Operação babá escrita por Maricota


Capítulo 6
Chapther six




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Saindo um pouco do digimundo, vamos as Bahamas, Havaí.
Numa suíte presidencial, um casal aproveitava muito bem as férias, apesar da loira estar um pouco magoada dos filhos não atenderem ao celular e nem visualizaram as mensagens, para Natsuko Takaishi era evidente que seus filhos souberam de seu namoro e estavam irritados e fazendo tudo pra que ela retornasse logo pra casa.
A loira sabia que eles foram para o digimundo consertar os estragos causados pela última batalha, logo após as férias ela reuniria os filhos para um jantar em família, para apresentar seu noivo.
A loira manda mais uma mensagem para Takeru exigindo que ele dissesse ao menos se estava tudo bem, mas Takeru não respondeu, no momento Yamato estava brincando com o maninho o fazendo rir, para os digiescolhidos ver o guardião da amizade todo bobo e risonho era esquisito, apesar das chacotas os jovens estavam felizes e Yamato decidiu esperar somente aquele dia, se nenhuma mudança por mais significativo que fosse ocorresse, ele levaria o irmão pra casa.
— Nat, de novo tentando falar com seu filho?
— Takeru e Yamato podem ser teimosos quando querem, principalmente quando algo os incomoda, os tira do sério.
—  Natural, eu vou ser um estranho no ninho, onde até hoje os homens da casa eram eles.
— Ray você não é nenhum estranho, Takeru já o viu nos aniversários passados. Adverte a loira o abraçando.
— Só nunca fazendo isso… O loiro beijou os ombros da amada, subindo os beijos ao longo do pescoço e cheirando atrás da orelha a arrepiando toda terminando na boca.
— Não quero ver briga, Takeru e Yamato tentaram outras vezes me fazer voltar para o Hiroaki, mas a… Ray, pede o café eu vou pro banho. Não viemos falar do meu ex.
— É passado, mas aos poucos eu prometo conquistar o seu menino, Takeru e eu não somos rivais, pelo que me diz ele parece um bom rapaz, eu ainda acho que os irmãos estão aproveitando as férias, logo respondem cada mensagem e te ligam, talvez estejam com as amigas. Brinca Ray.
— Yamato eu não duvido, só que Takeru ainda não tá na idade, é muito jovem pra entender…
— Nat… Nos apaixonamos aos onze anos lá na França, fomos até prometidos pelas nossas famílias, mas você viajou para o intercâmbio no Japão, agora quis o destino nos reunir novamente, pode deixar que eu converso com seu filho, de repente podemos ter alguma surpresa, e você estar preocupada a toa, os rapazes vão gostar de ver a mamãe feliz, mal posso esperar pelo nosso dia, aqui nessa praia. Takeru vai estranhar no começo morar aqui,mas tudo que é novo assusta a princípio, ele vai gostar do mar e as sereias que a maré trouxer.
— Meu medo é ambos se opor. Eu já os separei antes… Ray só não vamos com pressa, Takeru e Yamato precisam de um tempo pra digerir a notícia do casamento e essa mudança de continente, antes a distância eram duas províncias e agora será um oceano, vamos um passo de cada vez, mas Takeru se adapta fácil, Yamato é que eu mais temo a reação.
— Eles vão entender, vão poder se ver pelo computador e nas festas Yamato pode vir pra cá ou Takeru viajar pra lá, tudo se arranja, quero que nossas últimas semanas antes do casamento sejam especiais e inesquecíveis assim como sua dança ontem no Luau.
— E eu nem sei dançar… Natsuko cora e ri jogando a franja pra trás.
— Já roubando a cena daquela maneira, imagina se soubesse, mon amour, mon petit. Ray a puxa de volta pra cama e os dois se beijam.

