Short Fic - A Night To Remember escrita por moranguete


Capítulo 1
Fifty Shades Of Black Feathers


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!
Então, estou repostando essa short, que é pra ser uma OneShot, que escrevi em 2013, pra colaboração da página de uma amiga. É sobre o fim do livro Hush Hush Finale, da Becca Fitzpatrick ♥
Essa short eu escrevi pensando em como seria a primeira noite de amor entre Nora e Patch, já que a autora deixou essa parte a desejar, no livro hahah
Espero que aproveitem. XOXO :*



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Depois do casamento da Vee, saímos em disparada com a moto de Patch para um chalé abandonado a alguns quilômetros dali. Como eu imaginava, Patch já tinha feito um bom plano para minha primeira vez com ele, porque TUDO naquele quarto de chalé estava impecável. Com leveza, ele me conduziu até a cama, a qual digo com certeza: era maravilhosa. Patch me deitava aos poucos na cama de casal do quarto e, estranhamente, para mim o quarto estava pequeno e abafado, ou eu que estava morrendo de calor? MUITO calor?

Seus beijos agora eram distribuídos por meu pescoço e sua mão levantava de leve a blusa fina que eu estava usando, causando arrepios longos e deliciosos em minha pele. Eu não sabia a hora que eu deveria me atrever a tentar tirar sua camiseta, mas devo dizer que esse pedaço de pano estava me atrapalhando, alguma coisa dentro de mim queria um contato mais físico com ele, talvez fosse o fato de que eu estava com muito calor, ePatch também estava, já que suas bochechas estavam um pouco mais rosadas. Aos poucos eu fui me acomodando na cama, levando meu corpo mais pra cima a ponto de querer ficar mais confortável. Conforme meus movimentos mudavam, mudavam também os beijos e os toques dePatch, que, por sinal, eram gentis o tempo inteiro. Seus beijos desceram do meu pescoço para meu colo, pularam a parte dos meus seios e foram para minha barriga – que agora encontrava-se totalmente exposta, já que ele tinha levantado toda a minha blusa. Encolhi-a quando senti os lábios dePatch roçarem perto do meu umbigo, e encolhi de novo quando senti sua língua fazer um desenho hipotético na mesma região; era um tipo de arrepio e sensação que até então eu não conhecia e nem fazia ideia que nosso corpo podia sentir algo assim. Senti vontade de chorar de emoção, e senti meus batimentos aumentarem, e aumentar lá em baixo. Era o sonho voltando, mas dessa vez eu estava acordada, não era sonho ePatch estava em cima de mim, de verdade.

Ele subiu novamente o corpo e levou consigo minha blusa. Sorrimos quando nossos rostos ficaram no mesmo nível, eu levantei meus braços a fim de ajudá-lo a retirar minha peça de roupa. Foi então que me dei conta que eu estava de sutiã, com todo o meu corpo exposto paraPatch. Mordi os lábios e dei graças a Deus que a única coisa que iluminava o quarto era a luz fraca do abajur. Suspirei umas três vezes enquantoPatch parava para me encarar de cima a baixo, isso estava me deixando mais nervosa ainda. Ele ergueu o corpo sentando-se na cama e me puxou junto. Não conseguia encará-lo. De forma infantil,Patch ergueu as mãos pra cima e me olhou sorrindo como uma criancinha, mas era muito sexy! Eu comecei a rir e entendi o que ele queria que eu fizesse, era pra eu tirar sua camiseta. Comecei a puxar desde a barra inferior e fui empurrando pra cima, sentindo meus dedos roçarem em sua pele e uma sensação quente espalhar em meu corpo; cheguei mais perto tirando a camiseta por sua cabeça e a joguei para algum lugar no quarto, assim como eu sempre via em filmes. Clichê, eu sei.

— Agora estamos quites – ele disse em uma voz baixa, apontando para nossos corpos que estavam iguais. Sentados, sem a roupa superior. – Você é linda.
—Patch... – tombei a cabeça pro lado e comecei a rir. – Por favor...
— Eu estou falando a verdade, o que eu vejo – ele mordeu o lábio inferior e me olhou de uma maneira que nunca tinha o feito. – Você é a menina mais linda que eu já vi.
— Aham – ri sem humor.
— Eu te amo –Patch mordiscou meu lábio. – E isso faz uma puta diferença!
— Tô nervosa – falei com a voz trêmula. – Eu tô muito nervosa! Eu te amo, te amo demais, e acho que isso está me deixando mais louca ainda.
—Nora – ele roçou seu nariz no meu, beijou o canto dos meus lábios e minha clavícula; sem querer soltei um gemido baixo que o fez rir. – Deixa a parte do nervosismo comigo, eu te acalmo.
— U-hum... – foi a única coisa que consegui soltar.

