Operação babá escrita por Maricota


Capítulo 8
Chapther eight




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Daisuke demorou pra conseguir pegar no sono, o ruivo ficava encarando de baixo sua irmã mais velha que comia sorvete, ela escondida deu uma colherada na boca do irmão, mas foi repreendida pela mãe que chegou por trás.

— Jun, minha filha… Não dê muito sorvete pra ele se não vamos passar  a noite toda mudando as fraldas dele. Avisa a Senhora Motomiya.

— Vem cá… Você só se mete em roubada, bom vou ter que cancelar compromissos, pois alguém precisa de uma babá. Jun senta o irmão no sofá e coloca no canal infantil, onde passava O mundo redondo de Olly, chibimon se sentou para assistir e inclinava a cabeça pro lado.

— Jun-Chan, não podemos ver um filme? Pergunta o digimon.

— Podemos, mas só quando o Daisuke dormir, ele tem que assistir algo apropriado pra idade. Diz Jun mandando mensagem.

— “ Apropriado pra idade? Oh garota nossa diferença de idade é só de três anos”. Reclama Daisuke.

— Não dá pra negar que ficou um amorzinho assim, aqui a pepeta baixinho fica aqui no carrinho assistindo. Jun coloca o irmão no carrinho de bebê e só ouve o choro.

— Jun o que houve com seu irmão? Pergunta a mãe.

— Acho que ele prefere ficar no colo. Responde a ruiva.

Jun o coloca sentado no colo e ele sai engatinhando tentando pegar o controle, mas só bate a mão no botão e muda de canal, para surpresa de todos o programa de fofocas acabou selecionado aleatoriamente e trazia a fofoca do dia, “O filho do gênio”, fizeram uma chamada sensacionalista, relembrando o desaparecimento de Ken Ichijouji a um ano, fizeram uma retrospectiva em torno do assunto, disseram que Ken tinha um motivo para o desaparecimento e que eles o encontraram no metrô, aos doze anos o menino mais popular do país se tornou pai, sua namoradinha era um ano mais velha e mantiveram o fruto da relação em segredo com ajuda das duas famílias. Na época o desaparecimento foi apenas pra tirar a atenção da mídia japonesa de cima da recém formada família dos jovens estudantes.

— “ Esse povo só pode ter fumado banana, o Ken não é pai desse menino, Kami, mas essa girafa nem pra cobrir ele direito pra ninguém vê-lo”.

— Se não tivessem me contado a verdade eu também ia pensar que os bebês eram filhos do Ichijouji, do paspalho do meu irmão e do Yamato ou do Takeru, mas a mídia não perdoa. Vou lá no meu quarto checar as redes sociais.

— “ Preciso ligar pro Ichijouji”. Daisuke engatinha pelo sofá e puxa o fio do telefone e acaba levando a boca babando todo.

— Dai- Kun, aqui esse é mais adequado para você brincar, o telefone não é brinquedo, eca, aqui volta a assistir desenhos. Jun o senta no carrinho e coloca o sinto o deixando com o telefone de brinquedo que acendia e tocava música e vai pro seu quarto batendo a porta.

— “ Como eu vou falar com o Ichijouji desse jeito”? O ruivo se questiona jogando o brinquedo pra frente. - “Chibimon me ajuda”. Daisuke levantava os braços para o alto e sua mãe coloca a chupeta e o cobre, começando a balançar o carrinho.

— “ Se conheço a dona encrenca ela deve estar que nem dragão, cuspindo fogo”. Pensa o ruivo.


 

— Kyaaaa esse povo tem o que nessa cabeça? Pergunta Miyako desesperada com o celular nas mãos, as colegas da escola não paravam de mandar mensagens com frases como “Que feio, escondendo o próprio filho”, “Kami será que vai ser gênio como o pai?”, “ Por isso você desaparecia durante as aulas extracurriculares a um ano, ia trocar fralda”

— O que foi Miyako-Chan? Você tá com as veias da testa altas. Wormmon observa curioso a expressão da violacea.

— As ex fã girl do Ken e as malas do colégio estão “me atacando”, aquelas pragas do metrô, vontade de processar tudinho por difamação, nisso tudo eu fiquei com fama de mãe solteira e o Ken de pai ausente, o gênio engravidou a namorada, a estudante Inoue Miyako, aos doze anos, sendo a estudante um ano mais velha e trabalha na loja da família. Miyako lia os link mandados pelas colegas.

