Operação babá escrita por Maricota


Capítulo 16
Chapther sixteen


Notas iniciais do capítulo

@LuInoue nossa diva muito obrigada pela dica da música, que o Yamato e a Mimi cantam para as crianças que fofura
Obrigada ao @ Gabriel778 que me deu uma ideia muito fofa
A turminha realmente deu a louca nesse capítulo, os pequenos aprontaram todas enlouqueceram seus amigos e irmãos e o casal Mimato são uns amores juntos



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O ex casal se entreolhavam, e a loira tentava não ter desejos de sentir os lábios do ex de novo acariciando os seus, mas a verdade é que essas semanas na casa do ex a fazia pensar que vivia novamente como uma família, logo quando olhava sua aliança se lembrava que era separada de Hiroaki e quase casada com Ray.

—Eu juro que gostaria que…

—O que Hiroaki-San? Pergunta a loira.

—Gostaria que tudo fosse diferente, mais simples… Eu sei que parece uma pergunta tola, mas eu preciso fazê-la… Nancy, quando exatamente se sentiu atraída pelo francês? O castanho pergunta de uma vez.

—Hiroaki, pra que remoer isso? Toda vez que tocamos nesse assunto nós brigamos… Se é o que quer saber não há a menor chance do Takeru ser…

—Filho dele? Eu sei disso, eu sei que isso não deveria ter sido dito, eu… Eu me lembrei do natal a sete anos, ele já estava lá, já cuidava do Takeru, você não faz ideia de quanto meu orgulho doía quando o meu filho me ligava pra dizer que não poderia ir aquele fim de semana porque ia passear com o “amigo da mamãe”, era assim que ele se referia, mas ali já havia muito mais que amizade, ver ele ninando, contando histórias me fez lembrar que me cobrava essas pequenas coisas, eu era incapaz de entender o que essas pequenas coisas significam para o meu filho e para você, só vim rever quando eu vi os dois crescendo e dizendo a mesma frase que eu dizia quando eles eram pequenos “Outro dia nós vamos”, no outro final de semana eu vou, esse eu tenho um jogo importante”, “To cansado esse final de semana eu fico com a mamãe quando for à noite eu vejo se dá tempo pra passar ai”

—Hiroaki, você… Bom nós dois sabíamos que nosso tempo seria complicado desde que escolhemos iniciar a faculdade de jornalismo, quando eu tive o Yamato precisei aprender a dividir meu tempo, para não largar nem meu filho e nem a carreira porque não queria ser dependente de marido, e três anos depois veio o nosso caçula, Hiroaki eu não sei onde quer chegar com as lembranças… Mas pra que, pra jogar na cara na sua próxima crise de ciúmes? Pergunta a loira.

—Preciso descobrir onde foi meu erro pra te perde pra ele, para nossos filhos nossa reconciliação era fácil, mas não sei por onde entender o que nos afastou foi a ausência, os atrasos nas datas importantes, foi a falta de romantismo como saber recitar shakespeare ou foi apenas o sotaque? Pergunta o castanho

Natsuko sorri com a última parte e se senta mais perto do ex e toca suas mãos no rosto dele, o fazendo mostrar as lágrimas que queriam sair mas o jornalista segurava.

—Nancy, eu peço desculpas por ter deixado vocês em últimos planos, eu… Hiroaki sentiu um nó na garganta pensando em dizer que Ray a daria o que ele foi incapaz, mas sentiu o cheiro dos cabelos da ex quando a mesma se deitou em seus ombros o abraçando.

—Hiroaki… O castanho ignorou o que a ex ia dizer e mais uma vez a surpreendeu colando sua face a dela, Natsuko num impulso queria se afastar, mas sentiu a mão do ex marido segurar sua nuca e invadir seus cabelos mantendo-a perto e sua língua logo pede passagem na boca da loira e finalmente ela se rende, as pernas relaxam sob o sofá e suas mãos vão em direção ao rosto do castanho acariciando e puxando com vontade.


 

Enquanto rolava uma “despedida de solteiro”

Naquela incomum tarde de verão os pequenos digiescolhidos brincavam nos balanços, no escorregador, por mais que Ken e Miyako quisessem um tempinho só pra eles, os mais velhos estavam bem atentos a possíveis fugas, em dado momento os dois até conseguiram despistar e entraram numa trilha de terra, admiram a linda paisagem e Miyako senta olhando para cima.

“— O que foi Miya-Chan”? Pergunta Ken tentando encontrar o que tanto entretia a violacea.

