Harry e Eu escrita por Vihzau


Capítulo 7
Até que enfim um sinal de emprego.


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bom?
Desculpem o atraso, aconteceu algumas coisas comigo que não pude atualizar esse final de semana.
Recadinho importante: O próximo capítulo ainda está sendo escrito devido ao atraso desse, então, meu próximo prazo é até segunda que vem.
Boa leitura.



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Até que enfim um sinal de emprego:

Antônio e Gabriel ficaram de encontrar comigo em uma cafeteria perto do Palácio, onde qual por algum motivo que não sei explicar tem o melhor café da cidade. O lugar tem um estilo vitoriano misturado com tecnologia do século 21. Tem cartazes de bandas dos anos 90 por toda a parede e mesmo assim tem Wifi grátis. ­­­­­

— Por que não deixa um currículo aqui? Seria legal trabalhar nessa cafeteria. — Gabriel disse enquanto bebia um curioso café com Chantilly.

— É uma boa ideia... — Disse pensativo. — Antes de irmos embora deixo com alguém.

Antônio ficou me encarando pensativo por alguns segundos e isso começou a me incomodar.

— O que é? — Perguntei revirando os olhos.

— Você acha que Maria gostaria de mim?

Comecei a rir automaticamente pensando que seria interessante esse casal.

— Por que não tenta?

— Eu perdi alguma coisa, porque não sei quem é Maria... — Gabriel disse.

— É a nova princesa... Ela é linda, Gabriel. — Respondeu sorrindo.

­ — Pera aí, ela não é isso tudo, Brother. — Disse olhando diretamente para Gabriel. — É só uma versão melhorada da Charlotte.

— Eu acho a Rainha muito bonita, Harry. — Gabriel respondeu sem graça.

— Não sabia que sentia atração por velhas. — Comecei a rir.

Detalhe que talvez queira saber: Charlotte tem aproximadamente 30 e poucos anos, cabelos escuros na altura dos ombros, pele bronzeada e sem muitas marcas, olhos redondos na cor azul e seu corpo é rechonchudo.

— Ela não é tão velha, Harry... Mas, não sinto atração por ela, só acho bonita.

— Dessa eu não sabia. — Sorri voltando para meu café.

— Então quer dizer que Antônio quer roubar o lugar de Harry sendo o novo príncipe de Zion. — Gabriel continuou voltando ao assunto.

— Não... — Respondeu gaguejando. — Eu... Eu... Não... Não tem nada haver com príncipe, só gostei de Maria.

— Princesa Maria, mais respeito com a nova herdeira. — Gabriel respondeu rindo. — Vocês já estão amigos, Harry?

Fiz que não com a cabeça, pois não queria dar muita trela para ele.

Gabriel mudou de assunto contando sobre a viagem para Antônio. Reforçou todas as noitadas que tivemos e afirmou que na próxima quer que ele vá. Contou que conheceu uma garota e que agora conversa com ela todos os dias.

— Camila... Ela é linda. — Gabriel disse admirado. — Pena que talvez não iremos mais nos ver.

— Quanto mais rápido conseguirmos um emprego, mais rápido você irá reencontrar seu talvez amor. — Disse levantando-se da mesa que estávamos. — Tenho outras coisas para resolver, precisamos nos adiantar.

Entreguei meu currículo para a cafeteria e juntos fomos andando pela cidade distribuindo currículo em lugares que Antônio sabia que precisava de pessoas para trabalhar. Lojas de roupas, de sapatos, mercados, padarias, escritórios, bar, lojas de doces, casa de animais e já que não podíamos escolher, qualquer um já estava bom. Gabriel e eu falamos sobre a faculdade com Antônio e ele reforçou que estava muito ocupado na obra com seu pai e não tinha tempo para isso. Entre nós três ele é o que mais tem pensamento pequeno, entretanto, seria um grande filho para meu pai.

Contei a Gabriel que precisava de sua ajuda para organizar o baile e ele disse que com toda certeza iria me ajudar, só não entendeu muito porque eu estaria ajudando Maria, preferi não aprofundar nesse assunto.

Ao chegar no palácio estava na hora do almoço e por uma incrível coincidência do destino ou não, encontrei Merlin na porta do Palácio.

— Meu amor, eu...

— Merlin... Olhe para você, é linda, legal, carinhosa, não precisa ficar correndo atrás de mim. — Respondi sério.

— Mas, eu estou completamente apaixonada por você, Harry... — Respondeu quase em lágrimas.

Talvez eu seja uma pessoa um pouco fria, mas, juro que senti pena dela e não queria vê-la chorar, sendo que eu aprendi a sempre me por em primeiro lugar em qualquer situação.

