Devoção escrita por Minerva
Capítulo 10 - As cartas que nunca enviei.
Escrevendo em inúmeras folhas pautadas,linhas e mais linhas de constatações pragmáticas que a linguagem matemática exige.
Eu nunca gostei do pragmatismo mesmo assim o provo e admiro-o pela tal singularidade. Entretanto,não estou aqui para falar sobre matemática e sim usar ela como alusão a como você encara a minha galáxia interior.
Tá eu sei que vai julgar minhas palavras como uma crise epifânica mas não simplesmente compreende?
Pare
Absorva
E compreenda.
Essas inúmeras cartas que agora toca e as lê,assim,invadindo a minha intimidade. Além das suas palavras desferidas contra mim são como respingos de tinta na água.
Não me intoxique.
Não queira ser meu pintor sendo que não há sentimento sincero o suficiente para ser expresso em minha tela branca.
Ao sair por aquela porta,
Por favor,
Me deixe aqui com minhas próprias lágrimas,não ouse secá-las pois não me lembro do fato de ser ator pra interpretar personagens não te cabem.
E lembre de esquecer-se de mim como eu te esqueci em cada linha escrita nas cartas que eu nunca te enviei.
Minerva— Março,2019.
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