The Zephyr escrita por Gabrielus
Dia & Noite
Manhã profana e sem-graça,
Os anéis em meus olhos suspeitam de sua cordialidade vaga
Em inaugurar um novo dia.
Falácias completam a tigela com leite e cereal,
Uma dieta sob a perspectiva banal de uma ordinária
Celebração.
Não perco meus minutos elaborando rimas para essa canção.
O sol já nasce com intensidade de estrela brilhante,
E por mais vivo que isso possa parecer;
Continua mórbido nesses olhos recheados de cristais.
Ah, eleve meus pensamentos ao jamais...
Talvez eu entenda que tudo aqui,
Tenha, provavelmente, algum significado a mais.
Noite intensa e solitária,
Faz-me sonhar com bocas já beijadas.
Ainda me entristece ter que deixá-las,
Quando o que queria era a chance de reconquistá-las.
Mas, hei de me cobrir com as mantas de meu lençol...
Procurando afastar um frio tenro.
Todavia, falho em compará-lo ao tempo quando, na verdade,
Ele é o tempo.
Sei que a solidão entristece almas lambeadas pelo relento,
Acentue claramente o clamor a vento.
Não minto sobre sentir, só que...
Ainda há sentimento?
Noite impiedosa com seu forte sereno;
Aquém à vida de alguém com demônios circundando o pensamento.
É triste como esse fatídico fardo me deixa mais triste.
Mas apague a luz fraca que ilumina o quarto,
E deixe minha alma adormecer em crise.
~Gabriel.
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