“— Tá tudo imenso, estamos num campo aberto desse tamanho parece até que o Japão ficou enorme, desculpa achar que você tinha ficado com mentalidade de bebê e te obrigar a ver desenhos o dia todo.”

“—Tá tudo bem Miya, você não tinha como saber, nem foi a pior parte os desenhos”.

“—Então qual foi a pior parte”?

“—Você viu o meu quarto não viu”. A frase arranca risos dos dois. —Eu estou preocupado, minha mãe está se apegando muito com essa ideia, eu não queria ver ela sofrendo, eu posso voltar ao normal amanhã mesmo, mas ela ta agindo como se fosse para sempre”.

“— Depois de tudo ela só queria voltar atrás no que fez, ela queria te dar todo carinho que negligenciou, o que custa dar essa alegria pra ela mesmo que alguns dias”. Miyako faz Ken repensar.

“— Eu to tentando, mas sinto falta principalmente de poder sair, tinha planejado passear com você e os digimons essas férias, antes do ano letivo começar”.

“— Que fofo, mas ainda podemos passear e vamos ao festival de verão, eu confesso que também não gosto da ideia dos outros escolherem o que vestimos, eu não acho que eu teria escolhido tal modelito, mas não podemos fazer muita coisa, precisamos contar com a sorte e com o Joe-Senpai”.

“— Essa roupa ficou muito linda você, na verdade tudo que você veste fica lindo”. O momento fofo foi interrompido pelos amigos que encontraram as duas crianças.

— Eles dois estão aqui, calma Miya e Ken, não olhem para baixo, já estamos chegando. Koushiro se aproximava deles com cautela e Ken olha para baixo na trilha onde estavam, tinha uma enorme pista onde muitos visitantes andavam de bicicleta com os filhos presos em cadeirinhas.

“—O que ele quis dizer com não olhem para baixo”? Pergunta Ken

“—Acho que ele tá preocupado de descermos la pra pista por aqui”. Supõe Miyako.

“—Eu tava pensando em usar a ponte e depois as escadas. Sugere Ken.

“— Esqueceu que eles pensam que temos a mentalidade de um bebê”? Miyako insinua rindo.

“—O que pensa em fazer Miya”? Pergunta o bondoso.

“—Enquanto os dois ficam ai se aproximando devagarinho para não assustar, podemos tirar um bom proveito disso, ou você prefere voltar para o carrinho”. Miyako impõe a escolha a Ken que começa a engatinhar.

— Anda Koushiro eles estão saindo… Joe escorregou e se agarrou na árvore.

— Joe, você ta bem? Pergunta Gomamon.

— Eu-Eu, eu vou ficar, eu só nunca fui bom em escaladas, e esse morro parece estar liso.

— O gente… Tentomon olhava os dois bebês rindo da trapalhada dos digiescolhidos da sabedoria e da confiança e tenta alertar o parceiro.

— Agora não tento, não vê que o Joe não está em condições aqui?

— Eu estou vendo que ele ta numa bela de uma fria, mas não estão se esquecendo nada não? Eih? Pergunta o digimon.

— Os bebês! Koushiro se desespera e esquece que segurava a mão do amigo, esse perde o equilíbrio e arrasta o ruivo barranco a baixo, sendo observados pelos bebês e os digimons.

— Joe! Grita Gomamon descendo o morro atrás do parceiro, e Tentomon voa em seguida.

“— E lá se foi nossas babás”. Pentelha Ken. Miyako ri contagiando Ken.

“— Esses dois viu, tem muito o que aprender antes de cuidar de bebês”. Pentelha Miyako.

Os digiescolhidos que ficaram no parquinho começaram a estranhar a demora do ruivo e do namoradinho da bruxa, Iori apontava para trilha de onde ouviu gritos.

“— Vocês ouviram isso”? Pergunta o lutador de Kendo.

“—Nossa audição ta muito apurada, parecia alguém pedindo ajuda, parecia que alguém caiu, pelo tom do grito”. Daisuke opina engatinhando sendo impedido por Taichi.

—Cadê o Joe e o Koushiro? Pergunta Yamato.

— O Ken e a Miyako escaparam… Mimi foi interrompida pelo namorado.

— Mas de novo? Ninguém olha esses dois não? Pergunta Yamato.

— Foi uma distração, quando vimos eles saíram engatinhando por aí enquanto trocamos o Daisuke e a Hikari e brincavamos nos balanço com Iori e Takeru. Explica Mimi.

—Temos que ir procurar por eles? Sugere Sora com Hikari no colo.

