Magic Insurgence: The Rift - Interativa escrita por Rul3r


Capítulo 8
Edward Nigetlam


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal. Bem, vou oficializar sábado como meu dia para postar, já que virou um padrão. Espero que esteja de boa para todo mundo, mas eu acho que não é muito nem pouco tempo uma semana.

Enfim, boa leitura.



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Sabrina levantou Mirai do chão e a colocou do lado de dentro da cafeteria, sempre se mantendo alerta a qualquer inimigo que pudesse se aproximar, mesmo com Kamau e Susan cuidando os arredorres, com a visão limitada que tinham era díficil estar preparado.

— Agora é um bom momento pra você se soltar. — Susan disse a Kamau, enquanto colocava a mão no chão. Começou a falar um encantamento e assim que terminou, toda a névoa que havia no local começou a ser empurrada por uma barreira, longe o suficiente para liberar o campo de visão deles.

— Nada mal, para uma criança. Você não decepciona. — Gabriel se revelou, vendo que sua magia não funcionou. Agora era a parte do combate direto que restava para resolver a situação. — Meu braço ainda está doendo do que você...

— Chega de conversa! — Christen avançou com um grito, mirando em Sabrina. A mulher imediatamente fortificou seu corpo. Enquanto a espada vinha em sua direção, ela usou as duas mãos para segurar a lâmina. Assim que a espada tocou seu braço fortalecido, uma onda de choque afastou o ar ao redor deles, mas ela sentiu algo mais. Mesmo com a magia envolvendo seu corpo, a espada cortava seu braço, mas sem avançar, como se ainda tivesse sendo segurada pela barreira, mas por outro efeito chegasse a pele de Sabrina.

Kamau retirou a adaga de sua cintura e avançou contra Christen, que o viu se aproximar. Deu alguns passos para trás liberando Sabrina do choque com sua arma, a mulher recuou também. Levou a mão até seu braço, de onde sangue escorria do enorme corte que havia ficado no local de impacto.

Christen percebeu a magia envolvendo a faca que Kamau segurava, mas não recuou. Acelerou seu corpo e os metais se chocaram, causando um estrondo devido as magias que os envolviam. O que surpreendeu Kamau foi que ao tocar a faca, a espada simplesmente a partiu, deixando o Caçador completamente indefeso. Ele foi rápido o suficiente para não ser atingido, mas Christen acelerou seu corpo e avançou contra Kamau.

Sabrina correu e atacou o Mestre pela lateral, forçando ele a desviar a atenção de Kamau e se defender do golpe dela. Dessa vez, mais cautelosa, a mulher parou antes de tocar a espada e acelerou seu corpo o máximo que conseguiu. Susan ao vê-la dar uma volta ao redor do oponente em um piscar de olhos e aparecer no lado em que ele estava indefeso estendeu sua mão, conjurando uma magia imediatamente.

Com seu corpo também acelerado, Christen direcionou a defesa para a direção do novo ataque de Sabrina, suas runas na arma não estavam brilhantes. Enquanto a espada percorria o caminho, acabou sendo parada na pequena barreira que Susan colocou no caminho, deixando Christen exposto.

— Toma essa, seu filho de uma... — O punho direito de Sabrina foi tomado por magia de Realidade que o enrijeceu enquanto ia na direção de Christen, mas infelizmente para ela, não chegou a o atingir. Sentiu um toque em seu braço, que repentinamente anulou sua velocidade, não rápida o suficiente para acompanhar o Grande Mestre, este apenas pulou para trás desviando do ataque, junto com Sylvana que o defendeu.

— Droga! — Sabrina não escondeu sua frustração enquanto se preparava para atacar novamente.

— Espera. — Susan analisava o campo de batalha atenciosamente, percebia um vento sobrenatural começando a se formar. Imediatamente buscou Gabriel com seus olhos e não o viu, então ele estava preparando algo grande. — Não podemos vencer eles num três contra três.

— Como não, eles vão ver se... — Sabrina já ia correr na direção de Christen, mas o braço de Susan a impediu.

— Pense um pouco. Nós três mal conseguimos uma abertura no loirinho, imagina com o apoio da mulher e o Caçador que sumiu. Nunca venceremos...

