The Beauty And The Creepypasta escrita por MangleXD32
Notas iniciais do capítulo
OI rapozas, é a minha primeira história e eu não fasso a minima ideia de como usar o site T.T, mas mesmo assim espero k gostem.
Daisy Pov´s On....
Eram 7 da manhã e como sempre sou acordada por mais uma das invenções do meu pai. Aquela invenção tinha um pequeno relógio e quando os ponteiros indicassem sete horas da manhã, o “braço” de madeira agarra nos cobertores suavemente e puxa-os violentamente enquanto que com o outro “braço” abana a cama de leve para não magoar alguém. No inicio a minha vontade era de pegar num chinelo e atirar naquele maldito braço que me roubou o quentinho, mas agora já estou habituada, agora mal sinto o frio repentino, salto da cama e vou tomar banho. Visto uns jeans pretos e uma blusa larga nas mangas e justa no corpo, não muito. Desço as escadas quase a voar por elas abaixo até chegar à sala onde vou calçar os meus ténis dourados com uma fita dourada como atacadores. Vou até à cozinha onde sou servida de umas panquecas e uma caneca de leite morno pela mais nova invenção do meu pai, um cozinheiro.
—Bom dia pai. – saúdo enquanto me sento aconchegadamente na cadeira de madeira.
—Bom dia minha pequena. – sorri o meu pai calorosamente
Tomo o pequeno almoço e vou até à entrada onde estava um cabide com a minha mochila. Peguei nela e saí de casa para ir para aquele inferno que atende pelo nome de escola.
Como sempre entro no grande portão preto e recebo os bons dias do porteiro. Mike, um homem com os seus 40 anos, bastante simpático e adora dar os bons dias a todos os alunos.
Entro pelos corredores sem fim enquanto ouço as pessoas a gozarem comigo dizendo coisas como : “Aquela rapariga é estranha.” , “ Não é aquela a filha do louco?”, “Olha o pequeno monstro”, “nerdzinha”… Apelidos irritantes vindos de pessoas igualmente irritantes e ingênuas. Quando a hora do almoço chega eu vou para o meu lugar favorito e o lugar aonde ninguém vai. Sento-me perto da rede de segurança para que ninguém caísse e observo a floresta que estava ao lado da escola, um lugar bastante quieto e silencioso, sempre me quis aventurar por lá, mas tinha medo de me perder e de nunca mais ver o meu pai de novo. Estava tão concentrada na paisagem que não reparei que alguém tinha acabado de vir para o terraço. Ouço a porta bater e olho para trás assustada. Era um rapaz loiro que aparentava ter a mesma idade que eu (10 anos), com olhos verdes que me encarava com o que eu acho ser curiosidade ou confusão.
—Que fazes aqui em cima sozinha, não deverias estra com as meninas? – perguntou.
—Eu não tenho amigos, além disso este é o sitio onde ninguém me faz bullying comigo. – respondo.
—Agora tens um. Prazer sou o Benjamim. – disse apertando e abanando a minha mão.
—Então eu sou tua amiga? – perguntei confusa.
—Claro, afinal eu também não tenho amigos, dizem sempre que só presto atenção em jogos. – respondeu um pouco tímido largando a minha mão e sentando-se ao pé de mim.
—Já temos uma coisa em comum. – respondi alegre.
—Eu… - tentou falar, mas foi abafado pelo toque de entrada.
—Nos cacifos ao fim do dia? – perguntou.
—Ao fim do dia. – confirmei.
Um amigo finalmente, é de uma turma diferente, mas já é bom.
Passei o resto do dia ansiosa pelo seu final, aqueles que me viam com olhar triste agora veem um sorriso de orelha a orelha. Em 10 anos consegui o meu primeiro amigo e não o tencionava perder.
3 horas se passaram….
Saí da sala que nem um foguete, pronta para encontrar o meu amigo. Meu amigo, a palavra ecoa pela minha mente, mas ainda não consigo acreditar que finalmente tenho um amigo. Para chegar aos cacifos da entrada eu tinha de atravessar cinco corredores enormes. Com a ansiedade com que estava eu nem fui normalmente fui mesmo a correr que nem demente. Passei pelos três corredores atropelando toda a gente e quando chego ao quarto sou jogada contra a parede.
Olho para cima na tentativa de ver quem foi, mas a minha visão estava embaçada demais. Tudo o que consegui entender foi que estava no chão com algo em cima da minha barriga.
—Ora, ora, então a esquesitóide hoje anda feliz hem? – perguntou uma voz familiar, bastante familiar até.
Pisco os olhos várias vezes e quando a nevoeira que eu via deu lugar a uma Raquel a pegar-me pela gola da blusa e com a mão aberta a tomar balanço para acertar no lado esquerdo da minha cara, o que iria deixar marca. Mas que mal é que eu lhe terei feito.
—Isto é por não me teres deixado copiar no teste. – Grunhiu ela enquanto a sua mão se aproximava perigosamente.
Por puro reflexo fechei os olhos com força e encolhi-me enquanto esperava o violento embate da sua mão já toda esticada pronta para ação, contra a minha bochecha direita. Porém o embate nunca chegou a acontecer. Abri os olhos receosa e deparei-me com o Benjamim a agarrar no pulso dela e a Kelly, a melhor amiga da Raquel a fugir que nem sei lá eu o quê corredor abaixo.
—Quem pensas que és para bater na minha amiga? – perguntou.
—Raquel Maria de Sousa. Alguém com quem não gostarias de meter. – respondeu sacudindo o seu pulso.
—Porquê? Vais fazer o quê? – perguntou empurrando-a de cima de mim.
—Vais-te arrepender. – Resmungou.
—Cão que ladra não morde. – respondeu.
De seguida ele estende-me a mão com um sorriso no rosto e levanta-me do chão.
—Obrigado. – respondo envergonhada.
—É o que os amigos fazem. – responde.
Saímos da escola e fomos juntos para casa a falar se coisas totalmente aleatórias. Chegando a porta da minha casa dei conta que a casa dele era basicamente à frente da minha.
—Hey disseste que gostavas de jogos, não é? – perguntei alegre.
—Hum sim...porquê? – perguntou totalmente à toa.
—Eu tenho um jogo em que estou bloqueada a muito tempo e não consigo derrotar o chefão. – respondo com cara chateada.
—qual é o jogo? – perguntou.
—Super Mário Bros. – respondi.
—PAHAHAHAHAHAHA. Esse jogo é super fácil, vou perguntar a minha mãe e depois digo-te alguma coisa. – responde correndo para casa.
Cinco minutos depois ele volta com um sorriso nos lábios
….continua…..
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espero k gostem...
não se esqueçam de comentar se gostaram.
Tchauuu beijos de magia ^.^