— “ Como é que é eu fiz o que”? Pergunta Ken tentando ficar de pé

— Vamos ter que dar um jeito rápido nessa situação em gatinho, nossa vida tá descendo pelo ralo. Miyako se debruça no berço de Ken, o deitando e acarinhando os cabelos indicos. _ Fora que estou com saudades dos nossos beijos. Miyako o coloca no colo o ninando e pega notebook abrindo as fofocas.

—“ Quanta mentira um ser humano pode inventar por dinheiro! Aquela garota e aquele grupo bateram mesmo fotos nossas, pra que eu fui chorar? Olha a fria que eu coloquei minha namorada… Agora sim é que aquela bruxa merece a morte”. Ken se lamenta pelo ocorrido.

Todos os digiescolhidos estavam em frente ao computador e viam ao vivo o falatório, a fofoca do ano se espalhando, por mais que tentassem ajudar os amigos desmentindo a história e explicando até a cronologia do relacionamento recente dos amigos, ainda vinham as perguntas “ Você sabia”?

— Miyako-San, olha precisaremos ter muita paciência nesse momento, sei que ficará complicado no colégio, mas ainda pode contar conosco se precisar, as pessoas realmente são cruéis com uma informação em mãos. O senhor Ichijouji abraça a violacea e depois pega o filho no colo.

— Obrigada, de verdade… Quanto a escola pretendemos trazê-los de volta antes de voltarmos das férias não é Kenzinho, Kami esse apelidinho ficou kawaii demais… Eu sei que a mãe do Ken queria que ele ficasse assim, mas precisamos deles de volta ao normal, vocês ainda tem anos pela frente pra curtir as outras fases da vida do Ken, ele não precisa ficar assim até crescer novamente, isso daria muitas saudades, principalmente por ser a namorada dele, o Ken quando atingisse os doze anos novamente eu já teria vinte cinco. Miyako ri, mas faz uma cara tentando imaginar a cena.

— Entendo Miyako, mas eu admito que está sendo ótimo ver ela assim tão feliz.

— “ Ela está mesmo com um brilho diferente”. Diz Ken

— Tenta falar papai. O senhor Ichijouji pede só ouvindo o babuzeio.

— Só a título de curiosidade, qual foi a primeira palavra dessa coisa Kawaii? Nossa o Ken dá vontade de passar o dia todo com ele no colo, é muito tranquilo.

— Osamu! Essa foi a primeira coisa que ele disse quando aprendeu a falar.

— Irmãos podem brigar, mas amor é uma coisa que ninguém nos arranca. Miyako mexe nos pézinhos do pequeno.

— Sabe que pode mesmo contar conosco, essa amiga da minha mulher já deve ter contado até pro porteiro sobre o “meu neto”.

— Precisamos tomar cuidado. Fala Miyako se sentando.

— Sim, aqui segure, eu vou ali na cozinha.

— Claro! O senhor Ichijouji sai do quarto, deixando Miyako e Ken. — O que você acha de darmos uma liçãozinha nessa boca de trapo? Pergunta divertida a violacea.

— “ Como eu vou ajudar, desse jeito”?

— Miya-Chan, toma cuidado pra não exagerar. Adverte Hawkmon.

— Só vamos colocar essa linguaruda no lugar dela, vou precisar de ajuda, Hikari, Mimi, essas duas são perfeitas pra me ajudar.

— Lá vem encrenca! Hawkmon põe a asa no rosto.

— Encrenca tripla! Completa Wormmon.



 

Enquanto isso…

Yamato conversava com a mãe, e são interrompidos por Ray que chega com duas caixa em mãos, ele beija a cabeça de Natsuko e senta ao seu lado na frente da câmera.

— Yamato, nossa o garotão cresceu, se lembra de mim, dos aniversários? Pergunta Ray.

— Infelizmente eu me lembro, mãe o assunto que tenho pra tratar não interessa o sujeito aí! O loiro foi curto e grosso.

— Nat, eu vou ver filmes lá no quarto, fica aí matando as saudades do filhão, olha Yamato espero de verdade que possamos nos dar bem. Ray se despede.

— Vai bater punheta com seus filminhos. Yamato revira os olhos e bufa pelo nariz.

— Yamato… Olha sem brigas ok…

— Vai demorar pro noivinho sumir daí? Pergunta Yamato impaciente.

— Parece um assunto sério, aqui Yamato o que acha das roupas de daminhos do seu irmão e sua prima? Ray exibe as peças.

— Se o Takeru visse essa coisa jogava no mar. Resmungou o loiro.

— Yamato eu já avisei, meu filho, espero de verdade vocês se dar bem, você, Ray e Takeru são minha família. Diz Natsuko.