— Então o que a sabe-tudo propõe? Que a gente deixe a Mirai como isca enquanto corre? — O tom irônico de Sabrina prevalecia, mesmo quando falava empolgada, pela luta que estava tendo. Sylvana e Christen estavam começando a se mover, enquanto olhavam atenciosamente seus inimigos.

— Claro que não. Vamos nos separar, contra a mulher e o Caçador, podemos segurar facilmente um contra um, mas quem ficar responsável por cuidar de Christen vai ter...

— Eu dou um jeito nele. — Kamau falou enquanto começava a exibir um pequeno sorriso. — É só até Mirai acordar. Depois vamos acabar com a raça dessa gente. — O pequeno sorriso dele estava começando a se expandir, enquanto seus olhos começavam a mudar.

 

*  *  *

Adrien não esperou sinais para a luta iniciar, apenas levantou sua mão enquanto uma grande quantia de ar começava a acumular-se em sua mão. O ar todo formou uma pequena esfera branca, que a primeira vista não parecia muito ameaçadora, mas quando a jogou contra Joseph e Liadam, eles perceberam o quão perigosa a magia era.

A esfera expandiu-se no ar, e liberou uma poderosa onda de vento que jogou os dois oponentes de Adrien metros para trás. Ainda rolando no chão, Joseph conseguiu perceber o local onde a terra começou a se envolver em mana e com sua mão foi ágil o suficiente para segurar os espinhos que surgiriam abaixo dele. Liadam se levantou rapidamente e com seus reflexos aumentados desviou sem dificuldade dos que foram direcionados a ela, pegou uma faca de sua cintura e jogou contra o oponente, a lâmina foi acelerada por sua magia e voou como uma bala na direção de Adrien, que levantou um escudo de água do solo para parar o objeto.

— Truque sujo. — Ele soltou a água e bateu o pé com força no chão. As pequenas vinhas que estavam surgindo ao seu redor imediatamente murcharam, desaparecendo em segundo. — Pra imobilizar e envenenar, nada mal, nada mal. Não é tão fácil lutar em desvantagem numérica.

Adrien mantinha um olhar fixo nos dois inimigos. Liadam estava se preparando para atirar com sua arma, enquanto Joseph mantinha as mãos em sua direção, possivelmente para impedir que ele criasse outro escudo com água. Podia parar os ataques da traidora com vento, e tinha quase certeza que Joseph não tinha um domínio tão bom quanto ele desse elemento, mas era arriscado de qualquer forma.

— Droga. Vocês ganharam! — Ele disse repentinamente e levantou as mãos.

— Você acha mesmo que nós vamos deixar... — Liadam falou e apontou sua arma para ele, o objeto já estava envolto em magia indicando que se ela atirasse, naquela posição ele não poderia se defender.

— Eu estou dando uma oportunidade de vocês dois saírem ilesos, pra eu também sair. Tenho certeza que seus amigos vão estar precisando mais da sua ajuda, não é Lia? — Adrien voltou-se para ela. Sabia que a mulher conhecia o plano deles de atacar o local onde os Insurgentes estavam, e não se importava de usar aquilo, mesmo que fosse significar um pouco mais de trabalho depois.

Joseph pensativo, abaixou suas mãos. Estava cogitando a oferta de Adrien, já que não sabia o quanto seus aliados precisavam de reforços agora, não valia perder tempo numa luta que ele sabia que terminaria em um empate.

— Vamos. — Ele fez um gesto de cabeça para Liadam, que olhou sem saber se realmente queria fazer isso. Mas agora que havia saído da Sociedade, só restava se juntar aos Insurgentes e Joseph era a única ligação que ela tinha com eles por enquanto. Abaixou sua arma, enquanto Adrien dava passos para trás. Assim que ele recuou o suficiente, ela e Joseph começaram a correr na direção do local onde seu grupo deveria estar.

— Nossa. A Maya vai mesmo pegar no meu pé... mas acho que se eu ajudar ela podemos reverter de forma bem mais eficiente a situação. — Ele murmurou para si mesmo enquanto começava a correr na direção onde acreditava que a mulher estaria.

