Operação babá escrita por Maricota


Capítulo 13
Chapther thirteen


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores, sei que estão todos loucos pra saber das dicas das digiescolhidas, mas não sendo mico suficiente mais gente ta cheio de diquinha pro herói da fic, Joe vai suar a camisa daqui pra frente kkkkk eu ri que chorei escrevendo
Obrigada @LuInoue pela inspirção



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Naquela tarde os digiescolhidos reuniram o máximo de máximo de material possível para ajudar Joe.

— Anda Joe, não temos tempo para lamentações agora preste bem atenção, temos diquinhas básicas.

— Mimi-Chan, eu não quero desmerecer todo esse cuidado, mas creio que posso me virar por conta, é só passear com a digimon....

—Joe-Kun, você prestou atenção no que a Witchimon quer? Um namorado, não um cachorro! Esbraveja Sora.

— Joe, precisa muito mais pra conquistar alguém do que passear com ela, ou ele, pelo que entendi a digimon quer que você a satisfaça o verão todo então não é apenas levar ela no parque de diversões, Karaokê, ou cinema. Hikari opina.

— Pera cinema? Pergunta Joe.

— É sim Joe… Os dois podem dar uma aproveitada no escurinho e você…

— Dá um abraço nela, finge dar aquela espreguiçada e abraça ela durante as partes mais românticas do filme. Completa Miyako.

— Se bem que se os homens usam esse artifício para nós mulheres tem outro. Mimi desce a mão pelo abdômen de Yamato. —  Finge que limpa a camisa do amado e sinta o material. Pode adaptar para Witchimon também, é só fingir que caiu pipoca ali e ta sujinho de manteiga só não desce demais a mão. Mimi chega ao ponto de deixar Yamato corado acariciando o membro do loiro por cima das calças.

— Isso tá começando a ir um pouco além. Arfa Yamato.

— Seria bom se descobrirmos o tipo de flor favorita dela. Hikari abre uma página no tablet.

— Isso é fácil de não errar, dê rosas brancas ou lírios. Ensina a castanha veterana.

— Rosas brancas? Pergunta Hikari.

— Sim, vermelha logo no primeiro encontro mostra desespero, já que rosas vermelhas mostra paixão, o lírio nesse caso agrada mas não transparece o desespero. Mimi fala naturalmente e se interrompe. — Espera… O Daisuke-Kun colocou uma rosa vermelha no seu armário não foi? Pergunta indiscreta fazendo a mais nova corar.

— E outra na minha carteira, mas eu achei muito lindo não vi como desespero, acho que essa pode ser pulada Joe-San, afinal é gosto não regra. Opina Hikari.

— Eu ainda acho desespero. Opina Mimi.

— Eu recebi as rosas de bom grado, me lembro de ter ficado ansiosa pra saber de quem vieram, ele só as deixou lá nos locais, fazer algo pra deixar a amada ansiosa, surpresa também conta muito. Hikari suspira.

— Eu sei que isso não tem nada haver com o assunto, mas a curiosidade tá tomando conta…

— Novidade! Pentelha Taichi.

— Como descobriu que era o Daisuke-Kun? Pergunta Mimi.

— Isso tá começando a virar as festinhas de vocês! Taichi interrompe novamente.

— Pensei que não teve ciúmes. Hikari estranha a atitude do irmão.

— Deixa esse chove e não molha pra lá conta logo. Mimi arranca risos até mesmo de Joe, a turma toda ria sem parar e Taichi bufa.

— Chove e não molha? Taichi pergunta inconformado, até Sora ria sem parar o deixando sem graça. — Vamos ajudar o Joe ou ficar brincando de verdade ou consequência?

— Disfarça não que esse apelido te serviu como luva. Yamato também não resiste a pentelhar o amigo.