— Desculpa, mas eu não posso fazer nada quanto a isso. — Continuei sério. — Não estou apaixonado por você.

Ela começou a chorar desesperada e isso me fez sentir-se um vilão. Não sabia se a confortava ou se continuava firme.

— Estávamos indo tão bem... O que aconteceu de errado?

— Eu sou assim, Merlin, não costumo me apaixonar tão facilmente e também não quero me relacionar de verdade com alguém agora. Tenho muitos planos e preciso focar neles, casamento está longe demais para mim.

— Nós podemos apenas continuar nosso namoro. — Respondeu esperançosa.

— Merlin, eu não gosto de você, entendeu? Não consigo continuar.

Ela chorou mais ao ouvir o que disse e eu queria que alguém me tirasse daquela situação, porém, sou homem e devo arcar com as consequências dos meus atos.

— Merlin... Eu... — Continuei tentando arrumar alguma coisa para dizer.

Ela me olhou fixamente e seu rosto aos poucos se transformou em algo aborrecido.

— Você vai se arrepender de ter me feito chorar, Harry! — Disse limpando as lágrimas. — Espero que um dia você passe pelo mesmo que eu!!

Dizem que praga de mulher decepcionada funciona e agora eu realmente fiquei com certo medo de que isso acontecesse comigo. Sei que ela disse isso na raiva, mas desejar mal aos outros é algo forte.

— Um dia você ainda irá ouvir que é amada por alguém. — Respondi me afastando e entrando no Palácio. — Inferno!!! — Gritei passando as mãos sobre o cabelo enquanto andava pela sala.

­ — Você costuma gritar essas coisas feias por aí? — Maria perguntou se aproximando.

— Só foi eu gritar que você sai de lá para me atormentar, não é?

— E isso lá é jeito de falar com a princesa? — Charlotte perguntou aparecendo atrás de Maria.

— Pronto... O inferno está com a porta aberta? — Perguntei em um tom sínico.

— Você é tão abusado que desrespeita a Rainha, posso mandar te prender. — Charlotte continuou.

— Faça! — Respondi sério me afastando delas duas.

Maria foi atrás de mim e puxou meu braço direito. Olhei-a e ela me retribuiu com um sorriso amigável.

— Preciso de ajuda com o vestido do baile.

Charlotte olhou para nós com um sorriso curioso.

— Vem comigo. — Respondi puxando ela pelo braço e andando em direção ao quarto de minha mãe.

Olhei para trás e vi que Charlotte estava sorrindo animada, acho que está pensando que viramos amigos, era só o que me faltava.

— Mãe... — Disse entrando no quarto.

Ela estava em sua mesinha de costura mexendo em um vestido azul.

— Filhinho? — Disse olhando para mim próximo de Maria. — Olá Princesinha.

Quando percebi estava segurando a mão direta de Maria e soltei na mesma hora, mas minha mãe já estava sorrindo pensando coisas.

— Pode fazer um vestido para ela? É para o baile.

— Claro! — Sorriu se aproximando e olhando bem para Maria. — Será uma honra.

— Tá... Eu vou indo então. — Disse fechando a porta do quarto.

Espero sinceramente que minha mãe não faça nada muito exagerado para ela. Agora, eu precisava ir para o salão onde seria o baile para pensar em sua decoração.

(...)

O salão era realmente enorme e daria para brincar com sua decoração.

— Será que eles ligariam se eu colocasse eletrônica? — Gabriel disse enquanto montava o equipamento de som.

— Posso fazer o que quiser, não é? Deixaram a organização comigo. — Respondi malicioso.

— Você vai sabotar? — Perguntou assustado.

— Eu... — Parei para pensar que os pais de Maria estariam aqui e tudo o que eu menos queria é que eles achassem que ela era inferior e deveria voltar a mexer com porcos, não que eu não concorde, mas não gostaria de fazer ela se sentir inferior.  — Vamos fazer o melhor baile de apresentação que Zion já presenciou.

Gabriel sorriu animado com minha resposta e começou a trabalhar.

Arrumei alguns enfeites e comecei a coloca-los pelas paredes do salão. Passei alguns minutos pesquisando bufê e mandei os cozinheiros preparar, baixei músicas para animar a festa e músicas para danças românticas. Gabriel concertou luzes quebradas e aumentou a iluminação do lugar. Foram mais ou menos cinco horas e ainda não terminamos, porém ainda tínhamos três dias para terminar.

Ao anoitecer tomei um banho e fui jantar na mesa com a família e isso deixou Leona muito feliz, pois ela não parava de sorrir para mim enquanto comia. Todas as pessoas importantes estavam na mesa, Leona, Meu pai, minha mãe, Charlotte, a mãe de Charlotte, eu e Maria.