 

*  *  *

 

Daedalus prendeu Kyle com uma runa, o ar ao redor do homem ficou roxo enquanto o impedia de qualquer movimento. O jovem apontava as duas mãos para a barreira, para mantê-la, mas não ia durar mais nem cinco segundos. Kyle era extremamente poderoso e com sua magia de Realidade estava forçando o ar a se afastar, enfraquecendo rapidamente a magia.

Para sorte de Maya, cinco segundos eram mais que suficientes. Seu corpo, liberado de Kyle desapareceu no ar.

Anne não teve tempo de mirar sua arma, nem Joe de se defender ou tirar Edward do caminho de Maya. A mulher surgiu na frente do jovem, que levantou a mão para se defender com uma barreira, mas Maya tocou em seu braço e o jogou metros para trás.

Kyle libertou-se da barreira de Daedalus, e Anne conseguiu mirar sua arma na direção de Maya. Ela percebeu que não havia tempo para retornar com seu irmão, e os cercou em uma poderoso escudo.

— Maya, não precisa... — Edward tentou falar com sua irmã, mas ela estava completamente alheia a ele, concentrada em se defender dos tiros de Anne, enquanto Kyle avançava contra ela.

Ela fechou os olhos por um momento. Não iria conseguir escapar se não desse cem por cento de seu poder naquela luta. Era a vida de seu irmão que estava em jogo.

Maya abaixou-se e tocou seu irmão. Edward desapareceu e no mesmo momento surgiu no chão perto de Daedalus, que sabia exatamente o que fazer, levantou o Grande Mestre e apoiou em seu ombro.

— Vamos, temos que sair daqui. — Edward não protestou, mas era fácil perceber que estava hesitante e enquanto começava a caminhar mantinha seus olhos na luta.

Maya puxou Kyle com sua magia, criando uma barreira atrás dele e usando-a para fazê-lo se aproximar. Com seu braço fortificado, facilmente partiu com um soco o escudo de Anne, se preparando para atingi-la com um golpe finalizador. Seu pai interviu tocando Maya, fazendo com que seu punho passasse direto pelo rosto de Anne sem tocá-la.

Joe correu na direção da mulher, tentou chutá-la mas foi desviado facilmente com uma magia dela, sendo jogado no chão. Anne tentou atirar contra Maya mas seus tiros foram repelidos sem dificuldade.

Enquanto a luta entre eles continuava, Edward e Daedalus haviam se afastado um pouco já do local. Edward mantinha uma mão em sua barriga, onde continuava sentindo as dores, estava pensando em algo, que nunca teve coragem de fazer.

Sua mente estava em outro lugar naquele instante. Lembrou das crianças que costumavam fazer piadas sobre ele, e como sua irmã sempre os assustava mesmo sendo vinte anos mais velha. Ele não fazia ideia, mas sua história era semelhante a de Anne e Joe. Joe costumava ter os mesmos problemas que ele, mas sempre lutou contra suas inseguranças e medos usando seu humor, era o que podia fazer.

E quando não funcionava, infelizmente ele acabava levando uns socos ou chutes de seus tão amados colegas. Eventualmente a durona Anne começou a interceder por ele, surrando três ou quatro de uma vez e não demorou para perceber que algo sobre ela era diferente do normal. Em tempo ele aderiu a Insurgência, mesmo sem muita vontade de lutar por si mesmo, sentia que devia a mulher por ter tornado a vida dele um pouquinho mais fácil.

— Eu não posso deixar... — Edward se soltou de Daedalus, e se virou para a direção de onde haviam vindo. — Desculpe por isso. — Ele apontou a mão para o jovem, e uma poderosa rajada de vento derrubou Daedalus e o jogou para trás, o imobilizando empo suficiente para o Mestre começar a correr para o local onde os Insurgentes estavam.

Não sabia exatamente o que estava pensando, ou o que queria fazer. Apenas queria impedir aquelas mortes e encontrar uma forma de resolver a situação sem mais feridos.

Infelizmente para Edward, quando entrou na rua onde o combate acontecia, já era tarde demais. Talvez não fosse, e ele pudesse impedir o que iria acontecer, mas não teve coragem de direcionar um ataque a sua irmã e fazê-la soltar Anne.

