente a ponta do dedo tocou algo metálico.
            Tinha localizado a chave, mas era incapaz de esticar o braço o bastante para agarra - lá melhor. Seu movimento seguinte foi pegar o alfinete de segurança que usava para prender a alça do sutiã. Dobrando- o em gancho enfiou nele um pedaço de pão e deitou-se novamente para “pescar”.
                Justamente quando estava a pique de gritar de raiva o alfinete de segurança em gancho agarrou a chave, ela foi capaz de puxá-la ao alcance de seus dedos para o lado de dentro da porta.
                 Amanda sentou-se nos calcanhares cheia de admiração pela própria engenhosidade. Agarrando a chave com a mão enlameada levantou-se e colocou na fechadura.
Esperou um momento, ao ouvir um grande coro de cachorros latindo e deu a volta. Olhou cautelosamente pela abertura. A porta dava para outro quarto.
            Amanda esperou um momento e em seguida na ponta dos pés saiu e atravessou. O quarto de fora tinha grandes buracos e escancarados no telhado e um ou dois no chão. A porta do outro lado dava para o alto de uma escada de degraus rústicos, de tijolos de barro fixados num lado da casa, e que levavam para o jardim.
           Quando tempo esperou ela não saberia dizer. Para ela pareciam horas intermináveis. No entanto, finalmente os vários ruídos cessaram. Depois ela ouviu apenas o ruído de uivos, que julgava ser dos animais da floresta.
             - Bem lá vou eu! Disse Amanda e se levantou.
              Depois de um momento de espera, cerrou a porta de sua prisão pelo lado de fora e deixou a chave na fechadura. Em seguida caminhou tateando pelo outro quarto.
               Quando saiu havia uma lua, mais ainda estava baixa no céu. Fornecia bastante claridade para ela enxergar seu caminho. Desceu pela escada e fez uma pausa de quarto de graus do final.
             Ali estava ao nível do muro que cercava a casa. Mas se fosse pelo alto do muro seria melhor. O muro era bastante largo para andar por cima dele.
       Escolheu o último caminho e seguiu ligeira e algo precariamente até onde o muro virava num ângulo reto. Ali do lado de fora, havia um van e certo ponto o muro estava se esfalecente. Amanda encontrou o caminho até ali escorregou para baixo e alguns momentos mais tarde estava entre as árvores em direção a uma brecha na parede oposta. Chegou a sair numa clareira. Correu ao longo dela tão depressa quando pôde.
              Então alguns cachorros surgiram no meio da floresta e começaram a latir furiosamente. Dois deles vieram rosnando para ela, que pegou uma pedra e jogou contra eles, ganiram e correram para longe. Ela corria adiante parou um pouco inspirou profundamente e voltou a correr. Em meio às árvores ficou perdida, mas sem parar de correr seguiu em frente até que ficou sem fôlego.

          A lua estava no céu. À esquerda e a direita só havia árvores e montanhas. Não havia até onde Amanda pode ver nenhuma sinalização e ela não tinha idéia da direção que a trilha levava. Não era entendida em estrelas para saber ao menos que direção estaria indo, no FBI não ensinava escoteirismo.
                Havia algo sutilmente terrível naquela extensão vazia, mas era impossível voltar. Ela apenas podia avançar.
Parando alguns momentos para recuperar o fôlego e assegurar-se olhando por sobre os ombros, de que sua fuga não tinha sido descoberta, continuou caminhando constantes 5 km em direção ao desconhecido.
                   Amanda estava cansada, os pés doíam. Notando a luz no céu descobriu que estava indo aproximadamente para o sudoeste, como não sabia onde estava, essa afirmação era de pouca utilidade para ela. Saiu da trilha e seguiu caminho para o monte ou colina, cujos lados eram bastante íngremes, subindo até o topo.
             Ali foi capaz de fazer uma inspeção da paisagem em toda a sua volta. Em todas as direções não havia nada... A cena era linda à luz do amanhecer. O sol estava começando a brilhar entre as grandes árvores.
          “Sei agora”, pensou ela “ o quer dizer está sozinha no mundo”. Havia árvores e pinheiros, mas fora isso, não havia sinal de vida. Havia apenas Amanda Rollins.
             Tinha conseguido escapar, mas suas preocupações não tinha apenas terminado apenas porque diversos KM a separavam se seus seqüestradores. Um carro velho e estragado que fosse, faria um trabalho rápido nesses KM. Logo que sua fuga fosse descoberta eles viriam à sua procura. Como então iria conseguir cobertura e esconderijo? Simplesmente, não havia onde se esconder.
                   Estava cansada demais para continuar assim. Sentia-se terrivelmente com sede. A melhor coisa decidiu era deitar-se perto de uma árvore. Preocupada com que iria fazer, Amanda caiu inesperadamente no sono, exausta de sua longa caminhada.
            Quando acordou, o Sol estava a pino. Sentia-se quente, dura e zonza. Sua sede agora era uma tremenda loucura. Ela soltou um grunhido, mas seu corpo se enrijeceu subitamente ao escutar barulho de motor.
             O barulho era leve e estava distante. Muito cautelosamente levantou e se escondeu atrás dos arbustos. Levantou a cabeça e viu seu carcereiro em cima de uma moto, estava a sua procura.
             Amanda se abaixou no meio dos arbustos e engatinhou. Escutou a moto parar, Ricconi desceu, deu uma olhada e depois disso nada aconteceu. Subitamente, sem qualquer aviso ele chegou ao seu campo de visão.
                  Ela não sabia o que fazer. Mas para sua sorte ele voltou para a moto e foi embora. Amanda sentiu aliviada, reuniu suas poucas forças e voltou a caminhar.

*Hotel Palace

Depois de duas horas procurando Amanda pelo Hotel sem nenhum sucesso,alguns funcionários tinham visto ela sair para correr mas tudo que eles falavam não ajudavam em nada.Sempre diziam a mesma coisa. "uma loira simpática passou por mim e disse boa tarde,sabe é raro hospedes serem simpática com agente."

Quando Carisi finalmente desistiu de continuar a procurar  ela,ele se sentou na cama e com as mãos sobre o rosto  fez uma pequena prece,pois sabia que Amanda estava em perigo.

*****

Assim que a babá de Noah chegou para ficar com ele e com a pequena Sarah.Ela pegou o carro foi direto para delegacia falar com Fin e Barba sobre o desaparecimento.

—Oi Fin,já conseguiu falar com tenente de .....Disse Liv ao entrar na sua sala.

—Sim,já coloquei eles a par de tudo.Eles disseram que somos bem vindo para ajudar nas buscas.Disse Fin entrando na sala junto com ela.

O telefone do escritório da Olivia começa a tocar.

—Alô,sim nós entramos lá no Hotel.Respondeu ela pegando as chaves do carro.-Vamos Fin, era o Barba ele vai encontrar com agente no Hotel Palace Dreams com o mandados para as câmeras de segurança.

—Ok Liv. Vamos rápido. Disse Fin


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