Catarina de Lurton: Além do tempo. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 1
Perdas




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Catarina de Lurton, oura foi princesa de Artena, hoje, era rainha de Artena e Montemor. Seus atos a fizeram está onde estava, ser respeitada e adorada pelo povo. Cpntudo, ela não conseguia conquistar seu novo objetivo: Fazer Afonso de Monteferrato amala. 

Ela tentou de tudo, até mesmo fingiu que iria casar-se com Otavio, rei de Lastrilha e inimigo de Afonso. Por sorte, o rei a salvou das mãos do crapulá e ela fugiu intacta. Mandou destruir a maior fonte de riqueza do reino, fez com que o conselho negasse ajuda e condena-se a escolha do rei. 

Tanto fez, que não fez nada. 

Afonso só tinha olhos para a plebeia. 

Até que contactou uma bruxa, brice, famosa por seus feitiços. Ela queria uma noite com o marido, queria gerar um herdeiro para, enfim, conquistar Afonso.  Foi uma noite intensa, o coração de Catarina se quebreu inumeras vezes ao ouvir o esposa chamar pela outra, até que, depois de exaustos, estava cumprido o feitiço. Não tardou para os sintomas aparecerem. Tonturas, enjous... Após a comprovação ela foi animada contar a ele. Seu rosto estava iluminada com a sua alegria, algumas lagrimas queriam descer. 

Afonso, eu... 

Ela lhe contou a novidade, contudo, o rei não agiu como o esperado. Ele a contestou e renegou a criança que crescia em seu ventre, disse que aquilo fora um erro, disso que não sentia nenhum orgulho do herdeiro... Catarina ouviu tudo calada, em completo choque. Como aquele homeme tão gentil havia se transformado num completo crapula? Como poderia regeitar uma criança que ainda não tinha nascido? 

Dias se passaram, Catrina vivia sozinha, presa dentro do proprio castelo. Cansada e com saudades da luz do dia,começou a dar pequenos passeio splea floresta, sua unica companhia era seu filho. A criança se desenvolvia saudavel, ela adorava conversar com ele como iamginava que sua mãe falava contigo. 

Sabe, algum dia, não importa quando, mas... -Ela suspirou cansada. —Algum dia seremos muito amados... Você vai crescer e vai reinar por toda a Artena, daqui para lá, o reino estará reconstruido. -Disse sonhadora. -Poderei lhe mostrara todos os rios, as nascentes, as fartas plantações... Seremos muito felizes...

Ela passava tardes a caminhar e desbavar a floresta, sentia-se bem. Viva. Não poderia imaginar o olhar encantado que seu pai lhe dava toda vez que a encontrava lá. O antigo rei sentia seu coração apertar toda vez que via sua filha andar. Sua alegria por descobrir ser avô só não foi maior que a angustia que sentia por Catarina se sentir tão só. 

^

Aquela tarde foi diferente. Catarina não foi a floresta, era dia de festa em Montemor. A rainha se arrumava em seu quarto com a juda de Luciola, sua dama de companhia e grande cúmplice. 

—Irei procurar Afonso. Temos que nos apressar, 

Ela bateu na porta e não esperou resposta, entrou. Seu coração parou. Afonso não estava preparado, na verdade, ele nem ao menos estava vestido. Amalia estava montada nele, ambos nus, suados. Catarina ficou sem reação. 

—Catarina! -Disse surpreso. 

Ela permanecia calada, imovel. 

—O que disse sobre entarra no meu quarto sem ser chamada? -perguntou grosso. -CATARINA! 0Gritou. A rainha deu um pulo, de susto. 

Rapidamente se virou e saiu, correndo. 

—Droga. -Afonso disse. 

O povo esperava ansiosamente pelos seus reis. A grande mutidão carregava bandeiras e instrumentos de fazer barrulho, as mulheres tinham em suas mãos flores. Foi um susto quando os portões se abriram e a rainha surgiu com feições assustadas e o rosto marcado por lagrimas, com os olhos vermelhos. Os gritos pararam. 

—Eu, Catarina de Lurton, rainha de Artena e... 

—CATARINA. -Gritou Afonso. 