                                                                                        Voltando ao digimundo…

— Como será que a mamãe vai reagir ao te ver oh coisa gostosa. Miyako falava dengoso e errado com o bondoso
— “Eu não acho uma boa ideia, mas entendo que precisam de um resto de férias normal, eu só tô tirando seu sono”.
— Você tentando falar com essa carinha meu Kami que cuti… Tenta algo curto, mamãe… Ken a encarava. _ Não, então só Miya…
— Miyako-Chan, tentando fazer o Ken falar? Pergunta Koushiro.
— Ah… Não deu muito certo. Miyako levanta ele para o alto.
— Como daria Miyako-Chan, o bebê só desenvolve a linguagem perto do primeiro ano de vida…
— Contesto a Sra. Ichijouji já disse que ambos os filhos falaram aos nove meses e bem vai que de repente esse efeito seja o primeiro a passar.
— Bom, creio que se houver mudança teremos que estar prontos, se o efeito passar aos poucos como teorizamos por conta do alimento estar sendo expulso pelo organismo, pode ser que o Ken e o Daisuke voltem a infância e siga crescendo durante a semana. Quanto ao Takeru convenhamos que é um caso a ser estudado mas pode ser passageiro também, vai que em um dos banho ele de um salto no crescimento.
— “ Koushiro-San, vocês vem filme demais, até que seria menos estranho voltar pra casa com cinco anos do que assim, não quero voltar usando fraldas”.
— Sabe que me veio a curiosidade de fazer mesmo um tradutor de linguagem de bebê. Koushiro caindo naquela de fazer caretas.
— Kami foi ideia de um Digimon, será que funcionaria? Seria uma ajuda em tanto para as mães.
— “ Já to até imaginando quem vão pegar pra cobaia”. Teoriza Ken.

— Yamato-San volta aqui, você disse que esperaria mais um dia. Gritava Taichi.
— De novo? Pergunta Miyako prestando atenção na briga.
— Vão envelhecer com essa eterna rixa, pelo jeito Yamato desistiu de esperar. Pensa Koushiro.
— Olha, meu pai vai estar em casa daqui a pouco, eu não vou ficar aqui parado, esperando milagre, é melhor vocês trocarem os bebês e levarem para suas casas. O loiro da ideia e Takeru chora.
— “Eu não quero voltar”. Protesta Takeru.
— Eu não sei qual é do choro, não tá mijado, cocô … Ah Takeru viu será que já é fome? Pergunta Yamato.
— Não mamaram nem a uma hora. Responde Gabumon.
— Então é frescura, você vai pra casa do papai, mas ainda vamos vir aqui atrás do digimal que fez isso, você vai receber os cuidados de um adulto. Yamato levanta o irmão no alto.
— Eu não quero levar o Dai-Kun embora. Hikari embala ruivinho no colo.
— “Imagina eu… Não quero ficar com aquela mala da Jun vim pra ter férias dela também”.
— Hikari-Chan acho que estamos nos precipitando, pensando bem você tem os deveres das férias… Taichi toma uma almofada bem no nariz. _ Continuando… E as suas festas?
— Com o Daisuke nesse estado? Questiona a castanha.
— Os pais dele vão cuidar dele, olha eu não queria admitir não, mas tá ficando cansativo, não sabemos se vai durar pra sempre, por uma semana, mês… — Enquanto isso durar temos nossas vidas no mundo real, mas quando acharmos esse palhaço… Taichi dizia.
— Vamos dar cabo do desgraçado. Decreta Yamato.
— Vocês estão falando de matar? Pergunta Iori.
— Não vamos dar férias tudo pago… É claro que esse é o único jeito. Resmunga Yamato.
— Tá pronto Agumon.
— Pode apostar. Agumon se empolgou.
— Espero que também possa contar com você!
— Yamato-Kun isso é sempre e pra sempre. Gabumon também se encoraja e os digivices brilham junto aos Digimons.
— Agumon shinka… Greymon
— Gabumon shinka… Garurumon
— Posso saber o que foi isso? Pergunta Gennai vindo após sentir o tremor.
— Tá aí uma coisa que ninguém entendeu! Diz Tailmon. _ Pra que vocês dois digivolveram e aqui dentro.
— Vamos dar mais uma ronda para procurar alguma…
— Vão dar outro tiro no escuro? Pergunta Joe. — Pessoal, até agora só sabemos do Patamon que ouviu uma risada debochada, mas todo digimal possui, então não podem simplesmente digivolver e caçar. Completa o futuro doutor.
 Os bebês riem para os Digimons.
— Tenho que concordar, são muitos Digimons de todas as espécies, não dá pra sair destruindo…
— Não íamos fazer isso, só queríamos descobrir o responsável, íamos aos pontos onde aconteceu a transformação, Patamon iria junto conosco pra guiar, mas queríamos apenas ver o sujeito e aí sim após o reconhecimento do terreno executar para dar uma lição.
Greymon se senta enquanto explica e quebra uma cadeira com a calda e provoca um tremor.
— Greymon para com isso você não é um cãozinho, para com essa calda quieta, o que faremos Yamato? Pergunta o castanho.
— Vamos! Responde o loiro fazendo carinho no pescoço de Garurumon.
— Não entenderam nada o que dissemos? Pergunta Gennai.
— Aqui! Segura as costas dele e não o deixe ir pra fora, não demoro, anda Garuru. Yamato ordena sendo seguido pelo parceiro e depois por Taichi e Greymon.
— Alguém tem que ficar de olho no nervosinho, não queremos outro bebê. Debocha o castanho antes de ir.
— Patamon! Grita Yamato.
— Eu já volto Takeru-Kun. Avisa Patamon voando.