— Enfim antes que saia treta… Hikari começa a contar e toma água pra recuperar o fôlego tirado pela crise de risos. — O Dai-Kun era o único com o dedo espetado, estava sangrando e o Takeru-Kun dizia “Eu te avisei sobre os espinhos”. Eu me aproximei deles e o Dai tentou esconder a mão, mas depois me mostrou e eu vi os três espinhos no dedo dele, aquilo devia ta doendo muito, eu tirei meu alicate da necessaire, depois de muitas tentativas, pois ele não parava quieto e não queria ir a enfermaria, pois ligariam pra Jun-Chan e isso ia acabar em zoeira… Eu tirei um por um dos espinhos, mas demorei mais uma semana pra perguntar se as rosas eram dele, mas é óbvio que eu sabia, ai ele me beijou depois de me contar.

— Aw! as meninas gritam.

— Anotou Joe? Elemento surpresa, pegada disfarçada… Koushiro repassa o que o que ouviu até agora.

— Assédio coberto pela escuridão. Taichi arranca risos dos amigos.

— Eu sabia que nada que vinhece de vocês podia ser normal, pessoal era pra ser conselhos, não vergonha.

—Senta ai Joe! Ordena Sora indo ao quarto de Hikari acompanhada pelas meninas.

— Eu entendi pessoal, não precisam mais se incomodar…

— Pior que você precisa. Koushiro pesquisava num site de relacionamentos.

—Anda se anima, já fica como experiência pra próxima. Pentelha Taichi.

—P-proxima? O que essas meninas estão aprontando lá dentro? Pergunta Joe receoso

—Boa coisa não deve ser! Comenta Yamato deitado no sofá.

“O que acha que está provocando tantos gritos Motomiya”? Pergunta Ken.

“Sei lá geralmente quando elas se reúnem elas ficam histéricas assim, acha que voltaremos ao normal”?

“Tomara”

“Ué Ichijouji não era o que queria ter mais atenção dos seus pais”

“Uma coisa é atenção, outra sufoco, não posso mais chegar perto da porta que ou me prendem no carrinho ou no chiqueirinho, sem falar que eu não quero voltar pro jardim de infância”.

“Eu falei brincando cara, as nossas namorada precisam de nós, eu sei lá sinto falta de xingar minha irmã, se eu xingo só ouço aw que lindinho, que anjinho, ta começando a me dar nos nervos quando ela da uma de burikko. Sem falar que não quero crescer tudo de novo e ver minha namorada doze anos a frente na faculdade cercada de universitários. Daisuke imagina a cena.

“Motomiya, primeiro você é confuso, ora provoca sua irmã e ora não sabe viver sem os xingos e tapas dela e depois, pra falar a verdade todos já teriam terminado a faculdade, mas eu não quero que isso aconteça, eu sei que minha mãe gostou de mim assim, mas tá ficando difícil me acostumar, a papinha de todo tipo de legume e sentir o cheiro de outras comidas, mamadeira e o mico do dia foi vir no canguru”. Ken se lembra de quando Miyako e sua mãe o colocaram no canguru para Miyako o levar a reunião.

— Eu não acredito que vão nos expulsar da sala. Os meninos são interrompidos pela voz de Koushiro reclamando.

— Precisamos de privacidade, e vocês estão nos deixando por aqui com suas intromissões, piadas sem graça, aqui vem cá coisinha lindinha… Vocês tem uma grande missão vão cuidar dos bebês e dos digimons. Miyako entrega Ken no colo de Yamato e Hikari pega Daisuke e o entrega ao irmão.

— Aqui… Miya olha a fralda de Ken e estava limpo. _ É só ficar de olho neles, as mamadeiras já estão prontas, as fraldas e os lenços e os trocadores estão na bolsa, não pega leve não viu coisa mais lindinha. Miyako brinca com Ken.

— É só ligar a tv e deixar eles quietinhos, a Jun-Chan disse que desenho deixam o Dai bem entretidos. Hikari olha o guia da tv e coloca no canal infantil.

“Ah essa não Hikari-Chan, até você? Eu não aguento mais ver aquela boneca retardada”. Daisuke provoca risos em Ken.