Patch me beijou e eu senti meu mudo girar. Nossos lábios se abriram devagar e aos poucos eu sentia sua língua entrando dentro de minha boca, roçando meu lábio superior e depois o meu inferior; eu fazia os mesmos movimentos e nossas línguas se encontravam no meio do caminho, dando um gosto molhado e doce ao beijo. Era devagar, era íntimo, sexy e eu não queria que terminasse nunca. Coloquei minhas mãos em seus cabelos, abrindo e fechando meus dedos e dando mais velocidade ao beijo, dessa vez travando uma guerra deliciosa de quem estava comandando os movimentos, e, felizmente, era eu. Senti-o me segurar pela cintura e me levantar um pouco, empurrando meu corpo pra cima e nos fazendo ficar deitados novamente na cama, na posição em que estávamos antes. Ele, com carinho, abriu minhas pernas, colocando uma das mãos entre minhas coxas e as separando, encaixando-se no meio do meu corpo e fazendo uma pressão leve de sua pélvis contra a minha. Claramente ele tinha experiência no assunto, porque eu suspirei e me assustei com esse simples movimento. Deslizei minhas mãos trêmulas e inexperientes pelas costas dele, sentindo cada ondulação perfeita, e o juntando mais com o meu corpo; era uma sensação maravilhosa e totalmente nova. Paramos de nos beijar e nos encaramos,Patch agora estava com a mão no botão da minha calça jeans e, era como se ele estivesse pedindo autorização para continuar. Sorri.

— Você já está... – ele brincava com a barra da minha calcinha com a respiração um pouco ofegante.
— Eu sei, percebi – ri quando entendi do que o comentário se tratava. – Não me obrigue a fazer algum comentário e acabar com o clima.
— Não vou – ele riu com os lábios encostados aos meus. – Eu vou pegar a camisinha.
— Ok – suspirei.Patch permaneceu com o corpo em cima do meu e apenas esticou o braço para chegar até a gaveta e dali tirar um preservativo. – Você quer...?
— Hoje não – mordi os lábios. – Não vou conseguir.
— Tá bom – ele se ergueu. – Dois segundos.
— Aham – eu ri e tapei meus olhos com as mãos, Patch começou a gargalhar. – Foi mal.
— Foi engraçado – ele riu. Ouvi o plástico ser rasgado e depois uns barulhos não conhecidos, acho que ele já tinha colocado a camisinha. Ele voltou a se deitar por cima de mim e, pela primeira vez, senti quePatch estava ali,presente. — Posso continuar?
— Hm – eu ri e encostei minha cabeça no ombro dele. – U-hum.
— Você prefere tirar ou...
— Você – suspirei. – Prefiro. Você.

Seus dedos entraram dentro da costura de minha calcinha e bem devagar, senti-a deslizar por minhas coxas e depois pararem no meu pé.Patch desceu acompanhando o movimento e depois voltou, ficando por cima de mim novamente. Ele me beijou bem devagar e pousou suas mãos em meus quadris, levantando meu corpo apenas alguns centímetros da cama; eu coloquei minhas mãos em seus ombros e apertei meus olhos com força, já imaginando o que estava por vir.
Senti uma dor muito forte e ardida, como se eu estivesse sendo rasgada ao meio. Contraí meu corpo todo, e isso incluía minhas pernas, que acabaram sendo flexionadas de forma rápida e assustaram Patch. Ele perguntou se estava tudo bem, se podia continuar, eu disse que sim apesar da dor. E novamente, senti a dor, dessa vez um pouco mais forte, ardida e seca, muito seca. Sem querer acabei puxando meu corpo pra trás, o que resultou em uma dor mais forte, porque alguma coisa deve entrado em alguma outra coisa de forma errada. Novamente,Patch se assustou e parou de fazer o que estava fazendo. Meu coração parecia pular em minha garganta de tanto pavor, sério que doía desse jeito? Mas não era PRA SER BOM? Ele encostou sua testa na minha e eu gemia e sentia meu corpo todo tremer, sem falar que ‘lá’ estava dolorido e eu sentia vontade de chorar; na verdade eu já estava chorando porque meu rosto estava molhado.