Os mais velhos seguiram o sinal dos digivices dos amigos até encontrar eles dando a volta na trilha, Koushiro estava com um rasgo na calça e outro no joelho e Joe tinha arranhões leves nas mãos e no joelho além dos óculos estarem tortos e ambos estarem sujos de terra e folhas.

— Estilo novo Koushiro-San? Mas sabe a gente só rasga a calça o joelho a gente deixa inteiro. Pentelha Mimi levando os amigos a uma crise de risos.

—Muito engraçado Mimi-Chan, mas temos dois bebês perdidos pelo parque, ah. Koushiro sente os machucados arderem durante a explicação.

Enquanto os amigos se resolviam, Ken e Miyako chegaram numa parte do parque que acontecia um evento de verão guiados pela música, mesmo em desvantagem de tamanho e vendo os adultos como gigantes, muitas crianças os viram e começaram a brincar com eles retirando os dois do meio da aglomeração, os levando para a área infantil, onde tinham crianças de todas as idades.

As canções infantis, as bolhas de sabão pelos ares juntos com balões, parecia muito melhor que ficar deitado tomando leitinho.

Quando finalmente eles ouviram os sons das músicas e das pessoas, os digiescolhidos colocaram os bebês nos carrinhos e se dividiram atrás de pistas dos pequenos que estavam se divertindo, não demorou muito para uma sucessão de trapalhadas começasse a acontecer como esquecerem de colocar o cinto de seguranças nos outros bebês.

“— Hikari-Chan estamos livres! Brada o ruivo animado com a possibilidade sair do carrinho.

“— Podemos ajudar eles a encontrarem a Miya-Chan e o Ken-Kun afinal falamos a mesma língua agora. Hikari se coloca de joelhos no carrinho.

Os bebês saem do carrinho e dão ínicio a uma fuga em massa.

—Nossa Hikari-Chan como você tá leve. Taichi volta a empurrar o carrinho da irmã caçula, mas ao olhar dentro chama desesperado o nome da pequena olhou até em baixo do carrinho. nem os digimons se encontravam todos seguiram os parceiros, até  Hawkmon e Wormmon reencontraram os seus e ficaram se divertindo com eles.

Plotmon andava saltitante do lado da parceira assim como chibimon que curioso como um palhaço fazendo bolhas de sabão para vender o brinquedo começou a soltar o ataque bolhas atraindo olhares de crianças e adultos para o céu.

A única coisa que Yamato encontrou ao pisar em cima foi o boné do irmão e Sora encontrou o que parecia a tiara de Hikari, falando nessa estava se divertindo com Daisuke, Plotmon e Chibimon, a pequena Yagami ficou um pouco enciumada ao ver o grude das crianças com Plotmon assim como Daisuke quando  via as crianças coçando a barriga e apertando seu digimon.

— Late cachorrinho. Ordena uma das crianças.

“— Plotmon nem pense numa coisa dessas”. Hikari fala receosa, mas respira aliviada ao ver Plotmon tapar a boca deitada no chão.

— Late cachorrinho. Teima a criança.

—Minha filha tem raças de cães que não latem muito, parece ser um bela filhote de labrador, deixa ela aqui, ele tem dono dá pra ver pela coleira. A moça acaricia Plotmon e sai levando a filha.

—Ainda bem que você não latiu. Chibimon fala animado.

—Eu não seria maluca de me expor assim. Plotmon sai andando.

Takeru e Iori também se divertiam com Armadillomon que comparava seu tamanho ao do parceiro que agora engatinhava ao seu lado e Takeru e Patamon que pulava em meio às flores. Fazia muito tempo que Iori não frequentava o parque e brincava em balanços, escorregadores.

A música tocava e fez os digiescolhidos relembrarem a infância, reviviam essas semanas essa doce fase e especialmente nesse dia eles se divertiam muito.

Taichi demorou pra conseguir recuperar a irmãzinha, a pequena Yagami subiu no escorregador da piscina de bolinha atrás da digimon que estava mais alegre a cada minuto no meio do festival, largou a pose adulta de sempre e se jogou nas gostosas brincadeiras de pegar bolhas de sabão e correr com as crianças humanas junto a Chibimon, o castanho subiu atrás da irmã e quando finalmente conseguiu pegá-la se esqueceu que estava no escorregador e perdeu o equilíbrio e caiu de cabeça em meio às bolinhas coloridas, os amigos não conseguiam parar de rir do líder e Hikari muito menos.

—Mimi-Chan que maldade você filmou? Pergunta Sora que não segura o riso.

—O clique certo no momento certo, a ideia era filmar o ato heroico do nosso líder, mas isso aqui foi muito melhor. A sincera embalava as gargalhadas do grupo.