— Não manda essa pra cima de mim… Meu pai é o Hiroaki, meu e do Takeru, essa peça ai ta sobrando. Diz Yamato.

— Eu vou lá, e você rapaz se acalme que eu só quero cuidar da sua mãe e de vocês. Ray tenta amenizar.

—_Por que, vai me levar para aí também? Debocha Yamato.

— Bom já que tocou nisso! Yamato calma, a guarda do seu irmão é da sua mãe,  já acertamos as papeladas, quando ela voltar pegamos a transferência do Takeru no colégio, não fique assim você será bem vindo se…

— Pode parar oh Ray, eu não tenho o mínimo interesse em fazer parte desse circo, meu irmão não vai para lugar nenhum. Ray guarda as roupas na caixa e sai do quarto.

— Ishida Yamato, olha… Agora está parecendo seu pai, meu filho pensei que já tinha entendido o acordo. Lamenta a loira.

— Acham que eu não sei que vai levar meu irmão pra viver aí, mãe… Yamato contém o choro e ouve os bambuzeios do irmão e as reclamações de Patamon e Gabumon tentando segurar ele.

— Takeru-kun cuidado, você não sabe andar. Patamon voa na frente.

— Espera um pouco seu irmão já vem te buscar. Gabumon o segurava no colo.

— “ Oniisan, não se preocupa que eu não vou, não precisa gritar com a nossa mãe”. Diz Takeru.

— Yamato isso é um bebê? Pergunta Natsuko.

— Vem cá, deixa eu ver… Não tá molhado nem cocô, vem cá maninho. Yamato checa a fralda do pequeno

Natsuko estava pálida, e aproximava a câmera, colocava o óculos, a loira não acreditava nos seus olhos, até Yamato começar a contar o que houve com o irmão.

— Yamato… Ah meu kami, mas não tem jeito de reverter… Ah meu filho, ele ta com aparencia de uns oito meses.

— Não apenas aparência, ele não fala, não anda, ta totalmente dependente, mas voltando ao almofadinha.

— Yamato, meu kami que raiva é essa? Espero que até o dia do casamento o Takeru volte ao normal.

— Eu também, mas não pro casamento, quer se casar com o almofadinha eu dou até a coroa de flores, mas não pense que vai ficar com os dois. Ameaça o loiro sendo encarado pelo pequeno em seu colo.

— O que quer dizer com isso? Pergunta Natsuko.

— O que a senhora entendeu, eu dou a benção ao casamento, mas meu irmão fica. Yamato dá o ultimato.

— Tá me fazendo escolher? Pergunta Natsuko chocada com seu filho.

— Quer levar pra esse lado… Mãe eu e o papai e principalmente o Takeru precisamos da senhora, então enquanto não acabamos com a raça da digimon… e desfazemos isso!

— Meu filho, olha eu vou voltar amanhã mesmo, meu deus por que não me contou logo? Takeru. O bebê coloca a mão na frente da câmera e bate no teclado.

— Mãe vem sem o noivinho, não quero ele aqui em casa… Mas de verdade, eu e o papai vamos ter que apertar os horários, o Takeru não pode ficar sozinho.

— Filho, eu quero de verdade que vocês se deem bem com o  Ray, ele é um bom homem, por favor não complica as coisas… Eu amo muito vocês. Diz Natsuko.

— Se ama mesmo, eu peço pra respeitar minha casa, esse homem passa bem longe daqui, mãe olha você não faz ideia de como está sendo difícil pra nós.

— Filho eu já disse eu vou arrumar as malas agora mesmo, um bebê dá mesmo muito tra…

— Não falo do Takeru… Não dessa forma, por mim eu cuido dele quanto tempo tiver que cuidar, mas eu falo da senhora nos separar de novo… E definitivamente, o que é? Só ia me contar no dia do casamento que meu irmão ia só com passagem de ida.

— Quando eu chegar esclareço. Natsuko limpa as lágrimas, ela sentiu as palavras do mais velho rasgando seu peito.

— Nat, algum problema… Podemos enfrentar isso juntos, o seu filho já é grandinho o bastante pra entender que a mãe pode seguir a vida, não estamos fazendo nada errado, Yamato será sempre bem vindo aqui pra ver o irmão, Hiroaki também poderá vê-lo nas férias, não duvido que ele estranhe o ambiente, mas questão de adaptação. Ray a beija.

— Eu preciso voltar pro Japão Ray. Natsuko desvia a cabeça e seca as lágrimas provocadas pela bronca do filho.

— Voltar, Nat, ainda temos mais duas semanas aqui neste hotel…

— Ray, Takeru está doente na casa do pai. Mente a loira não conseguindo encarar o noivo.