— Desculpa – falei fungando e fazendo careta. – Desculpa, desculpa.
— Hey – ele me apertou e me beijou. – Há outros jeitos de se fazer isso, sabia?
— Outros jeitos? – Soltei em meio a um soluço que foi interrompido. – Como?
— Se eu pedir pra você relaxar e confiar em mim, você faria isso?
— Cla-claro.
— De verdade? Confia em mim? – Seu olhar era mais sexy e sério, seus dedos apertavam meus braços como quem quer passar segurança, de alguém que sabe muito bem o que está prestes a fazer.
— Confio – falei ao fim, suspirando e cortando meu choro.

Ele me beijou mais uma vez, dessa vez com um pouco mais de paixão, deixando meus lábios molhados e pedindo por mais. Me assustei com essa demonstração inesperada de paixão e me entreguei, voltando a ficar relaxada. Enquanto nos beijávamos, percebi que ele estava tocando ’ali’, de forma carinhosa e devagar. Era um toque gostoso, diferente do de antes, era uma... Massagem? Parecia quePatch havia achado um ponto e ali ficou, não interrompendo o beijo, porém eu tive que separar nossas bocas, pois um gemido manhoso acabou escapando de meus lábios, um barulho que eu nunca tinha feito antes. Ele intensificou mais os movimentos, agora com a boca apenas em cima da minha, ele tinha os olhos abertos e parecia gostar do que via, porque cada vez que eu grunhia ele sorria e os movimentos tornavam-se mais intensos, mais gostosos. Ergui meu corpo e procurei sedenta pelos lábios dele, porém mal conseguia mexer meus braços ou meu corpo, parecia que eu estava totalmente entorpecida, até minha cabeça parecia zunir e minha visão ficava turva. Ele parou o que fazia e eu arregalei meu olhar pra ele em quase uma situação de desespero, como que ele faz isso agora? Sério, ele desceu o corpo, beijando meu colo, seios, barriga e começando a beijar onde antes sua mão estava. AQUILO era novo, e AQUILO era muito, muito melhor que os dedos. Eu podia sentir os lábios dePatch, as mãos dele apertando minhas coxas e ele parecia dominar muito bem o que fazia, bem até demais. Puxei os meus cabelos para trás e, de novo, arqueei meu corpo, como quem pede por mais. Eu pedia por mais sensações, embora eu tivesse a impressão de que melhor do que estava, não tinha como ficar. Não era mais dor, não era incômodo, era ótimo. E, de novo, quando eu estava perto de ter um colapso,Patch parou o que fazia e subiu o corpo, beijando cada parte de mim e chegando finalmente até minha boca. Eu mal conseguia respirar e cada célula minha pulsava, especialmente lá! Sem dizer nenhuma palavra, ele voltou a me beijar, e quando eu estava totalmente entregue e relaxada, ele novamente tentou. Dessa vez foi mais fácil, apesar de estar dolorido, foi menos seco e menos ardente, parece que “entrou” com mais facilidade. Gritei, mas foi impulso. Meu grito depois se transformou em um gemido alto, dessa vez eu estava conseguindo sentir mais prazer, ficar mais a vontade com a situação.Patch foi uma, duas, três vezes... Cada vez era melhor, mais rápido e mais quente. Meu corpo já estava suado, bem como o corpo dele... Nós dois estávamos quentes e barulhos desconhecidos escapuliam de nossos lábios. Quando eu estava sentindo que ia perder os sentidos, cravei minhas unhas curtas nas costas dele e mordi seu ombro, soltando ali um grito de quem parecia ter chego a um ápice jamais conhecido. Minhas pernas ficaram bambas e meu corpo todo parecia uma gelatina, minha visão escureceu, eu via estrelas e pontinhos brilhantes. Não sentia mais dor, não sentia mais Patch em cima de mim, era só uma sensação de prazer que estava se espalhando em meu corpo.

Permanecemos por muitos minutos assim, com leves movimentos de subida e descida, Patch era muito carinhoso, cada toque dele me levava as alturas. Depois caímos um ao lado do outro, ofegantes e digamos que meio “cansados”. Patch me abraçou e sussurrou ao meu ouvido: “Nora, eu vou te amar por ta minha vida e além dela, essa é só a primeira de muitas noites de amor que ainda vamos ter, afinal, temos toda a eternidade para isso!”

Eu tinha imaginado tantas e tantas vezes como seria minha verdadeira primeira noite com Patch, mas o que fizemos essa noite superou todas as minhas expectativas. Agora eu podia dizer com convicção: Eu era totalmente de Patch, corpo e alma. E tudo o que tínhamos pela frente, enfrentaremos juntos, até o fim dos tempos...


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