Após a longa caminhada, a tarde anunciava sua chegada, até agora Greymon só havia encontrado suspeitos, como um monte de Diaboromon e suas formas anteriores, mas esses não causavam destruição como o que invadiu a rede. Ambos decidiram sair de fininho, afinal não queriam uma batalha contra um bando deles, estavam em desvantagem até porque devida a tanta caminhada os amigos estavam cansados e possivelmente não passariam para fase extrema, Patamon também aproveitou para dormir no colo do loiro.
— Anda vamos embora, pelo jeito andamos em círculo . Taichi sugere dando meia volta.
— Taichi-San o Garurumon está parado.
— É a risada de novo! Patamon estava em posição de defesa com as orelhas atentas. E Garurumon estava atento.
— Sai das sombras, se é tão corajoso para nos provocar então vem dar as caras. Exige Yamato provocando.
— Yamato, Vamos! A última coisa que quero é voltar a usar fraldas, ou ter que trocar as suas. Taichi o chama.
— Yamato-San, estou sentindo ele tá escondido em cima da árvore, ali! Aponta com o focinho o lobo.
— Ah é! Eu vou lá ver!
— Patamon! Yamato tenta impedir o Digimon do irmão de voar, mas o pequeno alado alça voo e é brutalmente atingido despencando e Garurumon o pega na boca antes dele atingir o chão.
— Patamon você tá bem… Acorda Patamon. Yamato se desespera com o digimon do irmão nos braços.
— Desgraçado. Resmunga Garurumon. Rajada uivante. O Digimon atinge a copa da árvore.
— Bola de fogo. Greymon também ajuda, mas só destroem parte da mata.
— Ela era estranha. Patamon começa a acordar do baque e se sacode.
— Ela? Patamon tá dizendo que era fêmea? Pergunta Taichi.
— É isso que ele quer dizer! Retruca Yamato.
Os Digimons regridem para forma rockie e vão pra perto dos amigos.