— Se quiser posso ir com você, pegamos ele na casa do seu ex e o levamos pra casa…

— Não Ray, o Takeru tem que ficar em repouso, o verão é muito quente…

— Eu entendo, mas você ficará no apartamento do seu ex? Pergunta enciumado.

— Hiroaki não para em casa, chega sempre tarde da noite para dormir e sai muito cedo, nem vou vê-lo, por mim eu levava mesmo Takeru pra casa, mas o meu filho escreveu que ele tá de cama. Natsuko consegue arrumar a desculpa perfeita.

— Não esquece de me contar como o nosso filho está, de verdade tá Nat, somos uma família agora. Ray beija a testa da amada esperando ser puxado pra um beijo, mas como não veio o resultado esperado ele mesmo a puxou para o beijo.

No apartamento da família Hida…

Iori e seu avô chegavam ao prédio e encontram uma menina loira dos olhos azuis, tocando a campainha da residência da família Takaishi insistentemente.

— Procurando a família Takaishi? Pergunta o castanho.

— Prazer Takaishi Merry.

— Prazer Hida Iori. O castanho se curva.

— Só o Takeru, ele é meu primo, sabe minha tia me mandou fotos da nossa roupa de daminhos, e fotos do salão… Agora sim minha tia deu uma adentro. Merry fala empolgada.

— Takeru está na casa do irmão dele, não creio que volte antes do fim das férias. Explica Iori.

— Eu não vou lá… Pois bem então…

—  Merry sua tia vai casar? Eu… Eu sabia do namoro…

— Ray é um príncipe, ele pediu minha tia em casamento no luau, aw… Eu e Takeru seremos seus daminho e daminha, após isso o Takeru não volta mais do Havaí.

— O que quer dizer Merry, não vai voltar? Pergunta o caçula.

— A tia vai morar com Ray lá e como a guarda do meu primo é dela, Takeru vai pra onde for a mãe…

— Isso não pode… Takeru e o irmão já vivem separados…

— Tenho que ir, já que meu primo não está, tchau

Após o elevador se fechar.

— Meu neto por mais que certas mudanças sejam dolorosas como uma despedida, temos que ver que são inevitáveis, isso é um assunto de família…

— O que sugere que eu desista sem lutar, vô… Kami como deve ficar o Takeru e o Yamato ao saberem disso, o Takeru agora nessa situação.

— Qual situação? Pergunta o senhor Hida.

— Takeru foi atacado por uma digima, e bom ele regrediu, meu amigo agora é um bebê de oito meses aproximadamente, vamos voltar ao digimundo para fazê-la desfazer o feitiço que botou no Takeru, no Daisuke e no Ken. Agora a Natsuko… Isso significa que ela deve voltar pra buscar a transferência dele. Vô não me peça para me despedir sem ao menos tentar evitar a partida, somos amigos e parceiros de Jogress, agora que estamos nos entendendo… Eu não vou conseguir ver meu amigo sendo separado do pai e do irmão, eu sei que é um assunto de família, mas no nosso grupo isso vira assunto nosso também, somos uma família, não vamos permitir isso, Takeru e Yamato vão sofrer muito, será que não entende? Pergunta Iori determinado em ajudar o amigo.

— Já se perguntou se ele quer…

— Vô se conheço os irmãos Ishida isso deve estar sendo como levar consecutivos golpes e não poder se levantar, a senhora Takaishi não vê o que vai fazer, está mesmo tão ligada a esse noivo que ignora os sentimentos dos filhos.

— Iori, precisamos entrar, mas ainda acho que não devia se meter nessa história.

— Não me peça isso, no que eu puder ajudar eu vou sim.

Após muitas horas no avião, Natsuko desembarcava em Tokiyo, e pegou um táxi até o apartamento do ex, Hiroaki ainda não havia chegado, e Yamato estava com Taichi no apartamento.

— Yamato-San, não basta a última com sua possível madrasta que nem era isso era apenas uma colega de trabalho do seu pai que gosta da mesma fruta que ele. Taichi zomba da situação se lembrando que eles a colocaram pra fora.

— Dessa vez estamos mesmo lidando com um problemão, como se sentiria se tentassem levar a Hikari pra longe de você? Pergunta Yamato.

— Que pergunta cara, eu movia céus e terras pra evitar, eu e a Hikari-chan somos unidos demais, mas onde exatamente esse papo nos leva? Pergunta Taichi.

— Taichi- San, minha mãe vai se casar com um almofadinha francês, la no Havaí…

— E viva aos noivos. Taichi solta sem pensar e tem o colarinho agarrado.