Kyle estava sendo segurado no chão por barreiras da Grande Mestre, estendendo sua mão na tentativa de ajudar a filha, mas era inútil. Seus braços estavam ensanguentados, da mesma forma que o braço que Maya apontava para ele.

Edward nunca conseguiria atacar sua irmã, e ele percebeu isso quando apontou sua mão para ela, na tentativa de impedi-la com uma rajada de vento e nada aconteceu.

— Maya! — Ele gritou, sendo a única forma que encontrou de chamar a atenção dela. Funcionou e ela virou a cabeça na direção do som, desviando o olhar de seus oponentes por um segundo, mas sem soltar o pescoço de Anne que se debatia e dava socos no braço da mulher.

Num momento crucial de batalha como aquele, desviar os olhos de seu oponente poderia significar morte para qualquer pessoa, mas Maya era diferente. Mesmo olhando confusa para Edward, se perguntando o que ele estava fazendo lá, ela percebeu Joe se levantando do chão, mesmo após o golpe que ela havia dado para deixá-lo desacordado por horas. Ele não pensou direito antes de atacar, apenas correndo contra ela, forçando seu corpo ao limite com uma última magia temporal para acelerar sua corrida. Anne parou de se debater e tentava gritar para ele parar, mas sua voz não saia graça a mão de Maya apertando seu pescoço.

A mulher mais velha simplesmente soltou Anne, dando a jovem uma chance de respirar enquanto caia de joelhos e levava as mãos ao pescoço em busca de ar. Com a mão direita agora livre, enquanto a esquerda mantinha Kyle preso.

— Você está feliz? Deu a ela mais um minuto de vida. — Maya falou para Joe enquanto o jogava no chão com toda força que havia colocado naquela magia para criar uma barreira sobre ele. Joe bateu o corpo no chão e o mana restante de sua última magia desapareceu, e ele não podia mais fazer nenhuma outra. Se nada acontecesse, acabava ali para ele.

— Não, não... — Edward não conseguia se mover, apenas sussurrava as palavras para si mesmo enquanto seus olhos se enchiam de água, balançando a cabeça para os lados, se negando a acreditar que era tão inútil até mesmo ali.

Maya não disse mais nada. Não estava mais olhando para Edward, e Joe que mal conseguia levantar a cabeça para vê-la, sabia que a mulher estava com um olhar frio e indiferente. Ele fez um último esforço para ver Anne, que sempre fora a mais forte emocionalmente e parecia prestes a chorar, dando um pouco de satisfação para ele.

— Então no fim, eu sei que me adora... — Ele disse para a garota, tentando sorrir uma última vez, mas foi interrompido pelos sons de seus ossos quebrando sob a pressão que a magia de Maya estava aplicando sobre ele. Com um último grito que demonstrava perfeitamente a dor que estava sentindo, Joe abaixou a cabeça sem mais forças e ficou deitado sobre o chão.

Não havia volta daquele ferimento, magia que pudesse curá-lo. E Anne sabia disso enquanto suas lágrimas escorriam por seu rosto lentamente. Maya nem se quer manteve os olhos no corpo agora sem vida de Joe, voltando se para terminar o trabalho com Anne.

— É, eu me lembro. Sei o que você está sentindo. Já senti muito pior. — Ela disse ao ver os olhos de Anne encontrarem o seu. Conseguia sentir a raiva dela, enquanto olhava fixamente em seus olhos verdes. Sentia que se a jovem pudesse, estraçalharia o seu corpo com as próprias mãos, mas não podia. E apenas restava a ela o mesmo fim que seu amigo.

— Deixe ela! — Kyle gritou. Ao menos tentou gritar, mas já estava sem forças para até mesmo levantar sua voz. Maya parecia nem lembrar que ele estava ali, enquanto apontava sua mão para Anne, pronta para puxá-la para perto de si.

— Você acha que vai escapar? Acha que não vai ter que pagar um preço pelo que fez? — Anne apontou a arma para Maya, ainda deveria ter algumas balas. Mas a mulher sabia que ela não estava forte o suficiente nem para tentar penetrar as defesas automáticas de Maya.