Sora pegou Iori no colo, Taichi mesmo bravo por ter pago o mico do dia e sabia que a escola toda ia estar ciente graças ao blog da amiga, fazia caretas arrancando risos de sua irmã caçula, assim como Yamato que encontrou Patamon e graças a ele encontrou também Ken e Miyako.

Uma senhora subiu ao palco para agradecer a presença de todos e fez a seguinte pergunta se alguém queria subir ao palco e cantar uma canção para as crianças, valia solo, dueto, músicas consagradas ou originais desde que fossem para o público infantil, um silêncio breve foi quebrado pela mão da sincera que pulava animada.

— Vamos Yamato-Kun, vamos nos divertir Sorinha, você pode segurar o Takeru, aw vem seu teimoso vai ser divertido. Mimi pede com as mãos juntas como uma criança e Yamato bufa e concorda com a cabeça e segue a namorada até o palco e dizem seus nomes para a senhora anunciar a nova atração, a plateia aplaude os jovens.

Amefuri demo kasa ha sasanai no

(Hajimemashite to neko ha naku)

Oki ni iri no hiiru o nurasu no

Nani genai youna nichijou ga ima hora

Kawaritai to aiiro ni somaridasu

Mizu tamari ni utsuru ichibyoukan

Tada ichido kono me de mitemitai

Dake na no (odoru yo)

Sekai ga (yurai de)

Mawaru no! (todoku yo)

Sokudo o agete

Kakedashitai no ashita made hitottobi

Kinou no kare mo asayake mo inai kedo

Sore de sore de ii no

Zutto tsutzuiteku kitto susunderu

Motto aishiteru hibi o kimi o

Isso nana koronde nankai oki agatte

Sou yatte mata kyou o omoi aeteru

Hoho o tsutau kanojo no shizuku ha

(Miteminu furi neko ha naku)

Utsumuita sink taikutsu narabeta

Yasashisa de tsumugareta uso demo

Kanashimi ni irodorareta jitsu demo

Mizu tamari ni sawagu amatsubu no

Fuchi o sotto yubisaki de nazoru you

Egaite (kanadete)

Kirameku (negai ga)

Kanau yo (todoku yo)

Koudo o agete

Kakenuketai no uchuu made hitottobi

Ukabeta hoshi mo tsuki ni mo aenai kedo

Sore de sore de ii no

Zutto tsutzuiteku kitto susunderu

Motto aishiteru hibi to kimi to

Isso uzuku matte nankai naki jakutte

Sou yatte mata kyou to meguri aeteru

Boku o terashite buruumuun

Nagai yume kara mou sameta

Asu no hougaku e tsuretette yo

Sokudo o agete

Kakedashitai no ashita made hitottobi

Kinou no kare mo yuuyake mo inai kedo

Sore de sore de ii no

Zutto tsutzuiteku kitto susunderu

Motto aishiteru hibi mo kimi mo

Isso nana koronde nankai oki agatte

Sou yatte mata kyou mo meguri aeteru

Omoi atteiku kore kara zutto

A princípio o guardião da amizade estava tímido no palco por não ser esse o público que estava acostumado a cantar, mas se soltou e até se divertiu com a namorada, os bebês se mexiam no colo dos amigos como se dançassem, batiam palmas embalados pelo ritmo, os digimons dançavam em volta os amigos as crianças amaram e até subiram ao palco para tirar foto com o casal, a dupla cativou as crianças, Mimi que o diga, colocou até orelhinhas de neko para posar para as fotos e colocou umas de lobo em Yamato que a princípio quis arrancar o arquinho, mas mais uma vez o loiro se rendeu e foi tirar as fotos, a sessão durou até às cinco da tarde, o pôr do sol já anunciava sua chegada e as crianças davam tchau aos artistas daquela tarde tão gostosa, os pais os levavam para casa e as crianças aproveitam a carona no colo para se despedirem uma vez mais.

A turma ia pentelhando o casal, principalmente Yamato que permanecia com a tiara de lobinho, mesmo no metrô, Takeru ria vendo o irmão com o acessório.

— Que lindos vocês cantam muito bem! Elogia Sora.

— Eu me diverti muito e você? Pergunta Mimi.

— Digamos que minha cota de micos foi esgotada, eu não sabia que tinha aprendido a cantar em japonês!

— Eu sou uma caixinha de surpresas meu lobinho. Mimi brinca beijando o pescoço do namorado levantando umas caras feias das japonesas pelas carícias em público.

Sora tenta alertar, mas Mimi diz que é falta daquilo por isso que se incomodam.