— Que mozinho Dai, agora você fica ai com o Taichi-nii, com os todos os digiescolhidos, e cuida dele viu maninho. Hikari brinca e depois adverte o irmão.

“Outro problema que essa regressão nos causou… Todos acham que temos a mentalidade de um bebê nessa idade, e nos tratam como tal, também odeio esses desenhos, por isso durmo após as mamadeiras, pra não ser obrigado a ver isso”.


 

Enquanto isso na residência da família Ishida…

—Ray eu gostaria de dizer que estamos ótimos, mas a saúde do Takeru anda abalada, não Ray ele não se levantou, ainda está de cama… Ray o doutor já passou os remédios, agora é aguardar, meu kami Ray não precisa vir ao Japão, logo mais estaremos ai… Beijo meu amor. Natsuko vira os olhos e bufa pelo nariz.

Iori ainda estava no apartamento e ouvia o telefonema segurando Takeru no colo, o observando se espreguiçar e abrir os olhos.

— Estamos com problemas maiores que a Merry-Chan, kami o que vai ser se Ray aparecer mesmo aqui? Pergunta Natsuko se jogando na cadeira de computador.

“Vai ser uma confusão, oniisan já disse que não vai deixar ele colocar os pés aqui”. Takeru boceja e encara Iori.

—Boa tarde pra você também Takeru, você não sabe o tamanho do problema que ia se metendo essa tarde. Conta Iori.

— Obrigada de verdade Iori-Kun, obrigada por me livrar dessa… Nossa se ela visse o Takeru isso ia parar nos ouvidos da família toda de uma forma completamente distorcida, não quero nem imaginar. Natsuko passa os dedos pelo rostinho do filho.

“Alguém poderia me contar então”? O loiro levanta as mãozinhas pra cima.

— Natsuko-San, olha a Merry não tem cara de quem vai desistir fácil, ela viu o berço lá no quarto do Yamato-San, viu os brinquedos e roupinhas e viu o Patamon dormindo. Relata Iori deixando a loira em desespero e agoniada e Takeru espantado.

“ Ela me viu desse jeito e viu meu digimon”? Pergunta Takeru.

— Por sorte você tinha levado o Takeru-Kun pra dormir aqui, e ela pensou que Patamon era um bicho de pelúcia, mas ainda tem muitos elementos que indicam a presença de um bebê na casa.

—Não posso voltar para o meu apartamento, e se Ray decide mesmo vir, meu Kami ia ser um… Nossa tantos problemas e eu nem te ofereci nem um lanche. Natsuko pega Takeru no colo e sai do quarto e Iori a segue.

—Não precisa se incomodar, só que se precisar de ajuda pode contar conosco, só uma pergunta…  A senhora quer mesmo ir embora com Takeru? Pergunta Iori timidamente e Patamon o surpreendendo pousando em sua cabeça.

— Onde tá o Armadillomon? Pergunta o anjinho procurando amigo.

— Não deu pra traze-lo, se quiser amanhã eu volto para vocês brincarem.

— Oba faz tempo que não brinco com ele, desde que me mudei pra cá. Patamon parecia uma criança empolgada.

Natsuko olha para o filho e tentava buscar a resposta pra dar ao castanho, mas no momento nem ela sabia, quando voltou ao Japão queria mesmo ir para as Bahamas levando seu filho, mas nas últimas semanas sua cabeça dizia para seguir o cronograma e seu coração ainda palpitava pelo passado antes distante, agora cada vez mais próximo.

—Aconteceu alguma coisa Natsuko-San? Pergunta Iori confuso com o silêncio instaurado na sala.

—Não, não Iori, somente pensando numa forma de afastar a ideia de vir ao Japão da cabeça do Ray, se ele vir pode compreender tudo errado e pra piorar tem a Merry e se não fosse sufiente meu filho e ela me esconderam um relacionamento. Dramatiza a loira pegando a mamadeira de água.