Ela se virou, assustada. O panico começou a tomar de conta do seu coração. O povo assistia a cena, curioso e tenebroso. Quem era aquele rei que assuatava tanto a rainha? A resposta logo foi dada quando Amalia surgiu. A cada passo que Afonso dava Catarina dava outro. 

—PARE! -gritou Amalia. 

Catarina se virou, pronta para correr,mas pisou em falso e acabou caindo e batendo a cabeça. A cena era vista em camera lenta, por todos. Uma mulher começou a gritar de horror,

—A RAINHA ESTÁ SANGRANDO! 

Afonso e Amalia olharam para ela. Ainda desacordada, o rei não se aproximou, mas dois guardas surgiram e a tiraram dali. O povo estava em fúria.

—Se o herdeiro estiver morto, é graças a plebeia!

—O rei foi longe demais!

 -Será que a Rainha está bem?

Horas passaram, o povo permanecia esperando noticias. Foi quando um mensageiro surgiu com um pergaminho em mãos. 

Ele abriu e começou a ler:

—É com grande pesar que o Rei anuncia que a gravidez da Rainha foi interrompida graças a um acidente. 

De dentro do seu quartoAfonso podia ouvir os gritos de odio deles. Sua cabeça latejava. Tudo graças a Catarina.

A rainha repousava em seu quarto.

Quando, afim, sua conciencia foi retornando e seus olhos se abriram. Se abriram para  aclaridade e para a realidade. Parecia que, em camera lenra, suas atitudes passavam por seus olhos. Cada palavra dita, cada morte... Suas atitudes e adoração por Afonso a levou a loucura, ela tinha destruido seu reino, seu pai, sua vida. Deixou amores e conseguiu inimigos. Tinha sido mais que cruel. 

O que eu fiz?—Sussurou para si.

—Majestade. -Exclamou Luciola. -Como a senhora está? 

Apenas duas pessoas estavam no quarto, sua serva e o soldado que lhe era fiel. 

—Luciola. O que ouve?

—A senhora caiu. 

As mãos de Catarina foi, imediatadamente, para o seu ventre. 

—Ele...

A mulher abaixou a cabeça. 

—Luciola! O que ouve com o meu filho?

—O curandeiro da corte afirma que a Rainha perdeu o bebe. 

—Ele... Mas... EU.... Não, não, não. -Negava entre lagrimas, soluços. -Me diga que é mentira Luciola. ME DIGA! 

—Sinto muito, alteza. 

Ela se aproximou de uma Catarina desesperada e a abraçou, a aperotu contra seus braços como iamginava que uma mãe faria. 

—Meu bebê...

Uma noite não foi o suficiente para conter a tristeza de Catarina. Nem mil anos seriam. Ela não imaginará que podia doer tanto. Mais que tudo. Antes do dia amanhecer, enquando seu banho era preparado, ela sentou-se na cama, de frente a um espelho. 

Se olhou, mas não se viu. 

Ali era refletida a imagem de uma mulher triste, armagurada e desesperada. Que tinha o rosto marcado por lagrimas e as roupas mancadas pelo sangue do seu herdeiro. 

Aquela não era ela. 

Antes o amor a cegava, agora era o odio. A raiva crescia dentro de si. Ela respirou fundo e se levantou, ainda sentia algumas dores, poucas, foi até o quarto de banho e, apos alguns mnutos, estava vestida. Quando o sol começou a surgir as portas do castelo se abriram. A cidade estava deserta. 

Uma carruagem estava a espera, já tinha malas e pertences guardados lá, apenas esperava a pessoa para partir. Catarina saiu, em passos rapidos daquele lugar, sendo seguida por alguns guardas de Artena e seus dois servos de confiança. 

°

Quando o povo despertou, a Rainha já estava longe. 

Afonso, bateu na porta do quarto. Uma, duas, três vezes. Mas nada. 

—Catarina, abra a porta. 

Ele imaginou que ela ainda estivesse descansando, virou-se e partiu para o escritório. 

°

Antes que chegasse ao seu destino final, pediu que fose levada a uma parte da floresta muito conhecida por ela. Todos ficaram a espera da rainha e ela foi caminhar. 