“ — Dai-Kun era para te perguntar isso lá no parque, mas tivemos uns imprevistos.

“ —O que quer saber Hikari-Chan”? Pergunta o ruivinho no colo do cunhado.

“ — Tudo o que você aprontou foi consciente do que fazia”? Pergunta a guardiã da luz.

“— A-A Sabe”… Daisuke gagueja sem graça.

“ — Agora se ferrou” Pentelha Takeru.

“ — Que moral você tem seu papa prima”? Provoca o ruivo.

“ — Papa p-prima? Mas que babado é esse que a gente tava de fora”? Pergunta Miyako se sentando e Takeru coloca as duas mãos no rosto.

— Que amor! Ta brincando de esconde esconde? Mimi pentelha Takeru e deita a cabeça no ombro de Yamato. _ Eu quero logo os nossos! Mimi fala sem pensar deixando Yamato ruborizado.

— Xi lobinho logo mais vem a alcatéia. Koushiro não resistiu a piada.

Eles foram para casa de Mimi e lá começaram o trabalho de limpar os bebês, colocam água morna na enorme banheira do quarto de Mimi e deram um banho nos seis bebês e nos digimons, ali ficaram por dentro dessa conversa de papa prima, Iori conta que Merry está atrás de algo comprometedor para tia, Ken foi outro que não escapou das perguntas da namorada.

“— Você fez xixi na Mimi-Chan de propósito Ken”?

“ — Claro que não Miya-Chan, eu não faria uma coisa dessas, mas mesmo com a consciência de um adolescente eu não tenho controle na hora de fazer xixi e a Mimi teve a má sorte de brincar comigo logo quando eu estava sem fralda”.

— Não cansam de conversar não? Vem seus anjinhos é hora de nanar, o dia hoje foi exaustivo para vocês.

Os bebês foram trocados e agora estavam mamando para enfim serem acomodados nos colchões especialmente preparados para eles, cheios de ursinhos e letrinhas, Mimi tirou as chupetas das bolsas e deu uma para cada bebê, Iori tentou escapar de chupar chupeta, mas Sora segurou a chupeta até o pequeno parar de cuspi-la, a ruiva o cobre.

“— Eu não to confortável com isso. Reclama Iori.

“— Quer tentar pedir por favor pra bruxa”? Daisuke zomba do amigo.

“— Deixa de ser mala pastel, anda Takeru você não terminou… Você e sua prima estão apaixonados”? Pergunta Miyako.

“— E-Eu não sei exatamente, eu me deixei levar pelas provocações dela e agora não sei como sair dessa, o pior que… Eu não queria admitir, mas a Merry pode ser a saída pra evitar minha viagem pras Bahamas.

— O que foi Yamato-Kun? Pergunta Mimi.

— To tentando ligar para os meus pais para avisar que vamos dormir por aqui, mas nenhum deles me responde as mensagens e nem as ligações, meu pai deve estar no trabalho e minha mãe, o que faz alguém desligar o celular? Questiona Yamato pensativo.

— Sei lá, biblioteca, cinema…

— Ray! Yamato se irrita e joga o celular para o lado.

— Cuidado para não acertar os bebês, calma meu amor, o Ray nunca vai tirar o Takeru daqui, olha que lindinho, quero ver qual a companhia aérea que vai autorizar o embarque sem os documentos corretos, e mesmo que ele volte ao normal… Mimi se senta no colo de Yamato o beijado. — Do nosso jeito a gente impede.

— Pode apostar que sim, se ela quiser ir com esse mauricinho vai mas sem meu irmão. Yamato agarra Mimi.

— Tem que colocar o Daisuke longe da Miyako, dormindo estão uns anjos, mas quando acordarem… Sora cora ao notar os amigos se beijando ali no quarto.

— Oh vocês dois dá pra brincar de casinha lá no quarto da Mimi, só tem bebês e digimons aqui. Taichi colocava a irmã no colchão ao lado do ruivo que ainda brigava com o sono.

— Pera ai gente agora que estão todos reunidos. Mimi pega seu celular e tira várias fotos dos bebês.

Daisuke se vira de bruços olhando pra câmera.

— Mimi, anda amanhã você tira mais fotos deles, eles tem que dormir e você baixinho vai descansar que nem o chibimon ta mais acordado, to a pepeta e descansa. Taichi cobre Daisuke que olha ao redor os amigos abraçados aos seus digimons dormindo.


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Notas finais do capítulo

Música do capítulo
https://www.letras.mus.br/megurine-luka/drop-pop-candy/traducao.html



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