Depois do jantar com a família “fake”, andei um pouco pelo jardim e subi à casa da árvore para refletir um pouco e me deitar sobre as almofadas. Maria veio atrás de mim e entrou sorrindo:

— Não vejo a hora de ver o vestido. — Disse animada. — Fiz uma amizade hoje com uma menina da vizinhança.

— Hum... — Respondi frio.

Ela se aproximou de mim e me abraçou bem forte. Não soube como reagir então apenas a deixei me abraçar.

— Amanhã vou te ensinar a andar de cavalo, quero te mostrar um pouco de minha roça.

— Eu não estou interessado. — Continuei frio.

— Se quiser, é só me procurar. — Sorriu deitando-se ao meu lado.

Mais uma noite dormindo ao lado da caipira, mais uma noite passando a madrugada conversando sobre coisas aleatórias com ela, mais um dia me aproximando de quem eu queria está afastado.

Quando acordei, ela já não estava mais ao meu lado, olhei o celular e vi que tinha chamadas perdidas. Retornei para o número e descobri que tinha uma entrevista de emprego marcada para o dia seguinte na casa de animais.

— Até que enfim... — Disse após desligar o celular. — Uma noticia boa!

Liguei para Gabriel e avisei que havia recebido uma ligação de emprego, mas ele ainda não havia recebido. Seria sacanagem se eu conseguisse e ele não, pois nosso sonho tinha que ser feito junto. Ficamos de se encontrar naquela cafeteria que citei antes, onde tem o melhor café de Zion. Tomei banho, me arrumei e sai de casa sem encontrar com ninguém, estavam todos muito ocupados nessa manhã.

— Espero que você passe Brother. — Gabriel disse puxando assunto enquanto entravamos no café.

— Você ainda vai receber uma ligação, prometo. — Respondi sentando em uma das mesas.

— Vamos continuar na organização do baile? — Perguntou puxando seu celular. — Conheço uns Dj’s maneiros.

— Chame o melhor que tiver, estou providenciando a “playlist”. — Respondi sorrindo.

— E quanto à arrumação? Ainda faltam uns detalhes, não é?

— Sim, vou resolver isso à noite. Por agora, preciso ver uma roupa para usar nesse baile. — Respondi pensativo.

Gabriel fez sinal para a garçonete e pediu dois cafés expressos e panquecas de acompanhamento.

— Você pretende ir mesmo?

Fiz que sim com a cabeça e disse para garçonete também trazer um milk-shake de morango.

— Pode ir beber comigo antes do baile? Preciso esvaziar a cabeça antes de aturar tudo.

— Certo! — Disse animado. — Nosso final de semana vai ser bom, prometo.

Alguns segundos depois a garçonete chegou com nosso pedido.

Enquanto desfrutava de meu Milkshake, Gabriel tomava seu café comendo panquecas.

— Maria me chamou para andar a cavalo hoje. — Disse puxando assunto. — Não sei se devia...

— Vai, brother. — Respondeu sorrindo. — A menina mal tem amigos, seja caridoso.

— Continuo não gostando dela. — Revidei frio.

— Você ao menos deu uma chance a ela? Pode ser que vocês se deem bem. — Continuou sorrindo. — Não seja rude.

— Você está pedindo alguém que não é bonzinho, a ser bonzinho?

— Harry, você não é um cara tão ruim. — Respondeu rindo.

Revirei os olhos e continuei tomando meu milk-shake.

— Talvez eu devesse ir... — Sussurrei.

Mais tarde, passei à tarde deitado sobre as almofadas da casa na árvore procurando decorações pelo celular para o baile.  Comi alguns doces e não vou mentir que adormeci durante alguns minutos.

— Você tem que ver o vestido que sua “mainha” fez para mim. — Maria disse entrando. — É rosa e muito bonito.

— Espero que não seja com muito “flu-flu”. — Respondi sem dar muita atenção.

Ela se jogou encima de mim e disse em voz baixa que estava cansada. Queria saber de onde ela tira essa confiança em mim, posso querer fazer coisas ruins com ela, afinal estamos sozinhos.

— Maria, você costuma se jogar em cima de homens? — Perguntei empurrando-a para o lado.

— Não... — Respondeu rindo. — Mas, estou tão cansada.

A observei, sentindo sua respiração leve que aos poucos ia se tornando pesada.

— Comprei a roupa do baile... — Disse antes que ela durma.

—  Então você vai? — Perguntou me olhando com o olhar caído.

—  É...

Dito isso, ela fechou seus olhos e adormeceu, deixando sua respiração leve e profunda. Já eu precisava ir para o salão terminar a bagunça que comecei. Mandei mensagem para Gabriel e fui o encontrar.