“Se for pra falar de um esconder coisa do outro a senhora também não foi sincera comigo, não me disse que o Ray-San era seu namorado, e o pior ele pode ser o meu pai”. Takeru solta rispido, soltando um grito um tanto esganiçado que levantou risos da mãe e de seu amigo.

Joe estava atento as dicas das meninas, elas mostravam as revistas, mas acabavam adaptando as ideias, pois as revistas teens somente mostravam dicas para as meninas conquistarem um namorado, Joe nunca passou tanta vergonha até o dia de seu primeiro encontro.

No dia seguinte...

Ainda em casa foi bastante zoado pelo irmão, que apesar de mais maduro, Shin não resistiu quando viu o irmãozinho se perfumando, escolhendo roupas.

—Joe, mas o que isso? Vai sair? Pergunta Shin.

— N-NÃO, Bom Shin eu…

—Joe-Kun desenrola a lingua, não acredito que esqueceu de contar a novidade ao Shin-Kun. Gomamon deixa o parceiro completamente vermelho de tanta vergonha.

— Uma garota chamou o Joe-Kun pra sair o verão todo. Conta o digimon sendo encarado.

—E você se esqueceu de me contar? Joe, quer ajuda? Pergunta Shin.

—A-Acho que já tive muita ajuda, Shin-San, somente me deseje sorte é caso de vida ou morte eu posso não voltar como me conhece.

—Nossa e se diz o tímido da família, eu demorei até a formatura do colegial. Shin se lembra e aquilo provoca a curiosidade de Gomamon.

— Demorou pra que Shin-Kun? Pergunta Gomamon.

— Ah pra arrumar uma namorada, mas aqui Joe, só não faça isso por pressão dos amigos, nossa vocês estão mesmo mudando, kami não precisa fazer logo no primeiro encontro. Shin aconselhou o mais novo.

—Você tá, ah deus, não é nada disso Shin-San…

—Aqui, por favor os dois precisam estar protegidos! Shin entrega uma cartela de camisinha, aumentando a tensão do mais novo e a curiosidade do digimon.

—Protegido do que? Pergunta Gomamon.

—Gripe… Catapora. Os irmãos Kido se encaram após essa trapalhada.

— Aqui Joe, só acho um pouco cedo, mas já que se sente pronto, pelo menos fiquem protegidos, e depois trás ela aqui pra apresentá-la a família.

Joe passou um sufoco com Shin dando conselhos sobre a primeira vez, aquilo só serviu pra deixar Joe mais nervoso ainda, nem sabia se chegaria ao ponto de tranzar com a digimon, até agora o jovem só viu a parte inocente dos monstrinhos, agora ia para um encontro com uma digimon cheia de segundas intenções.

Finalmente Joe chegou ao parque onde tinham marcado, o jovem chegou pontualmente as duas horas e Witchimon ainda se divertia sentada em sua vassoura vendo Joe olhando para os lados esperando a bruxa aparecer e ela sorri com a ansiedade do estudioso e sobrevoa sua cabeça.

— Você é pontual! Comenta Witchimon assustando Joe.

— Não gosto de atrasos, se você marca algo com alguém é muito importante estar lá.

Witchimon sorri e enlaça sua mão na de Joe.

—Foi assim que vi alguns jovens andando, você quer ir a pé ou prefere uma carona? A digimon aponta para cima onde estava sua vassoura.

— Dá pra chegar lá a pé mesmo. Responde Joe se ajeitando.

— Seu cheiro parece diferente do que eu senti semana passada, nossa essa produção é pra me agradar? Pergunta a feiticeira deixando o rapaz corado. — Você está muito bonito. Elogia a feiticeira,

Logo veio a mente de Joe os concelhos das meninas sobre elogiar, a roupa, o cabelo.

— Você também está muito bonita! Timidamente Joe arrancou um sorriso enorme da digimon.

— É logo ali na frente, você nunca foi a um cinema não é? Pergunta Joe.

— Acho que vou gostar. Witchimon se anima.


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