— E quem vai me fazer pagar? Você? — Maya respondeu, dando uma risada que poderia ser considerada de desprezo. Talvez sentisse um pouco de pena da garota, se por acaso se colocasse na posição dela, mas não faria isso agora.

Anne atirou uma última vez, Maya reflexivamente criou uma barreira em sua frente para se defender do tiro, que não parecia estar sob magia alguma e passou do seu lado. Era até triste que a jovem tivesse desperdiçado seus últimos momentos num gesto tão irrelevante. Foi o que Maya pensou quando colocou a mão no peito da garota, e desativou a magia que a permitia atravessar objetos lá mesmo.

Com seu último suspiro Anne ainda cuspiu contra a mulher, exibindo um sorriso que ela mesmo não entendia. Seus olhos desafiadores mudaram de direção, e foi então que Maya percebeu.

A bala que havia passado perto dela, não era para ela. Tirou a mão do peito de Anne, completamente ensaguentada enquanto a jovem caia no chão tossindo uma grande quantia de sangue e virou-se para trás.

Edward não viu nada se aproximar dele, apenas sua visão escurecendo sem sentir mais nada. Não teve tempo de agir, ou dizer qualquer coisa. De falar para sua irmã que iria sair da Sociedade em breve, ou que queria que ela parasse de matar pessoas por sua vingança. Não pôde se desculpar com os jovens da Insurgência que estavam mortos agora, como pretendia fazer no outro dia. No fim, se tivesse a chance, perdoaria Anne pelo que ela fez pois sabia que havia feito por seu amigo, mas nunca teria a chance de fazer isso também. Esse eram os desejos verdadeiros de Edward Nigetlam, que no fim, nunca seriam realizados.

A bala que passou por sua cabeça estava com tamanha força que atravessou completamente o corpo do jovem Grande Mestre, e ele caiu no chão sem dizer nada. Sangue rapidamente começou a se espalhar onde caiu, sujando seu rosto. Daedalus, que apenas agora chegava, chegou a tempo de ver aquilo acontecer.

Maya deu um grito desesperado, e sem pensar duas vezes correu na direção de seu irmão. Pegou o corpo dele em seus braços, mas conseguia sentir que não havia mais nenhum mana no jovem, indicando que estava definitivamente morto. Adrien também havia encontrado a mulher, mas permaneceu a uma distância, sabendo o que aquilo tudo significava para Maya.

— Você... — Maya estava com os olhos vermelhos enquanto parecia tentar segurar suas lágrimas. Voltou-se para Daedalus e ele deu um passo para trás, pois podia sentir facilmente todo o ódio dela, apenas não sabia se era para ele. — Prenda a alma dele. Agora!

Daedalus olhou para ela como se estivesse pedindo algo absurdo, e na verdade era. Claro, a alma de Edward estava praticamente inalterada, mas mesmo assim um ritual de possessão era algo que ninguém poderia realizar facilmente, mesmo naquelas condições.

— Eu não sei se...

— Faça logo! — O grito de Maya deu a Daedalus a convicção que faltava, e ela retirou o brinco verde da orelha de seu irmão, o entregando a Daedalus. Este fechou os olhos e com o objeto em mãos, começou a recitar um encantamento. Em poucos segundos a coloração verde do objeto tornou-se negra, e ele sentiu a forte dor de cabeça causada pelo esforço de usar aquela magia.

— Está pronto? — A mulher parecia um pouco desesperada, tomando o objeto de Daedalus enquanto suas mãos tremiam. Adrien se aproximou sem falar nada, apenas esperando suas próximas ordens. — Chame todos de volta. A missão acabou.


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Notas finais do capítulo

Enfim. Eu estou devidamente deprimido com esse capítulo, meu bebê deu as despedidas dele inadequadamente. Talvez a magia de possessão funcione, talvez não, quem sabe se ele volta.
E meus outros dois nenéns também deram o tchau deles, de uma forma mais... memorável, então perdi três filhos hoje. Luto.

Mas é isso aí, vejo vocês nos comentários, ou no próximo capítulo. Até mais.



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