—Está tudo bem. -Disse a si mesma, tentando passar confiança. 

Suas mãos, por impulso, foram ao seu ventre. 

—Eu sinto tanto. Meus erros colocaram um fim a sua vida. Minhas escolhas causaram sua morte. -Seus  olhos se enxeram de lagrimas. 

Ela respirou fundo e virou-se. Dando um silencioso adeus a Montemor. 

Sua viajem durou 3 dias. Quando respirou a brisa oceanica que o porto de Artena tinha sorriu, como se fosse um carinho, aquele cheiro lhe trazia calma, o cheiro do mar. A agua salgada em contato com o sol. 

Virou-se para Luciola, que parecia se despedir silenciosamente do homem. Só então, Catarina percebeu o olhar apaixonado que a mulher carregava. 

—É aqui que nos despedimos. -Se pronunciou. 

Lucíola se virou assustada. 

—Mas, majestade, irei com a senhora. 

Catarina abriu um pequeno sorriso e negou. 

—Seja feliz com ele, Lucíola, como você nunca pode ser. Sinto muito ter atrapalhado a sua vida. 

A mulher negou. 

—Tem sido uma grande honra servir a vossa alteza. -Disse emociona. 

—Irei arrumar uma forma de me comunicar. Lhe prometo. 

—Tenha cuidado alteza. 

Catarina assentiu. Se virou e embarcou no navio. Olhou uma ultima vez para o seu lar. 

°

No quarto dia, Afonso bateu novamente na porta do quarto de Catarina, ele não tinha visto a alguns dias e estava farto de esperar.

—CATARINA! -Gritou. 

Ele empurrou a porta e encontrou o quarto muito arrumado. Não havia sinal da rainha. 

—GUARDAS! -Homens surgiram. -Onde está a rainha?

Os homens se olharam, nenhum sabia. 

—Senhor, faz 4 dias que não vemos a rainha,desde o episodia que resultou na... -Ele não completou, mas Afonso sabia que ele se referia ao aborto. 

—Achem-na! Logo. 

Ele nunca iria admitir, mas seu coração pesou de culpa. 

Apos meses de procura, sem solução, a rainha foi dada como desaparecida. O povo se rebeliou contra o rei, todos acreditavam que ele tinha feito algo a Rainha, Amalia não podia sair de casa, estava sendo constantemente ameaçada. 

Longos meses, 6 no total. Uma criada limpava o ex-aposento da rainha e encontrou uma carta, enderçada ao rei. 

Afonso estava reunido com alguns ministros, a reunião se dava graças a revolta do povo. Eles não queriam pagar os impostos, menosprezavam os soberanos. 

—Majestade. -Chamou um servo, com a carta em mãos. 

—Estou ocupado. -Dissem sem ao menos olha-lo. 

—Senhor é da... 

—Não importa de quem seja, saia, pode esperar. 

Ele não saiu. 

—É da rainha. 

Afonso levantou a cabeça, imediatamente.

—O que é? De Catarina?

—Uma carta foi achada nos aposentos da rainha. 

—Onde está? 

O servo levantou um envelope, que continha alguns papeis e uma carta. Afonso ignorou os documentos e abriu a carta. 

Ao rei Afonso de Monferato.

Sempre acreditei que tu eras o Monferato honrado, hoje posso ver que essa característica morreu com a rainha Crisélia. Pode imaginar a minha dor, Afonso? Imagino que não, sua mente deve está em outro lugar, com outra pessoa. Não lhe culpo, a culpa é minha. Nunca deveria ter depositado fé ou adoração em ti. Sua covardia sempre foi nitida, mas eu não conseguia enxergar.

Tenha uma boa vida.

Alguns documentos foram enviados ao conselho da Cália, comunicando nosso divorcio e devolvendo Artena a mim. Você não posso mais direito algum sobre aquelas terras. Um regente foi enviado. Como estava presente no acordo que firmamos, uma parcela do empréstimo pertence a Artena. Se algum dia meu pai aparecer, lhe peço que o envie ao meu reino, lá lhe aguarda respostas a algumas pendencias.

Catarina de Lurton, Rainha de Artena. 

 

 


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