— Calma caramba, o que? Não vai me dizer que vai tentar de novo juntar seus pais? Yamato… Eu compreendo que…

— Não Taichi, você não compreende, você vê a sua irmã todos os dias, conversa e brinca com ela quando quiser, mas o que eu não te contei é que por mim não forçaria a união deles, se acontecer seria ótimo, mas…

— Se abre cara, ta me deixando curioso! Taichi exige.

— Minha mãe e o meu padrasto vão levar meu irmão pro Havaí, eles vão viver pra sempre lá do outro lado do oceano, tem que haver um modo disso ser evitado, já tenho pouco tempo junto com Takeru…

— Pode contar comigo cara, aliás a turma toda, duvido que tenha um louco que concorde com isso. Taichi aperta os ombros do amigo.

— Valeu… Sabia que com você dava pra contar sem ser sensacionalista.

— Falando em sensacionalista, você leu os posts referentes a Ken e Miyako? Pergunta Taichi.

— As pessoas não têm mais vida própria, a do vizinho é sempre mais divertida. Temos que voltar o quanto antes lá, estão tratando Miyako e Ken como irresponsáveis, pais novos, será que esse povo não trepa… Yamato responde, Takeru interrompe os dois chorando.

— Acho que alguém acordou! Ou fome, ou caca, ou xixi, ou de repente tudo junto. Pensa Taichi.

— Vamos… Os dois são interrompidos pela campainha.

— Yamato, você disse que estaria sozinho, seu pai tá uma arara ainda comigo por conta da ratazana na sopa.

— Não deve ser meu pai, ele mora aqui, se fosse ele abriria com a chave dele, não tocaria a campainha.

— Você abre e eu vou lá ver o que o seu irmão quer.

— Cadê a coragem? Pergunta Yamato.

— Uma coisa é sua cara de azedo, a do seu pai acaba com qualquer coragem sem falar que ele foi claro, não me queria aqui dentro depois daquela noite. Taichi zomba coçando a nuca e vai ao quarto do amigo.

Yamato abre a porta e encontra sua mãe, e olha por cima de seus ombros pra ver se Ray não vinha junto, abre um sorriso tímido e abraça a mãe.

— Filho, eu só consegui chegar agora, como estão vocês? Pergunta Natsuko soltando as malas, Yamato a joga em um canto qualquer.

— Nancy, nossa a quanto tempo. Patamon voa animado.

— Pata, Gabu, aw seus lindos, como estão, faz tempo, olha só até o Agumon está aqui.

— É que ninguém aguentou o fedor da fralda do Takeru-Kun. Gabumon passa a mão no nariz.

— Como está seu irmão? Questiona a loira.

—  Menor que o Gabumon, acho que você também não vai entender ele, não diz mais nenhuma palavra só babuzeia e grita e chora. Explica Patamon.

Natsuko vai ao quarto do filho, e se depara com uma baderna, eram instrumentos musicais nos tripe, roupas penduradas nas guitarras, livros saindo de baixo da cama e pendurados no computador, e vê Taichi trocando a fralda do loirinho.

— Yamato acho melhor lavar esse bori, a merda vazou aqui, você não colocou a fralda direito cara. Taichi joga a roupinha no rosto do amigo.

— Olá Taichi, nossa você troca fraldas? Pergunta Natsuko.

— Além de uma irmã caçula, tenho alguns primos que quando posso ajudo minhas tias, Kami ta feia a situação, vamos ter que tirar os lençóis, Yamato porque não o colocou num berço? Pergunta Taichi.

— Taichi, o meu pai não tem tempo e eu não ia sair sem dinheiro. Yamato responde.

Takeru parou de chorar e começou a esticar os bracinhos pra ir no colo da mãe, a loira pediu pra terminar de limpar o bebê, após vestir outra roupinha ela pede para os meninos o levarem pra sala que ela ia arrumar a bagunça da casa, Yamato tenta dizer pra ela descansar, pra não fazer, mas ela insiste e começou a procura o que ia precisar pra dar jeito naquele cenário de guerra.

— Não precisa senhora Takaishi, não vê que o Yamato gosta do chiqueiro dele. Zomba o castanho tomando um tapa na cabeça fazedo Takeru rir.

— To com um bebê no colo sabia? Pergunta Taichi.

— Com um cabeção desses não tem como errar. Yamato pentelha e depois eles se sentam pra assistir filme infantis por acreditarem que Takeru não tinha mais consciência  de adolescente, acabavam conversando sobre mulheres e sobre primeira vez, Takeru foi posto no carrinho e ficava ouvindo a conversa.


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