Naquela noite contam as novidades aos seus amigos. E o loiro pega o irmão no berço e o leva para o trocador.
— Acabamos de limpar eles, azedo, demos banhinho e…
— Nesse caso estou indo, Gabu, Patamon, andem vamos, chama Yamato enrolando o menino no cobertor.
—“Eu não to com frio pessoal pra que me enrolar tanto”? Pergunta Takeru sentindo alguém mexendo com ele.
— Azedo, vai acordar ele, onde vai? Pergunta Mimi.
— Pra casa! Olha chega por hoje, ainda vou ter trabalho pra explicar.
—  Deixa isso pra amanhã, a Miyako-Chan e a Hikari-Chan estão se despedindo dos baby, anda vai não banque o diferente, você também deve tá…
— Preciso ir Mimi-Chan, eu já vi o que queria hoje. Avisa aos outros tá. Yamato sai porta a fora com os Digimons e o irmão, só volta pra buscar o D-3 e as roupas do irmão. Após passar pelo digiportal e sair em seu quarto, Yamato desembrulha Takeru e o encontra alerta, acordado.
— Assustou quando passou pelo portal? Pergunta Yamato colocando o pequeno sentado.
— “ Yamato isso foi uma péssima ideia”
— Vem Patamon vou colocar um curativo nas suas asas e quanto a você é melhor dormir aí mesmo eu vou colocar os travesseiros pra você não cair.
—“Eu não sou bobo pra cair da cama Yamato… O loirinho olha para o chão de cima da cama. — Quando sua cama ficou tão alta”?
— Yamato, está falando com quem aí dentro? Pergunta Hiroaki.
— Pai precisamos conversar! Yamato avisa e já segura o irmão no colo e acende a luz.
Hiroaki arregala os olhos na direção do loirinho que estava com Patamon nos braços.
— Ishida Yamato, como… Você perdeu o juízo, mal completou quinze anos e já acha que pode sair por aí fazendo filho, onde pensa que está com a cabeça? Cadê a mãe desse menino? Pergunta Hiroaki o tomando nos braços.
— No momento de lua de mel no Havaí, isso é irrelevante…
— Irrelevante? Você se meteu com uma moça comprometida Yamato? Pergunta bravo.
— Primeiro que eu não to namorando, segundo, toma segura, o Patamon tá ferido. Yamato coloca remédio na asa de Patamon e assopra, e cola o curativo.
— Ele se parece muito com Takeru na idade dele, Yamato como vai conseguir trabalhar, estudar e criar esse garoto.
Yamato já perdia a paciência, seu pai não permitia uma explicação era sempre uma pergunta depois da outra.
A situação só piorava, Hiroaki tenta ligar pra Natsuko só que quem atende é Ray.
— Pai, pode parecer estranho, mas esse com quem falou no telefone é o futuro padrasto do Takeru, ele vai ser o novo esposo da mamãe. Yamato revela escondendo a raiva.
— Que história é essa? Sua mãe vai casar? Pergunta Hiroaki se sentando no sofá e segurando o bebê.
— Dói não é, você perdeu inúmeras chances de corrigir os erros e retomar o casamento agora vai ver sua ex com o atual terminando de criar o filho que é seu. Yamato esbraveja.
— “ Só porque ele quer! O loirinho olha para o pai._ Será que vocês se incomodam se eu vier morar com vocês”? Pergunta Takeru.
— Yamato e quanto a ele? Qual o nome?
— Takeru, senhor Ishida… Esse é o Takeru! Responde Patamon.
— Deu o nome do seu irmão…
— Devia compor novela com esse enredo. Pai o digimundo tem muitos mistérios que são complicados, faz três dias que o Takeru, Ken e Daisuke foram enfeitiçados, ele regrediu, durante o relato Hiroaki se senta e encara Yamato e olha o menino.
— Outro peixe na rede, Yamato acho que é aquela meleca que vocês chamam de papinha. Gabumon fareja Takeru que ri do fungado.
— Yamato precisa ir a farmácia…
— Eu trouxe o suficiente pra hoje, mas amanhã ele vai precisar de algumas coisas. Yamato coloca a fralda e lenço umedecido no sofá.
— Yamato não precisa criar uma história para encobrir seu erro…
— Com razão eu sou teimoso, pai ainda tá nessa? Pergunta Yamato.
— Quer que eu acredite que o Takeru, tomou água na fonte da juventude? Pergunta Hiroaki tirando a fralda.
— Ele não bebeu, ele tomou banho, foi do nada que ele regrediu. Patamon contava enquanto balançava o chocalho distraindo o parceiro.
— Yamato é a mesma marca de nascença nas costas… Como isso…
— Finalmente tá entendendo, se fosse meu filho o que estaria fazendo com isso? O loiro mostra o d-3 verde e o Patamon na certa estaria ou em casa ou no digimundo, pai… Esse é o seu filho caçula, o Takeru.
Demorou, mas Yamato consegue explicar a situação, e promete dar um jeito o mais rápido possível mas por enquanto Takeru teria que receber os cuidados e paparicos de um bebê.