(...)

No caminho da casa na árvore até o salão, encontrei-me com Leona e ela com o sorriso maior que o do Coringa foi se aproximando de mim.

— Vi que Maria acabou de entrar nessa casinha, é onde vocês se encontram? — Perguntou maliciosa. — Estão tendo um caso de amor?

— Leona, você sabe que essa casa foi eu quem fiz, não é? Maria é a entrona.

— Tu está gostando dela? Pode contar para a maninha. Quero saber tudo sobre o relacionamento dos dois... — Continuou sorrindo. — Até que formam um casal bonitinho... Aliás, é por isso que não te vejo mais em seu quarto.

Ela soltou risadas maliciosas e isso aos poucos foi me assustando.

— Nós não temos nada, somos apenas colegas de casa. Fui obrigado a deixar que ela se aconchegue em minha casa... — Respondi sério. — Não crie imaginações, por favor.

— Está me dizendo que não rolou nada? Nadinha? Harry...

— Leona, ela continua “BV” e virgem, relaxa. Tudo o que menos quero é tocá-la. — Respondi revirando os olhos e logo em seguida me despedindo.

— Espera, ela é o que? Você está brincando? — Continuou curiosa.

— Leona, preciso terminar as coisas do baile, por favor, me deixe trabalhar.

— Mas... — Continuou vindo atrás de mim. — Maria nunca beijou?

— Você entendeu... — Disse deixando-a para trás.

Sei que Leona não irá mencionar isso à alguém, entretanto acho melhor manter isso em segredo, não quero que Maria me encha o saco ou me chame de fofoqueiro.

Gabriel e eu terminamos toda nossa parte nesse baile, decorações, Dj’s, playlist, iluminação, o bufê já estava encomendado, bebidas, tudo nos conformes. Agora eu teria um pouco de sossego até o final de semana.

No outro dia fui para a entrevista de emprego e creio que se sai bem. O ambiente de trabalho não era o que eu desejava, porém não estou podendo escolher. Basicamente era onde são tosados os cachorros e gatos, onde são vendidos os próprios animais e suas coisas, comida, sabonete, roupa, casinha, entre outras e minha vaga era para o caixa. O local era de tamanho mediano e não era “pobre”, se fosse definir com uma palavra seria fofo.

À tarde resolvi encontrar com Maria em uma fazenda lá no final de Zion, basicamente onde o inferno começa, pois, queria andar a cavalo, não porque exatamente queria, mas porque não tinha muito que se fazer e queria adicionar alguma tarefa. Ela escolheu um cavalo branco para mim e pegou um preto, montava e caminhava com ele como se fosse a coisa mais fácil do mundo, estilo amarrar o tênis.

— É fácil viu?

— Ah, vi sim... — Respondi debochado.

Ela desceu e me ajudou, confesso que odiei e não quero fazer isso novamente, até porque cai pelo menos umas seis vezes até finalmente conseguir andar alguns centímetros com ele.

— Achamos uma coisa pela qual você não leva jeito, Harry. — Ela começou a rir.

— Muito engraçado. — Disse descendo do cavalo. — Não quero mais!

Ela começou a rir e continuou a andar com seu cavalo. De longe parecia uma dama se não a conhecesse e soubesse que é uma caipira. Sentei-me sobre um banco da fazenda e observei toda aquela estrutura rica, talvez esse fosse o ambiente que Maria mais gostasse, apesar de que tenho certeza que a fazenda de onde ela veio era um pouco mais pobre que essa.

— É tão fácil, Harry. — Disse descendo do cavalo. — Você só precisa treinar.

— Se preciso treinar não é tão fácil. — Debochei.

Ela se aproximou de mim e deixou um sorriso tímido escapar.

— Obrigada por me fazer companhia. — Disse lentamente.

— Terminei os preparativos para o baile, o lugar já está pronto.

Ela sorriu em agradecimento e em seguida olhou para o céu.

— O céu na fazenda é bem mais bonito, não acha?

Realmente, de alguma forma na fazenda as estrelas pareciam está mais brilhantes e isso deixava o céu bem mais chamativo.

— Não vejo a hora de todos me conhecerem. — Ela continuou puxando assunto. — Espero que o baile seja bom.

— Vai ser. — Respondi com uma pitada de inveja momentânea. — Fiz o melhor.

Ela confirmou com a cabeça e continuou puxando assuntos aleatórios como forma de me entreter e correspondi a cada uma de suas perguntas e observações. Quando fui perceber nossa conversa durou até o entardecer.


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Notas finais do capítulo

Obs: Imagem peguei no Pinterest novamente, pois achei uma gracinha e que combinava com uma cena do capítulo.
Beijos e até mais.



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