Após aquela exaustiva noite preocupados com os loiros, Joe, Koushiro e Miyako analisaram a situação e constatam que nada mudou, Ken estava dormindo, chupando a chupeta e abraçando Wormmon, Daisuke ria de Veemon fazendo caretas.
— Vem Kenzinho, agora precisamos voltar pra casa, Miya-Chan como será que a mãezinha vai reagir? Pergunta Wormmon. — Tomara que não pense que é vovó!
— Isso que chamo de concepção a jato, sai de férias o menino já volta desmamado dos seios e quase andando. Debocha Mimi.
A turma toda ria da situação e Hikari também temia os pais do ruivo duvidar dela.
— Pronto seu lindinho, aw Ken, eu vou guardar essa foto. Miyako tira foto de Ken com aquele macacão jeans com um enorme cachorro de óculos estampado na frente. — Esse macacão era do Mantarou, tá um amorzinho nele.
— “ Eu nao sei o que é pior, a roupa ou a reação dos meus pais e da gralha da minha irmã”. Daisuke fica se olhando com aquela camiseta cheia de ursinhos e a bermudinha com um urso na bunda”.
— Só preparando o psicológico pra aturar as “perguntinhas discretas” daquela fofoqueira da vizinha do Ken.
— Vai te olhar como se estivesse levando o neto deles, ela é extremamente invasiva, gosta de saber todo tipo de informação, para isso usa até o modo puxa saco pra conseguir. Iori repudia essa atitude, todas as vezes que a via a tratava com frieza.
— Segura ele pra mim Iori-Kun. Hikari entrega Daisuke nos braços do mais novo que fica todo perdido.
— Assim Iori, você tem que apoiar as costas dele. Hikari ensina e vai ao banheiro.
Após um tempo os digiescolhidos saem na residência dos Yagami, já que se saíssem no colégio podiam ter que dar explicações.
— Aqui Miyako, Hikari, os D-3 e os digi terminal, e o brasão do Ken. Koushiro entrega os objetos as meninas e enfim eles se despedem.
— Depois que entregarmos o Daisuke pra família tenho que ir lá no apartamento do Yamato, ver como está aquela mula.
— E você  e a Sora? Pergunta Hikari.
— O que tem a Sora? Pergunta Taichi.
— Não disfarça, ela é minha cunhada? Pergunta a castanha fazendo o irmão suar e ficar corado.
— Olha Hikari… Bom vamos logo. Taichi enrolava a irmã falando de coisas aleatórias até chegarem ao apartamento.
— Oniisan era melhor voltar pra casa do Gennai. Hikari se afasta.
— “Também concordo”. Responde Daisuke.
Após tocarem a campainha demora um tempo e nada, há estavam para desistir quando a mãe de Daisuke abre a porta secando os cabelos.
— Voltaram cedo, o Daisuke veio junto? Pergunta ela olhando até as dos castanhos e volta às as atenções para o bebê no colo da castanha.
— Senhora Motomiya, a senhora sabe que vivemos indo ao outro mundo… Como eu digo isso? Se questiona o castanho.
— Ele parece muito com o meu filho, mas pra ele ser seu filho, você e meu filho teriam que estar namorando a mais tempo e já… O rosto de Hikari fica mais vermelho que os cabelos do namorado.
— É que ele é o Dai-Kun, sabe a história da branca de neve? Pergunta Chibimon. Então é quase parecido só que invés de veneno era porção para rejuvenescer e invés de maçã, comemos uns docinhos.
— Uns? Que tal contar a verdade, limparam uma cesta! Entrega Tailmon.

Enquanto a senhora Motomiya tentava entender o que tinha ocorrido com o filho, Miyako segurava Ken no colo, o pequeno veio embrulhado nas cobertas no metrô, mas acabou chorando com calor em baixo dos panos, levantando vários olhares curiosos para cima de Miyako e o bebê
— “ Ajudar com um pacote de fralda ninguém vai, mas fazer fofoca tem um monte”. Pensava Miyako vendo algumas pessoas cochichando entre si, ela estava sentada no assento preferencial, graças a insistência de uma jovem estudante que não tirava os olhos do bebê.

Após longas horas no metrô recebendo os julgamentos das pessoas, Miyako chega ao apartamento da família Ichijouji, o pai de Ken abre a porta e se depara com a violacea brincando com Ken.
— Inoue Miyako, entre, mas como as férias passaram rápido. Comenta o pai de Ken.
— Quem é querido… Ah Meu deus, eu só posso estar vendo coisa. A Senhora Ichijouji desmaia ao ver o filho.
— “ Mãezinha”. Chama Ken estendendo os braços.
—  Xi, deu thoth, olha ele só ta com uns anos a menos, mas ta bem. Diz Poromon saindo da bolsa.
— Querida… Você pode nos explicar? Pergunta o senhor Ichijouji.
— Acho que vou fazer um chazinho, aqui segura seu filho. A violacea entrega Ken para o pai que o encara, olha mais de uma vez.
— Sabe, o Kenzinho regrediu, um digimal fez o tempo voltar, agora o Kenzinho, o Daisuke e o Takeru são bebezinhos. Explica Minomon.
Miyako foi para a cozinha fazer um chá nesse meio tempo, a mãe de Ken desperta e quase chora emocionada ao ver seu bebê.


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